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VITAMINA D

Material exclusivo para profissionais de saúde.

by Dr. Frederico F. R. Maia


CRM-SP 135.915 | RQE 30397
Médico Endocrinologista, especialista titular pela SBEM;
PhD, Mestrado e Pós-doutorado pela Unicamp;
Pós-graduado em Medicina Esportiva; Capacitado em Nutrologia Esportiva.
VITAMINA D 02
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

Índice
pág. 03 Introdução
05 Tipos de vitamina D e seu metabolismo
06 Hipovitaminose D, grupos de risco
e técnicas de diagnóstico
08 Valores de referência e atualização das
diretrizes de suplementação
10 Recomendações de suporte nutricional
da vitamina D
11 Vitamina D e saúde mental
13 Vitamina D e imunidade
15 Vitamina D e seu papel antioxidante
16 Vitamina D e atividade física
18 Take home message
19 Referências
20 Conheça mais sobre Corona Cero Sunbrew

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Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

Introdução
Na última década, observamos uma busca crescente por bons hábitos Já é sabido que manter níveis mais elevados de vitamina D (30 à 60 ng/mL) está
de vida, gerenciamento do stress, prevenção de doenças autoimunes associado com a melhora da saúde global e qualidade de vida, uma vez que esse
nutriente está diretamente correlacionado com a incidência das doenças e alterações
e câncer, maior prática de exercício físico e maior preocupação com apresentadas na figura 1.
a qualidade alimentar e complementação necessária para uma vida
saudável e longeva. Sensibilidade à insulina

Nesse quesito, há um interesse especial em relação à deficiência de vitamina D Risco de câncer


na população geral, devido a sua alta prevalência e forte correlação com maior
mortalidade geral, incluindo indivíduos com câncer e diabetes.¹-³ Risco cardiovascular

Inflamação

É uma vitamina ou um hormônio? Depressão

Diversos estudos têm sugerido que a vitamina D (calciferol) não deveria ser Neurodegeneração
considerada uma vitamina, mas sim um pré-hormônio. De característica
lipossolúvel, quando ingerida, é incorporada aos quilomícrons e absorvida Fraqueza muscular
pelo sistema linfático.28
Redução biogenese mitocondrial
Estima-se que sua absorção no
intestino delgado seja de 80%28 DEFICIÊNCIA Disfunção mitocondrial

DE VITAMINA D Atrofia muscular

Estresse oxidativo
Figura 1. Adaptado de Dzik KP e cols. (2019).7

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Uma metanálise robusta, onde foram revisados 56 estudos randomizados


controlados (RCT) com aproximadamente 95 mil pacientes no total, demonstrou
redução de mortalidade geral com 12% menor mortalidade por câncer, após média
de 5 anos de suplementação com vitamina D, reforçando a importância desse
Nutrição
pré‑hormônio na vida da população, com melhora de qualidade de vida.6

Na metanálise de Pannu e cols. (2016), os autores evidenciaram uma relação inversa


entre perda de peso e aumento dos níveis séricos de 25(OH)D, que está intimamente
associado a redução de doenças metabólicas, autoimunes e alguns tipos de câncer Propósito Atividade
na população geral.8 de vida física

Ao mesmo tempo, observamos um aumento exponencial do consumo de “vitaminas”,


incluindo a vitamina D, por pessoas em busca de prevenção.9

De acordo com um estudo científico americano, realizado com quase 40 mil pessoas,
o nº de adultos que suplementavam diariamente doses de 1.000 – 4.000 UI ou mais
de vitamina D aumentou.9

No geral, 3% da população avaliada excedeu o limite de UL (tolerable upper intake


level) de 4.000 UI/dia e 18% excederam 1.000 UI diariamente, provavelmente Saúde Qualidade
indicando a busca intencional de suplementação.9 mental de sono

A busca de um estilo de vida saudável, com melhora da alimentação,


atividade física regular, sono de qualidade e redução de peso, Manejo do
estresse
coincidem com a elevação de níveis de vitamina D.7-8
Adaptado de Lacagnina et. al. (2018).

