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POR QUE O ENSINO DE ARTE IMPORTA: O DEPARTAMENTO DE

ARTES DO INSTITUTO FEDERAL DO CEARÁ – CAMPUS


FORTALEZA

Grupo de Trabalho Ensino de Arte: GT - 01


Agência Financiadora: Fundação Cearense de Apoio a Pesquisa - FUNCAP

Resumo
A presente pesquisa pretende investigar qual a percepção que gestores e professores, dos diversos
departamentos e cursos tecnológicos do IFCE – campus Fortaleza, têm em relação ao Departamento e
ao ensino de Artes, bem como analisar suas concepções quanto ao trabalho desenvolvido na
Instituição pelos profissionais dessa área e inferir o nível de conhecimento dos professores e gestores
de outras áreas sobre as possibilidades de desenvolvimento de trabalhos conjuntos entre Arte e
Ciência. A pesquisa se constituirá de estudo bibliográfico da literatura relacionada ao tema e de
pesquisa de campo com coleta de dados por meio de entrevistas semiestruturadas com os chefes de
departamento, coordenadores de curso e professores dos demais departamentos da Instituição. Espera-
se com o desenvolvimento da pesquisa por meio da análise dos dados, conhecer as percepções e
concepções que esses gestores e professores possuem acerca dessa área de conhecimento e do trabalho
desenvolvido pelos profissionais que nela atuam. E quem sabe, propor trabalhos conjuntos entre Arte e
Ciência.
Palavras-chave: Departamento de Artes. Ensino de Artes. Arte e Ciência.

Introdução
O Departamento de Artes do Instituto Federal do Ceará (IFCE) – campus Fortaleza,
embora tenha sua criação recente, em 2013, a Instituição, no entanto, desde longa data cultiva
uma profícua relação com a Arte e seu ensino. O fato é que o IFCE, desde o início de sua
criação, em 1909, manteve a Arte, embora que indiretamente, fazendo parte do cotidiano dos
educandos, mas somente na década de 1980, a mesma passou a integrar de forma mais
sistematizada o quadro da Instituição, com o Projeto Arte-Educação.

Em 1985, foi criado o Projeto Arte-Educação, na antiga Escola Técnica


Federal do Ceará (ETFCE), que tinha como objetivo principal contribuir
para o desenvolvimento estético e crítico dos alunos, propiciando uma
formação cultural diferenciada. Formação esta indispensável à uma
instituição de caráter profissionalizante que fazia os alunos ingressarem cedo
no mercado de trabalho, com poucas oportunidades para desenvolver sua
capacidade criativa pessoal. O projeto Arte-Educação era organizado pela
Coordenação de Atividades Artísticas da ETFCE - CCA, que tinha como
coordenadora a professora Maria de Lourdes Macena Filha. O Projeto Arte-
Educação recebeu em 1985 as instalações da Casa de Artes para que o
mesmo pudesse ocorrer em um espaço próprio. (GOMES, 2014, p.51)
Mesmo com um perfil tecnicista os gestores da Instituição mantiveram
constantemente, ao longo da sua centenária existência, um pensamento voltado para uma
formação complementar diferenciada para o educando, o que veio corroborar com a
obrigatoriedade do ensino de Educação Artística trazido com a Lei nº 5.692/71.
Fato que, de alguma forma, é contraditório, uma vez que a formação superior em Artes
no Ceará pode ser considerada tardia, pois de 1975 até 2002, havia apenas um curso superior
na área de Artes, a Licenciatura em Música, na Universidade Estadual do Ceará (UECE).
E dentro desse contexto, mais uma vez o IFCE mostra seu pioneirismo e estreita
relação com o ensino de Arte ao criar, em 2002, dois outros cursos superiores, ainda que
tecnológicos, em Artes Plásticas e em Artes Cênicas, que se tornaram licenciaturas em 2008,
protagonizando um importante papel para a ampliação da formação na área de Arte no estado
do Ceará.

Embora as estatísticas das secretarias de Educação do Estado e do município


de Fortaleza comprovassem a defasagem de professores de Ciências e de
Artes para o ensino básico, na época, aos CEFETs era permitido a criação de
cursos de licenciatura apenas em áreas como Matemática e Física. Desse
modo, a alternativa encontrada foi criar os cursos de Tecnologia em Artes
Plásticas e de Tecnologia em Artes Cênicas. Inicialmente pensado para
professores de Arte, e redirecionado pelas contingências locais para a
formação de artistas numa área de tecnologia, o curso Superior de
Tecnologia em Artes Plásticas orientou-se para uma formação mais
humanística e estética do que técnica (MACHADO, 2008, p.100).

