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- Evite passar em buracos, pois essa ação poderá entortar ou amassar as rodas, chegando a
inutilizá-las;
- para comprar rodas, procure lojas especializadas que ofereçam garantia e orientação técnica.
• Rolamentos de rodas
Os rolamentos de rodas dianteiros e traseiros ficam instalados dentro do cubo das rodas e
atuam na movimentação. O desgaste dessas peças, que têm durabilidade mínima de 40.000 km,
depende da utilização do veículo, condições do solo percorrido e manutenção de outros itens da
suspensão e direção.
No início, os ruídos provocados pelo mau funcionamento dos rolamentos são percebidos
somente com a utilização de equipamentos especiais. Neste caso, a peça deve ser
imediatamente substituída.
• Pneus
Os pneus têm grande responsabilidade pela sensação de conforto ao dirigir. A sua vida útil é
estimada em 100.000 km, se usados corretamente.
Cuidar dos pneus requer certa disciplina. A calibragem, conforme indicação do Manual do
Proprietário deve ser feita a cada 15 dias, sempre pela manhã, com os pneus ainda frios.
A pressão de ar é o cuidado mais simples, porém é o que mais afeta o desgaste do pneu. Por
conseqüência, compromete sua vida útil e impactará num quarto ponto: economia. Confira a
pressão uma vez por semana, ou no máximo a cada quinze dias – e, essencialmente, sempre
antes de efetuar viagem. Importante: os pneus devem estar frios (ou terem rodado no máximo
1,6 km). O manual do veículo traz os valores corretos de pressão, de acordo com a
especificação do pneu e a carga do veículo. As conseqüências de pressão irregular são:
Pressão baixa
Pneu com baixa pressão tem sua área de contato com o solo alterada, provocando desgaste
acelerado e irregular da banda de rodagem e dos “ombros”. Isso reduz sua durabilidade e
aumenta o consumo de combustível. Outras conseqüências que podem vir da baixa pressão:
superaquecimento, quebras e separações dos componentes estruturais do pneu.
Pressão alta
Também altera a área de contato do pneu com o solo, ocasionando desgaste acelerado no
centro da banda de rodagem e reduzindo a durabilidade do pneu. Devido ao
supertensionamento da carcaça, o pneu fica mais suscetível a cortes e impactos. Pressão alta
reduz o conforto ao dirigir (carro vibra mais com irregularidades do solo).
Alinhamento e balanceamento são recomendáveis a cada três meses, na troca ou reparo dos
pneus ou se o carro apresentar trepidações no volante. Outro fator altamente recomendável é o
rodízio dos pneus a cada 5.000 km. Além de prolongar a vida útil dos pneumáticos, essas
medidas garantem melhor dirigibilidade e que peças da suspensão não se desgastem
prematuramente.
Pneus carecas representam grande perigo ao motorista. Não garantem a frenagem correta, não
seguram o carro nas curvas e, em pisos molhados, o risco de acontecer uma aquaplanagem
torna-se praticamente inevitável.
Existem ainda outros problemas ocasionados pela falta de balanceamento. Entre eles está a
perda de tração e estabilidade, dificuldade de manter o veículo na trajetória e desgaste
prematuro dos rolamentos, amortecedores e terminais de direção.
São dois os tipos de balanceamento: estático e dinâmico. Uma roda está estaticamente
balanceada quando cada ponto da circunferência tem o mesmo peso de seu ponto oposto. No
balanceamento dinâmico, os pontos opostos de cada lado da roda têm o mesmo peso.
Para se fazer o equilíbrio ideal entre o conjunto roda/pneu, devem-se usar contrapesos de
chumbo nos pontos mais leves da roda.
• Alinhamento
Alinhamento é, como o próprio nome diz, responsável por manter o carro “na linha” – sem que
“puxe” para um lado, desde que transitando em piso regular.
• Sistema de frenagem
Parte 1
- Tudo o que anda tem que parar. Do que adianta estabilidade, dirigibilidade, conforto e
potência se na hora de frear houver alguma falha? Por isso, fique atento quanto ao sistema de
freios, pois a atenção deve ser redobrada com a Manutenção Preventiva. Ele é composto por
cabos e cilindros, mas as peças mais importantes são as que atuam efetivamente na frenagem
do carro: discos, pastilhas e tambor. Estes componentes agem diretamente na roda do
automóvel e fazem o carro parar quando se pisa no pedal.