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Tipos de vitamina D e seu metabolismo


Na natureza, dois compostos possuem atividade de vitamina D:28 A vitamina D (25(OH)D) é um pré-hormônio sintetizado na pele a partir dos raios
UVB e metabolizada no fígado e rim, até sua forma ativa final, com atuação em mais
COLECALCIFEROL (D3) de 200 genes regulados pelos receptores de vitamina D (VDR) em todo o corpo,
conforme figura abaixo.2
Formado na pele pela irradiação dos raios UVB.28

ERGOCALCIFEROL (D2)
Obtido de leveduras e de esteróis de plantas, muito utilizado para Luz solar
enriquecimento e fortificação de alimentos.28 Pele

E além desses compostos, você sabia que a forma ativa de vitamina D


7-dehidrocolesterol
utilizada nos suplementos (colecalciferol) pode ser encontrada através
de fontes sintéticas e naturais? colecalciferol (vitamina D3)

As plantas da família Solanaceae apresentam em sua estrutura um glicosídeo similar Aporte dietético
a forma ativa da vitamina D. Com isso, estas plantas foram utilizadas comercialmente
para a extração deste metabólito, afim de produzir uma versão herbal da vitamina Vitamina D3 Vitamina D2
D ativa.29-30
Fígado

A grande diferença entre a forma sintética e a natural está em sua velocidade de


absorção. Enquanto a sintética está pronta para ser absorvida e utilizada pelo
corpo, a versão herbal necessita da hidrólise deste glicosídeo, tornando a absorção 25-hidroxivitamina D3 1,25-dihidroxivitamina D3
mais lenta.29-30 Rins

Adaptado de Maeda et. al. (2014)

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Hipovitaminose D, grupos de risco e técnicas de diagnóstico


A biodisponibilidade e a ingesta dietética de vitamina D são extremamente baixas, atingindo menos de
10% da necessidade mínima diária para a população adulta (~100 UI/dia), conforme estudo randomizado10,
o que reforça a necessidade de um diagnóstico precoce aliado à suplementação adequada para fins de
prevenção em diferentes perfis de indivíduos.

De acordo com os dados da última POF (Pesquisa de Orçamento Familiar), nos últimos 10 anos, a Técnicas de diagnóstico
prevalência de hipovitaminose D vêm aumentando, independente da faixa etária analisada. da hipovitaminose D
O padrão-ouro para o diagnóstico da
hipovitaminose D, de acordo com a Endocrine
Society, é baseado na dosagem do metabólito
90% da população brasileira sofre com a hipovitaminose D calcidiol [25(OH)D] no sangue, enquanto que a
forma ativa 1,25(OH)D sofre influência do PTH
e da atividade da 1-alfa-hidroxilase, não sendo
recomendada para diagnóstico de hipovitaminose
D.2,3
Dados da cidade de São Paulo, envolvendo jovens atletas hígidos, evidenciaram níveis de vitamina D Quanto à técnica utilizada, recomenda-se o uso da
inferiores a 20 ng/mL em 19%; e, até 75% de deficiência quando estabelecido o “target” de vitamina D cromatografia líquida de alta performance (HPLC)
> 40 ng/mL.11 com espectrometria de massa (LC-MS)1,2 que
permite dosagem direta da 25(OH)D, com menor
Em adultos, a hipovitaminose D leva a aumento compensatório de PTH (paratormônio), remodelação
interferência analítica.
óssea, fraqueza muscular e maior risco de quedas e fraturas, por fim, osteoporose mais grave e maior
mortalidade.1-3

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A população de maior risco que devemos estar atentos e investigar a rotina estão descritos no Quadro 1, em que chamamos atenção para o estilo de vida “acelerado”
de nossas grandes cidades.

