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DIREITO ADMINISTRATIVO

LICENCIATURA EM DIREITO -UNIVERSIDADE DO MINHO

ANO LETIVO 2022/2023

FICHA DE TRABALHO II

I) Descubra a expressão mágica...

1. A partir da revolução francesa são reconhecidos aos particulares direitos subjetivos


públicos, por isso, os particulares deixam de ter um estatuto de súbditos para
assumirem um outro.
2. Autor português que afirmou que «a mais bela e útil descoberta mora do século passado
foi, sem dúvida, a diferença entre administrar e julgar».
3. Entidades associadas a Mouzinho da Silveira.
4. Órgãos da Administração que foram recentemente criados nos sistemas de
administração judiciária para controlar a própria Administração: são, no entanto, meros
órgãos administrativos independentes e imparciais que revêm as decisões da AP antes
de serem tomadas, através de um due process of law, no respeito pelo princípio do
contraditório, não substituindo de modo algum o recurso aos tribunais comuns.
5. Tipo de Administração que caracteriza o Estado Liberal e que concretiza a ideia de
liberdade perante o poder político. É sinónimo de Administração agressiva, já que a sua
atividade se resumia a assegurar a proteção dos cidadãos e impor sacrifícios aos
particulares.
6. Entidades que exercem na França o controlo da legalidade sobre a Administração.
Órgãos específicos que, inicialmente, não eram verdadeiros tribunais, mas sim órgãos
da AP, maxime o Conseil d’ État, junto do poder central e os Conseils de Préfecture, junto
de cada Prefeito.
7. Documento onde os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos britânicos foram
consagrados em 1689.
8. Sistema administrativo que vigorou na Europa até aos séculos XVII e XVIII, que se
caracteriza pela inexistência de separação de poderes e, por conseguinte, pela
concentração de todos os poderes na figura do Rei, e pela não submissão ao direito.
9. Fenómeno recente que tem vindo a atingir o direito administrativo e que se traduz na
aproximação e na recíproca influência existente entre o direito dos Estados membros o
ordenamento jurídico comunitário.
10. Tipo de Administração que no Estado Social realiza um rol infinito de atribuições:
económicas, sociais, culturais, de soberania, traduzidas na missão de segurança interna
e externa, de estudo, prevenção e planificação.
11. Caso judicial modelo que demonstra que o direito (administrativo) nacional dos Estados
está em transformação por influência do direito europeu, sendo o TJ o principal
impulsionador dessa mudança. Nele, o TJ ordenou aos tribunais britânicos que
deixassem de aplicar a legislação (administrativa) nacional (britânica) que impediu a
decretação de uma interiu injunction (providência cautelar) contra a Coroa e seus
Ministros, uma vez que esta seria contraria ao ordenamento jurídico da EU.
12. Figura metafórica do domínio europeu que inspirou a lógica do Estado liberal, de tal
modo que se desejava que o Estado não interferisse na vida dos cidadãos mais do que
estritamente indispensável.
13. Neste tipo de Estado social, a AP intervém e assume funções de um aparelho prestador,
tornando-se indispensável. É ela que promove o desenvolvimento económico, o bem-
estar, a cultura e a justiça social.
14. Figura francesa que instituiu um sistema administrativo fortemente centralizado,
disciplinado e obediente. Espalhou funcionários (organizados segundo as regras da
hierarquia) por todo o país. Dividiu o país em 80 departamentos (départements),
chefiados por Prefeitos (préfets) que eram nomeados pelo Governo. É o mentor da
centralização administrativa.
15. Expressão francesa que sintetiza o fenómeno conhecido por «despotismo esclarecido»
e que descreve como a vontade do rei é a lei suprema.
16. Sinónimo para «Estado neutro» ou «Estado-abstencionista».
17. Sistema de Administração Inglês ou sistema que se rege pelo direito comum, em termos
de igualdade com qualquer cidadão.
18. Neste modelo pretende-se que haja menos Estado e mais atividade de natureza jurídico-
privada, sem que se volte ao Estado liberal. Deseja-se agora, depois da crise do Estado
anterior, que o Estado se associe aos particulares e que crie as condições favoráveis para
que as atividades privadas se realizem em condições de igualdade.
19. Estatuto do particular no sistema de administração prestadora.
20. Tribunais que controlam a Administração no sistema inglês.

20. Tipo de direito que no sistema de administração executiva atribui um conjunto de


privilégios e prerrogativas à AP (pouvoirs exorbitants), conferindo-lhe um estatuto de
poder e favorecendo-a em relação aos particulares sujeitando-a a especiais deveres.
21. Especial poder exorbitante de que goza a Administração de tipo executivo, que se traduz
em poder decidir unilateralmente o Direito nas relações com os particulares, podendo
executar coativamente essa definição, sem qualquer necessidade de prévio recurso aos
tribunais.
22. Princípio que o art. 16.o da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão prescreve
como garantia dos direitos subjetivos públicos invocáveis pelo indivíduo contra o
Estado.
23. Traço específico do direito administrativo que se traduz na sua diferenciação dos demais
ramos do direito, pelo seu objeto e pelo seu método e pelo espírito que domina as suas
normas e pelos princípios gerais que as enformam.
24. Diploma que codifica uma pequena parcela do direito administrativo português
25. Teoria que afirma que a função do direito administrativo é reconhecer direitos e
estabelecer garantias a favor dos particulares frente ao Estado, de modo a limitar
juridicamente os abusos do Poder Executivo e a proteger os cidadãos contra os excessos
da autoridade do Estado.
26. Atividade da p.c.p despida do poder público, numa posição de paridade com os
particulares a que os atos respeitam e, portanto, nas mesmas condições e no mesmo
regime em que poderia o particular proceder de acordo com à submissão as normas de
direito privado.

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