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RAIO-X DO CONTEÚDO
INCIDÊNCIA FONTE DAS PROBABILIDADE
EM PROVAS QUESTÕES DE EXIGÊNCIA
LEI SECA, DOUTRINA
ALTA 97%
E JURISPRUDÊNCIA
TÉCNICA QLT
QUESTÕES
LEI SECA
ARTIGOS: Art. 28 ATÉ 60
LER 2x LEI DE EXECUÇÃO PENAL (LEP)
FILTRO DO ASSUNTO
(LEGISLAÇÃO ATUALIZADA) (CLIQUE AQUI)
TEORIA
Após resolver as questões indicadas e ler a lei seca (Caso o assunto tenha
artigos) você deve iniciar o estudo da teoria! Este material já é um RESUMO,
desta forma, você não precisa resumir ele escrevendo. Solicito apenas que
complemente escrevendo ou digitando informações não presentes neste crono-
grama visando complementá-lo.
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1 DO OBJETO E DA APLICAÇÃO DA
LEI DE EXECUÇÃO PENAL. 2 DO
CONDENADO E DO INTERNADO.
Art. 28. O trabalho do condenado, como dever social e condição de dignidade hu-
mana, terá finalidade educativa e produtiva. § 1º Aplicam-se à organização e aos
métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene.
Art. 29. O trabalho do preso será remunerado, mediante prévia tabela, não
podendo ser inferior a 3/4 (três quartos) do salário mínimo.
Jurisprudência: É constitucional o art. 29, caput, da LEP, que permite que o preso
que trabalhar receba 3/4 do salário-mínimo. STF. Plenário. ADPF 336/DF, Rel. Min.
Luiz Fux, julgado em 27/2/2021 (Info 1007).
b) à assistência à família;
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Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só
poderá ser executado no interior do estabelecimento.
TRABALHO INTERNO
CONDENADO À PENA PRESO PROVISÓRIO
PRIVATIVA DE LIBERDADE
Obrigado ao trabalho NÃO é obrigatório trabalho
Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem superior
a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados.
Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos de-
signados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal.
Art. 34. O trabalho poderá ser gerenciado por fundação, ou empresa pública, com
autonomia administrativa, e terá por objetivo a formação profissional do condenado.
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Parágrafo único. Todas as importâncias arrecadadas com as vendas reverte-
rão em favor da fundação ou empresa pública a que alude o artigo anterior
ou, na sua falta, do estabelecimento penal.
Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado
somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administra-
ção Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as
cautelas contra a fuga e em favor da disciplina.
Art. 38. Cumpre ao condenado, além das obrigações legais inerentes ao seu estado,
submeter-se às normas de execução da pena.
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I - comportamento disciplinado e cumprimento fiel da sentença;
IV - constituição de pecúlio;
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X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes e amigos em
dias determinados;
XI - chamamento nominal;
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sanção disciplinar imposta; VII - indenização à vitima ou aos seus
sucessores; VIII - indenização ao Estado, quando possível, das des-
pesas realizadas com a sua manutenção, mediante desconto
proporcional da remuneração do trabalho; IX - higiene pessoal e as-
seio da cela ou alojamento; X - conservação dos objetos de uso
pessoal.
I - alimentação suficiente e vestuário; II - atribuição de trabalho e
sua remuneração; III - Previdência Social; IV - constituição de pe-
cúlio; V - proporcionalidade na distribuição do tempo para o trabalho,
o descanso e a recreação; VI - exercício das atividades profissionais,
intelectuais, artísticas e desportivas anteriores, desde que compatí-
veis com a execução da pena; VII - assistência material, à saúde,
jurídica, educacional, social e religiosa; VIII - proteção contra qual-
DIREITOS quer forma de sensacionalismo; IX - entrevista pessoal e reservada
com o advogado; X - visita do cônjuge, da companheira, de parentes
e amigos em dias determinados; XI - chamamento nominal; XII -
igualdade de tratamento salvo quanto às exigências da indi-viduali-
zação da pena; XIII - audiência especial com o diretor do
estabelecimento; XIV - representação e petição a qualquer autori-
dade, em defesa de direito; XV - contato com o mundo exterior por
meio de correspondência escrita, da leitura e de outros meios de
informação que não com-prometam a moral e os bons costumes. XVI
– atestado de pena a cumprir, emitido anualmente, sob pena da res-
ponsabilidade da autoridade judiciária competente.
