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Refluxo gastroesofágico
2. FISIOPATOLOGIA DO REFLUXO:
Na doença por refluxo esofágico há retorno constante do conteúdo
gástrico para o esôfago, sendo que as principais causas são:
3. SINTOMATOLOGIA
5. TRATAMENTO
O tratamento atual inclui a modificação do estilo de vida, as drogas
anti-secretoras e a cirurgia em último caso. O que gera melhores efeitos é
a mudança do estilo de vida, no entanto, a grande maioria opta pelo uso
de fármacos como 1° alternativa.
Dentre os fármacos mais utilizados estão os antiácidos (mais utilizados
em crises para amenizar a queimação, os inibidores da bomba de prótons
(1° linha de tratamento, como omeprazol e pantoprazol) e os
bloqueadores dos receptores H2 (principalmente a ranitidina).
E qual o impacto no estado nutricional com os fármacos?
RESUMO
Os inibidores da bomba de prótons (IBPs) são recomendados como
tratamento de primeira linha para a DRGE e distúrbios relacionados. São
utilizadas terapias a curto (mais segura) e a longo prazo (não tão segura,
possui efeitos colaterais).
Anemia Ferropriva:
Disbiose intestinal:
O pH mais alcalino elimina microrganismos patogênicos, que eram
neutralizados pelo pH ácido, no entanto, muitos colonizam o estômago e
o intestino, causando a disbiose intestinal, um desequilíbrio entre as
bactérias ruins em comparação com as boas.
RESUMO
Performance:
O ferro possui múltiplas funções em mais de 180 reações bioquímicas
no corpo humano, portanto, se deficiente, afeta diversos tecidos e
sistema, provocando variados sintomas, como fadiga, dor de cabeça,
síndrome das pernas pesadas, altera a produção de hormônios
tireoidianos, dentre outros. No contexto de deficiência de ferro nos
esportes, a fosforilação oxidativa é a via bioquímica mais crítica na qual o
ferro está envolvido, pela sua participação no transporte de elétrons na
cadeia respiratória e por ter função importantes no armazenamento e
transporte de oxigênio, sendo que sua deficiência afeta diretamente a
performance dos atletas de resistência.
Mesmo que o indivíduo não tenha anemia, apenas os níveis
reduzidos de ferro reduzem o número de mitocôndrias e a atividade
respiratória. Há redução da capacidade oxidativa, do transporte de
oxigênio, sem a via aeróbica de formação de energia, entra na via mais
anaeróbica, de glicogenólise, com maior produção de lactato e íons H+,
acidificando a célula. Com a redução de pH da célula muscular algumas
enzimas, como a fosfofrutoquinase, da glicólise, seja inibida. Desta forma,
o atleta fadiga mais rápido e reduz o desempenho.
Sua conduta nutricional deve considerar o paciente de forma
holística, compreender os efeitos do tratamento medicamentoso sobre o
estado nutricional do paciente, fazendo as adequações que sejam
necessárias.
RESUMO
6. MODIFICAÇÃO DO ESTILO DE VIDA:
A modificação do estilo de vida é fundamental, envolve a
alimentação, prática regular de exercícios físicos e melhora de hábitos,
como do tabagismo e alcoolismo. Estudos demonstram que prática de
atividade física atua na melhora da disbiose intestinal.
Dentre as orientações gerais:
1. Evita a etiologia da doença, sendo um dos fatores para o
desenvolvimento do refluxo, o esfíncter esofagiano incompetente ou
excesso do material irritável no estômago que volte para o esôfago ou
refeição muito volumosa, que favorece o processo de retorno do
conteúdo.
Vale atentar-se aos pacientes que utilizam o jejum intermitente
visando o emagrecimento e pioram o quadro de refluxo e gastrite, visto
que passam um longo período em jejum e consomem refeições volumosas
na janela alimentar, o reservatório do estômago fica muito cheio,
favorecendo o processo do retorno deste alimento ao esôfago.
Por isso, fundamental fracionar as refeições ao longo do dia.
2. Evitar hábitos e alimentos que reduzem o tônus do esfíncter
esofágico inferior, como a cafeína (causa relaxamento do esfíncter),
alimentos gordurosos, álcool e fumo.
3. Evitar alimentos apimentados e condimentos. No entanto, há
efeitos benéficos da pimenta em casos re refluxo com hipomotilidade do
esôfago.
4. Evitar alimentos, bebidos e produtos ácidos e cítricos, como
limão, laranja, maracujá, bebidas gaseificadas, menta e hortelã.
Lembrando que para a menta e o hortelã ainda não há um consenso na
literatura sobre.
5. Dormir com elevação na cabeça, um travesseiro com cerca de 15
cm.
Estratégias nutricionais
RESUMO
Estimular o processo de emagrecimento.
O uso de fibras:
A curcumina:
RESUMO
A curcumina é um potente protetor para o trato gastroesofágico.
Aloe vera:
O Aloe vera é indicado para patologias do trato gastrointestinal,
principal a doença do refluxo gastroesofágico e a gastrite. Ele possui alta
capacidade antioxidante e anti-inflamatória. Sendo rico em ácidos graxos,
terpenóides, vitaminas, compostos taninos, antraquinonas, lecitina,
flavonóides, minerais, esteróis e polissacarídeos.
O estudo "An Effective, Natural Treatment for GERD: Aloe Vera
Syrup" realizado com 75 pacientes com DRGE com idade entre 18 a 65
anos por 4 semanas, sendo que foram 3 grupos:
RESUMO
Aloe vera - dose de 10 ml de xarope ao dia
Omeprazol - dose de 20 mg ao dia
Ranitinida - dose de 150 mg/2x ao dia
O estudo demonstrou que o grupo que recebeu xarope de Aloe vera
apresentou a frequência reduzida de todos os sintomas de DRGE avaliados
nas semanas 2 e 4, quando comparados à linha de base. Quando
comparados aos tratamentos convencionais, o xarope de Aloe vera foi
menos eficaz apenas na redução da frequência de azia, flatulência e
arroto.
As doses do suco e xarope de Aloe vera não devem ser ofertados
em dosagens exacerbadas (maior do que 30 a 40 ml), pois devido à aloína,
o consumo em excesso pode ter efeito laxante e, ainda, efeitos tóxicos.
Ainda, outros efeitos do Aloe vera: efeitos anti-diabético e anti bacteriano,
hipocolesterolêmico, hepatoprotetor, laxativo, auxilia no tratamento da
acne (potente anti-inflamatório) e auxilia a regenerar a pele queimada.
Vale ressaltar que existem diversos tipos de espécies da Aloe vera, sendo
em torno de 446 espécies com características e efeitos distintos. A Aloe
barbadensis Mill. é a mais estudada nesse gênero.
Medicina Integrativa:
RESUMO