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Hiperplasia: É o aumento no número de células (proliferação) em um tecido ou órgão


[o qual também pode mostrar aumento de volume (= hipertrofia)], ou de parte do
corpo. Pode ser fisiológica (e.g.: pela ação hormonal na mama durante a lactação, e
no útero durante a gravidez; compensatória como a que se dá na regeneração
hepática, após hepatectomia parcial; a hiperplasia renal contralateral, após
nefrectomia; a hiperplasia pulmonar, após retirada de segmentos ou lobo pulmonares,
etc) ou patológica (e.g.: por excesso de estímulo hormonal ou por fatores de
crescimento, como a hiperplasia endometrial pela ação do estrogênio; a das adrenais
na Síndrome de Cushing; a da tireoide no hipertireoidismo; a das paratireoides no
hiperparatireoidismo secundário; a hiperplasia linfóide secundária às infecções,
entre outras causas].

Hipoplasia: É a diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do


corpo. Pode ser fisiológica (e.g.: involução do timo na puberdade e das gônadas no
climatério; dos órgãos no envelhecimento por aumento da apoptose, etc.), ou
patológica (e.g.: anemias hipoplásicas por hipoplasia da medula óssea, devido aos
agentes tóxicos e infecções; hipoplasias pulmonar ou renal durante a embriogênese;
hipoplasia linfóide na AIDS; hipoplasia do timo nas crianças com doenças crônicas,
desnutridas, etc).

Hipertrofia: É o aumento do tamanho das células e, consequentemente, dos órgãos, e


de parte do corpo. As células hipertróficas têm aumento na síntese de suas
estruturas subcelulares (organelas, citoesqueleto, etc). Pode ser fisiológica, como
a por aumento na demanda funcional vista na hipertrofia muscular estriada
esquelética no exercício físico; a por estímulo hormonal, como a hipertrofia e a
hiperplasia das fibras musculares lisas do útero durante a gravidez; a hipertrofia
secundária à hiperplasia mamária durante a lactação; ou patológica, como a
hipertrofia cardíaca devido à sobrecarga de pressão na hipertensão arterial ou na
estenose valvar; a hipertrofia do rim na hidronefrose, etc.

Hipotrofia, Atrofia: É a redução quantitativa dos componentes estruturais


celulares, com diminuição do volume das células e dos órgãos (dependendo do número
de células envolvidas) ou de parte do corpo. Muitas vezes é também acompanhada de
redução no número de células. Em geral há aumento da degradação das proteínas
celulares. Diz-se atrofia quando a redução é acentuada. Pode ser fisiológica, como
a que se dá no desenvolvimento embrionário (atrofia da notocorda; do ducto
tireoglosso); a redução uterina no puerpério, etc, ou patológica por: desuso;
desnervação (atrofia muscular); redução do fluxo sanguíneo (isquemia); desnutrição
protéico-calórica acentuada (marasmo); hipotrofia/atrofia do timo nas crianças com
doenças crônicas, desnutrição; redução do estímulo hormonal; senilidade (por
redução do metabolismo e da proliferação celulares); pressão (compressão
extrínseca, e.g. a hipotrofia do endométrio por leiomioma submucoso, ou aumento da
pressão intrínseca, e.g. hipotrofia do tecido nervoso cerebral na hidrocefalia; a
hipotrofia do parênquima renal na hidronefrose), etc.

Metaplasia: É a alteração reversível onde um tipo de célula adulta, epitelial ou


mesenquimal, é substituida por outro tipo de célula adulta. Por exemplo: 1. nos
fumantes, a substituição do epitélio pseudoestratificado cilíndrico ciliado da
mucosa brônquica por epitélio estratificado escamoso (metaplasia escamosa); a
metaplasia escamosa na endocérvice do colo uterino; a metaplasia intestinal na
mucosa gástrica devido à gastrite crônica, ou na mucosa do esôfago devido ao
refluxo crônico gástrico-esofágico; 2. ao surgimento de tecido conjuntivo
cartilaginoso, ósseo, adiposo ou de células hematopoéticas em órgãos, que
normalmente não os possuem, como o tecido adiposo intralinfonodos inguinais
(figuras 1 e 2), mesentéricos e ilíacos laterais; o tecido ósseo que surge em áreas
com calcificação distrófica, como em cicatriz cirúrgica na derme, a observada no
endométrio e a encontrada no pilomatricoma (neoplasia benigna da pele, que se
origina de células primitivas basais da epiderme, que se diferenciam em células da
matriz do pelo); a metaplasia hematopoética hepática nas anemias graves, nos rins
displásicos císticos, etc.

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