Art. 45. Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e
anterior previsão legal ou regulamentar.
Não haverá falta nem sanção disciplinar sem expressa e anterior previsão
legal ou regulamentar.
As sanções não poderão colocar em perigo a integridade física e moral do
condenado.
É vedado o emprego de cela escura.
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São vedadas as sanções coletivas.
Art. 48. Na execução das penas restritivas de direitos, o poder disciplinar será exer-
cido pela autoridade administrativa a que estiver sujeito o condenado.
Nas faltas graves, a autoridade representará ao Juiz da execução para os fins dos
artigos:
Art. 118. A execução da pena privativa de liberdade ficará sujeita à forma regres-
siva, com a transferência para qualquer dos regimes mais rigorosos, quando o
condenado: I - praticar fato definido como crime doloso ou falta grave;
Art. 127. Em caso de falta grave, o juiz poderá revogar até 1/3 (um terço) do
tempo remido, observado o disposto no art. 57, recomeçando a contagem a partir
da data da infração disciplinar.
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Parágrafo único. Pune-se a tentativa com a sanção correspondente à
falta consumada.
Art. 50. Comete falta grave o condenado à pena privativa de liberdade que:
• II - fugir;
EXECUÇÃO PENAL
Consequências decorrentes da prática de FALTA GRAVE:
Atrapalha Não interfere
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• RDD: pode sujeitar o condenado ao
RDD.
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O regime disciplinar diferenciado (RDD) é uma sanção
disciplinar decorrente de crime doloso praticado por preso
provisório ou condenado, desde que ocasione subversão
CONCEITO da ordem ou disciplina internas; ou medida acautelatória
destinada a abrigar presos provisórios ou condenados, na-
cionais ou estrangeiros, que apresentem alto risco para a
ordem e a segurança do estabelecimento penal ou da so-
ciedade. Previsto no art. 52 da LEP.
A prática de fato previsto como crime doloso constitui falta
grave e quando ocasionar subversão da ordem ou disci-
plina internas sujeitará ao regime disciplinar diferenciado
(RDD), sem prejuízo da sanção penal, o preso:
• PROVISÓRIO, OU
• CONDENADO, NACIONAL OU
DESTINATÁRIOS • CONDENADO ESTRANGEIRO
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contato físico e a passagem de objetos, salvo expressa au-
torização judicial em contrário;
ATENÇÃO (MEMORIZE):
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família ou, no caso de terceiro, autorizado judicialmente,
com duração de 2 (duas) horas.
• I - advertência verbal;
• II - repreensão;
Art. 54. As sanções dos incisos I a IV do art. 53 serão aplicadas por ato motivado do
diretor do estabelecimento e a do inciso V, por prévio e fundamentado despa-
cho do juiz competente.
I - advertência verbal;
II - repreensão;
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• Contato com o mundo exterior por meio de corres-
pondência escrita, da leitura e de outros meios de
informação que não comprometam a moral e os bons
costumes.
4.3.5. RECOMPENSAS:
I - o elogio;
Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III
a V do art. 53 desta Lei.
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Art. 58. O isolamento, a suspensão e a restrição de direitos não poderão exceder a
trinta dias, ressalvada a hipótese do regime disciplinar diferenciado.
5. DO PROCEDIMENTO DISCIPLINAR:
Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para
sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa.
SÚMULAS
Súmula 534-STJ: A prática de falta grave interrompe a contagem do prazo para a pro-
gressão de regime de cumprimento de pena, o qual se reinicia a partir do cometimento
dessa infração.
Súmula 535-STJ: A prática de falta grave não interrompe o prazo para fim de comutação
de pena ou indulto.
