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INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
2023
AGRADECIMENTOS
Keywords:
ii
Índice
AGRADECIMENTOS..................................................................................................................0
RESUMO...................................................................................................................................i
ABSTRACT................................................................................................................................ii
Índice de Anexos.....................................................................................................................iv
Índice de Figuras.....................................................................................................................iv
Índice de Tabelas....................................................................................................................iv
Lista de Siglas e Acrónimos.....................................................................................................iv
INTRODUÇÃO..........................................................................................................................5
CAPÍTULO I – Problemática......................................................................................................7
1.1. Administração e gestão das escolas.............................................................................7
1.2. Emergência dos estudos sobre o trabalho do gestor....................................................7
CAPÍTULO II –Metodologia......................................................................................................8
2.1. Enquadramento metodológico.........................................................................................9
2.2. Propósito e eixos de análise............................................................................................11
2.3. Recolha e tratamento dos dados....................................................................................12
3.6. Análise de conteúdo.......................................................................................................15
CAPÍTULO III – RESULTADOS..................................................................................................16
3.1. Caracterização............................................................................................................16
3.2. Foco................................................................................................................................22
3.3. Referenciais teóricos e metodológicos............................................................................23
CONCLUSÕES.........................................................................................................................25
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................................................................................26
ANEXOS.................................................................................................................................26
iii
Índice de Anexos
Índice de Figuras
Índice de Tabelas
iv
INTRODUÇÃO
6
CAPÍTULO I – Problemática
7
CAPÍTULO II –Metodologia
Foi neste seguimento que surgiu a necessidade de realizar uma metaanálise a partir de
conhecimentos anteriormente produzidos nos últimos 12 anos por alunos do Instituto de
Educação da Universidade de Lisboa, o que nos leva a possuir uma visão mais alargada do
trabalho que cada gestor leva a cabo durante todo o exercício das suas funções.
Mediante este cenário, a questão de investigação que se tem vindo a colocar passa por:
De modo a que possamos conhecer os resultados de tal análise realizada relativa aos
trabalhos de investigação, importa enquadrarmos o estudo no tipo de abordagem qualitativa,
bem como na descrição de técnicas e instrumentos de recolha de dados mobilizados para a
análise do mesmo.
8
2.1. Enquadramento metodoló gico
Desta forma, neste tipo de abordagem, os dados qualitativos recolhidos são ricos em
pormenores descritivos referindo-se a pessoas, locais e conversas, isto é, uma abordagem que
não é realizada com o objetivo de responder a questões prévias ou testar hipóteses, mas
privilegia a “compreensão dos comportamentos a partir da perspetiva dos sujeitos de
investigação” (Bogdan & Biklen, 1995, p.16).
9
No que respeita à técnica de recolha de dados, foi mobilizada a técnica de análise
documental para o estudo em vigor. A análise documental representa um meio detentor de
capacidades inovadoras capazes de proporcionar contribuições imprescindíveis para o estudo
de alguns temas. Esta técnica de recolha de dados, compreendida como fonte de evidências e
conhecimento, representa neste modelo de investigação qualitativa uma das técnicas de
recolha de dados no quadro da investigação naturalista que “consiste na utilização de
informações existentes em documentos elaborados anteriormente, com o objetivo de obter
dados para responder às questões de investigação” (Afonso, 2005, p.88).
Embora muitos investigadores defendam que este tipo de pesquisa não se revista de
total veracidade e estrutura estática, os documentos são considerados uma verdadeira fonte
de dados. Estes mesmos documentos podem ser novamente analisados, pois estamos perante
uma situação onde “o investigador não necessita de recolher a informação original, limitando-
se a consultar informação que foi anteriormente organizada com finalidades específicas
geralmente diferentes dos objetivos de pesquisa” (Afonso, 2005, p.88).
Como tal, quanto ao procedimento de tratamento dos dados, foi utilizada a análise de
conteúdo, visto ser o meio mais respeitante de examinar as informações recolhidas dos
trabalhos de investigação coletados.
Segundo Bardin, a análise de conteúdo designa “um conjunto de técnicas de análise das
comunicações visando a obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do
conteúdo das mensagens” (Bardin, 1977 in Godoy, 1995, p.23). A importância da análise de
conteúdo para os estudos organizacionais tem sido cada vez maior em virtude da preocupação
com o rigor científico e a profundidade das pesquisas por tratar-se de uma técnica que exige
dedicação do próprio investigador.
