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Origens
- O Direito Administrativo surge com o Estado de Direito, na segunda fase do Estado
moderno, o Estado liberal. 1
- Marco da revolução Francesa 1789.
- O estado de direito se traduziu, originalmente, na conjugação de quatro postulados.
a) tripartição dos poderes,
b) generalização do princípio da legalidade;
c) universalidade da jurisdição,
d) monopólio da violência,
Influência Católica
A Lei Cristã romana, sintetizada magistralmente no Código Justiano de 550, lançou as
bases organizacionais, legais e religiosas.
Em 1100 na Europa surgiu o papismo, onde o papa tornou-se uma autoridade suprema, e
os poderes foram combinados de forma absoluta e centralizada, superando o poder dos
imperadores e dos Reis.
Passando do Cesaropapismo ao papismo cesarista.
Em resumo, o estudo da influência católica nos permite ver como o Direito
Administrativo moderno, e a própria administração, surge da secularização dos princípios
básicos e das estruturas metodológicas construidas pela Administração e pela lei da igreja.
Influência Protestante
A ruptura do modelo Administrativo católico começou a ganhar forma no ano de 1500,
dando origem a uma dicotomia feita de modelos opostos, onde o modelo católico e o
modelo protestante são confrontados, implicando o confronto de valores, princípios e
sistemas que são verdadeiramente opostos.
Graças ao Martinho Lutero, é proposta a liberdade individual para livre interpretação da
bibilia, e a possibilidade de manter relações espirituais por meio de esperiência e
percepção particulares .
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- Da mesma forma, na Inglaterra, devido a Henrique VIII, foi criada e instituida a Igreja
Anglicana, oficializada como única Igreja em todo o território, voltando ao monopólio
religioso.
CONCLUSÃO.
Permite identificar a exitência de uma dicotomia de modelos opostos, onde o modelo
protestante se distingue pela descentralização do sistema administrativo, levando a
autoridade funcional até aos civís e a comunidade, destronando o monopólio detido por
funcionários públicos especializados.
TAREFA
- Descrever sobre os dogmas que o Martinho Lutero levantou-se contra a Igreja Católica
AULA 3
Conceitos do Direito Administrativo e suas Fontes
CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO: é o conjunto de normas de conduta
coativa impostas pelo Estado, se traduz em princípios de conduta social tendentes a
realizar Justiça, assegurando a sua existência e a coexistência pacífica dos indivíduos em
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sociedade.
2. Impessoalidade;
Atos devem ser praticados tendo em vista o interesse público, e não os interesses pessoais
do agente ou de terceiros.
Três aspectos: isonomia, finalidade pública e não promoção pessoal. Ex: concurso
público e licitação.
Proíbe nome, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal, inclusive do
partido.
Permite que se reconheça a validade de atos praticados por agente de fato.
Ato pode ser anulado, por desvio de finalidade.
3. Moralidade
Necessidade de atuação ética dos agentes públicos (moral administrativa).
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Conceito indeterminado, mas passível de ser extraído do ordenamento jurídico.
Aspecto vinculado; permite a anulação dos atos administrativos.
Nepotismo: não necessita de lei formal; não se aplica a agentes políticos.
4. Publicidade;
A Administração deve dar transparência a seus atos.
Permite o controle da legalidade e da moralidade dos atos administrativos.
Restrições à publicidade: segurança da sociedade e do Estado; proteção à intimidade ou
ao interesse social.
Publicidade (diversos meios) Publicação (divulgação em órgãos oficiais).
Publicidade não é considerada elemento de formação do ato administrativo, e sim
requisito de eficácia. O ato não publicado permanece válido, mas sem produzir efeitos
perante terceiros.
5. Eficiência;
Atividade administrativa deve ser exercida com presteza, perfeição e rendimento
funcional, buscando-se maior produtividade e redução dos desperdícios de recursos.
Princípio ligado à Reforma do Estado (administração gerencial). Possui dois focos:
conduta do agente público e organização interna da Administração. Ex: avaliação de
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1. Poder hierárquico
Relação de coordenação e subordinação que se estabelece nas organizações
administrativas.
O poder hierárquico não depende de lei. Permite ao superior hierárquico dar ordens,
fiscalizar, controlar, aplicar sanções, delegar e avocar competências. Só abrange sanções
disciplinares a servidores, e não sanções a particulares. Delegação pode ocorrer fora da
estrutura hierárquica; já a avocação, não pode. Não há hierarquia: entre diferentes pessoas
jurídicas; entre Adm. direta e indireta; no exercício de funções típicas (ex: tribunais do
Judiciário); entre os Poderes da República; entre Administração e administrados.
2. Poder disciplinar
Prerrogativa para aplicar sanções àqueles que, submetidos à disciplina interna da Adm.,
cometem infrações (servidores e particulares com vínculo contratual com a Adm.).
Admite discricionariedade (gradação e escolha da penalidade).
3. Poder regulamentar 7
Poder inerente ao Chefe do Executivo para editar decretos. Decreto de execução: dar fiel
execução às leis administrativas; não pode ser delegado; atos de caráter geral e abstrato.
Atos normativos secundários: não podem inovar o ordenamento jurídico.
Decreto autônomo: não precisa de lei prévia; apenas para organizar a Adm. Pública,
sem aumento de despesa ou criação/extinção de órgãos ou extinção de cargos públicos
vagos. Pode ser delegado.
