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Curso on line

Assistente de aluno
Tutor: Profº Antonio
Rodrigues
A função do assistente escolar. .............................................................................. 2

Normas da unidade escolar ................................................................................ 4

Organização da entrada e saída dos alunos ...................................................... 9

Planejamento .................................................................................................... 10

Tomada de decisões ........................................................................................ 12

Organização de equipe..................................................................................... 14

Reforço escolar................................................................................................. 16

Progressão continuada ..................................................................................... 18

LDB nº 9394/96, de 20.12.1996 ........................................................................ 19

Acompanhamento do processo de adaptação dos alunos ............................... 22

Análise do grupo em diferentes contextos ........................................................ 25

Referências Bibliográficas................................................................................ 27

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A FUNÇÃO DO ASSISTENTE ESCOLAR

A monitoria aluno-aluno é uma estratégia pedagógica de aprendizagem para


que o aluno tenha acesso ao conteúdo através de uma linguagem mais
acessível.

Se você, gestor escolar ou professor, deseja experimentar essa possibilidade


na sua escola, é preciso primeiro saber que existem diversas formas desse
modelo de monitoria acontecer. Estabeleça seus objetivos, escolha o que
melhor se adapta à realidade da sua escola e faça um bom planejamento antes
de convidar os alunos a participarem.

Quando o professor de uma turma só tem elogios para fazer sobre os alunos e
o de outra está enfrentando dificuldades, eles podem se unir para que a
colaboração proporcione resultados positivos para todos.

Em conjunto com a equipe, gestores e professores, defina os objetivos dessa


ação e qual a viabilidade de realizá-la em sua escola. Raramente será possível
ou mesmo necessário instituir a monitoria em todas as disciplinas, portanto,
defina onde estão as maiores necessidades. Estabeleça também se a
monitoria acontecerá no período regular de aulas ou no contraturno.

Os estudantes precisam estar envolvidos nesse planejamento, ―É importante


conversar com os alunos, eles gostam de se sentir parte do processo.‖

Os alunos que passam por um processo de seleção de monitoria, tópico que


trataremos mais à frente, assumem a função de monitor sob supervisão de um
professor. É de responsabilidade dos monitores auxiliar o professor nas aulas
teóricas e práticas, tirar dúvidas dos estudantes, e ajudar na realização de
listas de exercícios passados pelo professor através de grupos de estudos. Os
monitores também podem auxiliar na correção de provas e precisam entregar
relatórios de suas atividades ao professor orientador nas datas estipuladas.

A monitoria possibilita ao aluno uma maior integração com estudantes de


outros períodos ou cursos diferentes. Para os que desejam ser professores
universitários, é através dessa atividade que podem ter a primeira experiência
com o ensino e acrescentar a atividade ao currículo. As horas dedicadas para
realização da monitoria também podem ser descontadas da carga horária extra
que o discente precisa cumprir. Além de possibilitar, em alguns casos, bolsas
de auxílio de custo.

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É preciso cumprir alguns pré-requisitos para se tornar um monitor. O mais
comum é passar por um processo seletivo composto por análise do histórico
escolar, seguido de uma prova e entrevista com o professor orientador. É
importante que o estudante tenha obtido bons resultados na disciplina em que
deseja ser monitor para ser aprovado na primeira fase do processo. Ao fim da
seleção, é a hora de arregaçar as mangas e cumprir com as obrigações e
horários da atividade.

Existe a possibilidade de algumas monitorias oferecem bolsa de auxílio de


custo que ajudam o estudante a ter alguma renda. No entanto, não são todas
as vagas que possibilitam a bolsa. Algumas atividades de monitoria são feitas
para serem exercidas de forma voluntária, o que não representa algo ruim.
Apesar de não ter o auxílio financeiro, a atividade continua possibilitando todos
os benefícios citados anteriormente na matéria, sendo um diferencial no
currículo de quem a executa.

O monitor - também chamado, em algumas instituições, de inspetor e bedel - é


um dos profissionais mais atuantes na esfera educacional. Ele transita por toda
a escola, em geral conhece os alunos pelo nome e é um dos primeiros a serem
procurados quando há algum problema que precisa ser solucionado
rapidamente.

Contudo, ele nem sempre é valorizado como deveria. Infelizmente, muitos


diretores entendem que quem atua nessa função deve apenas controlar os
espaços coletivos para impedir a ocorrência de agressões, depredações e
furtos, vigiar grupos de alunos, observar comportamentos suspeitos e até
mesmo revistar armários e mochilas.

Algumas das atribuições dos monitores que favorecem a análise da


convivência são:

- Acompanhar o processo de adaptação dos alunos novos na escola e dos que


estão nas séries iniciais de um segmento, sobretudo no início das aulas.

- Analisar o grupo em diferentes contextos: como ele se organiza, os espaços


que ocupa, as brincadeiras e os jogos que privilegia no dia a dia.

- Observar os valores que circulam longe do olhar dos professores.

- Investigar as relações de poder existentes entre os alunos, reconhecendo as


lideranças e os que se submetem a elas.

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NORMAS DA UNIDADE ESCOLAR

Em quais horários os alunos devem chegar ou sair? Quais são as demais


regras, direitos e deveres deles e da comunidade? Essas e outras informações
detalhadas sobre o funcionamento de qualquer escola são registradas em um
documento específico e individual de cada unidade: o regimento escolar.

De caráter legal, ele é um manual prático. Em instituições públicas ou privadas,


a elaboração do regimento deve incluir a participação de todos. ―Algumas
coisas já são definidas por dispositivos legais e nós não temos como interferir,
mas as especificidades da unidade precisam ser construídas de maneira
coletiva e democrática com toda a comunidade escolar‖.

A LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Estabelece as diretrizes e


bases da educação nacional.

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na


vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,


predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática


social.

Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,


assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania
e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos


semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de


transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo
como base as normas curriculares gerais.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive


climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com
isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

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Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada
de acordo com as seguintes regras comuns:

I - a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um


mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo
reservado aos exames finais, quando houver;

II - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino


fundamental, pode ser feita:

a) por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série ou


fase anterior, na própria escola;

b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas;

c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela


escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e
permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação
do respectivo sistema de ensino;

III - nos estabelecimentos que adotam a progressão regular por série, o


regimento escolar pode admitir formas de progressão parcial, desde que
preservada a sequência do currículo, observadas as normas do respectivo
sistema de ensino;

IV - poderão organizar-se classes, ou turmas, com alunos de séries distintas,


com níveis equivalentes de adiantamento na matéria, para o ensino de línguas
estrangeiras, artes, ou outros componentes curriculares;

V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência


dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do
período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar;

c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do


aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao


período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem
disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos;

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VI - o controle de frequência fica a cargo da escola, conforme o disposto no seu
regimento e nas normas do respectivo sistema de ensino, exigida a frequência
mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas para aprovação;

VII - cabe a cada instituição de ensino expedir históricos escolares,


declarações de conclusão de série e diplomas ou certificados de conclusão de
cursos, com as especificações cabíveis.

Art. 25. Será objetivo permanente das autoridades responsáveis alcançar


relação adequada entre o número de alunos e o professor, a carga horária e as
condições materiais do estabelecimento. Parágrafo único. Cabe ao respectivo
sistema de ensino, à vista das condições disponíveis e das características
regionais e locais, estabelecer parâmetro para atendimento do disposto neste
artigo.

Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base
nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e
estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas
características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela.

§ 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o


estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico
e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil.

§ 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos


diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos.

§ 3o A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é


componente curricular obrigatório da educação básica, sendo sua prática
facultativa ao aluno: (Redação dada pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

I – que cumpra jornada de trabalho igual ou superior a seis horas; (Incluído


pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

II – maior de trinta anos de idade; (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

III – que estiver prestando serviço militar inicial ou que, em situação similar,
estiver obrigado à prática da educação física; (Incluído pela Lei nº 10.793, de
1º.12.2003)

IV – amparado pelo Decreto-Lei no 1.044, de 21 de outubro de 1969; (Incluído


pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

V – (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

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VI – que tenha prole. (Incluído pela Lei nº 10.793, de 1º.12.2003)

§ 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das


diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente
das matrizes indígena, africana e europeia.

§ 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir


da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja
escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da
instituição. (*)

Art. 26-A. Nos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio,


públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena.

§ 1o O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos


aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população
brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da
África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a
cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes à história do Brasil.

§ 2o Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos


indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar,
em especial nas áreas de educação artística e de literatura e história
brasileira.‖ (NR)

§ 3o (VETADO) (Incluído pela Lei nº 10.639, de 9.1.2003)

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as


seguintes diretrizes:

I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres


dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática;

II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada


estabelecimento;

III - orientação para o trabalho;

IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não-


formais.

Art. 28. Na oferta de educação básica para a população rural, os sistemas de


ensino promoverão as adaptações necessárias à sua adequação às
peculiaridades da vida rural e de cada região, especialmente:
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I - conteúdos curriculares e metodologias apropriadas às reais necessidades e
interesses dos alunos da zona rural;

II - organização escolar própria, incluindo adequação do calendário escolar às


fases do ciclo agrícola e às condições climáticas;

III - adequação à natureza do trabalho na zona rural.

A educação é a base para o pleno desenvolvimento de crianças e jovens, por


isso é fundamental para garantir um futuro melhor para a nossa nação. É papel
de nossas escolas fornecer um ensino de qualidade, proporcionando ao aluno
um ambiente apropriado a fim de potencializar todo o seu aprendizado.

Entretanto, durante o ciclo escolar, é normal que alguns alunos apresentem


dúvidas e dificuldades de assimilação de conteúdos que, se não
compreendidos, podem comprometer todo o processo de aprendizagem. É
nesse momento que entramos em ação na educação de crianças e dos
jovens.

A nova unidade escolar, que já está com a estrutura concluída, recebe apenas
serviços complementares para a inauguração.

A Unidade Executora (UEX) tem a finalidade de gerenciar os recursos


financeiros destinados às escolas públicas das redes estaduais ou municipais,
além de administrar as verbas, ela é responsável por manter e conserva os
equipamentos e a estrutura física da instituição e por manter a integração da
comunidade com a escola, contribuindo assim, para uma maior participação da
família na construção do conhecimento dos alunos. Seus representantes
deveriam ser os mesmos que formavam o Conselho Escolar, pais, alunos,
professores, funcionários e o diretor. Todavia, o que podemos perceber é que
ao transformar o Conselho Escolar em UEX, não houve em algumas escolas, a
preocupação em inserir a os membros da comunidade na administração dos
assuntos relacionados a escola.

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ORGANIZAÇÃO DA ENTRADA E SAÍDA DOS ALUNOS

Escalonar a entrada e a saída por turmas ou faixas etárias e usar mais de uma
portaria (quando houver pessoal disponível) são boas estratégias. Em qualquer
caso, é preciso ensinar os alunos a respeitar os colegas ao transitar na escola.
Para otimizar o fluxo com um sinal sonoro, sinos ou músicas são alternativas
às campainhas estridentes.

