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SAÚDE
REUNIÕES EFICAZES
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46p. : il.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8241-726-3
CDD 658.456
SUMÁRIO
2.7.1 Abertura....................................................................................................................................12
2.7.2 Exposição.................................................................................................................................13
7.5 O AMUADO...............................................................................................................................42
REFERÊNCIAS ...................................................................................................................................45
1 DOMANDO O TEMPO
Quando se planeja uma reunião, a prioridade deve ser alcançar o objetivo, mas o
objetivo somente será alcançado se todos estiverem focados no resultado, e as pessoas
somente ficarão focadas se não estiverem cansadas, ou seja, reuniões muito longas poderão se
tornar “BOMBAS ATÔMICAS” improdutivas. Contudo, e se o problema que está em foco for
muito difícil de resolver? E se a reunião necessitar de um dia inteiro? E se o único dia disponível
for o domingo? E se? Como resolver esses problemas? Quando o tempo da reunião for longo ou
o dia da reunião fora do horário de trabalho, a preocupação passa a ser com o desempenho
individual.
A verdade que encontramos está no fato de que não nos organizamos o suficiente para
realizar todas as tarefas programadas. Um item importante na administração do tempo são os
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cronogramas de atividades e agendas. Cada pessoa deve possuir individualmente, seu
cronograma, que deve ser revisado diariamente e programado com base nas capacidades
individuais.
A maioria das reuniões de negócios é formal, com hora, data e local predeterminados,
com propósitos claramente definidos, sintetizado em uma pauta
(descrição dos tópicos a serem abordados) divulgada com
antecedência.
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1.2 PROPÓSITOS
Uma reunião é eficaz “unicamente” quando possibilita que você e sua organização
alcancem resultados positivos e tangíveis. Afinal, reuniões geram custos (de tempo e de
dinheiro) para a empresa e não devem ser convocadas pura e simplesmente para passar o
tempo ou abordar temas que poderiam ser resolvidos de outra forma.
Sua finalidade deve servir ao seu propósito, ou seja, ela somente deve ser convocada
quando bem planejada e realmente quando não houver outro meio para
se chegar a uma conclusão de algo. Uma reunião deve compreender
vários atributos, cada qual concebido de forma a assegurar que o líder e
os participantes se beneficiem e façam bom proveito do tempo que
passam reunidos. Ninguém deseja passar três horas em uma sala
participando de discussões que não lhes dizem respeito, nem sair com a
sensação de pouco terem contribuído para a resolução da situação. Por isso, planejar
antecipadamente a reunião é necessário, destacando a necessidade e os resultados esperados
de cada participante durante a reunião.
2° - Seja direto sobre o assunto que será tratado: o tema da reunião (pauta) deverá
estar explícito, com um número limitado de assuntos a serem tratados. Uma discussão
generalizada significa apenas que mais tempo será necessário e provavelmente menos
resultados serão alcançados.
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3° - Estabeleça o Tempo de duração da reunião, limitando o tempo em que deverá
transcorrer do início ao fim, deve sempre começar pontualmente e quando o tema se esgota
deverá ser encerrada. Esse tempo limite auxilia o participante a se programar e se planejar para
a reunião.
4° - Condução e controle, todos devem sim participar, mas se não houver alguém para
conduzir a reunião, esta poderá se tornar uma confusão. Todos possuem um ponto de vista, que
pode concordar ou não com o do colega, podendo ocasionar discussões irrelevantes.
5° - Gere alternativa, o melhor benefício de uma reunião deve ser que as soluções
possam ser geradas por qualquer pessoa, e os pontos de vistas diferenciados possam se tornar
fatores agradáveis.
Gostaria de começar esse tópico destacando que, para a reunião ser produtiva, todos
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devem dar a devida importância para este momento, entendendo o motivo pelo qual a reunião
ocorrerá, a necessidade de participação e despertando o interesse em colaborar com sua
opinião e não gerar conflitos. Muitas vezes, as pessoas quando convocadas para reuniões não
se sentem confortáveis, estimuladas, e vão para a reunião com um espírito voltado para
discórdia, já entram na sala dizendo: “Estou perdendo um tempo precioso para estar aqui.” ou
“Rápido, pois tenho mais o que fazer.” Ou, ainda, instiga o colega a se rebelar na reunião
incitando-o antes da entrada com temas controversos e assuntos que abalam sua moral.
Todos esses fatores acabam por tornar o ambiente pesado, deixando as pessoas
estressadas e o líder sem reação. Como conduzir essas situações? Como fazer com que as
pessoas participem da reunião?
