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Tema: Justiça e dever

A justiça, em Aristóteles, é uma virtude ou qualidade humana que consiste na vontade firme e constante de dar a cada um o que lhe é devido. A
justiça, como virtude, pressupõe a existência de uma pessoa que tem o direito a um objecto que lhe pertence e outra que tem o dever correlativo
de o respeitar. Ex: o uniforme da Joana, lhe pertence, a nós cabe respeitar apenas; o direito à educaçao é de todos homens, aos outros devem o
respeito.

Segundo Hernadez, a justiça obede tres diemensões:

Ético –pessoal- refere-se ao homem justo, um homem imparcial com capacidade de, nas relacoes com os outros, antepor as exigencias morais
aos interesses subjectivos ou de conjugá-los adequadamente.

Ético-social – é a sociedade ou sistema politico justo, no qual existem relacoes sociais institucionalizadas, ordenadas e coerentes, no interior das
quais cada um recebe o que é seu, isto é, o que lhe corresponde; refere-se aos deveres do estado e da política para com os seus cidadãos, ou seja,
dar a cada um aquilo a que tem direito.

Juridico-legal – é o sistema de leis (Direito) que stabelecem de modopositivo o que é seu, o que corresponde a cada um nas diversas
circunstancias e que e que utiliza os mecanismosadequados para a sua realização e cumprimento. A justiça é aplicada quando a lei é cumprida.

Dever

A questão que se coloca é, se cumprimos as regras por causa de medo ou castigo da consequencia dessa accao? Ou por elas serem boas? Nesta
problemática temos Kant, que nos apresenta uma ética deontologica, do dever. Mas o que é dever?
Dever é uma realidade interior que leva a vontade a gir de determinada maneira, sem violentar, mas que se impõe como expressão de uma ordem
que impera absoluta incondicionalmente e que é cumprimento e respeito pela lei moral.

Kant vai contra a moral utilitarista que entende que agimos por causa de uma consequência, ou por que esssa acção é útil num determinado
grupo. Pois, para Kant nestas circunstancias pode suceder o caso de uma regra não mentir, possa valer num grupo e noutro não valer. Daí que a
moral deontologica de Kant, é formal, que nos esclarece como devemos agir para para actuar bem, é uma forma que preside e orienta toda acção
é dada pela razão pelo imperativo categórico, é universal e a priori.é comum em todos os seres humanos e antecede a concretização da propria
acção.

O imperativo categórico de Kant

1ª Formulação do imperativo categórico


Age como se a máxima da tua acção devesse ser instituida pela tua vontade como LEI
UNIVERSAL DA NATUREZA.

2ª Formulação do imperatico categórico


Age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro, sempre
simultaneamente como um fim, e nunca simplesmente como um meio.
O sentido destas duas fromulas do imoertaivo categorico correspondem às exigencias que a razao nos dá sempre que queremos agir corretamente.
Cada indivíduo, enquanbto racional, é autor das regras morais que impõe a si mesmo. Estas para serem válidas, devem respeitar as exigências de
universalidade e do reconhecimento do ser humano como fim em si mesmo e nunca como um meio.

São três tendências nas quais se fundamenta o dever:

Tendência Teista –acredita-se que Deus é que cria as regras e os deveres como absolutos, categóricos e universais e os impõe ao homem. O
dever é transcendental.

Tendência positivista – defende o dever como algo que resulta da expressao exercida pela sociedade sobre os individuos, que ao longo dos
tempos foi se interiorizando e se transformou em obirgaçao da cosncienca. Nos positivistas não há transcendência dos deveres, a base é razão
humana e da socieadade.

Tendência racionalista –defende como fundamentode dever a própria razão humana, autora de todas as leis e, por isso, também das leis morais.
Estas por procederem da razão são dignas de máximo respeito e veneração e impoem-se a vontade por imperativo categórico como Sustenta
Kant.

- Sanção e mérito

A sanção – é o prémio ou castigo infligidos pelo cumprimento ou violação de uma lei. Por isso,legalmente, sancionar um acto é sublinhar o seu
valor reconhecendo-o como bom, por meio de elogios ou recompensas, ou tomando-o como mau, através de censuras ou castigos. A sanção não é
só castigo, mas sim é também um prémio.
Mérito – uma qualidade de uam pessoa susceptivel de admiração, e os méritos morais incluem, geralmente, virtudes como a benevolencia, a
temperança, ajustiça, a misericordia. O mérito é também uma virtude, entendendo por virtude uma qualidade moral. A visrtude é uma força
moral para fazer o bem e adquire-se pela prática de actos bons. Ex:a caridade, não cosnsite em dar uma vez a esmola, mas constantemente. A
pessoa virtuosa sente prazer de fazer o bem sempre. No caso exemplo acima, dá-se mérito apenas a pessoa que faz uma caridade sincera, que a
faz sem querer simpatia de pessoas.

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