Os estudantes que chegam cedo e os que esperam pelos pais depois de o


alerta soar podem fazer atividades previamente organizadas: para os mais
novos, cantos de brincar com autonomia e, para os maiores, espaços de
convivência, leitura e quadra para práticas esportivas. Se não houver quem
supervisione os alunos, é possível propor um rodízio entre professores, equipe
de apoio e pais.

A entrada e saída em horário escolar demanda

atenção e cuidados da escola com os alunos.

A saída da escola só é autorizada quando a criança está acompanhada de um


responsável e, segundo a diretora, caso outra pessoa venha buscar o aluno, o
pai responsável deverá enviar uma autorização anteriormente. ―Na escola
todos os pais buscam a mesma segurança, então se já sabe que outra pessoa
vem buscar seu filho, eles trazem ela antes, apresentam, mostram quem é a
pessoa‖.

No caso do aluno mais velho que volta sozinho para a casa, a escola fez uma
carteirinha que autoriza a saída. Assim, o porteiro ou inspetor que libera a
saída confere o nome do aluno, seu professor, a assinatura do responsável e a
data que a autorização foi dada.

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PLANEJAMENTO

Planejar é decidir com antecedência o que fazer, como faze-lo, quando faze-lo,
e quem deve faze-lo. O planejamento cobre o espaço entre onde estamos e
para onde queremos ir. Torna possível a ocorrência de eventos que, em caso
contraio não aconteceriam. Embora o futuro exato não possa ser predito, e
fatores incontroláveis podem interferir com os planos mais bem formulados, a
menos que haja planejamento, os eventos serão deixados totalmente ao sabor
do acaso.

Planejamento é um processo intelectual exigente; requer determinação


consciente das alternativas de ação e a fundamentação de decisões em
finalidades, conhecimentos e estimativas cuidadosas.

Uma atividade premeditada exige deliberação quando se volta para novas


situações ou tarefas e objetivos complexos ou quando conta com ações menos
familiares.

O planejamento também é necessário quando a adaptação das ações é


coagida, por exemplo, por um ambiente crítico envolvendo alto risco ou
alto custo, por uma atividade em parceria com mais alguém, ou por uma
atividade que necessite estar sincronizada com um sistema dinâmico. Uma vez
que o planejamento é um processo muito complicado, que consome muito
tempo e dinheiro, recorremos ao planejamento apenas quando é realmente
necessário ou quando a relação custo-beneficio nos obriga a planejar. Além
disso, geralmente, procuramos somente planos bons e viáveis ao invés de
planos ótimos.

É importante que o planeamento seja entendido como um processo cíclico e


prático das determinações do plano, o que lhe garante continuidade, havendo
uma constante realimentação de situações, propostas, resultados e soluções,
lhe conferindo assim dinamismo, baseado
na multidisciplinaridade, interatividade, num processo contínuo de tomada de
decisão.

O planejamento é muito importante na área de gestão e administração, pois


envolve a preparação, a organização e estruturação de objetivos e auxilia nas
tomadas de decisões e execução de tarefas.

Após a etapa de planejamento, é necessário avaliar se decisões foram


tomadas acertadamente, através do processo denominado de feedback.

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Para pais e alunos, planejar-se com relação às atividades da escola pode
significar apenas comprar os materiais necessários para o próximo ano letivo,
estudar para as provas, fazer as lições de casa e conciliar a vida social e
familiar com os compromissos dos estudantes no colégio.

Desse ponto de vista, é fácil se esquecer de que por trás do que parece ser
apenas um calendário de obrigações e afazeres há um planejamento escolar
minucioso de toda a equipe, envolvendo professores, diretoria e coordenação,
assim como todas as exigências locais, municipais, estaduais e federais.

O planejamento escolar é um plano elaborado periodicamente para definir as


atividades futuras da escola. No entanto, além das questões que podem
parecer meramente burocráticas — como distribuição dos conteúdos pela
grade de horários, definição das turmas, elaboração do calendário escolar, etc.
— esse documento é fundamental para entender como a escola pode cumprir
sua missão diante de suas demandas e obstáculos particulares.

A escola também tem liberdade para acrescentar seus próprios projetos e


conteúdos no currículo. É sobretudo neste ponto que entra a questão do para
quê e da própria identidade da escola.

Isso porque o planejamento não deve limitar-se aos conteúdos curriculares


previstos por lei, mas deve focar-se ainda em cumprir a missão proposta pela
escola em seu Projeto Político Pedagógico (PPP), considerando seus valores e
o tipo de cidadão que pretende formar.

Outro ponto indispensável nesse momento e que contempla tanto a questão


curricular em si quanto sua finalidade, é a necessidade de se considerar a
progressão dos alunos pelo conhecimento de uma maneira mais macroscópica.
Isso significa não perder de vista, no planejamento de cada série, o panorama
de todo um ciclo de aprendizado em que cada nova etapa exigirá o domínio de
conhecimentos prévios.

Trata-se, em suma, de um projeto muito amplo, e que exatamente por isso


deve ser elaborado com o apoio de toda a equipe pedagógica e deve ser
revisto periodicamente.

Para compor um plano de ação é importante confrontar as intenções da escola


com sua realidade para combinar o que se quer fazer com o que é viável e
factível. A partir disso, será possível decidir como a escola poderá aproximar-
se dos seus objetivos sem desconsiderar o seu contexto.

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TOMADA DE DECISÕES

Elabora-se, então, um documento que se desdobra em vários níveis,


afunilando-se da instituição de ensino como um todo até o planejamento de
cada professor em cada turma e disciplina.