Parte 2
- Geralmente, discos e pastilhas ficam localizados na parte dianteira, e são responsáveis por
cerca de 70 a 80% da eficiência do freio de um carro. Esse conjunto tem melhor performance,
pois dissipa melhor o calor e a água, além de ter manutenção mais simples.
- Já o conjunto tambor / lona fica alojado na roda traseira. A revisão periódica em oficinas é
recomendável a cada 5.000 km. Mas antes disso, dependendo da utilização do veículo, o sistema
pode apresentar algum problema. São eles: vibração e desvio de rota na hora de frear, curso
muito longo da alavanca de freio de mão, altura do pedal (baixa e alta) e constantes barulhos
quando se pisa no freio. Outro componente a ser avaliado é o fluido do freio.
Parte 3
- Como ele absorve a umidade do ambiente, sua vida útil é de cerca de um ano ou 10.000 km.
Passando disso, o fluído já estará com uma parcela significativa de água, diminuindo sua
eficiência no acionamento dos freios. A falta de fluido pode ocasionar a perda completa dos
freios. O desgaste do sistema de freio e a falta de Manutenção Preventiva são garantias certas
de graves problemas. O mínimo que pode acontecer é o carro precisar de mais espaço para frear
ou mesmo, em casos extremos, não frear na hora em que mais seja necessário.
• Câmbio
Verifique o nível do óleo do câmbio a cada 30.000 km. Alguns modelos não necessitam troca
(consulte o manual do seu veículo).
Evite trancos durante as trocas de marchas, você pode estragar os anéis sincronizados e
quebrar alguma engrenagem , e reparo no câmbio custa caro.
Não use o pedal da embreagem como apoio para o pé, se fizer isso a vida útil da embreagem
estará comprometida.
• Embreagem
O que prejudica sua embreagem?
- nunca segure o veículo numa rampa utilizando a embreagem como freio; este hábito causa um
desgaste excessivo do disco. Nestas situações, utilize sempre o freio do veículo;
- não ultrapasse a capacidade de carga especificada pelo fabricante do veículo, porque afetará o
funcionamento da embreagem e diminuirá a vida útil da mesma;
- não acione e desacione bruscamente a embreagem para aumentar o toque ou alterar a rotação
do motor quando se encontrar em uma velocidade compatível;
Substituir o conjunto de embreagem não se trata apenas de retirar o platô, disco e rolamento
usados e simplesmente colocar outros novos no lugar. Junto da embreagem existem vários
componentes que se desgastam simultaneamente e, portanto, não devem ser esquecidos.
Fique atento aos principais causadores de pedal de embreagem dura e ruídos de acionamento:
- Desgaste ou deformação ao longo do tubo guia (moringa) – o desgaste do tubo poderá gerar o
acionamento irregular do rolamento causando ruídos;
- desgaste nas hastes do garfo de acionamento – num garfo em boas condições de uso, a área
de contato com o rolamento deve estar arredondada.
• Ar-condicionado
O inverno é uma época em que as pessoas não utilizam muito o sistema de ar-condicionado.
Para manter o bom funcionamento e evitar riscos de enfrentar problemas no verão, basta seguir
essas dicas simples. Assim o sistema manterá bom desempenho durante todo o ano. Lembre-se
de que o ar-condicionado também ajuda a melhorar a visibilidade em dias chuvosos,
funcionando como desembaçador do vidro dianteiro.
Compressor
A principal recomendação para o inverno, devido à baixa freqüência de utilização, é ligar o ar-
condicionado por cerca de cinco minutos pelo menos uma vez por semana. Isso evita problemas
de lubrificação no compressor, o “coração” de todo o sistema de ar-condicionado.
Visibilidade
Durante a estação mais fria do ano é comum que os vidros fiquem embaçados por causa da
umidade. O ar-condicionado deve ser usado junto com o ar quente para retirar a umidade do ar e
reaquecer para a temperatura desejada. Assim, a visibilidade será total em todos os vidros do
veículo e a temperatura não será um problema para nenhum de seus ocupantes.
Manutenção
Assim como no verão, outros pontos também são importantes: fazer manutenção uma vez ao ano
e trocar o filtro quando necessário. Além disso, crie o hábito de sempre deixar o ventilador ligado
por aproximadamente 5 minutos com o ar-condicionado desligado (como no trecho final para o
trabalho, ou no caminho para casa). Isso deve ser feito antes de desligar efetivamente o sistema
ou o carro, para minimizar o odor e secar a caixa.
