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Rodas e Pneus
As rodas:
Constituem o ponto de apoio de um veículo ao
solo;
Suportam o peso do veículo;
Suportam os choques provocados pela
suspensão;
Transmite as forças motrizes;
Transmite as forças de travagem;
Determina a direcção do veículo.
Devem ser:
Leves;
Resistentes
Rodas e Pneus
Jantes
Função:
As jantes devem suportar os seguintes esforços:
Peso do veículo;
Carga transportada;
Oscilações da carroçaria;
Ressaltos do pavimento;
Esforços de transmissão;
Esforços de travagem;
Esforços de orientação imprimidos pela direcção
As jantes devem:
Ser resistentes de modo a suportar todos aqueles
esforços de torção, flexão e compressão;
Ser leves para diminuir o peso das massas não
suspensas;
Manter baixo o centro de gravidade mediante
um diâmetro pequeno;
Dissipar o calor gerado nos pneus;
Proporcionar aos pneus sem câmara de ar um
tampão estanque
Rodas e Pneus
Jantes
Constituição:
Distinguem-se:
Tamanho
Rodas e Pneus
Jantes
Características dimensionais
Exemplo: 5,5 J 14
A B C D E F
Largura Perfil
Perfil da Saliência
Tipo de interior do Nominal Número
base de do prato
Roda (em Bordo (em de furos
assentamento em mm
polegadas) da Jante polegadas)
5,5J14 5,5 J 14 4 CH 36
Rodas e Pneus
Jantes
Perfis da secção
Podem ser:
De fundo largo;
De fundo plano;
De base oblíqua;
De base inclinada
Tipos de jantes
Jantes dos Automóveis de Turismo
Elevar o veículo
No caso de utilização de um elevador
Aplicar os braços do elevador nas posições correctas
para levantamento
No caso de utilização de um macaco e suportes
(preguiças)
Coloca-los nas posições correctas para efectuar o
levantamento e suspensão do veículo
Desmontar a roda
Rodas e Pneus
Serem silenciosos
Rodas e Pneus
Construção do Pneu
Carcaça Diagonal
Rodas e Pneus
Tipos de construção
Carcaça Radial
Rodas e Pneus
Tipos de construção
Rodas e Pneus
Vantagens:
Propriedades:
Propriedades:
Propriedades:
Válvulas:
Rodas e Pneus
Comportamento do pneu:
Comportamento do pneu:
Coeficiente de atrito: depende das características da superfície
da estrada (por exemplo: betão, asfalto ou pavimento de
paralelepípedos), do seu estado (por exemplo: seca ou molhada) e
das características dos pneus.
A – Coeficiente de atrito
D – Rodas bloqueadas
1 – Asfalto seco
2 – Asfalto molhado
3 – Neve ou gravilha
4 - Gelo
Rodas e Pneus
Comportamento do pneu:
Forças Laterais e Deflexão do Pneu
Estando os pneus à pressão correcta, verifica-se uma pequena
deformação na zona das paredes laterais. Com o veículo em
movimento, o pneu passa por uma deformação variável e rotativa.
Esta deformação dos pneus em movimento designa-se por
“deflexão”.
A elasticidade do pneu provoca uma resistência ao rolamento.
Esta resistência depende dos seguintes factores:
Da secção do pneu
Do perfil do pneu
Do estado da estrada
Da velocidade do veículo
Do ângulo de deriva
Largura
Altura
Diâmetro interno
Como a uma maior superficie de contacto entre o pneu e o solo
corresponde uma maior aderência, actualmente exixte a tendência
de utilizar pneus mais largos e
de baixa pressão de
enchimento. Por isso a relação
altura/largura tem vindo a
diminuir.
Esta relação indica se o pneu l – Largura
tem os flancos mais ou menos
baixos em relação à largura da h – Altura
banda de rodagem.
c – Diâmetro
Quanto menor for essa
interno
relação, maior é a precisão de
condução, mas o conforto é
prejudicado por haver menos
altura de pneu par absorver as
irregularidades do piso.