De maneira mais ampla, definem-se questões burocrático-administrativas que


afetarão todos os alunos e professores (assim como, muitas vezes, a
comunidade local), como por exemplo:

 o calendário geral da instituição;


 as regras de uso dos espaços coletivos (pátio, quadras, bibliotecas,
laboratórios, entre outros);
 os projetos interdisciplinares que devem contar com a participação de
todos os alunos.

A seguir, para cada ano, define-se o calendário de avaliações, distribuem-se os


alunos em turmas e monta-se a grade de horários. Por último, os professores
devem ser orientados em relação ao cumprimento do currículo, de maneira a
deixar claro o que se espera de cada um.

Formas de avaliação, objetivos não curriculares e diretrizes de ação em casos


específicos também devem fazer parte do plano. Dessa forma, o documento
cumpre seu papel como guia para toda a comunidade escolar.

Para que aquilo que foi planejado no início ano seja realmente aplicável, é
imprescindível que se estabeleçam ações passíveis de serem realizadas pelos
docentes. Para isso, é recomendável que todo o planejamento transforme seus
objetivos propostos em tarefas que sejam:

 objetivas, no sentido de trazerem ações concretas e claras;


 mensuráveis, possibilitando que, mais tarde, seja possível verificar
nitidamente se a ação foi concluída ou não;
 datadas, isto é, com um prazo para seu cumprimento.

O plano de ação é uma ferramenta de gestão empresarial que tem como base
a elaboração de uma lista com todos os passos necessários para atingir um
determinado objetivo. Além de desdobrar a tarefa em etapas, um bom plano de
ação também prevê quem irá executar cada atividade, em qual prazo e com
quanto de orçamento.

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O primeiro passo para montar um plano de ação de uma empresa é definir com
clareza o objetivo a ser atingido. Esse objetivo pode ser, por exemplo, a
concretização de um projeto específico, a realização de um evento ou outra
atividade que não faça parte do dia-a-dia comum da organização.

A tomada de decisão é um processo cognitivo que resulta na seleção de uma


opção entre várias alternativas. É amplamente utilizada para incluir preferência,
inferência, classificação e julgamento, quer consciente ou inconsciente.
Existem duas principais teorias de tomada de decisão - teorias racionais e
teorias não racionais- variando entre si num sem número de dimensões.

Na administração, a tomada de decisão é o processo cognitivo pelo qual se


escolhe um plano de ação dentre vários outros (baseados em variados
cenários, ambientes, análises e fatores) para uma situação-problema.
Todo processo decisório produz uma escolha final. A saída pode ser uma ação
ou uma opinião de escolha. Ou seja, a tomada de decisão refere-se ao
processo de escolher o caminho mais adequado à empresa, em uma
determinada circunstância.

Nível de importância dentro da organização:

 Altamente importantes;
 Importantes;
 Medianamente importantes;
 Pouco importantes;
 Não importantes.

Estruturação:

 Estruturadas;
 Não-estruturadas.

Previsibilidade:

 Rotineiras ou cíclicas;
 Não rotineiras ou acíclicas;
 Inéditas.

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ORGANIZAÇÃO DE EQUIPE

A gestão escolar envolve uma série de atividades diárias que, juntas, ajudam a
garantir um ensino de excelência para os alunos, além de uma estrutura
adequada para que eles possam se desenvolver de maneira saudável.

Neste panorama, o papel do diretor é o que acaba ganhando maior destaque.


No entanto, para que essa gestão escolar seja eficaz, as instituições de ensino
precisam ter uma equipe gestora bem preparada, experiente e com
profissionais multidisciplinares.

Cada membro do time possui funções e incumbências que são fundamentais


para o progresso das instituições de ensino e dos alunos. Essas tarefas podem
ser de cunho pedagógico, administrativo e financeiro.

Diretor escolar

A função do diretor é, talvez, a mais conhecida por todos. Responsável por


gerenciar toda a administração da instituição de ensino, esse profissional foca
o seu trabalho em ações que ajudam a garantir um aprendizado significativo
dos alunos a partir de uma educação de excelência, com uma equipe de
professores qualificados.

Na gestão escolar, o diretor também se apresenta como o responsável por


atividades administrativas e financeiras, além de ser o supervisor do Projeto
Político-Pedagógico (PPP) adotado pela instituição.

Por ser o centro da gestão escolar, o diretor também cuida da sua equipe,
auxilia na organização de eventos escolares e promove atividades que ajudam
a envolver a comunidade escolar na rotina do colégio.

Vice-diretor

Algumas instituições de ensino contam com o cargo de vice-diretor. Esse


profissional atua como braço-direito do diretor em questões pedagógicas e
administrativas.O vice-diretor também é responsável por tomadas de decisões
importantes e acaba sendo um elo fundamental entre o diretor e o corpo
docente.

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Coordenador pedagógico

Para os professores, a parceria com o coordenador pedagógico na gestão


escolar é fundamental. Isso porque esse profissional é responsável por
compreender os pontos fortes e fracos apresentados pela instituição de ensino,
acompanhar o PPP, cuidar da formação continuada do corpo docente e
analisar o nível de aprendizagem dos alunos. O coordenador pedagógico
também é bastante presente na rotina dos pais, seja em reuniões ou eventos
pedagógicos.

Orientador educacional

Muitas instituições de ensino possuem em suas equipes de gestão escolar o


profissional que atua como orientador educacional. Responsável pela
mediação, o orientador auxilia diretamente na articulação entre alunos,
professores e pais, contribuindo para o desenvolvimento integral do estudante
e aprimoramento do desempenho de todos os que estão inseridos no processo
de ensino-aprendizagem.