Ampliação do grupo de risco: deficiência de Vitamina D além do osso

Exposição solar limitada: Medicações: Sistema reprodutor: Doenças crônicas não transmissíveis:
Pigmentação da pele Anti-convulsionantes Síndrome Obesidade
dos ovários
Roupas longas Anti-fúngicos policísticos Resistência insulínica

Protetor Solar Corticóides Dismenorreia Diabetes

Trabalhadores de turno Colestiramina Endometriose Esteatose


(dormem durante o dia)
Anti-retrovirais Infertifilidade Insuficiência hepática

Grupos específicos: Hipogonadismo Doenças autoimunes


Má absorção:
masculino
Gestantes Doença renal crônica
Clínica (celíacos,
síndrome do intestino Doenças granulomatosas
Lactantes
irritável, etc.)
Atletas Câncer
Pós-bariátrica
Idosos (>60 anos)
com quadro de quedas,
fraturas e/ou sarcopenia

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Valores de referência e atualização das diretrizes de suplementação


Os valores de referência para deficiência de vitamina D são objeto de Quanto ao risco de malignidade futura (câncer), verifica-se 50% menor risco para
debates contínuos em congressos e publicações. O que seria um nível câncer colorretal com níveis de 25(OH)D acima de 33 ng/mL quando comparados a
25(OH)D ≤ 12 ng/mL, assim como em mulheres com níveis acima de 40 ng/mL, onde
adequado para indivíduos saudáveis? E a população do chamado se verificou 67% menos risco para câncer versus níveis inferiores a 20 ng/mL.14,15
“grupo de risco”?
Desde 2007, após a clássica publicação do professor Holick na referendada New England
A evolução dos valores de referência no decorrer dos anos
Journal of Medicine¹, considerava-se como deficiência níveis séricos de 25(OH)D < 20
ng/mL e como insuficiência níveis de 21 a 29 ng/mL, corroborado pela Endocrine Society³
ENDOCRINO SBPC/ML**
e pelo nosso consenso brasileiro (SBEM, 2014).² SOCIETY E SBEM* E SBEM
ABRAN***

No entanto, no ano de 2017, a Sociedade Brasileira de Patologia Clínica e Medicina


Laboratorial (SBPC/ML), posteriormente corroborada pela SBEM (2018), emitiu um 2014 2018 2020
novo posicionamento, no qual se discutiu a mudança dos critérios para diagnóstico,
População geral População geral População geral
estabelecendo que para indivíduos “saudáveis” os níveis ideais seriam acima de 20 ng/ Deficiência Ideal Ideal
mL; sendo o intervalo de 30 a 60 ng/mL considerado para grupos de risco (quedas ou < 20 ng/mL Acima de 20 ng/mL Acima de 40 ng/mL
fraturas recorrentes, 60 anos ou mais, gestantes e lactantes, sarcopenia, raquitismo,
Insuficiência Grupo de risco
osteomalácia, osteoporose e hiperparatireoidismo secundário, candidatos à cirurgia
21-29 ng/mL Ideal MAIS RECENTE
bariátrica, com doença inflamatória, autoimune e renal, obesidade, diabetes e câncer).13
30-60 ng/mL
Em contrapartida, para indivíduos saudáveis que buscam performance em treinamento
de força, os níveis ótimos de vitamina D têm sido considerados acima de 40 ng/mL em
diversos estudos.12 “Esses, entre diversos outros recentes estudos publicados,
Já McKenna & Freaney (1998), bem como Pedrosa & Castro (2005), consideraram
mostram a complexidade desse debate acerca de novos pontos
que para uma função neuromuscular ótima, níveis de 25(OH)D acima de 40 ng/mL de corte para vitamina D em indivíduos saudáveis, que buscam
seriam o ideal, referendado pelo novo documento da ABRAN (Associação Brasileira prevenção, maior longevidade e qualidade de vida.”
de Nutrologia) em 2020.12

* Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia; ** Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial; *** Associação Brasileira de Nutrologia
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O pré-diabetes, por exemplo, é uma condição comum em nosso meio, associado ao


excesso de peso. Sabemos que a melhora do padrão do sono, ajuste nutricional e Níveis séricos ideais de vitamina D para população em geral
exercício regular, promovendo reduções de 5-10% do peso corporal, são eficientes
na regressão desse estado pré-diabético e diversas outras condições metabólicas. nmol/L ng/mL

Deficiência
Em estudo controlado randomizado (RCT), com pessoas em estado de pré-diabetes, < 30 < 12
severa
observou-se uma menor progressão para DM2* após seis meses de suplementação
(3%) da vitamina D, quando comparado ao grupo placebo, em que 28% dos indivíduos
evoluíram para DM2*. Os autores verificaram redução expressiva dos índices
Deficiência < 50 < 20
HOMA‑IR** no grupo suplementado com níveis médios de 25(OH)D final 36 ng/mL.16

Frente as novas evidências de benefícios de níveis mais elevados de 25(OH)D (> 30-40
ng/mL), como em atletas de alto rendimento, desportistas saudáveis e na prevenção Insuficiência 50 -75 21-29
de doenças crônicas, recentemente, a ABRAN publicou seu novo posicionamento
conforme mostrado na tabela ao lado, para fins de diagnóstico e indicações
de suplementação de vitamina D nos dias de hoje.
Desejável > 100 > 40
Lembramos que os documentos considerados “referência” no assunto (vitamina D)
até hoje, são “consensos/guidelines”1-3 que datam de quase dez anos atrás. Com a
associação crescente entre a hipovitaminose D e várias situações clínicas, é essencial Suficiência 75-150 30-60
buscar uma definição mais precisa dos “pontos de corte” para interpretação dos exames
e critérios de suplementação, visando prevenir doenças e melhorar a qualidade de
vida da população em geral.
Risco de
250 > 100
toxicidade
“A literatura atual oferece uma visão mais moderna e prática
sobre o manejo das deficiências de vitamina D em uma perspectiva
global do indivíduo, indo além dos ossos, que são rotineiramente
Fonte: Filho DR, et al. Int. J Nutrol 2020.
verificados na prática clínica.”

*Diabetes mellitus tipo 2; **HOMA-IR: cálculo matemático baseado nos resultados de glicemia e insulinemia de jejum a fim de avaliar a resistência à insulina.
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Recomendações de suporte nutricional da vitamina D


O consumo diário e dose de complementação deve ser individualizada e acompanhada por nutricionista/médico capacitados, sendo que doses de 2.000 a 5.000 UI ao
dia mostram-se extremamente seguras em diversos estudos e relacionadas com maior eficiência na manutenção do target de 25(OH)D acima de 30 ng/mL.
Nesse cenário, as recomendações da Endocrine Society são para complementação pelo suporte nutricional, exposição solar de 15 minutos ao dia em cerca de 20% de área
corporal, e uso da vitamina D, conforme na tabela abaixo.

Recomendações de necessidades diárias de vitamina D para a população conforme idade

RN (bebês) Crianças Adolescentes Adultos Idosos Gestante/


< 1 ano 1-8 anos 9-18 anos >19-70 anos > 70 anos lactante Atenção especial
deve ser dada a
gestantes, lactantes,
US RDA 400 UI 600 UI 600 UI 600 UI 800 UI 800 UI
obesos, portadores
Endocrne Society
de doenças crônicas,
Necessidade diária
400 - 1.000 UI 600-1.000 UI 600-1.000 UI 1500 - 2.000 UI 1.500 - 2.000 UI 1.500 - 2.000 UI
idosos e pacientes
submetidos à
Máxima dose
tolerável
2.000 UI 400 UI 400 UI 10.000 UI 10.000 UI 10.000 UI cirurgia bariátrica,
bem como atletas
e indivíduos
saudáveis que
buscam prevenção
e longevidade.

