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O médico deve investigar a natureza da queixa, inclusive se é mobilidade, conteúdo (sólido, líquido ou ar) e ocorrência
recente, sua intensidade, sua localização, se existe ou não irradiação, ou não de dor à palpação
sua duração, seu padrão, relação com alimentos, refeições e
defecação.
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Exame Não Abdominal
O exame não abdominal deve avaliar o estado nutricional
e quaisquer sinais de condições sistêmicas que possam
causar sinais/sintomas GI ou que devam ser considerados
na avaliação dos riscos e benefícios de exames adicionais,
especialmente endoscopia. Os sinais vitais devem ser
obtidos em todos os pacientes.
Exame Abdominal
O exame abdominal começa com uma inspeção visual
do abdome e da região inguinal à procura de cicatrizes
(decorrentes de cirurgias anteriores ou traumatismo),
assimetria (sugerindo massa ou organomegalia), distensão
(decorrente de obesidade, ascite ou íleo paralítico ou
obstrução intestinal), veias periumbilicais proeminentes
(sugerindo hipertensão portal) ou hérnias (umbilicais,
ventrais, inguinais). O exame prossegue com ausculta
seguida de percussão e termina com palpação leve e
profunda.
A percussão leve superficial inicial das regiões superior,
média e inferior do abdome é útil para denotar áreas de
macicez e tímpano, bem como para induzir áreas
imprevistas de dor ou aumento da sensibilidade antes da
palpação
A palpação suave e leve promove relaxamento
abdominal e possibilita a detecção de resistência muscular
(defesa), dor à palpação do abdome e massas superficiais
na parede abdominal ou no abdome. A palpação mais
profunda dos órgãos abdominais (fígado, baço, rins, aorta)
e da cavidade abdominal pode detectar aumento ou
massas anormais. As massas superficiais ou profundas
devem ser avaliadas quanto as dimensões, localização,