Válvula
Se o seu carro possui válvula de água, aproveite o inverno para usar o ar quente. Assim você
evitará a possibilidade de emperramento ou vazamentos na válvula.
Uma das principais fabricantes mundiais de componentes e equipamentos para veículos, a Delphi
produz também aparelhos de ar-condicionado veicular. É fornecedora de fábricas como Fiat,
Volkswagen e General Motors.
• Motor
-Mesmo no inverno, não deixe o motor funcionando muito tempo para aquecer. A temperatura
ideal é atingida mais facilmente com o carro em movimento. Basta dirigir com suavidade.
-Nas trocas de óleo, jamais coloque o líquido além do nível indicado. O excesso acaba sujando
as velas, prejudicando a queima de combustível. O carro vai acabar perdendo potência e
consumindo mais combustível.
-Para garantir medição precisa, sempre faça a verificação dos níveis de óleo e água com o motor
frio.
-Nunca abra a tampa do reservatório de água com o motor quente. Isso acaba despressurizando
todo o sistema, gerando bolhas de ar que podem prejudicar a circulação da água e, em uma
situação extrema, levar ao superaquecimento do motor.
Embora pareça complicado à primeira vista, o sistema é simples. Quem determina quando,
quanto e por quanto tempo as válvulas de injeção (injetores) abrem é um computador. Mas ele
faz isso baseado em informações como o quanto o motorista apertou o pedal do acelerador, a
rotação do motor, a pressão reinante no coletor de admissão e as temperaturas do ar e do
líquido de arrefecimento. Essas informações são colhidas por sensores e transformadas em sinal
elétrico, para chegarem ao computador.
A quantidade de combustível deixado entrar irá se juntar ao ar que o motor está admitindo,
momento em que se forma a mistura ar-combustível.
A injeção eletrônica pode ser tanto em ponto central, chamada de injeção monoponto (EFI),
quanto em tantos pontos quanto forem os cilindros, denominada multiponto (MPFI). Ainda, a
injeção multiponto pode ser seqüencial (SFI), a maioria hoje por razões de emissões. Na injeção
seqüencial as válvulas se abrem segundo a ordem de ignição do motor. Assim, toda injeção SFI
é multiponto.
As válvulas de injeção dos sistemas MPFI ou SFI localizam-se nos ramos do coletor de admissão,
logo antes dos dutos de admissão do cabeçote. Começam a se popularizar na Europa os
sistemas de injeção direta na câmara de combustão (GDI), mas esses motores ainda não podem
funcionar no Brasil devido ao elevado teor de enxofre da nossa gasolina, que afeta os injetores.
Não existe manutenção preventiva do sistema de injeção, o que é uma boa notícia para os
proprietários. O único trabalho é mandar fazer limpeza das válvulas (bicos) de injeção se o
funcionamento do motor se tornar irregular e com falhas, sem que a luz de aviso de
irregularidade se acenda.
Para prolongar ao máximo a eficiência das válvulas de injeção o carro deve preferencialmente
ser abastecido com gasolina aditivada, que assegura a limpeza dos componentes por pelo
menos 150.000 km, podendo passar disso. Curiosamente, alguns manuais de carros nacionais,
como o do Honda Fit, por erro de tradução recomendam usar gasolina comum não-aditivada,
mas isso não deve ser levado em consideração: nos países avançados toda gasolina é aditivada
há pelo menos 10 anos.
A gasolina aditivada tem o efeito benéfico de manter limpo todo o sistema de alimentação,
começando da bomba de combustível, bem como cabeçote, válvulas de admissão e
escapamento e câmara de combustão. Deve ser usada também em veículos flexíveis em
combustível (os flex atuais).
Deve ser lembrado que embora custe pouco mais, a gasolina aditivada mais do que compensa
no longo prazo, pois evita despesas com limpeza de válvulas de injeção.
Uma recomendação: só abasteça em postos de bandeira conhecida (como, por exemplo, Esso,
Petrobrás, Shell, Texaco). De outras bandeiras, só por recomendação de alguém que tenha
experiência com um determinado estabelecimento. E fuja de combustível muito barato, pois
como ninguém gosta de perder dinheiro, preço baixo é caminho certo para pôr no seu carro
gasolina adulterada.
