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SECREÇÃO GASTRINA
Secretas pelas células G, encontradas profundamente nas glândulas gástricas, no
antro do estomago.
Estimulada pela liberação de aminoácidos, peptídeos no estomago e distensão do
estomago.
Também é desencadeada por reflexos neurais:
Reflexos curtos: neurotransmissores do SNE, peptídeo liberador de gastrina (GRP).
Reflexos cefálicos: neurônios parassimpáticos estimula o nervo vago que
estimulam as células G para que elas liberem gastrina no sangue.
FUNÇÃO: a principal função da gastrina é promover a liberação de ácido. Ela faz isso
por agir nas células parietais e indiretamente estimular a liberação de histamina.
SECREÇÃO ÁCIDA
SECREÇÃO ENZIMÁTICA
O estomago produz duas enzimas: pepsina e uma lipase gástrica.
Pepsina:
Secretada na forma inativa pepsinogênio pelas células principais.
realiza a digestão inicial de proteínas. Ela é particularmente efetiva no colágeno e,
assim, tem um importante papel na digestão de carne.
Lipase gástrica:
É cossecretada com a pepsina.
As lipases são enzimas que quebram triacilgliceróis. No entanto, menos de um
terço da digestão de gordura ocorre no estômago.
SECREÇÕES PARÁCRINAS
As secreções parácrinas incluem histamina, somatostatina e fator intrínseco.
1) HISTAMINA (hormonal)
Secretada pelas células semelhantes às enterocromafins (células ECL) em resposta
à estimulação por gastrina ou por acetilcolina.
Estimula a secreção ácida por se ligar a receptores H2 nas células parietais.
2) FATOR INTRINSECO
É uma proteína secretada pelas células parietais, mesmas células gástricas que
secretam ácido. No lúmen do estômago e do intestino delgado, o fator intrínseco se
complexa com a vitamina B12, um passo que é necessário para a absorção da
vitamina no intestino.
3) SOMATOSTATINA
É secretada por células D no antro do estômago.
Ela reduz a secreção ácida direta e indiretamente por diminuir a secreção de
gastrina e histamina.
A somatostatina também inibe a secreção de pepsinogênio.
PROTEÇÃO DO ÁCIDO
Pela barreira de mucosa gástrica.
• Formada pelo muco, dentro desse muco a produção de bicarbonato HCO3-.
• Há intensa renovação celular.
• Fluxo sanguíneo intensa o que colabora para os fatores acima.
As prostaglandinas mantem a barreira da mucosa gástrica, então se há inibição
dessa substância, a barreira de proteção não é formada.
ULCERA PÉPTICA
É uma lesão na mucosa gástrica ou duodenal.
FISIOPATOLOGIA
Desbalanço dos fatores de proteção e agressão, se os fatores de agressão
prevalecerem o paciente pode apresentar doença ulcerosa péptica.
FATORES DE RISCO
HELICOBACTER PYLORI
Mecanismo de ação
Em um primeiro momento ha uma infecção do ANTRO, como se ele ficasse retido
ali por um tempo.
Quando o H. Pylori infecta o antro gástrico, as células D (produzem somatostatina)
são as mais lesadas, assim ha um aumento da gastrina, havendo uma maior
produção de ácido, levando a ulcera péptica.
Posteriormente, pode não ficar restrita ao antro, havendo uma infecção mais
disseminada, lesionando as demais células, como as produtoras de ácido e de
defesa levando a ulcera péptica.
AINE
Mecanismo de ação
Inibição da COX.
CLINICA
Pode ser assintomática.
Dispepsia: azia (na região epigástrica), plenitude, saciedade precoce + presença de
DOR.
DOR:
TRATAMENTO
Objetivos:
H. Pylori
Sempre investigar na dispepsia.
CLASSIFICAÇÃO DE JOHNSSON
ANOTAÇÕES