Com a criação do Departamento de Artes em 2013, como anteriormente citado, se


completa um ciclo cuja principal função é fortalecer o ensino de Artes no IFCE e projetar a
instituição nas esferas acadêmica e artística. Atualmente, o Departamento abriga as
Licenciaturas em Artes Visuais e em Teatro, o curso Técnico em Instrumento Musical, o
Mestrado Profissional em Artes, e está em andamento a abertura da Licenciatura em Música.
Desta forma, trata-se aqui dos passos iniciais de uma pesquisa que se justifica na
medida em que a área de Arte se encontra consolidada no IFCE – Campus Fortaleza, embora
seja possível perceber, de forma empírica, discursos que rejeitam a existência da mesma na
Instituição, por esta possuir um caráter tecnológico.
Diante do contexto exposto, investigar qual a percepção que gestores e professores,
dos diversos departamentos e cursos do Instituto Federal do Ceará, têm em relação ao
Departamento de Artes pode contribuir para um melhor entendimento da área e de sua
existência na Instituição, possibilitando ampliar a valorização da Arte, de seu ensino e dos
profissionais da área que atuam no IFCE.
Além disso, há poucos estudos direcionados para esse fim, não há bibliografia que dê
conta dessa temática. Desta forma se estabeleceu os seguintes objetivos: Investigar qual a
percepção que gestores e professores, dos diversos departamentos e cursos do Instituto
Federal do Ceará, têm em relação ao ensino de Artes; Analisar as concepções de professores e
gestores quanto ao trabalho desenvolvido nessa área; Inferir o nível de conhecimentos desses
professores e gestores sobre as possibilidades de desenvolvimento de trabalhos conjuntos
entre Arte e Ciência.
O caminho metodológico pensado buscará abordar o objeto de forma qualitativa,
fazendo uso tanto de pesquisa bibliográfica quanto de campo. Partir-se-á de pesquisas
semelhantes já realizadas para fundamentar o caminho escolhido, bem como de outros
teóricos para compor um referencial que melhor possa ajudar a problematizar o objeto.
No campo, objetiva-se de forma explicativa interpretar os dados qualitativos que serão
coletados por meio de entrevistas semiestruturadas. O campo, neste caso, refere-se aos
Departamentos e Cursos do IFCE – campus Fortaleza. Na pesquisa exploratória se fará um
levantamento de quantos departamentos existem e seus respectivos cursos, para então se
definir a amostragem que será usada para desenvolvimento da pesquisa, ou seja, o número de
gestores e professores a serem entrevistados.
Nas entrevistas se utilizará como metodologia a história oral por se entender que ela
atende as características necessárias para compor um rico material, uma vez que a mesma cria
a partir das experiências narradas pelos sujeitos uma rica fonte para análise.
No trabalho com a história oral recorre-se às reflexões de Alessandro Portelli (1997)
quando sugere que não nos devemos preocupar com a “objetiva verdade dos fatos”, mas
perceber a subjetividade de múltiplas interpretações na quais “verdades” podem estar
contidas.

Desenvolvimento
Arte e Ciência, para alguns, parecem campos de conhecimentos separados e,
praticamente, inconciliáveis, para outros, a Arte sequer seria um campo de conhecimento.
Diante dessa realidade ter um Departamento de Artes dentro de uma Instituição Tecnológica,
muitas vezes, é um grande desafio para os educadores dessa área de conhecimento. Pois
historicamente se construiu o conhecimento ocidental tendo como alicerce supremo a razão.
Zamboni esclarece que:

É comum se ter a ciência como um veículo de conhecimento, já a arte é


normalmente descrita de maneira diferente, não é habitual pensá-la como
expressão ou transmissão do conhecimento humano. Não obstante, é
necessário entender que a arte não só é conhecimento por si só, mas também
pode constituir-se num importante veículo para outros tipos de conhecimento
humano, já que extraímos dela uma compreensão da experiência humana e
dos seus valores (ZAMBONI, 1998, p.20).

Pensando em alguns dos vários departamentos tecnológicos do IFCE, empiricamente se


observa que provavelmente professora(e)s da Mecatrônica, da Telemática, da Indústria, ou
mesmo da Gestão Ambiental, tenham dificuldades ou mesmo rejeitem a possibilidade de
imaginar que possam desenvolver trabalhos conjuntos com professora(e)s das áreas de Arte.
Mas, o fato é que Arte e Ciência nem sempre estiveram em campos tão opostos e, por vezes,
estiveram bem próximas:

As definições de arte e ciência têm passado por permanentes transformações


ao longo da história e já foram praticamente indistinguíveis no início da
história da filosofia ocidental. Entre aproximações e distanciamentos, o
período do Renascimento marca um dos momentos mais importantes para a
união dessas áreas no Ocidente através de trabalhos como os de
Brunelleschi, Pisanello, da Vinci, Dürer e até mesmo Galileu. Nos séculos
XVI e XVII o raciocínio dedutivo de René Descartes e o método indutivo de
Francis Bacon são marcos para o progresso da ciência e também para o
início do distanciamento entre ciência e arte (SILVEIRA; MALINA;
LANNES, 2018, p.46).