Mesmo que tiver comparecido a apenas algumas reuniões, você já sabe que a pauta
nem sempre inclui o propósito real. As reuniões podem ser sessões úteis para resolver e discutir
assuntos, e então decidir um plano de ações, servindo como produtivas sessões de trabalho.
Mas isso ocorre somente quando você e os outros participantes estabelecem um fórum
produtivo. Dentro do contexto de alcançar uma decisão – que é o requisito básico para a reunião
ter sucesso –, você precisa ser capaz de perceber o que realmente está acontecendo em uma
reunião.
É raro que uma reunião seja convocada simplesmente para discutir um problema,
decidir um curso de ação, ou delegar atribuições aos departamentos apropriados. O indivíduo
que convocar uma reunião perceberá o seu
propósito de forma diferente de você e de seus
Quando participar de uma
colegas participantes. A pauta escrita é reunião, avalie o que está
acontecendo, sob seu
apenas um segmento visível do que será
ponto de vista, bem como
debatido no geral. do ponto de vista dos
outros.
É correto afirmar que cada
participante tenta cuidar de seus interesses e problemas pessoais e profissionais e muitas vezes
do interesse do seu departamento. Afinal, nenhum problema levantado durante uma reunião
poderá ser abordado sem uma perspectiva individual.
Cada pessoa possui uma perspectiva diferente sobre o problema e uma compreensão
diferente sobre a solução requerida. Motivos, resultados desejados, e até mesmo a simples
concordância sobre o que está errado, dificultam que o grupo alcance facilmente uma conclusão
sobre o que está errado.
2.2 DEFINIR OS OBJETIVOS
Pergunte se a reunião realmente é necessária. Talvez não seja e, assim, será uma
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perda de tempo para todos os participantes. Uma reunião precisa ser planejada e para isso é
preciso estabelecer seus objetivos, ou seja, o que se espera e se deseja conseguir com a
reunião. Quais as necessidades a serem atendidas, para que possamos traçar a melhor
estratégia.
Controle o tempo da reunião, com hora marcada para início ou fim. A pauta a ser
distribuída deve conter os assuntos a serem discutidos, logicamente colocando os mais
importantes primeiro. Estipule para cada, um bloco de tempo a ser dedicado a cada assunto.
Especifique, oralmente ou por escrito, as regras da reunião (por exemplo: três minutos para
colocar ideias, até duas intervenções por pessoa, por assunto, entre outros).
É necessário ter o cuidado de não omitir ninguém que precise participar tendo em vista
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os dois lados, o que pode contribuir e o que tem a receber com a reunião. Não convoque
participantes que são irrelevantes para reunião, com a falsa ideia de quanto mais gente, mais
produtiva será, convoque somente quem for realmente necessário.
Caso tenha várias reuniões, procure programar suas reuniões uma após a outra, de
maneira que tenha que sair de uma para entrar na outra imediatamente. Um “macete” muito
usado por executivos é pedir para alguém chamá-lo ao telefone assim que a reunião tiver
terminado, para ter um pretexto para sair.
2.7.1 Abertura
Na exposição exerça sua coordenação com mão firme, fazendo uso, se necessário, de
humor e/ou sutileza para desarmar os participantes mais recalcitrantes. Mantenha o foco da
discussão nos assuntos da pauta e nos objetivos da reunião, observe a alocação de tempo para
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cada assunto, e termine a reunião no horário previsto, mesmo que nem todos os itens tenham
sido discutidos. Se você colocou os assuntos mais importantes primeiro, eles terão sido
discutidos. Inclua os assuntos que não forem discutidos na pauta de outra reunião ou consulte os
participantes por telefone sobre eles. Somente se for necessário discuta o restante da pauta na
reunião.
Você precisa ser firme, mas assertivo. Desenvolva o hábito de dar as suas ordens sob
a forma de pedidos, ou como decisões conjuntas e usando sempre o “nós” ao invés do “eu” nas
reuniões. Motive os participantes a fortalecer o espírito de equipe, faça com que todos se sintam
envolvidos no processo de tomada de decisão.
Todas as ideias deverão ser escritas numa flip-chart, dando oportunidade para
que todo o grupo possa avaliá-las, para que se chegue a um consenso;
Antes de analisar as ideias de outrem, peça que justifique, para que assim você
possa ter uma visão e uma consciência melhor da ideia exposta;
Só será permitido agrupar ou eliminar uma ideia com a permissão do indivíduo
que a expressou;
Por último, priorize as ideias com a participação do grupo. Você pode agrupá-las
em categorias. Pode ainda, dividi-las em ideias imediatamente aproveitáveis e
ideias com exercício em médio-longo prazo e que merecem ser registradas.