Normalmente, quanto mairoes
forem as performances do
veículo, menor é a relação altura/largura. Nos carros mais lentos
usa-se a relação 80, mas esse valor pode descer, chegando a 45
em modelos desportivos. A maioria dos automóveis actuais usa
relações entre 70 e 60.
As dimensões dos pneus vêm inscritas no seu flanco.
Rodas e Pneus
Características Dimensionais:
DESCRIÇÃO
Medidas do pneu:
185 = Largura do pneu em mm
70 = Relação altura e largura do pneu em %
R = Radial
14 = Diâmetro interno do pneu (corresponde ao diâmetro nominal da jante)
88 = Indicador da carga máxima para o pneu segundo tabela
H = Indicador da velocidade máxima para o pneu segundo tabela
Rodas e Pneus
Características Dimensionais:
Por exemplo:
Pneu: 175/70 R 13
Um pneu com uma pressão 20% inferior à pressão recomendada, durará menos
30% do que é normal, isto significa que, se em vez de uma pressão recomendada
de 2,1 bares, utilizar-se os pneus a uma pressão de 1,7 bares, cerca de 30% da
borracha dos pneus será desperdiçada.
De notar que se deve verificar sempre a pressão dos pneus quando estes estão frios,
uma vez que se estiverem quentes, como por exemplo, depois de uma condução
prolongada, o manómetro não indica a verdadeira quantidade de ar existente dentro
dos pneus devido a este se encontrar dilatado. Nunca retire o ar de pneus quentes.
Rodas e Pneus
Estado dos Pneus:
Irregularidades de desgaste:
Se houver cortes na
borracha do piso ou nos
flancos do pneu, há
probabilidades de haver
danos das telas. Isso irá
enfraquecer o pneu,
havendo o perigo de o
mesmo rebentar durante a
sua utilização, isto pode
implicar a substituição dos
pneus em causa.
Reparações de Pneus:
Rodas e Pneus
Reparações de Pneus:
Rodas e Pneus
Reparações de Pneus:
Reparação de Furos em Pneus fora da Jante:
- O tampão de borracha;
- O remendo a frio;
- O remendo a quente.
Todas estas reparações realizam-se pelo interior do pneu, com este fora da jante.
Método do Tampão de Borracha – para colocar este tampão, comece por retirar
o objecto causador do furo e trate a zona do
orifício, pelo lado interior do pneu, lixando-
a e limpando-a. Aplique um fluido especial
de vulcanização no exterior do orifício e
introduza a ponta do tubo do fluido de
vulcanização no furo para que este entre no pneu, de seguida aplique o tampão de
borracha.
Reparações de Pneus:
Reparação de Furos em Pneus fora da Jante:
Recauchutagem
Equilíbrio de Rodas:
Quando existe uma desigual distribuição de massa numa roda, em relação ao seu
eixo de rotação, surge um desequilíbrio na rotação da roda, de forma que na
subida, a parte mais pesada retarda a rotação e acelera-a na descida. Esta situação
traduz-se numa forte vibração que se manifesta sobre o veiculo em marcha.
Juntamente com esta vibração surge uma forte oscilação na direcção, mais
acentuada quando o desequilíbrio se verifica nas rodas dianteiras, este fenómeno
tem o nome de “shimmying”.
Equilíbrio de Rodas:
Desequilíbrio Estático
Rodas e Pneus
Equilíbrio de Rodas:
Equilíbrio de Rodas:
O equilíbrio estático das rodas efectua-se através da colocação de um
peso de equilibragem no local diametralmente oposto ao ponto de maior
massa.
Equilíbrio de Rodas:
Equilíbrio de Rodas:
GEOMETRIA DO EIXO DIANTEIRO
Para que a condução do automóvel seja cómoda e segura é necessário que os elementos que constituem o eixo
dianteiro e a direcção, estejam construídos e montados de maneira que as rodas dianteiras e as cavilhas da
manga de eixo fiquem numa posição perfeitamente determinada, com respeito ao veículo e ao sentido de
circulação. Ao conjunto das condições que determinam estas posições do eixo da direcção Cavilhas da manga
de eixo) e das rodas, é o que chamamos de disposição geométrica do eixo dianteiro ou simplesmente
geometria do eixo dianteiro (vulgarmente
conhecido como geometria da direcção).
