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EPIDEMIOLOGIA
HÉRNIA HIATAL
É a esofagopatia mais comum, com um incidência
de 15-20% na população ocidental. Apresenta Consiste na protrusão de um órgão pelo
sintomas mais intensos em pessoas obesas e hiato esofágico para dentro do tórax.
tipicamente piora durante a gestação.
Podem ser divididas em hérnias de
deslizamento e de rolamento (ou paraesofágicas).
Estima-se que mais de 95% das hiatais sejam do
FATORES DE RISCO tipo I (deslizamento). Os tipos II, III e IV
● Idade: aumenta com a idade (paraesofágicas) correspondem a 5% dos casos.
● Sexo: aparentemente mais prevalente em
mulheres Das paraesofágicas, 90% são do tipo III. A
● Gestação: aumenta durante a gestação maioria é assintomática, mas hérnias grandes do
● Obesidade: mais frequente em obesos tipo I podem cursar com DRGE.
● Hérnia hiatal: relaciona-se às formas mais
graves
● Fatores genéticos: estudos sugerem
participação genética.
PATOGÊNESE
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Este material é elaborado de forma colaborativa, sendo vedadas práticas que caracterizem plágio ou violem direitos autorais e/ou de propriedade intelectual.
GASTROENTEROLOGIA
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GASTROENTEROLOGIA
➔ Idade > 40 anos associado aos sinais de ● Casos de reepitelização com mucosa
alarme indica a realização de EDA. avermelhada, pelo menos 2 cm, em
qualquer região.
Esôfago de Barret é a substituição do epitélio
escamoso estratificado do esôfago por epitélio Classificação Endoscópica
colunar contendo células intestinalizadas
Classificação de Los Angeles
(metaplasia intestinal) em qualquer extensão do
órgão (Figura 39.3).22 Trata-se de uma condição
adquirida que resulta do refluxo gastroesofágico
crônico. O diagnóstico é primariamente
suspeitado pelo exame endoscópico, mas deve ser
sempre confirmado pelo exame histológico de
fragmentos de biópsia, o qual demonstra
metaplasia intestinal incompleta com presença de
células caliciformes.
Fatores de risco para Barrett
● Sexo masculino;
● Raça branca;
● Obesidade;
● Idade > 50 anos;
● Hérnia hiatal;
● Sintomas noturnos;
● Duração dos sintomas > 5 anos;
● Tabagismo;
● História familiar de 1º grau para Barrett ou
Adenocarcinoma.
As lesões decorrentes do refluxo que podem ser
observadas na EDA são:
● Erosões (pelo menos 3 mm de diâmetro);
● Úlceras (solução de continuidade que
atinge ao menos a camada muscular da
mucosa, com presença de tampão e tecido
de granulação);
● Estenose péptica;
● Esôfago de Barrett (metaplasia intestinal.
OBS: a presença ou gravidade da esofagite erosiva
OBD: A estenose e o esôfago de Barrett são não tem correlação com os sintomas do paciente.
complicações da DRGE. Sendo assim, uma endoscopia normal não descarta
DRGE.
Com relação à biópsia, realizar se:
3. Manometria esofágica
● Úlcera ou estenose;
● Diagnóstico sugestiva de esôfago de A manometria, atualmente, é o padrão-ouro para
Barrett (reepitelização com mucosa avaliar a função motora do corpo esofágico e do
avermelhada, pelo menos 2 cm, acima do EEI (fundamental no pré-operatório, a fim de
limite das pregas gástricas); planejar sobre qual válvula antirrefluxo deverá ser
realizada na cirurgia). Mas não faz diagnóstico
isolado, é um exame adjunto.
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GASTROENTEROLOGIA
IBP’s
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