• Filtros
Parte 1
Filtro de óleo - retém as partículas sólidas e de carvão que ficam em suspensão no lubrificante e
que poderiam ser prejudiciais às peças móveis do motor. É substituído integralmente em
intervalos pré-determinados.
Filtro de ar - evita que partículas sólidas presentes no ar, como a poeira em suspensão mesmo
nas cidades, sejam aspiradas pelo motor e causem danos internos. Atualmente todos os filtros
de ar constituem-se numa carcaça, no interior da qual existe um elemento filtrante, fabricado de
papel especial, que deve ser substituído periodicamente. Se não for feito, aumenta a restrição à
passagem de ar, o que acarreta perda de potência e, consequentemente, aumento no consumo,
uma vez que o motorista terá de acelerar mais para obter o mesmo desempenho.
Filtro de combustível - sua função é reter sujeira trazida pelo combustível e aquela produzida
pelo próprio tanque, como ferrugem, que poderia provocar danos ao carburador ou, como é o
caso hoje, às válvulas de injeção (bicos injetores). Ao fim de sua vida útil precisa ser substituído
completo.
Filtro de micropoeira - também conhecido por filtro de pólen, fica localizado na entrada do
sistema de ventilação de cabine, sendo feito de papel também. É importante por reter poeira
que possa trazer bactérias para o interior do veículo.
Parte 2
Todo fabricante indica no Manual do Proprietário a quilometragem de troca dos filtros, mas nos
de ar do motor e de cabine depende da região onde o carro é utilizado. Em condições de
extrema poeira pode ser necessário realizar troca diária, mas hoje é uma situação rara. Mais
uma vez, filtro sujo restringe o fluxo de ar apenas, não há outra conseqüência.
Deve ser lembrado que filtro de ar tem também a função de reduzir o ruído de aspiração do
motor e concorre para as suas características de funcionamento. Por isso não deve ser
modificado e nem substituído por outros “esportivos”.
• Sistema de Arrefecimento
Parte 1
Muitos pensam que o sistema de arrefecimento do carro resume-se apenas ao radiador. Ele é
uma peça importante, mas sozinho não garante a temperatura ideal para o motor trabalhar.
Três componentes são de fundamental importância no funcionamento do sistema: a válvula
termostática, o termo-interruptor e o sensor de temperatura. Juntos, eles comandam a
refrigeração do motor.
Estes componentes possuem uma vida útil de 30.000 km. Geralmente os sintomas mais leves
que indicam a necessidade de levar os veículo até uma oficina por falta de cuidados com o
sistema de arrefecimento são: nível do líquido de arrefecimento baixando constantemente e com
cor de ferrugem, temperatura de trabalho inadequada (tanto alta, quanto baixa), consumo
excessivo de combustível, rotação do motor alterada e queda de potência.
Parte 2
A primeira peça a “pedir socorro” por falta de uma Manutenção Preventiva do sistema é a junta
do cabeçote. Se o sistema não estiver funcionando corretamente pode causar o
superaquecimento, queimar a junta e causar um estrago enorme dentro do motor, que pode vir
a fundir.
• Lubrificação do motor
Um dos sistemas mais importantes de todo motor é o de lubrificação. Por isso, o nível de óleo
deve estar sempre entre as marcas “Mín.” e “Máx” da vareta de medição, garantia de que a
bomba tem condições de captar no cárter o óleo necessário e de que o lubrificante não alcance
as partes superiores dos cilindros e câmaras de combustão do motor, respectivamente, ambos
os casos de efeito totalmente indesejável. Um, por danos ou quebra do motor; outro, por
carbonização excessiva, que ocasiona batida de pino e perda de rendimento.
• Escapamento
Se o veículo possuir catalisador, evite fazê-lo pegar no tranco se o motor não pegar pelo meio
normal. Se a ignição estiver defeituosa, o combustível que não é queimado pode chegar ao
interior do equipamento e, quando o motor funcionar, a temperatura de funcionamento do
catalisador se elevará demais. Se isso acontecer, o núcleo cerâmico do catalisador pode vir a se
derreter e obstruir por completo o escapamento, o que leva à parada do motor.
A exceção para essa recomendação é quando a bateria está com carga normal e o defeito é no
próprio motor de partida, que não vira o motor. Nesse caso não há contra-indicação para o
pegar no tranco.
