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RELATÓRIO DE MICROBIOLOGIA INDUSTRIAL EXPERIMENTAL - CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

I - IDENTIFICAÇÃO
DATA: 10/11/22

COMPONENTES: Edinaldo Gouveia


NOTA:

II - ASSUNTO ABORDADO:
• Relatório III- Inoculação de uma cultura de leveduras por espalhamento em meio e contagem das colônias
• Relatório IV- Quantificação de MO por turbidimetria e volume de centrifugado.

III - OBJETO DA ATIVIDADE:

• Objetivo da prática do Relatório III:


- Verificar as diferentes técnicas de espalhamento em meio sólido e Contagem das colônias.

• Objetivo da prática do Relatório IV:


- Determinar a concentração de células de leveduras numa suspensão usando 2 diferentes técnicas de
quantificação.
- Prever, através de cálculos, características como volume médio e peso seco médio dessas leveduras.
IV - MÉTODOS:

• Prática do Relatório III


. Preparação de uma série de diluições decimais de uma cultura de leveduras
1- Preparar uma diluição da cultura de levedura em tubos de ensaios contendo 9 mL de água destilada,
as placas de petri e as pipetas devem ser esterilizadas em autoclave a uma temperatura de 120°C a 1
atm durante 20 minutos.
2- Em seguida pesar 0,5 g de fermento biológico que foi diluído em 20 mL de água estéril em um tubo
de ensaio para que posteriormente deverá ser agitado por cerca de 5 segundos.
3- Com auxílio de uma pipeta estéril, retirar 1 mL da suspensão microbiana e adicionar ao primeiro tubo
de diluição (10^-1).
4- Com o tubo já homogeneizado e com uma nova pipeta estéril, retirar 1 mL da primeira diluição e
transferir para outro tubo contendo 9 mL de água estéril para a obtenção da diluição 10^-2. O
procedimento deverá ser realizado diluições seguintes até a diluição 10^-6.
. Contagem das colônias.
5- Para a contagem, utilizará um contador de colônias. Introduzir no contador de colônias, e com a
caneta do próprio equipamento iniciar a contagem.
6- O contador de colônias contém quadrantes em baixo de onde se introduz a placa para facilitar a
contagem.
. Quantificação de Microrganismos.
7- Prepara uma suspensão de células de levedura contendo 0,5 g em 20 mL de água destilada.
8- Nos tubos de ensaio transferir 1 mL para 5 balões volumétricos com 50 mL, 100 mL, 250 mL, 500
mL, 1000 mL de água e ler as absorbâncias das suspensões diluídas a 570nm, utilizando água
destilada como branco.
9- Em seguida pipetar 8 mL da suspensão de células já previamente homogeneizada em vortex para que
posteriormente ser transferida para o tubo de centrífuga graduado, evitando que elas decantem antes
da pipetagem. A amostra permaneceu na centrífuga por 15 minutos a 2000 rpm.
V - RECURSOS, MATERIAIS
Material:
• Placas de Petri contendo ágar nutriente
• Fermento biológico
• Cepas de micro-organismos
• Equipamentos:
• Estufa
• Autoclave
• Lâmina
• Lamínula
• Caneta projetor
• Alça de platina
• Pipetas
• Tubo de ensaio
• Balão volumétrico,
• Proveta
• Reagente:
• Álcool 70%
• Equipamentos:
• Vortex
• Contador de colônias
• Espectrofotômetro
VI – COMPETÊNCIAS ADQUIRIDAS

. Aprender e utilizar a técnica de espalhamento em meio sólido.


. Realizar a contagem das colônias através do contador de colônias.
. Verificação de diferentes técnicas de espalhamento em meio sólido.
. Contagem das colônias.
. Determinar as concentrações de células de leveduras numa suspensão usando 2 diferentes técnicas de
quantificação.
- Prever, através de cálculos, características como volume médio e peso seco médio dessas leveduras.

VII – RESULTADOS

Absorbâncias das suspensões diluídas a 570nm, utilizando água destilada como branco.

