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O contrato de trabalho de intermitente é um acordo através do qual o trabalhador se obriga,

mediante uma retribuição (aquilo que designamos por salário) a prestar uma atividade a um
determinado empregador. A diferença do contrato de trabalho intermitente face aos demais
prende-se com o facto de que a prestação de trabalho pode ser intercalada por períodos de
inatividade.
É importante referir que, caso o trabalhador com contrato de trabalho intermitente exerça
uma outra atividade durante o período de inatividade, o valor da retribuição é deduzido à
compensação retributiva.

Os subsídios de férias e de natal são calculados com base na média dos valores das retribuições
(o salário no período de atividade) e compensações retributivas ( o salário no período de
inatividade) auferidas nos últimos 12 meses, ou no período de duração do contrato de trabalho
intermitente se esta for inferior a 1 ano.

Por fim, referir que os direitos, deveres e garantias do trabalhador e da entidade empregadora
mantêm-se durante o período de inatividade.

– artigo redigido por um jurista com base no disposto no Código do Trabalho (Lei n.º 9/2007)

Neste sentido, a legislação portuguesa prevê que o contrato intermitente deve ser realizado de
forma escrita, sendo que a não observância desse requisito gera a nulidade do pacto. Ainda, há
uma limitação para a estipulação do contrato de trabalho intermitente apenas para empresas que
exerçam atividade com descontinuidade, ao contrário do projeto de lei ora debatido que prevê a
aplicação do contrato intermitente de forma irrestrita, para qualquer atividade empresarial.

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