Reitera-se, neste sentido, que a análise de conteúdo afigura-se “como técnica de análise
de dados rica, importante e com grande potencial para o desenvolvimento teórico no campo
da administração, principalmente nos estudos com abordagem qualitativa” (Mozzato e
10
Grybovski, 2011, p.745). De um modo geral, para se proceder a este instrumento de recolha de
dados é necessário proceder-se a uma fragmentação de um determinado documento em
pequenas unidades/categorias, de modo a facilitar a análise e posteriormente a sua leitura e
consulta.
EIXO 1- Caracterização do
Corpus 1- Domínio Científico
2- Área de Especialidade
3- Tipologia do Documento
4- Ano de Realização
5- Contexto de Ação
6- Sujeitos Participantes
EIXO 2- Foco dos Resultados
1- Identificação e descrição da diversidade de
11
perspetivas utilizadas no estudo do
trabalho do gestor e/ou associadas à
receção de medidas políticas concretas
A par com esta primeira pesquisa, delineie como marco temporal e critérios de seleção
de pesquisa, trabalhos sobre o gestor escolar e gestor em educação desenvolvidos por alunos
do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa desde 2009 até 2021. Este critério decisivo
passa pelo forte interesse que detenho numa maior compreensão do modo como o gestor
(escolar e organizacional) coordena o seu próprio trabalho e como lida com as suas tarefas e
funções cada vez mais complexas e variadas. O facto de ter optado pelo estudo de ambos os
âmbitos, escolar e organizacional, permite estarmos perante uma maior abordagem de
obtenção de resultados mais significativos e conscientes da própria realidade do estudo neste
campo. No fundo, a grande questão que se prendeu durante toda a pesquisa foi o interesse de
12
obter resposta à principal pergunta: “O que os alunos do IE-ULisboa optaram por estudar
sobre o trabalho do gestor e a que principais conclusões chegaram? Quais são os cruzamentos
que realizo de todos os trabalhos e quais são as principais semelhanças e diferenças quando
colocamos os trabalhos em perspetiva?”.
De modo a obter tais respostas, num primeiro momento, foi criado um Excel de
orientação (aceder aqui) que se encontra dividido por colunas: (1) Ano de realização; (2) Nome
do Autor; (3) Trabalho Investigativo; (4) Área de Especialidade; (5) Domínio Científico; (6) Link
de acesso. Nesse mesmo documento constam 25 trabalhos realizados por alunos do IE-ULisboa
desde 2009 até 2021. Dos mesmos 25 trabalhos, todos fazem correspondência apenas a
Dissertações de Mestrado e Relatórios de Estágio. De seguida, foi realizado um outro Excel
(aceder aqui) onde procedi a uma primeira filtragem de trabalhos, dividindo-os por categorias
de análise, nomeadamente. (1) Papéis e funções do Gestor; (2) Perceção do Gestor perante o
seu trabalho; (3) Perceção dos agentes ativos/cooperativos perante o trabalho do gestor |
Cultura Organizacional; (4) Práticas do gestor no quotidiano- desafios; (5) Reconfiguração do
papel do gestor. Considerei que, ao dividir os 25 trabalhos, pudesse ser facilitador de uma
análise mais fundamentada e facilitadora de interpretações coesas e concisas.
13
De seguida, após uma análise sistematizada de cada um dos resumos dos trabalhos de
investigação, focámo-nos na categorização dos trabalhos em ambos os domínios “Gestor
Escolar” e “Gestor em Educação”. Neste novo documento Excel (aceder aqui) constata-se que
no âmbito do Gestor Escolar, predominam três categorias: (1) Receção de Políticas (RP); (2)
Atividades, Papéis e Funções (APF); (3) Gestor da Administração Educativa (IGEC). Já no
domínio do Gestor em Educação predominam (1) Papéis e Funções de um Gestor da
Administração Educativa (PFAE); (2) Papéis e Funções de um Gestor de Formação (PFGF); (3)
Papéis e Funções de um Gestor de outras Organizações (PFOO).
14
3.6. Aná lise de conteú do
15
CAPÍTULO III – RESULTADOS
3.1. Caracterizaçã o
De modo a dar resposta a este eixo de análise, passamos a apresentar os dados que nos
permitem caracterizar o corpus de trabalhos em análise, descrevendo (i) domínio científico; (ii)
área de especialidade; (iii) tipologia do documento; (iv) ano de realização; (v) tipologia de
gestor; (vi) contexto de ação; (vii) sujeitos participantes.