Parecia não haver distanciamento entre cientista e artista e, possivelmente, como


citado acima, Da Vinci é um dos mais conhecidos exemplos dessa possível e profícua união
entre Arte e Ciência. Suas obras artísticas ou científicas se confundem e ambas trazem a
marca quase indelével de que o artista ampliou a criatividade do cientista por meio da
imaginação e de que o cientista organizou o mundo sensível do artista facilitando o processo
criativo.
E a necessidade que uma área tem da outra, possibilita, ao longo da história da
humanidade, que a reaproximação seja feita, fazendo com que, de forma concreta,
pesquisadores de diversas instituições unam esforços para obter êxito:
Depois de longo período de afastamento, há uma série de indicações que
apontam para uma intensa (re)aproximação entre arte e ciência na
contemporaneidade. Em diferentes países foram criados e consolidados
diversos espaços institucionais dedicados à pesquisa e à realização de
projetos que integram essas áreas. Alguns exemplos são: Symbiotica, da
Universidade do Oeste da Austrália; Art|Sci Center, da Universidade da
Califórnia, Los Angeles (UCLA); Le Laboratoire, da Universidade de
Harvard e o The Ars Electronica Center, na Áustria. No portal da
Leonardo/Sociedade Internacional para as Artes, Ciência e Tecnologia
(Leonardo/ISAST) está disponível um link o qual fornece informações sobre
a ampla e crescente rede de pessoas e instituições nessa área ao redor do
mundo (SILVEIRA; MALINA; LANNES, 2018, p.46).

Esses esforços também chegaram ao Brasil, sobretudo a partir da década de 1990,


quando os pesquisadores Leopoldo de Meis e Tânia de Araújo-Jorge, ligados às Ciências da
Vida se aproximaram da Arte e criam produções unindo as áreas: “Ensinando ciência com
arte: a mitocôndria em 3 atos”, “O ciclo de Krebs, a explosão do saber”, “Ciência e Arte:
encontros e sintonias” (SILVEIRA; MALINA; LANNES, 2018)
Além desses precursores, temos no país diversas instituições que estão apostando na
ampliação de conhecimentos de ambas as áreas ao trabalharem juntas em projetos de
pesquisas:

Desde então, o campo de interação entre arte, ciência e tecnologia parece vir
ampliando-se no país, como sugere a criação e implantação de espaços
acadêmicos dedicados à produção de trabalhos de integração dessas áreas.
Podemos citar, como exemplos: o Laboratório Arte e TecnoCiência, da
Universidade de Brasília, fundado pela pesquisadora e artista multimídia
Diana Domingues; o Núcleo de Arte e Novos Organismos (Nano) e o
Laboratório Anatomia das Paixões/Lamae, ambos na Universidade Federal
do Rio de Janeiro (UFRJ); os laboratórios da Rede Media Lab/BR; o
Instituto de Pesquisas em Tecnologia e Inovação, em Sergipe; o Laboratório
de Inovação de Prototipagem, da Universidade de Fortaleza, e o Laboratório
de Poéticas Fronteiriças (Lab/Front), da Universidade do Estado de Minas
Gerais. Existem também grupos híbridos, isto é, dedicados a diferentes áreas
de atuação, com ou sem um espaço físico específico, mas que produzem
trabalhos de relevância no campo da arteciência, como o Laboratório em
Formação, da UFRJ, o Liteb - Laboratório de Inovações em Terapias, Ensino
e Bioprodutos - IOC, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Mita - Estudos
Multi, Inter e Trans em Artes, da Universidade Federal do Vale do São
Francisco e universidades parceiras, entre muitos outros (SILVEIRA;
MALINA; LANNES, 2018, p. 47).

Se estivermos abertos e atentos, livres de concepções cristalizadas por filósofos


considerados importantes para o pensamento ocidental como Aristóteles e Platão, seguidos
por René Descartes e Francis Bacon que desenvolveram suas teorias, sobretudo, na
construção dessa ideia de separação entre razão e sensibilidade, poderemos reconstruir o
caminho da aproximação dessas áreas de conhecimento que não anulam uma a outra, mas se
complementam.