Conforme a resolução do CFN no 656, de 2020, o nutricionista deve respeitar os limites de “UL”*, que implica na prescrição de até 4.000 UI/dia (100 μg).

*Tolerable upper intake levels.


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Vitamina D e saúde mental


A vitamina D é um nutriente essencial para a saúde humana,
desempenhando um papel crucial na saúde mental, afetando aspectos
como o humor, cognição e regulação emocional.

Nos últimos anos, agravados pela pandemia da  COVID-19,


observamos um  aumento crescente dos casos de ansiedade,
depressão, burnout, aliados ao “home-office” e período prolongado de
isolamento social.33

Nesse mesmo cenário, tivemos uma  redução da  exposição


solar, com menos contato direto  com o sol e prática esportiva
ao ar livre, menos regularidade nas consultas médicas e
exames laboratoriais, culminando com maiores taxas de deficiência de
vitamina D na nossa população.23-24

Sintomas depressivos são mais comuns em  pacientes de média idade e idosos,
aliados ao déficit hormonal tanto no homem quanto na mulher (menopausa).17,18,19​​
Os índices de ansiedade/depressão são  significativamente mais altos nessas
situações clínicas e, possivelmente, agravados pela deficiência de vitamina D.20-21

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Diversas regiões do encéfalo possuem áreas de alta expressão dos receptores A incidência de distúrbios ansioso-depressivos aumenta consideravelmente em
VDR (receptores de vitamina D), com ação direta de vitamina D em nível central. portadores de doenças crônicas, como DM2*, obesidade e câncer, todas situações
Observa‑se uma maior prevalência de ansiedade, depressão e doença de Alzheimer que, sabidamente, também são agravadas pela deficiência de vitamina D.6,8,16,17
em idosos com baixos níveis de 25(OH)D.3,17,18
A avaliação da saúde mental de 533 pacientes com insuficiência renal crônica (IRC)
Áreas cerebrais envolvidas na depressão e baixos níveis de 25(OH)D (19 ng/mL), demonstrou maiores taxas de depressão em
pacientes renais (50%) em comparação com a população geral e a portadores de IRC
sem déficit de vitamina D, onde a taxa de depressão foi de 32%.19
Tálamo
Um outro estudo avaliou indivíduos acima de 60 anos e com depressão grave que
tinham níveis médios de 25(OH)D de 21 ng/mL e receberam 50.000 UI de vitamina
Hipocampo D por semana vs. placebo, durante dois meses. Os autores encontraram elevação
de vitamina D de forma significativa, atingindo níveis > 40 ng/mL com melhora do
Córtex escore de depressão em relação ao grupo placebo (p=0,0001).20
pré-frontal
Em consonância com esses dados, uma importante metanálise que envolveu seis
RCTs e cerca de 16 mil pessoas, corroborou fortemente esses resultados. Os autores
revisaram e analisaram 1.157 casos de depressão, onde foi observado que para cada
10 ng/mL de elevação nos níveis séricos de 25(OH)D, verificava-se uma redução
Amígdala de 12% no risco de depressão.21
cerebral

“Reforçamos aqui a importância do monitoramento e


investigação da deficiência de vitamina D, a fim de se definir uma
suplementação oportuna e que promova menor risco de depressão/
ansiedade na população geral, com atenção especial aos portadores
Adaptado de Harvard Medical School (2022); Pandya et. al. (2012)
de doenças crônicas, idosos e pacientes renais.”

*Diabetes mellitus tipo 2


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Vitamina D e imunidade
Muito comum na prática diária do consultório a queixa de pacientes
em relação ao seu estado de imunidade, principalmente, em tempos
de pós-pandemia. É natural pensarmos diretamente na vitamina D
nesses casos, pois diversas pesquisas nesse cenário veem sendo
publicadas e debatidas.