O equilíbrio entre gestão escolar e gestão pedagógica é essencial para que a


instituição alcance os seus objetivos. Enquanto o olhar pedagógico dá um rumo
e visão ao projeto, a área administrativa garante que haja recursos para
concretizar essa proposta.

Portanto, trata-se de uma construção coletiva, que envolve questões


ideológicas e práticas. Se bem alinhadas, elas promovem o sucesso da
instituição e a satisfação dos clientes, além de impactar positivamente a
sociedade.

Diretor, coordenador pedagógico e supervisor escolar:

Formam o trio gestor das instituições de ensino.

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REFORÇO ESCOLAR

―Melhorar os estudos e prevenir notas baixas, está muito mais


relacionado à maneira como o aluno está estudando do que à matéria ou o
conteúdo em si‖.

Organização pessoal é fundamental para começar esta nova etapa. Se bem


orientado e organizado nos estudos, o aluno desenvolve sua capacidade de
autonomia nos estudos.

Estabelecer horários para estudar e fazer lição de casa ajuda na manutenção


de uma rotina escolar e pessoal organizada. Escolher um tempo para o lazer
também faz parte.

Ter uma alimentação balanceada sem muitos produtos industrializados e


manter uma atividade física, auxilia a criar hábitos corporais que ajudam a
evitar o sedentarismo. Descansar e dormir as horas necessárias, ou seja, oito
por dia auxilia no processo de memorização e aprendizagem.

Os alunos chegam, muitas vezes, indicados pelas escolas. As coordenadoras


apresentam o histórico escolar, e as famílias preenchem uma avaliação
socioeconômica. A coordenadora da escola precisa dizer por que o aluno deve
fazer o reforço. E isso é determinante, já que há jovens que têm o rendimento
muito bom numa disciplina, mas em outra não vão tão bem. A capacidade e o
comprometimento também são considerados.

Chega a ser um tanto absurdo o modo como o reforço escolar é visto e


utilizado pelo modelo de ensino nacional, atualmente. Quase não há espaço
para o programa de ensino paralelo, e muitas vezes ele é tratado como
punição, no máximo um intensivo de fim de ano para passar em uma ou outra
prova. O problema está na forma como se entende o aluno. Ele é visto como
um produto em uma esteira de linha de montagem. Se ele apresenta algum
defeito três coisas podem ocorrer: ele é descartado, ele é remendado no fim do
processo e passa mesmo tendo problemas estruturais, ou ele volta para o
começo da esteira, mesmo sem precisar passar por todas as etapas para
concertar um problema, que muitas vezes é novamente ignorado.

O que mais incomoda é que uma solução simples poderia ser aplicada de
forma preventiva e que resolveria esse problema: justamente o uso do reforço
escolar ao longo do ano letivo.

A maioria dos educadores já entende o reforço escolar como uma ferramenta


paralela e necessária para a maior parte dos estudantes. O aprendizado é algo

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que demanda dedicação fora da sala de aula, e, muitas vezes, é difícil para a
criança e o adolescente estudarem sozinhos em casa. A falta de disciplina de
estudo e a impossibilidade da maioria dos pais, que trabalham, de ajudar,
contam muito para que isso não ocorra.

O uso do reforço bem planejado como atividade paralela durante todo o ano
ajuda a dar aprofundamento ao aluno, assim como descobrir e trabalhar pontos
de dificuldade. É um braço educacional, não um salva-vidas, e que pode e,
deve ser feito por profissionais da educação. Esse inclusive é um ramo em
crescimento para o empreendedorismo educacional. A necessidade existe e
ela reflete o cenário social. O uso da internet e da EAD (educação à distância)
deram alternativas para o reforço escolar ser realizado sem a necessidade de
grandes investimentos em infraestrutura, o que barateou os custos para
educadores e alunos.

O reforço era ministrado pelas professoras das próprias turmas, uma vez que
os contratos de trabalho são de 40 horas, das quais 20 são cumpridas em sala
de aula e as demais distribuídas entre recuperação/reforço e reuniões de
estudo, avaliação ou planejamento, conforme estabelecido pela Lei 250/2001.

A escassez de espaço físico levava à improvisação e era comum encontrarmos


professoras com grupos de quatro a seis crianças reunidas nos mais diversos
lugares, ou então dividindo a mesma sala de aula com outras três ou quatro
professoras ao mesmo tempo.

A utilização de corredores, salas de planejamento, pátios e bibliotecas


revelava-se inadequada para o desenvolvimento de um trabalho de qualidade,
uma vez que a circulação de pessoas, o barulho, a conversa das professoras
atrapalhavam a concentração das crianças, gerando situações pouco
produtivas do ponto de vista pedagógico.

Analisando os registros de observação, conseguimos detectar as seguintes


razões pelas quais o reforço não foi realizado em alguma ou em várias escolas,
durante um dia, ou durante semanas inteiras: a) Participação das professoras
em atividades de formação continuada; b) Faltas das professoras; c) Conselho
de Classe; d) Estudo de algum documento encaminhado para a escola ou
elaboração de projetos; e) Realização de Feira de Conhecimento; f) Festas na
escola ou comemorações de datas como Páscoa, Dia das mães e Dia das
crianças; g) Participação da escola em atividades culturais da cidade como
cavalgada de abertura da exposição agropecuária; h) Greve dos/as
professores/as; i) Alunos chamados não compareceram.

17
PROGRESSÃO CONTINUADA

Progressão continuada é uma das formas básicas de ensino


nas escolas fundamentais que pressupõe que o estudante deve obter as
competências e habilidades em um ciclo, que é mais longo que um ano ou uma
série. Nesse sistema de ciclos, não está previsto a reprovação, mas a
recuperação, por aulas de reforço.

