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Universidade Rovuma
Lemas-CEAD
Nampula
Lazaro Cuessane
Universidade Rovuma
Lemas-CEAD
Nampula
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Índice
Introdução ...................................................................................................................................... 4
Conceito de Educação ................................................................................................................... 5
Educação na Sociedade Oriental (chinesa, hindu, egípcia e judaica) ............................................ 5
Educação Grega ............................................................................................................................. 8
Os ideais gregos ......................................................................................................................... 8
Os ideais e a realidade ................................................................................................................... 9
Objetivo da Educação Grega ......................................................................................................... 9
A Educação Ateniense (600-450 a.C.) .......................................................................................... 9
A Educação Romana ................................................................................................................... 10
O ideal romano de educação ........................................................................................................ 10
A Educação na era Clássica ......................................................................................................... 11
Conclusão .................................................................................................................................... 13
Bibliografia .................................................................................................................................. 14
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Introdução
De acordo com Jaeger (1986), a Grécia representou, em face dos grandes povos do Oriente, um
“progresso” fundamental, um novo “estádio” em tudo o que se refere а vida dos homens na
comunidade.
Para o autor, não é possível descrever em poucas palavras a posição revolucionadora e solitária
da Grécia na história da educação humana.
A formação do homem grego no seu carater particular e no seu desenvolvimento histórico. Nessa
perspetiva, a edução representou o sentido de todo o esforço humano, era a justificativa última
da comunidade e individualidade humanas.
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Conceito de Educação
A educação é acão que desenvolvemos sobre as pessoas que formam a sociedade, com o fim de
capacita-las de maneira integral, consciente, eficiente e eficaz que lhes permita formar um valor
dos conteúdos adquiridos, significando-os em vínculo direto com seu cotidiano, para atuar
consequente a partir do processo.
Do Egito é que nos chegaram os testemunhos mais antigos e talvez mais ricos
sobre todos os aspetos da civilização e, em particular, sobre a educação. Embora
a pesquisa arqueológica a cada ano venha descobrindo provas de outras
civilizações ate mais antigas, ainda assim, para os povos que reconhecem sua
origem histórica na antiguidade clássica greco-romana e nas posteriores
manifestações cristas que introduziram nela muitos elementos do Oriente
Próximo, o Egito esta no início da sua história (Cambi 1999, p. 60).
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As principais características em comum destas sociedades baseadas na agricultura e no sistema
de irrigação e pelo poder político centralizado e sustentado pela religião, denominadas de “modo
de produção asiático”:
1- poder político com forte conotação religiosa;
2- por isso denominado “teocracia” (Teo, “deus”, cracia, “poder”);
3- economia baseada na agricultura;
4- regime de trabalho servil, mas que também utilizava o trabalho escravo;
5- elite composta por sacerdotes, proprietários de terra, militares de alta patente e pela
família real;
6- camadas pobres formadas por servos, estrangeiros escravizados ou pessoas livres
exploradas ate o limite de suas forcas;
7- religião politeísta, ou seja, crença em vários deuses.
A invenção da escrita (em torno de 4.000 a.C.) é fato marcante dessas civilizações que não
ocorreu dissociada do aparecimento do Estado, cuja criação de uma classe voltada à burocracia e
a necessidade de registrar tornaram-se fatores decisivos para o seu aparecimento. A diversidade
de escritas representa as diferenças culturais que estes povos expressavam (apesar de suas
similaridades), como os hieróglifos (escrita sagrada) dos egípcios, que inicialmente constituía-se
em uma escrita pictográfica, isto é, representativa de figuras e que foi se transformando em escrita
hierática e demótica; a escrita cuneiforme (inscrições em forma de cunhas), também pictográfica
da Mesopotâmia; e a escrita ideográfica dos chineses, que, diferentemente das outras civilizações,
sempre manteve uma escrita representativa de ideias:
A revolução educativa, embasada e circundada por todas essas transformações, as seguintes
características:
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4. a necessidade da criação de uma instituição – a escola – que possibilite esta transmissão
embasada no discurso e na diversificação dos saberes. A escola se torna imperativa, pois
articula estes saberes com o objetivo da produção ideológica e com o domínio técnico
para transformação do mundo natural.
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Educação Grega
A Grécia é considerada o berço da civilização ocidental, da qual nós fazemos parte e cuja cultura
assimilamos desde o nascimento. Daí a importância do seu estudo, mesmo que apenas em seus
aspetos essenciais, principalmente para quem pretende dedicar-se à educação das novas
gerações.
conceito de educação Grega
No caso da educação grega observa-se o contrário, isto é, mais oportunidade ao desenvolvimento
individual.
"É historicamente indiscutível que foi a partir do momento em que os gregos situaram o problema
da individualidade' no cimo do seu desenvolvimento filosófico que principiou a história da
personalidade européia. Roma e o cristianismo agiram sobre ela.
Como resultado dessa característica da educação grega surgiu um novo conceito de educação
que ainda hoje é denominada liberal. "É a educação digna do homem livre, que o habilita a tirar
proveito de sua liberdade ou dela fazer uso. Mais do que com qualquer outro povo do passado,
foi com os gregos que o problema da educação surgiu com as características mais semelhantes
das que adquiriu, para nós, nos séculos XIX e XX." Entretanto, não podemos esquecer que esse
novo conceito de educação se refere aos cidadãos livres da Grécia Antiga, que podiam tirar
proveito da sua liberdade, ao mesmo tempo em que cerca de 90% da população viviam como
escravos.