Na fig. 16 apresenta-se a posição das rodas e das
cavilhas da manga de eixo, do modo como
apareceriam se pudéssemos vê-las de frente do
automóvel, desprovidas dos elementos de suspensão.
Nela pode ver-se que as rodas se encontram mais
separadas na sua parte superior do que na inferior,
de modo que a linha recta, que une o centro da parte
mais baixa, forma um ângulo com a vertical a que se
dá o nome de ângulo de sopé (camber). Na mesma
figura pode verificar-se que as cavilhas da manga de
eixo estão também inclinadas, aproximando-se do
centro nos seus extremos superiores e formando com
a vertical um ângulo que recebe o nome de ângulo Fig. 16 – Disposição das rodas, vistas da frente do veículo: 1,
ângulo de sopé das rodas (camber); 2, ângulo de inclinação
de inclinação lateral do eixo da direcção (King Pin lateral do eixo da direcção )K.P.I.)
Inclination – K.P.I.).
As disposições das rodas e das mangas de eixo vistas lateralmente, são as que
se mostram na figura 17. A cavilha da manga de eixo está inclinada para a
frente do veículo na sua parte inferior, formando um ângulo com a vertical, que
se chama de ângulo de avanço do eixo da direcção (caster). As rodas
dianteiras do automóvel geralmente não estão paralelas ao eixo longitudinal do
veículo, mas sim, como se pode ver na fig. 18, mais próxima pela frente, o que
se denomina de convergência das rodas dianteiras (convergência da
direcção).
O ângulo de sopé tem por objectivo fazer com que a zona do pneu que está em contacto com o solo, fique o
mais próximo possível da linha que passa pelo eixo da direcção (eixo da manga de eixo), vendo o veículo da
sua parte dianteira, como se mostra na fig. 16. Com esta condição, consegue-se maior facilidade no manejo da
direcção. Também se consegue evitar que as
irregularidades do terreno criem esforços
excessivos e perturbações sobre os elementos e
dispositivos de comando da direcção, tornando
menos fatigante e mais seguro o trabalho do
condutor.
Estudaremos agora sobre a figura 23 os efeitos que advêm dos factores anteriores. Se as rodas com ângulo de
sopé pudessem rodar livremente,
percorriam os caminhos divergentes
que se assinalam na figura; mas, por
estarem ligadas ao automóvel, têm
que seguir caminhos paralelos ao
eixo do veículo, o que implica que
os pneus sejam submetidos a um
resvalamento lateral, sobre o solo.
Este resvalamento desgastaria
rapidamente os pneus, por
excessivo atrito destes com o solo, a
não ser que se disponha de algum
sistema para o evitar. Com esse
objectivo, dispõem-se as rodas com
Fig. 23 – Efeito de resvalamento de pneu devido ao ângulo de sopé: alinhamento convergente, como
1, trajectória da roda; 2, trajectória que as rodas seguiriam devido ao veremos mais adiante.
ângulo de sopé; 3, movimento de resvalamento lateral
Ângulo de inclinação lateral do eixo da direcção
King Pin Inclination
Os automóveis antigos com rodas de grande diâmetro, em comparação com a pequena secção
do pneu, permitiam dispor as rodas
dianteiras com um ângulo de sopé
suficiente grande, para que a linha do
prolongamento do eixo direcção (cavilha da
manga de eixo) passasse pela parte da roda
em contacto com o solo, ainda que a cavilha
estivesse colocada verticalmente como se
mostra na figura 24.
Nos automóveis modernos que utilizam
pneus de maiores secções, relativamente ao
diâmetro das rodas, o ângulo de sopé deve
ser diminuído. No entanto, para que a
viatura conserve boas condições de
condução e manobra, é necessário inclinar o Fig. 24 – Roda antiga, sem Fig. 25 – O ângulo de inclinação
eixo da direcção, dando-lhe uma certa ângulo de inclinação lateral do lateral do eixo da direcção, nas
inclinação lateral. (fig. 25). eixo de direcção (K.P.I.) rodas modernas