Após o movimento ondulatório da língua, o bolo alimentar chega à faringe.
Nesta fase, que dura aproximadamente um segundo, muitos eventos importantes ocorrem:
o palato mole e a úvula (popularmente chamados de céu da boca e
campainha) fecham completamente a ligação com o nariz, impedindo que o alimento suba para esta região; a respiração é interrompida, a laringe se movimenta para cima fechando estruturas importantes que estão em seu interior como as pregas (“cordas”) vocais vestibulares e epiglote, para impedir que o alimento vá para as vias aéreas e pulmões.
CURIOSIDADE: quando engasgamos significa que uma pequena parte do
alimento ou saliva atingiu a laringe e como um reflexo protetor, uma tosse intensa é produzida na tentativa de expulsar o alimento para que ele não atinja os pulmões. A broncoaspiração é quando o alimento vai para a via respiratória até os pulmões podendo causar pneumonia.
finalmente é aberta a transição para o esôfago, próximo órgão que
transportará o alimento.
Nesta fase da deglutição, que é involuntária (não depende de nosso comando),
as principais alterações nos idosos são:
A faringe, órgão constituído apenas por músculos, diminuiu sua força
dificultando o transporte do alimento para o esôfago. Esta fraqueza pode também causar a parada do alimento nesta região, gerando sensação desagradável e risco de escorrimento para os pulmões; Outro fator importante é que os reflexos de proteção que evitam a entrada do alimento nas vias aéreas, como a tosse e o engasgo estão diminuídos, tornando o idoso mais suscetível a desenvolver pneumonias por aspiração de alimento ou saliva Transplante de feses
O procedimento é uma forma de tratamento que permite transferir fezes de
uma pessoa saudável para outra e é indicado especialmente nos casos de colite pseudomembranosa, provocados pela infecção por bactérias Clostridium difficile, e por doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn. Porém, outras condições podem se beneficiar do transplante: síndrome de intestino irritável, obesidade e, até, autismo têm apresentado boas respostas em estudos científicos
O objetivo do transplante fecal é regular a microbiota intestinal, o conjunto de
inúmeras bactérias que vivem naturalmente no intestino. É importante que essa microbiota seja saudável, o que acontece por meio de uma alimentação rica em fibras e evitando o uso de antibióticos desnecessariamente.
Como é feito o transplante
O transplante fecal é feito introduzindo as fezes saudáveis do doador no
paciente. Para isso, é necessário coletar cerca de 50 g de fezes do doador, que deve ser analisada para se certificar que não têm a bactéria Clostridium difficile ou outros parasitas. Em seguida, as fezes são diluídas em soro fisiológico e colocadas no intestino do paciente através de sonda nasogástrica, clister retal, endoscopia ou colonoscopia. Pode ser necessário repetir o processo mais de uma vez, a depender da doença tratada e da gravidade da inflamação intestinal. Geralmente, o procedimento é rápido e não há qualquer tipo de dor ou incômodo.
As muitas bactérias que habitam o intestino grosso podem digerir ainda
mais algum material, criando gases. As bactérias no intestino grosso também produzem algumas substâncias importantes como, por exemplo, a vitamina K, que desempenha um papel importante na coagulação do sangue. TGI e o sistema imunológico: Há muito tempo o intestino deixou de ser apenas um órgão de digestão e absorção, para assumir um importante papel imunológico por sua participação na defesa contra as agressões do meio externo. O intestino é o maior órgão imune do corpo, tem cerca de 60 a 70% de todo o sistema linfoide associado a mucosa intestinal. Assim, a mucosa gastrointestinal tem duas funções protetoras fundamentais, a estrutural e a funcional, essa última diretamente associada ao sistema imune gastrointestinal.
O sistema digestório é propenso ao câncer
O câncer colorretal é a segunda principal causa de morte relacionada ao câncer nos Estados Unidos entre os cânceres que afetam homens e mulheres. Em 2011, mais de 135.000 pessoas nos EUA foram diagnosticadas com câncer colorretal e mais de 51.000 pessoas morreram. O sistema digestivo é o lar de muitos tipos diferentes de câncer e resulta em mais mortes por câncer do que qualquer outro sistema de órgãos no corpo humano.
Bactérias do estômago provocam mal hálito
gás intestinal é causada por uma combinação de gases produzidos pela fermentação de bactérias no estômago e intestinos e ar engolido. Quando o sistema digestório não consegue quebrar ou absorver um alimento, o alimento é empurrado para dentro do intestino grosso, onde as bactérias começam a trabalhar, quebrando-o. Isso causa a liberação de vários gases, incluindo hidrogênio, metano, dióxido de carbono e sulfeto de hidrogênio. Grande parte da serotonina é produzida no intestino
A maior parte da serotonina corporal, cerca de 95%, é produzida no trato
gastrointestinal pelas células enteroen- dócrinas ou enterocromafins, no intestino, e pelos neurônios serotoninérgicos do sistema nervoso entérico .
Intestino tem o seu próprio sistema nervoso:
Os intestinos grosso e delgado têm seus próprios neurônios e mais células nervosas do que a coluna vertebral. Ou seja, o intestino não precisa do cérebro para funcionar 100% do tempo. Ele tem seu próprio sistema nervoso e consegue ser independente do Sistema Nervoso Central.
A saúde dos ossos é mais ligada ao intestino do que você pensa:
Um intestino saudável interfere diretamente na densidade óssea e evita doenças como osteopenia (queda na quantidade de cálcio e uma diminuição da massa óssea) e osteoporose (doença degenerativa, crônica e incurável que aumenta o risco de fraturas e prejudica a qualidade de vida do paciente). Isso porque alguns nutrientes importantes para a saúde óssea, como o cálcio, são absorvidos pelo intestino. Uma alimentação equilibrada e evitar excessos é uma forma de manter o órgão funcionando bem.
A comida demora 3 horas para percorrer pelo seu intestino inteiro:
Depois de passar pelo estômago, os alimentos que consumimos demoram cerca de três horas para percorrer todo o intestino. No delgado, os nutrientes desses alimentos são absorvidos. Já o intestino grosso tem a função de absorver a maior quantidade de água possível que foi utilizada na digestão dos alimentos.
O intestino interfere em grande parte do sistema imunológico:
O sistema imunológico do ser humano é responsável por criar uma defesa do próprio corpo contra diversas doenças. Apesar de não ser muito associado com a absorção de nutrientes, o intestino tem um papel muito importante nisso: segundo a Sociedade Brasileira de Imunologia, a mucosa intestinal tem a maior concentração de células imunes do organismo em atividade contínua.