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Súmula 526-STJ: O reconhecimento de falta grave decorrente do cometimento de fato
definido como crime doloso no cumprimento da pena prescinde do trânsito em julgado de
sentença penal condenatória no processo penal instaurado para apuração do fato.
Súmula 441-STJ: A falta grave não interrompe o prazo para obtenção do livramento
condicional.
JURISPRUDÊNCIA
A ausência de falta grave nos últimos 12 meses não é suficiente para satisfazer
o requisito subjetivo exigido para a concessão do livramento condicional: É legí-
timo que o julgador fundamente o indeferimento do pedido de livramento condicional em
infrações disciplinares cometidas há mais de 12 meses, em razão da existência do requi-
sito cumulativo contido na alínea “a" do art. 83 do inciso III do CP, o qual determina que
esse benefício será concedido apenas aos que demonstrarem bom comportamento du-
rante a execução da pena. STJ. 6ª Turma. AgRg no HC 776645-SP, Rel. Min. Laurita Vaz,
julgado em 25/10/2022 (Info 756).
É constitucional o art. 29, caput, da LEP, que permite que o preso que trabalhar
receba 3/4 do salário-mínimo. STF. Plenário. ADPF 336/DF, Rel. Min. Luiz Fux, julgado
em 27/2/2021 (Info 1007).
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Prescrição de infrações disciplinares na execução penal é de 3 anos: Se o Estado
demorar muito tempo para punir o condenado que praticou uma falta disciplinar, haverá
a prescrição da infração disciplinar.
Não existe lei federal prevendo de quanto será esse prazo prescricional. Por essa razão,
a jurisprudência aplica, por analogia, o menor prazo prescricional existente no Código
Penal, qual seja, o de 3 anos, previsto no art. 109, VI, do CP. Assim, se entre o dia da
infração disciplinar e a data de sua apreciação tiver transcorrido prazo superior a 3 anos,
a prescrição restará configurada. STF. 2ª Turma. HC 114422/RS, Rel. Min. Gilmar Men-
des, julgado em 6/5/2014 (Info 745). STJ. 5ª Turma. HC 426.905/RJ, Rel. Min. Reynaldo
Soares da Fonseca, julgado em 27/02/2018.
• Se a falta grave foi praticada antes da Lei nº 12.234/2010: o prazo prescricional para
apuração da conduta será o de 2 anos.
• Se a falta grave foi cometida depois da Lei nº 12.234/2010: o prazo prescricional para
apuração da conduta será o de 3 anos.
Posse de chip de celular caracteriza falta grave: A posse de chip de telefone celular
pelo preso, dentro de estabelecimento prisional, configura falta disciplinar de natureza
grave, ainda que ele não esteja portando o aparelho. Para o STJ e o STF, configura falta
grave não apenas a posse de aparelho celular, mas também a de seus componentes
essenciais, como é o caso do carregador, do chip ou da placa eletrônica, considerados
indispensáveis ao funcionamento do aparelho. STJ. 5ª Turma. HC 260122-RS, Rel. Min.
Marco Aurélio Bellizze, julgado em 21/3/2013 (Info 517). Não confundir com esse
aqui: A conduta de ingressar em estabelecimento prisional com chip de celular não se
subsome ao tipo penal previsto no art. 349-A do Código Penal. STJ. 5ª Turma. HC
619776/DF, Rel. Min. Ribeiro Dantas, julgado em 20/04/2021 (Info 693).
QUESTÕES
ATENÇÃO: Após concluir o estudo, resolva, pelo menos 5 (cinco) novas questões
na plataforma do QConcursos (Basta clicar no link do Raio-X do assunto no corpo
deste material).
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRÉ, Márcio. Súmulas do STF e do STJ. Editorajuspodivm. 2023. ANDRÉ, Márcio. Vade
Mecum de Jurisprudência Dizer o Direito. Editora juspodivm. 2023.
MENSAGEM FINAL
Caro aluno finalizamos juntos mais uma aula! Aguardo você no próximo encon-
tro! Grande abraço.
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