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aàáâãbcçdeéêfghiíjkl
mnoóôõpqrstuüúvxywz
AÀÁÂÃBCÇDEÉÊFGHIÍJKL
MNOÓÔÕPQRSTUÜÚVXYWZ
.,;:?!…()’“”––
Os sinais não fonológicos de nossa ortografia formam um grupo bastante heterogêneo e as funções
que desempenham são variadas. Alguns são supra segmentais como os pontos de interrogação e
exclamação, que orientam a entoação da leitura. Outros, exercem função sintática como
parênteses, ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos e hífen. Ainda temos os que cumprem
funções ligadas ao foco do discurso como travessão e aspas. Por fim, temos que considerar que em
alguns casos o sinal exerce mais de uma das funções citadas.
0123456789
Para completar, existem sinais que ficam em área limítrofe, não se podendo afirmar com certeza se
pertencem ao domínio ortográfico do idioma como:
[]{}*@&%+/º$§
harpa, herança, hiato, hoje e humilhação.
Nos exemplos, h é grafema mudo porque não altera os valores típicos de a, e, i, o e u, que estão
representando respectivamente /á/, /ê/, /i/, /ô/ e /u/.
Um grafema compõem um dígrafo quando cada grafema do par perde o valor típico e juntos
passam a representar um terceiro fonema. Por exemplo:
ombro, amplo, anta, indicação.
Nos dígrafos realçados, os grafemas perderam seu valor típico de representação. O grafema n, por
exemplo, não está representando o fonema /n/, função que lhe é típica. O grafema m, por sua vez,
não representa o fonema /m/, o que acontece comumente. Percebemos isso mais claramente
contrastando as palavras do exemplo anterior com as da lista a seguir:
Alguns argumentos podem ser levantados contra o conceito de grafema mudo. Vamos exemplificar
um deles analisando a série a seguir:
guarida, guaraná
garra, gato.
guerra, gueto.
gelo, geriatria.
guirlanda, guindaste, guisado.
giro, gim.
Pode-se dizer, a partir dessa análise que a função de u quando interposto entre g e os
grafemas e e i é sinalizar o valor de g como /g/ e não como /j/. Esta é uma interpretação válida, mas
cremos que a partir dela não se pode concluir que gu é dígrafo, afinal g representa tipicamente /g/ e
/j/ em outros contextos.
a
Nome: a
ta /á/ na
maioria
das
ocorrênci
as do
fonema.
/â/ Represen c ano, fanho, ramo
ta /â/ em
muitas de
suas
ocorrênci
as
à
Nome: a craseado.
/á:/
Conhecid Fomos à festa
o como
(longo)
a
craseado, representa a
contração da
preposição a com o artigo a.
á
Nome: a com acento agudo.
Fonemas Caracterí Exemplos
sticas
ta /a/ em
alguns
casos em
que o
fonema
ocorre na
sílaba
mais
intensa
da
palavra.
â
Nome: a com acento circunflexo.
Fonemas Caracterí Exemplos
i
/â/ Usado em c âmara, cânhamo
alguns
casos em
que o
fonema /
â/ ocorre
na sílaba
intensa
da
palavra.
ã
Nome: a com til.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/b/.
c
Nome: cê.
ente repr
nco
esenta /s/
quando
seguido
de /e/, /
é/, /ẽ/
,/i/ ou /ĩ/.
ente repr
conto,cume,cumprir,
cratera,clavícula.
esenta
/k/
quando
seguido
de /a/, /
ã/, /o/, /
ó/, /õ/,
/u/, /ũ/
ou
consoant
e.
ç
Nome: cê-cedilha.
ente
açúcar.
usado
antes de
/a/, /ã/,
/o/, /ó/ ou
/u/.
Nunca
inicia
palavra e
represent
a /s/
univocam
ente.
d
Nome: dê.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/d/
e
Nome: e
ta /ê/ na
maioria
das
ocorrênci
as do
fonema.
ta /é/ na
maioria
das
ocorrênci
as do
fonema
é
Nome: e com acento agudo.
ta /é/
univocam
ente em
alguns
casos em
que o
fonema
ocorre na
sílaba
mais
intensa
da
palavra.