Estudos demonstram um papel da 25(OH)D no sistema imune mediada por linfócitos


B e T, células CD4 e CD8 ativadas, antígenos de apresentação celular, devida a forte
expressão de receptores de vitamina D (VDR) nessas células. O VDR atua como
um modulador da resposta imune inata e adaptativa. A 25(OH)D baixa favorece o
desenvolvimento de células T autorreativas e aumenta a síntese de interleucinas
pró-inflamatórias (IL-12, INF-gama), favorecendo o aparecimento de doenças
autoimunes.7-12-27

IL-12
25(0H) D
INF-gama
Aumento da síntese de Pouca vitamina
interleucinas pró-Inflamatórias Menor proteção a doenças autoimunes

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Para indivíduos saudáveis que praticam exercício físico regular, o sistema imune Para prevenção de doenças e ótima imunidade em atletas, o consenso atual (2018)
é de grande importância para prevenção de infecções, sobretudo de vias aéreas recomenda a suplementação de vitamina D em doses mínimas de 1.000 – 2.000 UI
superiores (IVAS).27 diariamente, sobretudo no inverno. 22
O exercício intenso pode ocasionar uma série de alterações imunes (Quadro Já no contexto da pandemia COVID-19, diversos estudos avaliaram a
2), que culminam em maiores taxas de IVAS nos atletas, prejudicando muitas relação entre vitamina D e maior risco para contrair o vírus, bem como pior
vezes seu ciclo de treinamento, a chamada curva em “J” de Niemann e Canarella; prognóstico e mortalidade.
sendo essa uma situação clínica potencialmente reversível com a suplementação
adequada de vitamina D. 7-12-27 Liu e cols. (2021) em uma robusta metanálise com cerca de 360 mil
participantes, evidenciaram a relação entre vitamina D abaixo de 30 ng/dl e
alto risco para COVID-19.23 Dados recentes evidenciam não apenas o risco de
Alterações da imunidade secundárias ao exercício intenso contaminação, mas também a severidade da COVID-19 e mortalidade associados
à hipovitaminose D.
Redução da circulação de células B, T e NK
(natural killer) Boulkrane e cols. (2020), relataram que a presença de níveis supostamente “normais”
de vitamina D, entre 20-30 ng/dl, aumentariam em cerca de 12.5x o risco de morte
Redução da atividade das células NK e células T pela COVID-19.24

Redução da fagocitose nasal por neutrófilos

Redução dos níveis nasais e salivares de IgA


“Todo esse cenário nos traz a reflexão da importância de avaliar
Aumento de citocinas pró- e anti-inflamatórias os níveis de vitamina D da nossa população, ainda que saudável,
em face ao agravamento de IVAS e COVID-19.”
Adaptado de Dzik KP, Kaczor JJ (2019); Owens DJ et al. (2018)

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Vitamina D e seu papel antioxidante


A vitamina D é atribuída à prevenção de  doenças crônicas como De acordo com a OMS, a poluição atmosférica é uma das maiores
diabetes, doenças cardiovasculares e doença renal pela regulação do ameaças ambientais à saúde humana, estimando que cause 7 milhões
estresse oxidativo.34 ​ de mortes prematuras por ano.36

Fatores dietéticos e nutrientes com potencial papel protetor no processo Em 2011 Delfino demonstrou que exposição a poluentes atmosféricos,
oxidativo e na resposta inflamatória têm sido implicados na gênese ou com material  particulado de até 10 µm de diâmetro, induzem o estresse
na evolução dessas doenças.41-42-43 oxidativo e subsequente inflamação, podendo causar sintomas respiratórios e
efeitos cardiovasculares adversos.35

Em níveis adequados de vitamina D, acontece a modulação de Além disso, alguns estudos demonstram que o nível de poluição do ar está
uma séria de respostas antioxidantes no organismo, tais como: inversamente relacionado com a extensão de UVB solar que atinge a superfície
terrestre, ou seja, em áreas poluídas há uma passagem reduzida de raios UVB, que
Mecanismos de apoptose e autofagia; por sua vez diminui a síntese endógena de vitamina D na pele.40