Após a reunião, distribua uma minuta ou ata sucinta que inclua a data, local e nome
dos participantes, e uma indicação dos resultados da reunião (ex.: decisões tomadas, caso a
reunião tenha sido decisória), junto com o nome da pessoa responsável pelo seu
acompanhamento ou pela sua implementação. Não transcreva o teor das discussões realizadas
ou o processo seguido, para a tomada de decisão (exceto quando absolutamente essencial em
casos controversos ou delicados), muito menos o que cada um disse durante a reunião (apenas
quando for realmente necessário).
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2.7.5 Conclusões
Redução dos custos: Em especial nas rotinas manuais, que podem ser padronizadas
pelo computador, poupando-se tempo.
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Nosso objetivo neste tópico é apresentar alguns recursos do computador, que pode
auxiliá-lo na organização e na administração de tempo. Para saber mais detalhadamente de
cada um, será necessário procurar um curso específico que lhe ensinará de forma mais
abrangente, cada função desta brilhante tecnologia.
4 TIPOS DE REUNIÕES
Uma preparação adequada só pode ser iniciada quando fica explícito que tipo de
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reunião vai ser coordenada ou se vai participar. O propósito, formato e tipo de público
estabelecem a natureza da reunião. As reuniões podem ser divididas em:
Reunião geral: o propósito de uma reunião geral é levantar assuntos e com sorte
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solucioná-los. Problemas comuns de uma reunião geral incluem o tema de participação. Mesmo
com uma pauta bem organizada, reuniões gerais tendem a ser um dos tipos de reuniões menos
eficientes.
Uma reunião pode ter diversos motivos para acontecer, o importante é que os
propósitos sejam esclarecidos com antecedência, somente assim um encontro será bem-
sucedido. Não importa em que posição você se encontre, se presidindo ou participando,
considere suas metas pessoais com os objetivos do encontro, poderá haver itens do seu
interesse, e por isso torna-se necessário considerar os resultados aceitáveis em relação a eles.
Depois de definidos os objetivos da reunião, será possível cuidar dos demais detalhes,
como o tempo para definir os assuntos, que deverá levar em conta todas as tarefas, um possível
intervalo e o resumo final. Programe a reunião de forma que as pessoas certas, com autoridade
apropriada, possam tomar parte, caso isso não seja possível, as datas podem não estar
adequadas e deverão ser remarcadas. Quando as reuniões são regulares, é bom verificar com
frequência se elas continuam a ser úteis ou se não estão sendo apenas perda de tempo.
O número de reuniões que acontecem em uma empresa não deve ser considerado
como um teste de comunicação ou um método para que o trabalho seja executado. Reuniões
frequentes podem ser muito mais um sinal de ineficiência do que um sinal de progresso, pois,
reuniões significam permanecer um tempo longe de seu departamento.
4.1 CARACTERÍSTICAS DAS REUNIÕES
Reuniões apresentam características que são aplicáveis aos seus tipos, ou seja, na
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hora de planejar uma reunião deveremos considerar seu modelo:
Mantenha a reunião sob controle, independente do tipo, o foco no objetivo deverá ser
mantido, assim como o controle do tempo, com esses detalhes será possível evitar desvios de
rumo do assunto, ao mesmo tempo em que permite a fluidez da conversa.
Cuidado ao escolher o tipo de reunião, haverá um modelo para cada situação, por isso,
antes de notificar os participantes ou organizar os detalhes, escolha o seu tipo. Primeiramente,
certifique-se que as opções para a não realização da reunião foram esgotadas, então organize
as condições que a envolvem como seu imediatismo, quem deverá estar presente, o que deverá
ser alcançado e o OBJETIVO PRINCIPAL.
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Quando se calcula tempo em reunião deve-se considerar um tempo pessimista, ou
seja, um tempo em que todas as atividades deverão ocorrer mesmo em caso de catástrofes
inesperadas. É difícil planejar um tempo ideal, afinal, a reunião é planejada durante dias, o
tempo que vai ser utilizado deve ser cuidadosamente calculado e manejado de forma que o que
for necessário para resolver determinada situação ocorra em uma única reunião em um único
momento, afinal, reuniões representam custos para a empresa e colocam a equipe em “estado
de alerta”.
1° Destaque no alto da página o tempo que ficou decidido para início e fim da reunião.
- Apresentações;
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- Distribuição do material;
- Servir água;
- Exposição inicial;
- Gráficos de desempenho;
- Debate livre;
- Finalização.
