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1. Introdução..................................................................... 3
2. Epidemiologia............................................................... 3
3. Etiologia e Patogênese............................................. 3
4. Quadro clínico............................................................... 7
5. Exames Complementares.....................................10
6. Diagnóstico.................................................................14
7. Tratamento..................................................................14
Referências Bibliográficas..........................................21
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 3
SAIBA MAIS!
Esôfago de Barrett é o nome dado a metaplasia – substituição de um tipode tecido por outro
– do espitélio estratificado e o escamoso do esôfago por epitélio colunar com células intesti-
nalizadas ou mistas, na extensão de qualquer porção do esôfago. É proveniente da exposição
da musoca esofágica ao conteúdo gástrico, independentemente de pH.
A presença do Esôfago de Barrett apresenta o risco aumentado de 30 a 125 vezes a incidên-
cia de Adenocarcinoma de Esôfago quando comparado à população normal.
ETIOLOGIA E PATOGÊNESE
Infiltrado leucocitário em
camadas mais profundas
Distensão gástrica
Hipotonia do EEI
Alimentação
Incompetência Relaxamentos
Patogênese Medicação
gastroesofágica transitórios do EEI
Outras causas
(mais raras)
Alterações anatômicas da
junção gastroesofágica
Obesidade/Gravidez Hérnia de hiato
Aumento pressão
intra-abdominal
Alteração gradiente
pressão da junção
gastroesofágica
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 7
QUADRO CLÍNICO
Retroesternal
Epigástrica
Moderada intensidade
QUADRO
CLÍNICO
Pós-prandial
Rouquidão
Inicio > 60 anos Perda de peso
História familiar de
Sangramento TGI
CA em TGI Diagnóstico diferencial:
• Relação postural
• Relação com alimentação
Anemia ferropriva Odinofagia • Dor/desconforto abdominal
• História negativa de atopia familiar
• Ausência de estridor
• Melhora com teste terapêutico
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 10
EXAMES COMPLEMENTARES
Alterações
microscópicas A – Uma ou mais
frequentes, pouco rupturas ≤ 5mm
específicas
D – Lesão que
Exames Classificação Esofagite abrange ao menos ¾
complementares erosiva (Los Angeles) da circunferência da
Quadro clínico atípico, mucosa esofágica
sem alterações na DRGE
Ausência de alterações
Peristalse esofágica
sugestivas na EDA
Confirmar diagnóstico
Tônus do EEI
em quadros atípicos
DOENÇA DO REFLUXO GASTROESOFÁGICO 14
SAIBA MAIS!
O esôfago de Barrett é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do adeno-
carcinoma esofágico, tumor que apresenta alta morbimortalidade e configure hoje o tipo mais
comum de câncer esofágico nos Estados Unidos. Em decorrência desse risco, e da alta proba-
bilidade de recorrência, recomenda-se a manutenção do tratamento com IBP nesses pacien-
tes, mesmo quando assintomáticos. Evidências sugerem que a manutenção dos IBPs nesses
pacientes pode reduzir o risco de câncer e deve ser realizada também avaliação através de
EDA a cada 6 ou 12 meses. Se você deseja saber mais sobre isso, separamos aqui uma re-
visão da literature para você: Spechler, S. and Souza, R. (2014). Barrett’s Esophagus. New
England Journal of Medicine, 371(9), pp.836-845.
Manometria Medidas
Medidas coportamentais +
coportamentamentais +
IBP 4-8sem dose dupla
IBP 4-8sem dose padrão
pHmetria
MAPA RESUMO
↑ pressão intra-abdominal
Pirose Fatores predisponentes
Hérnia de hiato
Regurgitação Típicos Hipotonia EEI
Dor precordial
Sintomas Causas
Rouquidão
Diagnóstico Tratamento
Alimentação
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
Katz PO, Gerson LB, Vela MF. Guidelines for the diagnosis and management of gastroesopha-
geal reflux disease. Am J Gastroenterol 2013; 108:308.
Longo, DL et al. Harrison’s Principles of Internal Medicine. 20th ed. New York: McGraw-Hill,
2018
Boeckxstaens G, El-Serag HB, Smout AJ, Kahrilas PJ. Symptomatic reflux disease: the present,
the past and the future. Gut 2014; 63:1185.
Spechler, S. and Souza, R. (2014). Barrett’s Esophagus. New England Journal of Medicine,
371(9), pp.836-845.
Kahrilas PJ. Pathophysiology of reflux esophagitis. UpToDate.
Vege SS Medical management of gastroesophageal reflux disease in adults. UpToDate.
SABISTON. Tratado de cirurgia: A base biológica da prática cirúrgica moderna. 19.ed. Saun-
ders. Elsevier
MARTINS, M. A.; CARRILHO, F. J.; ALVES, V. A. F.; CASTILHO, E. A.; CERRI, G. G. Clínica Mé-
dica, volume 4: doenças do aparelho digestivo, nutrição e doenças nutricionais. 2. ed. Barueri,
Sp: Manole Ltda, 2016. 7 v.
MARTINS, M. A.; CARRILHO, F. J.; ALVES, V. A. F.; CASTILHO, E. A.; CERRI, G. G. Clínica Mé-
dica, volume 4: doenças do aparelho digestivo, nutrição e doenças nutricionais. 2. ed. Barueri,
Sp: Manole Ltda, 2016. 7 v.
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