ê
Nome: e com acento circunflexo.
ta /ê/ em
alguns
casos em
que o
fonema
ocorre na
sílaba
mais
intensa
da
palavra.
f
Nome: éfe.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/f/.
g
Nome: gê.
ente
ma, guru, guaraná,
anglicano, agrícola, guerra,
guincho.
represent
a /g/
quando
seguido
de /a/, /ã/, /o/, /ó/, /u/ ou
por consoante. E também
quando seguido pelos
pares ue,ui em que u é mudo.
ente
m.
represent
a /j/
quando
seguido
de /e/, /
é/, /ẽ/, /i/
ou /ĩ/.
h
Nome; agá.
represent
hino, hora, húmus,
a
individual
mente
nenhum
fonema. É
mudo
quando
inicia
palavra.
Forma os
dígrafos
ch, l
he nh
/h/ Em h ardware, hub,
palavras
know-how.
de origem
estrangei
ra
incorpora
das
recentem
ente, h
pode
represent
ar o H
aspirado.
i
Nome: i.
ta /i/ na
maioria
de suas
ocorrênci
as.
í
Nome: i com acento agudo.
ta /i/ em
alguns
casos em
que o
fonema
ocorre na
sílaba
mais
intensa
da
l
j
Nome: jota.
ta
univocam
ente /j/
em
muitas
das
ocorrênci
as do
fonema.
k
Nome: cá.
nte
m
excluído
da
ortografi
a
brasileira
, é de uso
limitado.
Ocorre
em
palavras
de origem
estrangei
ra ou
recentem
ente
incorpora
das ao
idioma.
Normalm
ente
represent
ao
fonema
/k/.
l
Nome: ele.
/l/ é
represent
ado
univocam
ente por
l.
ente repr
fenol, sul , maldição
esenta
/w/ no
final da
palavra.
m
Nome: eme.
/m/ é
univocam
ente
represent
ado por
m.
n
Nome: ene.
/n/ é
represent
ado
univocam
ente por
o
Nome: o.
ta o
fonema /
ô/ na
maioria
de suas
ocorrênci
as
ta o
fonema /
ó/ na
maioria
de suas
ocorrênci
as
ó
Nome: o com acento agudo.
ta /ó/ em
algumas
ocorrênci
as em
que o
fonema
está na
sílaba
mais
intensa
da
palavra.
ô
Nome: o com acento circunflexo.
ta /o/ em
algumas
ocorrênci
as em
que o
fonema
está na
sílaba
mais
intensa
da
palavra.
õ
Nome: o com til.
ta o
fonema /
õ/
basicame
nte nos
plurais
terminad
p
Nome: pê.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/p/
q
Nome: quê.
/k/ O q uadrilha,queijo, quimera, q
grafema
uorum, arqui, eloquente,
loquaz.
q
represent
a
univocam
ente /k/
em
algumas
ocorrênci
as do
fonema. Q s
r
Nome: erre.
/R/ é
represent
ado por r
quando
está no
início de
palavras.
s
Nome: esse.
grafema s r
epresenta /s/ em algumas
grafema s r
epresenta /z/ em algumas
ocorrências do
fonema. S nunca representa
/z/ em início de palavra.
t
Nome: tê.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/t/
u
Nome: u.
ta /u/ na
maioria
das
ocorrênci
as do
fonema
ü
Nome: um com trema.
ta
biunivoca
mente o
fonema
/v/.
w
Nome: dáblio.
nte
software
excluído
da
ortografi
a
brasileira
, ocorre
em
palavras
de origem
estrangei
ra ou
recentem
ente
incorpora
das ao
idioma.
Normalm
ente
represent
aa
semivoga
l /w/. A
tendência
do
falante
brasileiro
é
substituir
o fonema
/w/
represent
ado
por w pelo fonema /v/.
Assim a palavra watt pode
x
Nome: xis.
ta /x/ em
algumas
ocorrênci
as do
fonema.