O sistema de escapamento é um item muito importante em qualquer automóvel e não deve ser
modificado. Nas camionetas (peruas, station wagons, utilitários esporte), devido à zona de
depressão que se forma na traseira ao trafegar, a orientação da saída do escapamento deve ser
mantida original. Eventual modificação pode levar gases queimados a retornar e eventualmente
adentrar a cabine, algo muito perigoso devido ao monóxido de carbono, um gás letal.
Pelo mesmo motivo, jamais rodar com tampa traseira aberta, mesmo em trajetos curtos.
• Bancos de couro
Para prolongar a vida útil do revestimento em couro dos bancos de seu carro, confiram esses
cuidados necessários:
Limpeza
2 – Líquidos (café, leite, refrigerante, bebidas alcoólicas e água) e Produtos gordurosos (óleo,
azeite, creme e chocolate):
3 – Recomendações:
Não utilizar objetos pontiagudos e/ou abrasivos, bem como solventes e produtos agressivos na
limpeza, evitando assim danos irreversíveis ao material.
• Segurança
Verifique o extintor
Se alguma pedra trincar o pára-brisa, seu reparo deve ser feito imediatamente. Quanto mais o
motorista demorar para consertá-lo, mais sujeira irá juntar na trinca, impedindo seu conserto.
Só podem ser reparadas trincas pequenas.
Para que o catalisador possa desempenhar seu papel, a mistura ar-combustível a ser queimada
precisa ser exata, a chamada relação estequiométrica, também chamada de lambda 1. Quem se
encarrega disso é o módulo eletrônico de comando (ECM), um verdadeiro computador, que
determina o tempo que as válvulas de injeção, ou simplesmente injetores, ficam abertas. Com
isso a quantidade de combustível fornecida é exatamente proporcional ao ar que o motor está
admitindo. Mas é preciso que o ECM saiba como está a mistura para que possa tomar as
medidas corretivas. O meio de fazer isso é colocando-se uma sonda no escapamento, destinada
a medir a presença de oxigênio na mistura e, em tempo real, informar ao ECM. Essa sonda é
conhecida por sonda lambda ou sensor de oxigênio.
Se for detectado muito oxigênio nos gases queimados, a mistura está pobre, devendo ser
fornecido mais combustível. Inversamente, menos oxigênio requer menos combustível, sempre
buscando a relação ar-combustível ideal. Por aí se vê a importância do sensor de oxigênio nesse
processo todo.
• Lâmpadas
Cuidado na hora de comprar uma lâmpada para seu carro.
Você pode estar comprando uma lâmpada de 2ª linha, colocando em risco a sua vida, de sua
família e dos demais motoristas.
- Verifique se a marca da lâmpada de farol que você está comprando é original de fábrica. Desta
forma, você estará evitando danos no sistema elétrico do seu veículo, além de multas e
possíveis acidentes de trânsito provocados pelo ofuscamento gerado pelas lâmpadas de segunda
linha ou piratas.
- Não utilize lâmpadas de 100W para o trânsito urbano, você estará ofuscando o veículo que
transita em sentido contrário, podendo provocar um acidente de trânsito. Além disso, poderá ser
autuado já que as lâmpadas de 100W são proibidas para uso em ruas, estradas e rodovias,
conforme Lei 9.503 do Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 692/88. Além disso,
as lâmpadas de 100W provocam danos no sistema elétrico do veículo incluindo chicote elétrico,
chave de luz, lente dos faróis e fusíveis.
Manutenção Preventiva
Troque as lâmpadas enquanto é tempo
Aprenda a identificar você mesmo às lâmpadas "cansadas". É muito fácil: basta observar o bulbo
(vidro da lâmpada) para ver seu enegrecimento. O enegrecimento é um sinal de que a lâmpada
está perto do fim.
Quando você menos esperar, ficará no escuro. Por isso, olhe atentamente o vidro de suas
lâmpadas.
Na checagem periódica das lâmpadas externas, deve-se também observar o conjunto óptico. Se
o vidro estiver embaçado, é sinal de infiltração de água, causado por alguma rachadura no
conjunto óptico, o que aumenta consideravelmente o risco de queima precoce da lâmpada.
