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Responsabilidade Objetiva
Conduta - A conduta deve ser de determinado agente público que atue nesta qualidade ou,
ao menos, se aproveitando da qualidade de agente para causar o dano.
ATENÇÃO!
Agente público abarca todos aqueles que atuam em nome do Estado, ainda que
temporariamente e sem remuneração, seja a qualquer título, com cargo, emprego,
mandato ou função.
Dano - O dano a um bem tutelado pelo direito, ainda que exclusivamente moral
(inovação da CFRB/88).
Quando o dano decorre de um ato lícito a responsabilização do ente estatal depende da
comprovação de que estes danos são anormais e específicos. Isso porque o dano deve ser certo,
valorado economicamente e de possível demonstração.
Nexo de causalidade - Como regra, o Brasil adotou a teoria da causalidade adequada, por meio da
qual o Estado responde desde que sua conduta tenha sido determinante para o dano causado ao
agente.
Teoria do Risco Administrativo - O ente público é garantidor universal e, sendo assim, a simples
existência do dano e do nexo causal é suficiente para que surja a obrigação de indenizar para a
Administração, pois não se admite aqui nenhuma das excludentes de responsabilidade.
Responsabilidade por omissão do Estado - Basta a comprovação da má prestação de
serviço ou da prestação ineficiente do serviço ou, ainda, da prestação atrasada do serviço
como ensejadora do dano (Culpa anônima).
ATENÇÃO!
O Estado responderá ainda que haja uma situação de caso fortuito, bastando a
comprovação de que este fortuito só foi possível em virtude da custódia do ente estatal.
Tal situação é o que a doutrina designa fortuito interno (ou caso fortuito).