/z/ Represen e xílio, exaustor, existência
ta /z/,
basicame
nte em
palavras
que
contém o
prefixo
ex.
ta /s/ em
algumas
ocorrênci
as do
fonema.
grafema
xéo
único
dífono do
portuguê
s.
Represen
ta a
seqüênci
a de dois
fonemas
/cs/ em
algumas
palavras
y
Nome: ípsilon.
ta o
fonema
/z/ em
algumas
ocorrênci
as do
fonema.
/s/ Represen vora z, rapaz
ta /s/ em
alguns
casos,
basicame
nte
quanto
este
ocorre no
final de
palavra
aàáâãbcçdeéêfghiíjkl
mnoóôõpqrstuüúvxywz
AÀÁÂÃBCÇDEÉÊFGHIÍJKL
MNOÓÔÕPQRSTUÜÚVXYWZ
.,;:?!…()’“”––
Os sinais não fonológicos de nossa ortografia formam um grupo bastante heterogêneo e as funções
que desempenham são variadas. Alguns são supra segmentais como os pontos de interrogação e
exclamação, que orientam a entoação da leitura. Outros, exercem função sintática como
parênteses, ponto, vírgula, ponto e vírgula, dois pontos e hífen. Ainda temos os que cumprem
funções ligadas ao foco do discurso como travessão e aspas. Por fim, temos que considerar que em
alguns casos o sinal exerce mais de uma das funções citadas.
0123456789
Para completar, existem sinais que ficam em área limítrofe, não se podendo afirmar com certeza se
pertencem ao domínio ortográfico do idioma como:
[]{}*@&%+/º$§
harpa, herança, hiato, hoje e humilhação.
Nos exemplos, h é grafema mudo porque não altera os valores típicos de a, e, i, o e u, que estão
representando respectivamente /á/, /ê/, /i/, /ô/ e /u/.
Um grafema compõem um dígrafo quando cada grafema do par perde o valor típico e juntos
passam a representar um terceiro fonema. Por exemplo:
ombro, amplo, anta, indicação.
Nos dígrafos realçados, os grafemas perderam seu valor típico de representação. O grafema n, por
exemplo, não está representando o fonema /n/, função que lhe é típica. O grafema m, por sua vez,
não representa o fonema /m/, o que acontece comumente. Percebemos isso mais claramente
contrastando as palavras do exemplo anterior com as da lista a seguir:
Alguns argumentos podem ser levantados contra o conceito de grafema mudo. Vamos exemplificar
um deles analisando a série a seguir:
guarida, guaraná
garra, gato.
guerra, gueto.
gelo, geriatria.
guirlanda, guindaste, guisado.
giro, gim.
Pode-se dizer, a partir dessa análise que a função de u quando interposto entre g e os
grafemas e e i é sinalizar o valor de g como /g/ e não como /j/. Esta é uma interpretação válida, mas
cremos que a partir dela não se pode concluir que gu é dígrafo, afinal g representa tipicamente /g/ e
/j/ em outros contextos.
a
Nome: a
/á:/
Conhecido como a craseado, Fomos à festa
(longo) representa a contração da
preposição a com o artigo a.
á
Nome: a com acento agudo.
â
Nome: a com acento circunflexo.
ã
Nome: a com til.
c
Nome: cê.
ç
Nome: cê-cedilha.
d
Nome: dê.
e
Nome: e
é
Nome: e com acento agudo.
ê
Nome: e com acento circunflexo.
f
Nome: éfe.
g
Nome: gê.
h
Nome; agá.
i
Nome: i.
Fonemas Características Exemplos
í
Nome: i com acento agudo.
j
Nome: jota.
k
Nome: cá.
l
Nome: ele.
m
Nome: eme.
n
Nome: ene.
o
Nome: o.
ô
Nome: o com acento circunflexo.
õ
Nome: o com til.
p
Nome: pê.
r
Nome: erre.
s
Nome: esse.
t
Nome: tê.
u
Nome: u.
ü
Nome: um com trema.
v
Nome: vê.
x
Nome: xis.
y
Nome: ípsilon.
z
Nome: zê.