As concepções artísticas e científicas são coerentes, levando a interpretações


semelhantes a respeito do funcionamento do universo. Artistas e cientistas
(ou filósofos naturais) percebem o mundo da mesma forma, apenas
representam-no com linguagens diferentes. No Renascimento, é clara a
relação arte–ciência. (...) E é importante salientar que a invenção da
perspectiva e do claro-escuro foi extremamente importante, até mesmo
crucial, para tornar possíveis as observações empíricas e os registros
acurados que fundamentam a ciência moderna (REIS; GUERRA; BRAGA,
2006, p.72).

Os registros históricos dão conta dos inúmeros avanços que foram possíveis para a
Ciência moderna e a Arte com a união das duas áreas, isso não quer dizer que todos possamos
de forma tranquila estabelecer essa relação. Claro que não! Isso exigiria de nós a
desconstrução de uma formação educacional, cultural, social e econômica que negou em
todos os aspectos a possibilidade dessa relação, mas a existência de artistas e cientistas que o
conseguiram sugere que podemos no mínimo tentar novamente essa aproximação e respeitar
tanto aqueles que construíram seu caminho na Ciência quanto os que o construíram na Arte.
Vale salientar ainda que é inegável que quando aptos a compreendermos que a
percepção de cientistas e artistas é semelhante abrimos possibilidades de desenvolvimento
para ambas as áreas. Picasso, por exemplo, soube aproveitar-se bem dessa união e
transcendeu em sua obra:

Com o Cubismo, a geometria passou a ser a linguagem da nova arte que


Picasso começou a desenvolver em 1907. A experimentação e a
geometrização presentes em Les demoiselles d’Avignon mostram a
transformação no trabalho de Picasso, a qual iria marcar todo o Cubismo. A
ruptura realizada por ele foi a conexão entre ciência, matemática, tecnologia
e arte (REIS; GUERRA; BRAGA, 2006, p.77).

Assim, não há porque negar a importância da Arte frente à Ciência em nossa


sociedade, ambas estimulam processos criativos, acionam possibilidades diversas de
descobertas e compreensão do mundo. Além disso,
A arte é uma experiência vital para a transformação social. Dewey propunha
que a educação em artes transforma a práxis social ao promover o processo
criativo como rota de autoconhecimento, experimentação, descoberta de si
mesmo e do mundo circundante (LÓPEZ, 2018, p.82).

É nessa “rota de autoconhecimento”, nessa “experimentação” e “descoberta de si” que


a Arte pode reencontra a Ciência, a Tecnologia, a Matemática... a vida! E faz todo sentido sua
existência em uma instituição tecnológica, nas salas de aula da escola básica, do ensino
superior, na vida dos indivíduos, pois a mesma humaniza mulheres e homens na sua busca
incessante por novos conhecimentos.

Considerações Finais

Por tratar-se de uma pesquisa em andamento, em seus primeiros passos, os resultados


esperados se projetam para além dos dados que serão coletados. Mas de forma objetiva,
espera-se com o desenvolvimento da mesma, por meio da análise dos dados, conhecer as
percepções e concepções que gestores e professores do IFCE – campus Fortaleza, possuem
acerca do Departamento de Artes e do trabalho desenvolvido pelos profissionais que nele
atuam. E quem sabe, propor trabalhos conjuntos entre Arte e Ciência. Pois, como Zamboni, se
considera nesta pesquisa que:

A arte e a ciência, enquanto faces do conhecimento, ajustam-se e se


complementam perante o desejo de obter entendimento profundo. Não existe
a suplantação de uma forma em detrimento da outra, existem formas
complementares do conhecimento, regidas pelo funcionamento das diversas
partes de um cérebro humano e único (ZAMBONI, 1998, p. 210).

O intuito é aproximar as diversas áreas do conhecimento desenvolvidas nos diferentes


departamentos da Instituição e, desta forma, ampliar, valorizar e estimular a reflexão sobre a
importância do ensino de Artes para um “entendimento profundo” da(o) cidadã(o) que somos
e dos valores que queremos repassar na formação dos educandos que constroem conosco o
caminho do aprendizado e do conhecimento nos diversos cursos. E, desta forma, criar
possibilidades de trabalhos conjuntos das Artes com as demais “faces do conhecimento” que
se apresentam na realidade cotidiana do IFCE – campus Fortaleza.
Além disso, se faz necessário desconstruir pensamentos equivocados e recorrentes, que
insistem em negar o valor da Arte e de seu ensino, bem como da(o)s educadora(e)s, artistas e
pesquisadora(e)s que escolheram esse belo caminho para atuarem como profissionais.

Referências Bibliográficas
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