Os ideais gregos
Devemos aos gregos o surgimento das seguintes ideias e conceitos que, para eles, se
transformaram em ideais:
✓ conceito de liberdade política no Estado e através dele;
✓ A ideia de que a educação é a preparação para a cidadania;
✓ A ideia do desenvolvimento intelectual da personalidade;
✓ A ideia do amor ao saber pelo saber, isto é, a Filosofia;
✓ A ideia de viver de acordo o com a razão;
✓ O conceito de homem como sendo, primariamente, um ser racional;
✓ O conceito moral de personalidade, ou seja, cada indivíduo encontra na sua natureza
racional o direito de determinar os seus próprios fins na vida;
✓ Os conceitos de liberdade moral e responsabilidade moral, isto é, a liberdade sob a lei e
pela lei, contida na natureza;
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✓ O conceito de arte como sendo a corporificação concreta de alguma verdade, de um ideal
ou experiência de validez;
✓ A ideia de que o indivíduo deve procurar conhecer-se a si próprio (Sócrates).
Os ideais e a realidade
Os gregos não conseguiram a plena realização dos seus ideais. Com relação aos privilégios da
personalidade, por exemplo, eram limitados aos homens livres e negados a 90% da população,
como vimos. Mas, "se eles tivessem realizado concretamente tudo o que constitui a razão de
viver, a educação moderna seria, também, mera recapitulação". Outro aspeto que convém
ressaltar é que os ideais da educação grega foram o resultado de lenta evolução.
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De outro lado, a própria vocação cultural de Atenas, tão permeável à revolução da ciência e
da Filosofia ocorrida no século VI a.C., e que de modo tão natural elevou o nfvel intelectual
de seus cidadãos, convertendo-a no centro da cultura helênica, 'a escola de toda a Grécia',
como disse Tucídedes. A partir daí foi adquirindo forma o que mais tarde veio chamar-se o
aticismo, isto é, o gosto elegante e equilibrado em todas as atividades humanas.'
De 500 a 449 a.C. os atenienses enfrentaram um período de gueras guerras médicas — contra
os persas. Passadas essas guerras, Atenas alcançou seu máximo esplendor: ampliaram-se as
relações econômicas e as atividades comerciais; a prosperidade material e a cultura dos
cidadãos aumentaram rapidamente; a velha constituição aristocrática já fora substituída (509
a.C.) pela constituição democrática de Clístenes.
A Educação Romana
Os romanos tinham uma mentalidade prática; procuravam alcançar resultados concretos
adaptando os meios aos fins. Enquanto os gregos julgavam e mediam todas as coisas pelo padrão
da racionalidade, da harmonia ou da proporção, os romanos julgavam tudo pelo critério da
utilidade ou da eficácia. "Por isso os romanos sempre consideraram os gregos como um povo
visionário e ineficiente, enquanto os gregos consideravam os romanos como bárbaros sórdidos,
com força de caráter e valor militar, mas incapazes de apreciar os aspectos superiores da vida."
A tais direitos correspondiam os deveres. E para cumprir seus deveres o cidadão romano
precisava possuir uma série de aptidões e virtudes. Desenvolver tais aptidões era o papel da
educação.
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atualmente chamamos de caráter (constantia); era uma virtude muito valorizada
entre os romanos;
2. A bravura ou a coragem, que impelia o romano a nunca abandonar
voluntariamente uma luta antes de ter vencido;
3. A prudência, que devia ser utilizada principalmente na direção dos negócios
particulares;
4. A honestidade, que consistia principalmente na perfeita conduta em todas as
relações econômicas;
5. A seriedade (gravitas), que incluía a sobriedade na conduta, a compostura.
Para o indivíduo, todas essas virtudes estavam reunidas no ideal do dever; para o Estado, no
ideal de justiça.
Nós deveríamos estudar os gregos porque eles foram o arquétipo do homem filosófico e literário.
Eles foram os filósofos e poetas originais. Toda grande ideia — e toda ideia vil — veio de algum
grego de algum lugar.
estudamos os romanos porque eles foram o arquétipo do homem prático e político. Eles foram os
construtores de estradas e os republicanos dos tempos antigos. Estas são as pessoas que
governaram o mundo por mil anos. Eles comandaram o governo mais duradouro que a história já
viu. Na verdade, os Pais Fundadores usaram a antiga república romana como seu modelo na
construção do governo americano.
Nós estudamos os hebreus porque eles são o arquétipo do homem espiritual. Deles, nós
aprendemos como Deus lida com indivíduos e com nações.
Estudando estas três culturas, a educação clássica não ignora a história e a cultura americanas.
Na verdade, a fim de entender plenamente a civilização americana, um conhecimento destas três
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culturas é crucial, uma vez que, como o filósofo político Russell Kirk pontuou, as três foram
essenciais na formação do nosso pensamento, nossas instituições políticas, e nossos princípios
morais. Nós estudamos estas três culturas e as grandes obras que elas produziram porque elas
constituem nossa herança como povo ocidental.
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Conclusão
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Bibliografia
KAGZI, Vibha. K-12 education system and its presence in India. 18 abr. 2017. Disponivel
em:https://www.dnaindia.com/academy/report-k-12-education-system-and-its-presence-
in-india-2405866 Acesso em: abril.2023
KUMARI, Barkha. Unschool is so cool: Parents look at alternative forms of learning.
Disponivel em: https://bangaloremirror.indiatimes.com/bangalore/cover-story/unschool-
is-so-cool-parents-look-at-alternative-forms-of-learning/articleshow/61805504.cms
Acesso em: abril.2023
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