Obteve 0,5 na graduação de volume no decantado


Após o incubamento das placas, obteve-se os seguintes resultados:

ve

Contagem das colônias e determinação do número de UFC/mL Para minimizar o erro nesse processo de contagem das

colônias, é importante realizar o procedimento em triplicata e também utilizar pipetas distintas a cada diluição feita. Mas

mesmo com as técnicas executadas corretamente, o número de colônias dependem de outros fatores como a quantidade de

inóculo, do preparo do meio de cultura para não haver contaminação, e também, das condições de incubação. Cada colônia

que pode ser contada é chamada de unidade formadora de colônia. Esse número pode ser usado para calcular e determinar

o número de UFC da amostra. Para encontrar o número de UFC por mL, o número de colônias é multiplicado pelo fator de

diluição da placa escolhida. Como o resultado é dado em mililitro, e no caso foi utilizado uma alíquota de 1 mL para cada

diluição, deve-se multiplicar o resultado encontrado por 10, como descrito abaixo:

UFC/mL= n.º de colônias formadoras x 10 x fator de diluição

UFC/mL= 131x10^5
VIII - DISCUSSÕES DOS RESULTADOS

Correspondente a imagem das placas de Petris foi observado que houve maior concentração de bactérias na
placa condizente a diluição 10^-5 pois outras placas não ficaram com uma boa qualidade.

Nota-se no processo, que a cada diluição o número de colônias diminui, por isso é selecionado as 3 últimas
diluições, para que seja possível fazer a contagem.

Foram observadas absorbâncias das suspensões diluídas a 570nm, utilizando água destilada como branco e
obteve os resultados da amostra desconhecida.

Para minimizar as contaminações, já que as leituras foram feitas em uma mesma cubeta, rinsada com água
destilada entre as leituras. Determinação do volume centrifugado (% de células v/v) Sendo a quantidade de
suspensão utilizada neste método de 10mL e o volume lido no tubo graduado de aproximadamente 0,5 mL, a
concentração é calculada através da percentagem do volume de células em 100mL de suspensão. Através de uma
regra de três simples podemos concluir que temos uma concentração de 5% de células v/v.

IX - CONCLUSÕES

Através do experimento realizado em laboratório, pôde ser observado que para o crescimento de bactérias, além da
presença meio de cultura, a diluição, temperatura e tempo de espera, foram fatores decisivos para a proliferação de
bactérias. No espalhamento, células bacterianas individuais ocuparão posições separadas na superfície do meio
de maneira que cada uma dê origem a uma colônia bacteriana isolada. As colônias crescendo no meio de cultura podem
ser visualizadas e contadas pelo experimentador. Como cada colônia supostamente originou-se da multiplicação um
único indivíduo, o resultado da contagem das colônias multiplicado pela quantidade de diluições decimais é a estimativa
do número de bactérias presentes em um ml da cultura original. A célula individual que originou uma colônia é
denominada de "Unidade Formadora de Colônia" ou UFC
X – Bibliografia

PELCZAR JR., Michael J. Microbiologia: conceitos e aplicações. 2. ed. São Paulo: Pearson Makron Books,
1997. 2 v. ISBN 978-85-346-0196-2 (v.1 e 2)

BORZANI, W; SCHMIDELl, W.; LIMA.; U.A.; AQUARONE, E.; Biotecnologia Industrial. Vol 1 e 2. São Paulo:
Editora Edgard Blucher, 2001.

RIBEIRO, Mariangela Cagnoni; STELATO, Maria Magali. Microbiologia prática: aplicações de


aprendizagem de microbiologia básica: bactérias, fungos e vírus. 2. ed São Paulo: Editora Atheneu,
2011. 224 p. ISBN 978-85-388-0191-7.

MARTINKO, John M; DUNLAP, Paul V.; CLARK, David P.; MADIGAN, Michael T. Microbiologia de Brock.
12.ed. Porto Alegre: ARTMED, 2010. 1128 p.

MICROBIOLOGIA DE BRACH cap 20 - pág. 205


Denise Celeste Godoy de Andrade Rodrigues & Telma Temóteo dos Santos. Manualde praticas de processos bioquímicos
UERJ, 2011

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