O objetivo é regularizar o fluxo de alunos ao longo dos anos de escola, para


superar o fracasso das altas taxas de reprovação. A ideia é que com isso, os
alunos tenham acesso ao estudo, sem repetências ou interrupções, que
criariam desânimo e/ou prejudiquem o aprendizado.

O sistema de progressão continuada foi implantado inicialmente


na França em 1989, com o objetivo de reduzir o número de alunos reprovados
e melhorar a qualidade do ensino.

No Brasil, já existia iniciativas de implementar o sistema de progressão


automática em 1920. A partir de 1980, esse sistema passou a ser discutido em
debates nacionais. Paulo Freire, quando foi Secretário Municipal de Educação
de São Paulo implantou a ideia. Mas em 1996, por causa da Lei de Diretrizes e
Bases da Educação, esse sistema começou a ser adotado nas escolas.

A progressão continuada é um procedimento já adotado em vários estados e


municípios, no qual o aluno não fica reprovado de ano em ano, mas sim, ao
final de ciclos, caso não tenha conseguido rendimento suficiente.

A ideia é que, durante um ciclo, o estudante seja constantemente avaliado. O


professor tem de ser bem preparado para verificar as necessidades de cada
um na turma. Se notar que há dificuldades, o docente deve auxiliar o aluno a
procurar formas de recuperar o conhecimento que ficou para trás (como aulas
de reforço, programas de recuperação).

O ensino era organizado em dois ciclos: de 1ª a 4ª série, e de 5ª a 8ª série. Ou


seja, só poderia repetir na 4ª e na 8ª. A partir deste ano, a secretaria aumentou
a quantidade de ciclos, então o estudante pode ficar retido na 2ª, 4ª, 6ª e 8ª
séries.

18
LDB Nº 9394/96, DE 20.12.1996

A LEI Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 estabelece as diretrizes e bases


da educação nacional.

Art. 1º A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na


vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e
pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas
manifestações culturais.

§ 1º Esta Lei disciplina a educação escolar, que se desenvolve,


predominantemente, por meio do ensino, em instituições próprias.

§ 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática


social.

Art. 2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de


liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e
sua qualificação para o trabalho.

Art. 7º-A Ao aluno regularmente matriculado em instituição de ensino pública


ou privada, de qualquer nível, é assegurado, no exercício da liberdade de
consciência e de crença, o direito de, mediante prévio e motivado
requerimento, ausentar-se de prova ou de aula marcada para dia em que,
segundo os preceitos de sua religião, seja vedado o exercício de tais
atividades, devendo-se-lhe atribuir, a critério da instituição e sem custos para o
aluno, uma das seguintes prestações alternativas, nos termos do inciso VIII
do caput do art. 5º da Constituição Federal:

I - prova ou aula de reposição, conforme o caso, a ser realizada em data


alternativa, no turno de estudo do aluno ou em outro horário agendado com sua
anuência expressa

II - trabalho escrito ou outra modalidade de atividade de pesquisa, com tema,


objetivo e data de entrega definidos pela instituição de ensino

§ 1º A prestação alternativa deverá observar os parâmetros curriculares e o


plano de aula do dia da ausência do aluno.

§ 2º O cumprimento das formas de prestação alternativa de que trata este


artigo substituirá a obrigação original para todos os efeitos, inclusive
regularização do registro de frequência.

19
Art. 22. A educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania
e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 23. A educação básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos


semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não-
seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por
forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de
aprendizagem assim o recomendar.

§ 1º A escola poderá reclassificar os alunos, inclusive quando se tratar de


transferências entre estabelecimentos situados no País e no exterior, tendo
como base as normas curriculares gerais.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades locais, inclusive


climáticas e econômicas, a critério do respectivo sistema de ensino, sem com
isso reduzir o número de horas letivas previsto nesta Lei.

Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos, em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da
família e da comunidade.

Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima
de três anos, terá como finalidades:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no


ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II - a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para


continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a
novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

III - o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação


ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;

IV - a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos


produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

20
Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional:

Art. 37. A educação de jovens e adultos será destinada àqueles que não
tiveram acesso ou continuidade de estudos nos ensinos fundamental e médio
na idade própria e constituirá instrumento para a educação e a aprendizagem
ao longo da vida. (Redação dada pela Lei nº 13.632, de 2018)

§ 1º Os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos


adultos, que não puderam efetuar os estudos na idade regular, oportunidades
educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus
interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames.

§ 2º O Poder Público viabilizará e estimulará o acesso e a permanência do


trabalhador na escola, mediante ações integradas e complementares entre si.

§ 3º A educação de jovens e adultos deverá articular-se, preferencialmente,


com a educação profissional, na forma do regulamento. (Incluído pela Lei nº
11.741, de 2008)

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) define e regulariza a


organização da educação brasileira com base nos princípios presentes
na Constituição. Foi citada pela primeira vez na Constituição de 1934.

A primeira LDB foi criada em 1961, seguida por uma versão em 1971, que
vigorou até a promulgação da mais recente em 1996.