Da análise efetuada entre 2009 e 2021, obtivemos 46 trabalhos, sendo que 32 se focam
no gestor de organizações escolares e os restantes 14 trabalhos no gestor de organizações
educativas.
Domínio Científico
40
35
30
25
20
15
10
0
Ciências da Educação Educação e Formação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Educação e Formação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Educação e Formação
Educação e Formação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Ciências da Educação
Educação e Formação
Educação e Formação
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
Esta realidade prende-se com o facto de XXXX – para fazermos mais tarde
Com relação á área de especialidade, há a salientar que dos 46 trabalhos, 36 são realizados na
área de especialidade de Administração Educacional, 9 realizados no âmbito de Organização e
Gestão da Educação e Formação. No entanto, como consta abaixo na figura 3, um dos 46
trabalhos analisados foi realizado no âmbito da área de especialidade em Supervisão e
Orientação da Prática Profissional. EXPLICAR O PORQUÊ
Área de Especialidade
40
30
20
10
0
17
Se atentarmos à tipologia do documento, consta-se que 22 referem-se a Dissertações de
Mestrado, 20 são Relatórios de Estágio e 4 constituem Trabalho de Projeto (ver figura 4). De
salientar igualmente que desde 2015 não há lugar à realização trabalhos de investigação no
âmbito da área de especialidade em Administração Educacional, registando-se uma deslocação
para a área em Organização e Gestão da Educação e Formação a partir do ano de 2016 até ao
ano de 2021 (ver figura 5).
Tipologia do Documento
25
20
15
10
0
Dissertação de Mestrado Relatório de Estágio Trabalho de Projeto
Organização e Gestão da Ed
-
Prática Profissional
ucação e Formação
2009-2015 2016-2021
18
Esta realidade prende-se com o facto de XXXX – para fazermos mais tarde
0 5 10 15 20 25
Ano de Realização
14
12
10
0
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021
20
FAZER DIFERENCIAÇÃO ENTRE GESTORES EDUCATIVOS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL
(MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO: INSPEÇAO E DIREÇÃO GERAL DA EDUCAÇÃO) E GESTORES DE
FORMAÇÃO (EM EMPRESAS DE FORMAÇÃO PRIVADAS- ver se são ou não todas)
No caso do estudo sobre o gestor educativo totalizam 14 trabalhos. Destes, 8 são Relatórios de
Estágio na área das Ciências da Educação, no grau de especialização em Administração
Educacional, nomeadamente os de Rocha (2012), Vaz (2015), Valpaços (2011), Cardoso (2012),
Rodrigues (2012), Oliveira (2013), Belo (2016) e Ninho (2011). Os restantes 6 são Relatórios de
Estágio na área das Ciências da Educação e no grau de especialização em Organização e Gestão
da Educação e Formação, mais concretamente os trabalhos de Ourique (2016), Brito (2017),
Rodrigues (2019), Silva (2020), Martins (2011) e Reis (2017).
21
3.2. Foco
FAZER 1ª Fase- nesta secção há um conjunto de trabalhos sobre o gestor escolar e empresas
de formação. O texto abaixo das empresas de formação fazer um igual para o gestor escolar.
22
Neste sentido, os trabalhos de investigação de Martins (2021) e Reis (2017), retratam o
trabalho de um gestor de topo da administração educativa e o tipo de liderança que o mesmo
considera exercer com a sua equipa de trabalho e a caracterização do trabalho do mesmo face
às suas próprias atividades e competências mobilizadas. Partindo da ideia inicial anunciada e
com a constatação dos estudos das autoras, compreende-se que para um melhor
entendimento do processo de liderança, importa considerar múltiplos fatores, tais como as
características dos membros integrativos da organização e perceções que os mesmos detêm
face à imagem do gestor escolar que influenciam a atividade e as ações de um líder.
Existem alguns estudos que abordam a cultura organizacional: Brito (2017), Silva (2020),
Cardoso (2012) e Rodrigues (2012), o que fazem centrando-se no modo como é executado o
trabalho do gestor, qual o papel deste numa organização e quais os papéis e funções que
desempenha face à estrutura organizacional onde atua e desempenha o seu trabalho.
Neste terceiro eixo de análise intentamos identificar e descrever as diferentes opções teóricas
e metodológicas utilizadas nos estudos.