A Assembleia Nacional pode sustar atos normativos do Executivo que exorbitem do
poder regulamentar
4. Poder de polícia
Prerrogativa de condicionar e restringir o exercício de atividades privadas. Qualquer
medida restritiva deve observar o devido processo legal (ampla defesa).
Poder de polícia preventivo: anuência prévia para a prática de atividades privadas:
Licença: anuência para usufruir um direito; ato administrativo vinculado e definitivo.
Autorização: anuência para exercer atividade de interesse do particular; ato
administrativo discricionário e precário. Poder de polícia repressivo: aplicação de sanções
administrativas a particulares.
Podem ser cobradas taxas (espécie de tributo, e não preços públicos ou tarifas) em razão
do exercício (efetivo) do poder de polícia. Dispensa a fiscalização “porta a porta”. Ciclo
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AULA 4
1. Factor Humano
Planejamento
Administração do Pessoal
Organização e métodos
Relações que devem ser estabelecidas com os três ramos do Governo e com os 8
cidadãos.
Especificamente o que administração precisa é de pessoal qualificado e bem preparado
para desempenhar os cargos nos órgãos designados. Isto pode ser facilitado fornecendo
eduacção através de sistemas pedagógicos decentemente projectados, assim como
orientação vocacional, treinamento e programas de actualização.
2. Principais aspectos e Gerais que moldam as acções da Administração Pública
Centralização
Descentralização
Desconcetração
Autonomia Administrativa.
O Estado exerce suas funções através de um conjunto integrado órgãos, agentes e
entidades.
Administração centralizada
Administração descentralizada
CENTRALIZAÇÃO
A Centralização Administrativa, também conhecida como concetração administrativa,
basea-se no conceito de hierarquia, o que implica a aglutinação de uma série de poderes
em um único órgão, traduzindo-se em uma relação de subordinação, onde uma parte
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AULA 5
Administração do Estado
Administração Estatal
Esfera Jurídica e política da administração pública
Sistema Jurídico
Constituição: Poder Legislativo----Poder Executivo------Poder Judicial
Poder Legislativo: Órgãos Administrativo; As acções devem estar estritamente
circunscritas na Lei, e aos princípios da legalidade
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Endereços Gerais.
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As directorias gerais são constituidas por uma única pessoa e se caracterizam pelo facto
de serem entidades que prestam assessoria técnica e administrativa, que dependem
interamente do ministro de Estado e do vice-ministro, dependem da primeira para a
competência, e da segunda para a coordenação.
Devido as caracteristicas acima mencionadas, muitas das directorias gerais não têm
competência definida.
Administração Municipal
- Autonomia
- Caracteristicas municipais
Generalidade
Em uma grande parte dos paises da America latina, os territorios estão divididos em
municípios, e são organizados com base nos seguintes princípios:
- Autonomia (e especifico em cada pais)
- Provisão independente de recursos
- Prestação de serviço publico local
- Organização do seu território.
Organização Administrativa:
O sistema de órgãos, serviços e agentes do Estado, bem como das demais pessoas
colectivas públicas, que aseguram, em nome da colectividade, a satisfação regular e
contínua de interesse públicos secundários, isto é desempenham, a título principal, a
função administrativas.
Administração Pública
Normalmente é entendida em dois sentidos ou acepções
No sentido orgânica ou estático, encerra a ideia de estruturar, organizar, é a
Administração enquanto conjunto de ´órgãos e serviços que têm como finalidade
assegurar a satrisfação regular e continua das necessidades colectivas de segurança,
cultural e bem-estar.
No sentido material, objectivo ou dinâmico, significa actividade administrativa, é a
actividade regular e continua dos órgãos e serviços, tendentes à satisfação das
necessidades colectivas, é a administração em movimento, o modo de agir, próprio da
administração.
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O procedimeto administrativo
1. Espécies decisórias: Visam a tomada de uma decisão administrativa;
2. Procedimentoexecutivo: Visam assegurar a projecção dos efeitos de uma decisão
administrativa;
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3. Procedimetos de 1.º grau: Os que incidem pela 1.º vez sobre uma situação da
vida;
4. Procedimento de 2.º grau: Os que incidem sobre uma decisão administrativa
anteriormente tomada;
5. Procedimentos comuns: Aqueles que não são regulados por lei especial;
6. Procedimentos especiais: Aqueles que são regulados por leis especiais.
Discricionariedade e vinculação:
Consoante o princípio da legalidade, a lei pode estipular a actuação do agente público de
forma objetiva (ato vinculado) ou conferir uma possibilidade de escolha (exercício de ato
discricionário), dentro dos limites previstos legalmente.
É sabido que os atos discricionários autorizam certa margem de liberdade, porquanto a
lei, ao regular a matéria, deixa um campo de apreciação ao administrador, insindicável
pelo Poder Judiciário, porque interditada a intervenção no mérito do acto administrativo.
Regulamento Administrativo.
Regulamento Administrativo é o conjunto de normas jurídicas emanadas por uma
autoridade administrativa no desempenho do poder administrativo.
As espécies de regulamentos administrativos podem ser apuradas à luz de quatro critérios.
1. Quanto à sua dependência face à lei: Regulamentos complementares ou de
execução – são aqueles que desenvolvem ou aprofundam a disciplina constante
de uma lei. Podem ser
Espontâneos – nos casos em que a lei nada diz quanto a necessidade de
complementaridade, podendo entretanto a Administração, no âmbito da sua
competência, emiti-los