Pessoas organizadas são diretas quando desejam expor algo, geralmente já sabem o
que desejam falar e conseguem expor ao outro o que
desejam que este entenda, pois a organização é um reflexo
Reuniões longas
neural, refletimos para o ambiente o modo como costumam ser
improdutivas.
organizamos nossos pensamentos, numa sequência lógica
que pareça lógica para os demais.
O tempo ideal é aquele que utiliza todos os recursos disponíveis durante o tempo
planejado. Lembre-se de planejar pequenos intervalos quando o tempo a ser transcorrido for
longo, afinal, há pesquisas que comprovam que o cérebro humano possui um tempo limitado
para assimilar informações, diz-se que esse tempo varia de sete a dez minutos e a continuidade
da informação irá depender de uma quebra de sequência por meio da mudança de um tom de
voz ou atitude.
Se a reunião for durar um dia (o que não é aconselhável) escolha um local onde
poderá haver um momento de relaxamento, programe um almoço leve e providencie um
descanso prolongado após a refeição.
Não há um tempo máximo ou mínimo para a realização de uma reunião, o que deverá
acontecer é um tempo em que todos sintam que estão sendo produtivos e que sua presença ali
não é um desperdício de desempenho. Reuniões tendem a ser consideradas bem-sucedidas
quando todos acreditam estar fazendo parte do que está acontecendo.
5 OS NOVE COMPORTAMENTOS NO PROCESSO DE COMUNICAÇÃO
OU OU
5.1.1 A Surdez
A surdez é uma doença que afeta a audição, nos impedindo de ouvir corretamente a
mensagem que estamos recebendo. Mesmo quando a pessoa usa aparelho para audição, ainda
assim uma parte da mensagem pode não ser captada, especialmente se conviver com aquela
doença há muitos anos.
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Quando estamos cansados por algum exercício físico ou mesmo por insônia, ou por
algum tipo de doença, nossa tendência é a de não registrar aquilo que nos está sendo dito, ou
seja, nós não conseguimos ouvir mensagem alguma, já que nosso corpo
está desejando apenas repousar para que nossas forças sejam
restauradas.
Além das barreiras físicas a uma comunicação eficaz, as nossas barreiras psíquicas
também intervêm constantemente no processo de comunicação, fazendo com que não 29
consigamos entender a mensagem que nos está sendo transmitida.
Dentre as barreiras psíquicas destacam-se os nossos preconceitos. Todos nós somos
criados, baseados nas crenças e valores de nossa família e do meio sociocultural em que
vivemos. Desta maneira, tendemos a crescer acreditando e valorizando determinados temas e
menosprezando outros. Isso significa que todos nós temos uma espécie de filtro inconsciente
que tende a rejeitar mensagens que nada têm a ver com a nossa própria realidade, nossas
expectativas, nossos valores ou nossa educação. Dentre as barreiras psíquicas podemos
destacar.
5.2.1 O Racismo
Outro tipo de preconceito muito comum é o religioso. O sujeito religioso, que acredita
em Deus e adota uma religião, pensa que o seu Deus é melhor do que o Deus dos outros, que 30
apenas as “suas escrituras” é que são sagradas e a sua religião é a melhor e por isso todo
mundo deveria adotá-la. O preconceito religioso na maioria das vezes corta qualquer tipo de
comunicação.
Outro tipo é o PRECONCEITO SOCIAL, que parte do pressuposto que uma profissão é
melhor do que a outra, ou ser pobre é sempre uma desgraça. Assim, é possível ver, muitas
vezes, uma mãe dizer: “Com pedreiro minha filha não casa. Nem com motorista de caminhão ou
ônibus. Quero o melhor para ela. Só aceito um doutor.” Esse é outro exemplo de como uma
comunicação com alguém que não pertence à sua classe social é naturalmente uma
comunicação defeituosa, contaminada pelo preconceito, que impede que a pessoa se
comunique com objetividade.
INICIADOR
REATOR
ESCLARECEDOR HABILIDADES INTERATIVAS
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PROPOR = Significa apresentar uma nova ideia.
Numa reunião de Qualidade, a pessoa que usa a Habilidade Interativa APOIAR é vista
como uma pessoa sincera que não tem medo de competição e eleva o moral do grupo.
Efeitos = Quando bem utilizado, com base em dados reais ou fatos, provoca mais
reflexão e envolvimento.
Vou discordar de sua ideia porque nosso orçamento não comportaria tal
despesa. Podemos caminhar em outras direções. O que você acha?