Opções teóricas
Os autores parecem sentir maior necessidade na compreensão dos papéis, funções e trabalho
que o gestor desempenha durante todo o exercício do seu cargo e quais as implicações que
este apresenta nas relações com os restantes agentes ativos e com o desempenho da
organização. Além disso, as dificuldades, os dilemas e as tensões que o gestor enfrenta no
quotidiano mostra-se um dos principais entraves que o mesmo sente dificuldade em
ultrapassar, pois está dependente das múltiplas regulações das políticas públicas que
permanecem em grande peso na gestão escolar em Portugal. Neste sentido, é possível afirmar
que, seja em contexto escolar, seja em contexto educacional, ao longo dos últimos 10 anos, as
mesmas questões acentuam-se sobre os mesmos problemas, levando vários autores a estudar
e analisar inúmeras vertentes que, detentoras de uma forte anális, vão de encontro ao mesmo
assunto base, as dificuldades presentes no trabalho do gestor que requer grandes exigências e
multiplicidades.
Os trabalhos analisados seguem uma linha contextual e teórica predominante que integra
variados temas, tais como o modo de funcionamento da Regulação e Políticas Públicas; a
23
Cultura Organizacional; Avaliação Externa das Escolas (AEE); o Currículo Nacional na fase de
implementação; Papéis, tarefas e funções do gestor e, por fim, a Liderança e Lógicas de Ação
adotadas pelo próprio gestor escolar. Comparativamente ao balanço realizado na
componente do gestor educacional, no gestor escolar facilmente encontramos tópicos que se
interligam, à exceção de que, neste caso específico, a abordagem aos temas acentua-se pelo
facto de ter realizado uma análise mais intensa face a um maior número de trabalhos
retratados na área do gestor educacional.
Iniciando a análise pelo primeiro tema da Regulação e Políticas Públicas, os autores Supico
(2013), Vicente (2014), Monteiro (2019), Pontes (2021), Antão (2014) e Castelo Branco (2013),
colocam em questão as funções de gestão dos diretores de agrupamento de escolas face às
mudanças visíveis na regulação de políticas de administração e gestão escolar em Portugal, na
principal tentativa de compreender os processos que um diretor adota nas diversas situações
com as quais se depara no exercício e prática da gestão escolar. Em concomitância,
questionam-se sobre quais são as principais tensões e os dilemas associados ao cargo do
diretor através das perceções que os mesmos detêm sobre o seu trabalho, a regulação das
políticas públicas e a avaliação externa escolar. Precisamente, na questão da avaliação externa
das escolas, os autores Santos (2009), Martins, (2029), Tavares (2019) e Blanco (2014)
interessam-se sobre qual o papel que a autoavaliação detém no desempenho das escolas e
que impacto este apresenta na agenda do diretor escolar, em concomitância com o conflito de
interesses eminente na organização e administração educacional face ao modelo de
autonomia escolar, tendo em conta que durante o período de evolução dos modelos de gestão
escolar em Portugal é reconhecida a presença de diferentes conceções sobre o gestor,
constatando-se a presença de uma forte oscilação entre a perspetiva burocrática e
administrativa e a racionalidade corporativa. No mesmo sentido, percecionando os trabalhos
de Brito (2012), Gorjão (2012), Fonteles (2018), Prado (2009), Correia (2016) e Val (2017),
continuamos com a mesma lógica retratada e com o forte empenho, por parte dos mesmos,
em compreender o modo como as funções, o trabalho e as práticas quotidianas do gestor
escolar influenciam as práticas colaborativas prestadas pelos agentes cooperantes no seio
escolar.
Na tentativa de chegarmos a uma conclusão concreta face a esta dúvida que permanece
constante, tende-se a avaliar a própria cultura organizacional, maioritariamente no
entendimento de como a cultura constitui o motor essencial para o excelente desempenho do
diretor escolar e perceção do grau de relação entre a estrutura burocrática fixa e as várias
24
dimensões sociais e culturais que cada organização expressa, abordado por Manuel (2015) e
Rodrigues (2016).
Por fim, os autores Silva (2013), Calafate (2017), Ferrinho (2019), Mendes (2015) e Vidal (2019)
realizam uma análise vocacionada para os estilos de liderança adotados pelo diretor de
agrupamentos escolares, visto que a temática da liderança e das lógicas de ação constitui uma
variável fundamental no processo de mudança e transformação da vida escolar,
nomeadamente para a promoção e implementação da inovação na organização escolar.
Opções metodológicas
25
CONCLUSÕES
26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANEXOS
27