A Constituição de 1891, primeira do período republicano, pouco trata


da educação por primar pela autonomia das unidades federativas. Ficava
subentendido que a legislação nessa matéria deveria ser resolvida no âmbito
dos estados. Cabia à Federação apenas o ensino superior da capital (art. 34º),
a instrução militar (art. 87º) e a tarefa, não exclusiva, de "animar, no país, o
desenvolvimento das letras, artes e ciências" (art. 35º). Não havia nessa Carta
e também na anterior (Constituição de 1824) nem sequer a menção à palavra
"educação". Porém, vale mencionar que em 1824 o termo que se referia a
educação era "instrução", assim a Constituição de 1824 faz menção no artigo
179, § 32 e no artigo 179, § 3º. Até a década de 1930, os assuntos ligados à
educação eram tratados pelo Departamento Nacional do Ensino ligado
ao Ministério da Justiça. Somente em 1931 foi criado o Ministério da Educação.

21
ACOMPANHAMENTO DO PROCESSO DE ADAPTAÇÃO DOS ALUNOS

Sabe-se, também, que não há aprendizagem se não houver um ensino


eficiente. Para que haja um ensino produtivo e eficiente, entretanto, há que se
considerar as características e peculiaridades de cada aluno, que devem
direcionar as respostas educacionais que o sistema dará a cada um e a todos
os alunos.

Adaptações Curriculares, portanto, são respostas educativas que devem ser


dadas pelo sistema educacional, de forma a favorecer a todos os alunos e,
dentre estes, os que apresentam necessidades educacionais especiais:

 o acesso ao Currículo;
 a participação integral, efetiva e bem-sucedida em uma programação
escolar tão comum quanto possível;
 a consideração e o atendimento de suas peculiaridades e necessidades
especiais, no processo de elaboração:

1. do Plano Municipal de Educação;

2. do Projeto Pedagógico da Unidade Escolar;

3. do Plano de Ensino do Professor.

As necessidades especiais revelam que tipos de estratégias, diferentes das


usuais, são necessárias para permitir que todos os alunos, inclusive as
pessoas com deficiência, participem integralmente das oportunidades
educacionais, com resultados favoráveis, dentro de uma programação tão
normal quanto possível.

As Adaptações Curriculares no âmbito do Projeto Pedagógico devem focalizar


principalmente a organização escolar e a disponibilização de serviços de apoio.
Elas devem propiciar as condições para que as demais adaptações que se
façam necessárias para atender às necessidades especiais de alunos possam
também ser implementadas.

Há que se enfatizar a importância de que qualquer adaptação curricular de


grande porte recomendada sirva sempre para o melhor aproveitamento e
enriquecimento da escolaridade do aluno.

É necessário enfatizar também que sempre se deve adotar, no estudo de caso,


critérios que evitem adaptações curriculares de grande porte desnecessárias,

22
especialmente as que implicam em supressão de conteúdos, eliminação de
disciplinas, ou de áreas curriculares complexas.

De maneira geral, as adaptações curriculares de grande porte serão úteis para


atender à necessidade especial do aluno quando houver discrepância entre
suas necessidades e as exigências do currículo regular, à medida que se
amplia a complexidade das atividades acadêmicas, no avanço da
escolarização.

Não se trata aqui de ―abrir mão‖ da qualidade do ensino, ou de empobrecer as


expectativas educacionais para os alunos, mas de permitir a alunos com
deficiência que apresentam necessidades educacionais especiais o alcance de
objetivos educacionais que lhe sejam viáveis e significativos, em ambiente
inclusivo, na convivência com seus pares.

No âmbito das atribuições formais, cabe à Secretaria Municipal de Educação,


juntamente com a Direção das Unidades Escolares, a responsabilidade de:

 mapear a população que será atendida pela rede escolar;


 identificar as necessidades especiais presentes nessa população;
 identificar quais são as adaptações curriculares de grande porte que
devem ser providenciadas, de forma a permitir o acesso e a participação
de todos os alunos no cotidiano escolar;
 planejar a implementação dessas adaptações, incluindo providências a
serem tomadas a curto, a médio e a longo prazos;
 implementar as adaptações de acesso ao currículo e as curriculares de
grande porte que lhe são de atribuição e responsabilidade.

De responsabilidade da instância político-administrativa, tem-se dentre as


adaptações de acesso ao currículo:

 a criação de condições físicas, ambientais e materiais para o aluno, em


sua unidade escolar: a adaptação do ambiente físico escolar;
 a aquisição do mobiliário específico necessário;
 a aquisição dos equipamentos e recursos materiais específicos;
 a adaptação de materiais de uso comum em sala de aula;
 a capacitação continuada dos professores e demais profissionais da
educação;
 a efetivação de ações que garantam a inter-disciplinaridade e a
transsetorialidade .

23
A Adaptação de Objetivos se refere à possibilidade de se eliminarem objetivos
básicos, ou de se introduzirem objetivos específicos, complementares e/ou
alternativos, como forma de favorecer que alunos com deficiência possam
conviver regularmente, em sua vida escolar, com seus pares, beneficiando-se o
máximo possível das possibilidades educacionais disponíveis.

Uma criança com deficiência mental geralmente apresenta dificuldades para


operar no nível abstrato. Isso, entretanto, não pode ser justificativa para que se
limite a trabalhar com ela conteúdos básicos, do tipo ensino da discriminação
de cores, por anos e anos a fio, mantendo-os como objetivos praticamente
permanentes no plano de ensino para o aluno.

As possibilidades são inúmeras, e encontram-se abertas para a criatividade


local. O essencial, entretanto, é que, seja qual for o modelo implementado, que
ele sirva para proporcionar aos alunos uma convivência comum, saudável,
respeitosa, e de boa qualidade em todos os aspectos: humano, moral, social e
técnico-científico.

―As adaptações significativas na avaliação estão vinculadas às alterações nos


objetivos e conteúdos que foram acrescentados no Plano de Ensino ou dele
eliminados. Desse modo, influenciam os resultados que levam, ou não, à
promoção do aluno e evitam a ‗cobrança‘ de conteúdos e habilidades que
possam estar além de suas atuais possibilidades de aprendizagem e
aquisição.‖ (Brasil, 1999, p. 40).