Efeitos = Quando muito usada gera desinteresse nos pontos de vista do outro.
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Aqui estão os dados do último relatório que você solicitou. Existem também
informações adicionais que podem ser úteis, se quiser aprofundar sua pesquisa.
Numa reunião de Qualidade a pessoa que usa a Habilidade Interativa Dar Informação
em demasia passa a impressão de só querer divulgar suas informações e não se importar muito
com as ideias e pontos de vista do outro. Isso gera desconfiança e muitas vezes má vontade
para com aquela pessoa, que passa a ser vista como “o sabe tudo” que não ouve os outros.
Efeitos= As pessoas julgam que o grau de atenção foi bom e que a discussão foi
claramente compreendida. 38
Deixe-me ver se eu compreendi. Você disse que houve uma diminuição na folha
de pagamento de 15% o que deixou uma margem de 10% para serem empregados em
projetos de Desenvolvimento Social?
SABER OUVIR: Não interromper quem está falando, cortando a palavra de um colega.
Este tipo de comportamento, além de provocar reações defensivas na pessoa que teve sua
palavra interrompida, demonstra falta de tato, de educação.
PLANEJAR A SUA COMUNICAÇÃO: Quando for convocado para uma reunião
procure reunir informações sobre o que vai ser debatido. Leia o que for possível para não ser
pego de surpresa se alguém o questionar a respeito de determinado item.
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USE SEMPRE UMA LINGUAGEM CLARA E OBJETIVA: Evite ser prolixo, usar
palavras rebuscadas ou difíceis de serem compreendidas pela maioria das pessoas. Isso pode
fazer com que as pessoas achem que você está sendo gabola ou pior que acha que elas são
ignorantes.
Trata-se geralmente de uma pessoa exibicionista que demanda atenção. Mas, pode
ser também uma pessoa entusiasta, o que é bom. Por outro lado, a pessoa pode estar tentando
monopolizar a atenção, de forma a predominar sobre o ponto de vista dos outros.
Solução: espere a pessoa fazer uma pausa para tomar fôlego, agradeça com um
comentário positivo e prossiga. Pode até perguntar aos outros participantes: Alguém tem algo a
dizer sobre a questão dos prazos levantada pelo José?
7.3 A ESFINGE
Solução: A melhor tática é fazer perguntas e esperar pelas respostas. Pode-se pedir
um comentário simples no início, para que comecem a falar, e depois solicitar mais detalhes.
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7.5 O AMUADO
Solução: Neste caso, o líder da reunião tem que ter uma ação firme, tomada de
decisão sem demora. Deve estabelecer as regras, apontar as normas e usar o grupo para lhe
dar apoio. Dirigir uma reunião traz responsabilidades e em certas ocasiões pode demandar um
basta enérgico.
Embora muitas das ações identificadas aqui recaiam sobre quem estiver comandando
a reunião. Todos ajudarão muito se puderem manter uma atitude construtiva e agirem de forma a
contribuir para a excelência da reunião.
Ainda Forsyth (2001) indica alguns passos importantes para que a comunicação
funcione bem:
SIGA AS REGRAS
Contudo, diz-se que as regras foram feitas para serem quebradas, e embora possa ser
uma exceção quebrá-las, há ocasiões em que a melhor tática é quebrar as regras, mas de forma
calculada, para chegar ao que se quer.
8 AGARRE-SE À ESTRUTURA
Fynch (2001) enfoca também a questão de que a reunião progride pelo traçado
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estabelecido pelo líder, de acordo com a praticidade. O autor aborda também a questão muito
importante da Motivação ressalta o fato de que uma boa reunião tem também que ser
motivacional e indica os seguintes pontos como fatores de contribuição para aumentar a
motivação de um grupo quando as pessoas se encontram. Indica que a Motivação será maior se:
O autor coloca ainda o fato de que há contradições que não podem ser evitadas e, por
exemplo, pessoas sendo levadas a concordar com algo aprovado pelo grupo, mas que lhes seja
inconveniente, mas um grupo bem motivado obviamente trabalhara melhor do que outro, cuja
motivação seja baixa.
Chegamos ao final de nosso Curso, esperamos que você tenha gostado e possa
utilizar, no seu dia a dia de trabalho, tudo o que aprendeu aqui. Complete o teste final e boa
sorte!
REFERÊNCIAS
FORSYTH, P. Como liderar Reuniões Produtivas. São Paulo: Nobel S.A., 1996.
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HESELTINE, S. (coord.). Como liderar reuniões: seu guia de estratégia pessoal. São Paulo:
Publifolha, 1999.