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a. Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do
Respeito ao Bem Comum;
b. Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do Exercício da Criticidade
e do Respeito à Ordem Democrática;
c. Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade, da Ludicidade, da Qualidade
e da Diversidade de manifestações Artísticas e Culturais.
Já as propostas pedagógicas para as instituições de educação infantil, de acordo com as
DCNEI, citadas no mesmo Parecer CNE/CEB nº 22/1998, “devem promover em suas práticas de
educação e cuidados a integração entre os aspectos físicos, emocionais, afetivos,
cognitivo/linguísticos e sociais da criança, entendendo que ela é um ser total, completo e
indivisível”.
Nessa perspectiva, ser, sentir, brincar, expressar-se, relacionar-se, mover-se,
organizar-se, cuidar-se, agir e responsabilizar-se são partes do todo de cada sujeito,
desde o nascimento, independentemente de sexo, credo, raça ou qualquer outro
aspecto, e aperfeiçoam-se nas relações de interação com o outro e com o meio.
As DCNEI identificam também que as crianças necessitam de uma educação de forma
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integral e, nesse sentido,
aprendem a ser e conviver consigo próprias, com os demais e o meio ambiente de
maneira articulada e gradual. Nesta perspectiva, as Propostas Pedagógicas das
Instituições de Educação Infantil devem buscar a interação entre as diferentes áreas de
conhecimento e a cidadania. Com efeito, a prática pedagógica deve envolver
conhecimentos sobre espaço, tempo, comunicação, expressão, natureza.
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Assim, os educadores podem, de acordo com o mesmo documento, articular educação e
cuidado, considerando “a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a
cuidado, considerando “a saúde, a sexualidade, a vida familiar e social, o meio ambiente, a
cultura, as linguagens, o trabalho, o lazer, a ciência e a tecnologia”.
Nesse sentido, ao elaborar suas propostas pedagógicas, as instituições de educação infantil
precisam promover a formação da identidade dos seus educandos, considerando também
famílias, professores e demais profissionais envolvidos.
A avaliação também é contemplada nas diretrizes. Como aspecto fundamental, a avaliação
não pode ser considerada um elemento de promoção para séries posteriores. Portanto, a
elaboração de estratégias avaliativas por parte dos educadores deve ser a de acompanhar e
registrar os avanços no desenvolvimento e na aprendizagem dos educandos.
A partir da abordagem apresentada até aqui, você pôde perceber que a legislação que se
refere a esse segmento da educação ainda é muito recente. Por isso, o educador que se
propuser a atuar na educação infantil, 1° nível da educação básica, encontrará na própria
LDBEN/1996 um tratamento sucinto.
A partir dessa perspectiva, é importante que todos os profissionais e todas as instituições
envolvidos com a educação infantil trabalhem com os princípios de colaboração entre a
equipe pedagógica, a família e a comunidade, buscando condições básicas para planejar os
usos de espaço e tempo escolar, a articulação das múltiplas formas de comunicação e
linguagem, das manifestações lúdicas e artísticas das crianças, para que todas as DCNEI
sejam realizadas com êxito.
1.3 A PEDAGOGIA NA TRAJETÓRIA DA FORMAÇÃO DO
PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
A exigência da formação em nível superior para os professores de educação infantil faz parte
do cenário educacional há uma década e aponta a complicada relação entre a formação inicial
e a busca pela qualidade da educação infantil. A LDBEN/1996 foi muito importante na trajetória
dessa formação, pois ela garantiu aos educadores que atuam na educação infantil a não
restrição de seu trabalho apenas aos cuidados, mas que associem à sua prática ações
educativas. Nesse sentido, a formação para o nível de ensino em questão tem incentivado o
debate e pesquisas inovadoras sobre os processos educacionais.
No Brasil, a LDBEN/1996, no seu art. 62, diz que
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