Outra adaptação se refere à decisão administrativa de se garantir a


homogeneidade etária das turmas de alunos. Assim, a decisão de se manter o
aluno com necessidades educacionais especiais em turma cujos alunos
estejam na mesma faixa etária que a dele requer decisões dessas mesmas
instâncias, já que se diferencia das normas estipuladas nos critérios de
aprovação de alunos.

Abrir a possibilidade de se adaptar o sistema de avaliação para determinado


aluno em função de suas necessidades educacionais especiais é uma das
principais vias para se conseguir avaliar a aprendizagem desse aluno com
responsabilidade e profissionalismo, e poder, então, promover os ajustes que
se tornam necessários no processo de ensino para garantir seu
desenvolvimento educacional.

24
ANÁLISE DO GRUPO EM DIFERENTES CONTEXTOS

A história das instituições escolares e educacionais têm ocupado lugar


relevante na história da educação desde a constituição do campo em meados
do século XX até a atualidade. Seminários, academias, liceus de artes e
ofícios, colégios confessionais ou públicos, masculinos ou femininos,
patronatos, escolas normais, faculdades, entre outros, têm sido historicizados
de diferentes formas e abordagens.

Contudo, nas duas últimas décadas, em meio a essas instituições


caracterizadas pela excepcionalidade, seja pelo critério do pioneirismo ou da
relevância, nota-se o despontar dos grupos escolares como novo tema de
investigação reconfigurando o lugar da escola primária na história das
instituições educativas e redefinindo novos objetos, questões de pesquisa,
fontes e conceitos.

Destinadas as crianças entre sete e quatorze anos, aos poucos a escola traz o
livro do domínio eclesiástico e político para o uso quotidiano. Expande-se para
os estabelecimentos comerciais ("livros de contas") e chega à zona rural
nos contratos de venda ou locação, mesmo para posses pequenas. Também
nas profissões, a escola exerce grande influência: frequentar a escola constitui
uma prova de honradez, útil para conseguir um bom casamento, tornar-se
administrador dos bens da paróquia ou magistrado municipal: scolae scalae ("a
escola é uma escada").

As escolas são espaços organizados propostos para o ensino e a


aprendizagem. As salas de aula, onde os professores ensinam e os alunos
aprendem, são de importância central, mas as escolas típicas têm muitas
outras áreas, que podem incluir:

 Cantina ou refeitório, onde os alunos almoçam ou lancham;


 Quadra de esportes ou ginásio, local onde os alunos participam
em esportes ou educação física prática;
 Auditório ou sala onde acontecem eventos, tais como assembleias;
 Escritório ou coordenação, onde o trabalho administrativo da escola é
feito;
 Biblioteca, onde os alunos consultam livros e revistas e muitas vezes
usam computadores;
 Salas de aula especializadas, incluindo laboratórios de ciência;
 Laboratórios de informática, onde o computador com internet é usado
para trabalhos

25
A segurança dos funcionários e alunos é um problema crescente para as
comunidades escolares e a maioria das escolas está tendo que aprimorar seus
sistemas de segurança. Para evitar fatos como o massacre de Realengo, estão
sendo criados planos para proteger alunos e funcionários em caso de
um tiroteio na escola. Algumas escolas têm tomado medidas como a instalação
de detectores de metal ou de vigilância por vídeo.

Outros problemas de segurança enfrentados pelas escolas incluem atentados


terroristas, gangues, vandalismos e bullying.

As escolas podem ser públicas ou particulares. Podem ser


mistas, femininas ou masculinas. Podem ser colégios de aplicação. Podem ser
exclusivas para crianças com necessidades especiais. Podem ser escolas
religiosas. Escolas para adultos incluem instituições de alfabetização,
de treinamento corporativo, militar e escolas de negócios.

A criança quando vai para a escola leva consigo toda uma herança sócial e
histórica, agregada pela família e que continua a ser influenciada
pelos constructos familiares e pelas motivações que lhe são ou não oferecidos,
neste ambiente.

Os profissionais educadores devem, dentro de suas práticas, estreitar o


relacionamento com as famílias, orientando-as, em circunstâncias pertinentes,
sobre suas atitudes e comportamento, em relação ao desenvolvimento dos
alunos/filhos.

Segundo Brandão (2007), postular sobre o que seria a Educação significa,


antes de tudo, remontar as suas origens. A Educação não acontece de forma
isolada e não se manifestam, em um único lugar.

Como aponta este autor, talvez não haja uma educação, mas, ―educações‖,
pois, afinal, toda cultura procura passar seus valores e suas tradições para a
próxima geração.

26
Referências Bibliográficas

Sobre o autor:

Nairim Bernardo. Revista Nova Escola. Monitoria aluno-aluno: colaboração que


gera bons resultados.

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Jeanete Souza. Educação - Parnaíba, PI.Unidade Escolar Jeanete Souza: uma


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diversifica atividades e obtém resultados.

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Ricardo Althoff.CEO da Seu Professor Empreendedor & Negócios.Reforço


escolar: não estamos fazendo isso direito.

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Sobre o autor:

Marli Lúcia Tonatto Zibetti; Flávia Pansini; Flora Lima Farias de Souza.Reforço
escolar: espaço de superação ou manutenção das dificuldades escolares?

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Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

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Globo.com. G1. Notícias.Entenda o que é a progressão continuada

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Sobre o autor:

Projeto Escola Viva - Garantindo o acesso e permanência de todos os alunos


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