Quando queimar a lâmpada de um dos faróis troque a do outro também. As lâmpadas são
fabricadas pelo mesmo processo, com o mesmo material e o mesmo equipamento. Por isso, elas
têm aproximadamente a mesma durabilidade. Ou seja, quando uma lâmpada queima, é muito
provável que a outra que é igual, esteja também próxima do seu fim de vida.
Trocando o par, você estará mais garantido e livre de imprevistos. E mais: não vai gastar tempo
e dinheiro parando para fazer outra troca.
Nem sempre a falta de luz do veículo é causada por uma lâmpada queimada. Podem ocorrer
problemas de curto-circuito, oxidação de contatos, contatos soltos pela trepidação e ainda assim
a lâmpada não estar queimada.
Redobre sua atenção e controle constantemente essas luzes. Você pode verificar seu
funcionamento mesmo sem sair do carro. Basta observar o reflexo no pára-choque de outros
carros ou na parede da sua garagem.
Não basta substituir as lâmpadas queimadas. É importante e muito útil manter lâmpadas de
reserva no seu porta-luvas.
Poderão ser úteis em qualquer emergência. Assim, você evita multas, acidentes e aumenta o
seu conforto, pois dirigir com luz insuficiente além de perigoso é muito cansativo.
MULTAS E INFRAÇÕES
LÂMPADAS DE 100W
As lâmpadas de 2º linha para faróis são geralmente produzidas com 100 Watts de potência para
dar a impressão de mais luz. Estas lâmpadas são altamente ofuscantes podendo provocar
acidentes de trânsito. Por este motivo são proibidas para uso em ruas, estradas e rodovias
conforme Lei 9.503 de 23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN
692/88.
O excesso de calor emitido pelas lâmpadas de 100 Watts provoca trincas nos faróis com lentes
de vidro e danifica o refletor do farol, deformando as lentes de policarbonato (plástico). Além
disso, emitem radiação ultravioleta que provoca o "amarelamento" da lente de plástico.
Resultado: após um tempo de uso o consumidor tem que substituir os faróis.
As lâmpadas de 2º linha que emitem luz "azul" também são proibidas conforme Lei 9.503 de
23/09/1997 - Código de Trânsito Brasileiro e Resolução CONTRAN 692/88.
As lâmpadas de 2º linha de 100 Watts não permitem a regulagem dos faróis nem com o auxílio
do equipamento chamado Regloscope. Sem a regulagem correta dos faróis o resultado de luz
projetado na estrada é inferior ao das lâmpadas originais de 55 e 60 Watts.
Transitar com lâmpadas queimadas nos faróis, lanternas e luz de placa pode resultar em multa
de R$ 84,80 + 4 pontos na carteira e na retenção do veículo para regularização.
Ou seja, se você utilizar uma lâmpada de 2º linha de 55 ou 100W que emite luz azul, você
poderá ter um prejuízo com multas de até R$ 466,40 com 19 pontos na carteira de motorista,
sem contar com os prejuízos das taxas para liberação do veículo, troca dos faróis, do chicote
elétrico, dos fusíveis queimados, das trocas de lâmpadas pela queima prematura.
- Use solução de água com um pouco de álcool para limpeza do vidro. Aplique com um pano
limpo. Esse procedimento ajudará na retirada das impurezas acumuladas no vidro;
- Para limpeza das borrachas (se necessário), use um pano umedecido com água limpa para
retirar possíveis impurezas. Cuidado para não danificar os braços do limpador durante o
processo;
- Use no reservatório de água do limpador solução de água com aditivo apropriado para limpeza.
O aditivo ajuda na diminuição do atrito entre a borracha e o vidro, melhora a qualidade da
limpeza e não corrói a borracha.
A Valeo não recomenda o uso dos seguintes produtos na limpeza do pára brisas (podem
comprometer o desempenho e a durabilidade das palhetas):
- Detergentes;
- Sabões comuns;
- Querosene;
Troque as palhetas a cada 12 meses (uma vez por ano), ou caso estejam:
Nome:_________________________________________________ Marca:__________________________________________________
Verificações
Os ícones abaixo representam Bom e Ruim, respectivamente.
Buzina Arrefecimento
Sinalizações
Tensão do alternador inadequada
_________________________________________________________
Freio de estacionamento
_________________________________________________________
Danificado ou com funcionamento deficiente
Endereço:_______________________________________________
Falta um ou mais parafusos de fixação
Tel:______________ E-mail:_______________________________
Trincas ou amassamentos
Corrosão acentuada