Ativação das vias de superóxido dismutase (SOD) com redução das Uma revisão de estudos  transversais conduzida por Romieu  (2005),  sugere que
espécies reativas de oxigênio (ROS);7 as vitaminas antioxidantes têm um efeito protetor contra doenças pulmonares.37
E ainda auxiliam no combate ao estresse oxidativo de uma forma holística,
Redução da peroxidação lipídica e inibição NOX2; reforçando também o quanto a vitamina D demonstrou ter propriedades
antioxidantes. 34,41,42,43
Ativação da via SIRT1, culminando com menor expressão de NF-kB,
mTOR e FoxO;

Redução da atividade PGC-1alfa, com disfunção mitocondrial, que se


traduz em menor risco vascular cardíaco e cerebral, por exemplo.7-12-27

Adaptado de Dzik KP, Kaczor JJ (2019); Owens DJ et al. (2018)

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Vitamina D e atividade física


A vitamina D é conhecida por sua importância para a saúde óssea,
mas também desempenha um papel crucial no desempenho físico e Fatores que interferem na síntese proteica muscular
na atividade física. Além de ajudar na absorção de cálcio e fósforo,
Sedentarismo Deficiência de vitamina D
a vitamina D é fundamental para o crescimento e desenvolvimento
muscular, melhora a força e a função física em geral. Alcoolismo Hipogonadismo

Menopausa
Restrição dietética
A quantidade e qualidade de músculo esquelético no indivíduo ao longo da vida calórica e proteica Senioridade
é o resultado entre a síntese proteica muscular (SPM) vs. a degradação muscular.
Adaptado de Gago LC, Gago FCP (2016)
O balanço entre esses dois processos determina se a massa muscular aumentará,
diminuirá ou permanecerá constante.4,12

Em indivíduos adultos saudáveis, entre 20 e 40 anos de idade, a síntese é similar à


A sarcopenia, conforme o consenso europeu, é definida pela perda
degradação, sem grandes variações da massa muscular total. No entanto quando
há predomínio da degradação proteica muscular, aliados a um baixo estímulo progressiva de força, potência, massa muscular e da função física.5
para síntese, é provável que ocorra a redução da massa muscular esquelética e da
performance, levando ao quadro de sarcopenia. A doença atinge cerca de 10-15% da população acima de 60 anos,
associada a um aumento do risco de quedas e fraturas, redução da
Lembramos ainda que após os 40 anos, há um declínio progressivo da massa independência, com piora da qualidade de vida dos idosos.5
muscular, cerca 8% por década.5

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VITAMINA D 17
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

A vitamina D apresenta um papel relevante na saúde muscular, uma vez que ela
promove efeitos estimulatórios na síntese proteica muscular, expressão gênica,
função neuromuscular, síntese de citocinas anti-inflamatórias e melhora da força e
função muscular. Ainda está associada a maior estímulo das fibras musculares tipo II
e um down regulation da miostatina, modulando a resposta de degradação muscular,
o que resulta em um efeito anabólico e anticatabólico no músculo.12

Referências de suplementação em:

Atletas 2.000 a 4.000 UI de suplementação diária

Conforme Owens e cols. (2018), para atletas deve-se manter suplementação otimizada
de vitamina D, na dose de 2.000 a 4.000 UI ao dia, para uma ótima performance.27

Mulheres jovens > 600 UI de suplementação diária

Para mulheres jovens, em alto nível de treinamento e prevenção da síndrome da


mulher atleta, o consenso sobre o tema recomenda a suplementação diária de ao
mínimo 600 UI de vitamina D, com alvo de vitamina D acima de 32-50 ng/dl pelo
menos.25

Mulheres idosas 2.000 UI de suplementação diária

Já em mulheres idosas, com baixos níveis de 25(OH)D suplementadas com 2.000


UI de vitamina D diariamente, por 2 anos, observou-se redução de queda de 59%
no grupo tratado e aumento do diâmetro da fibra tipo II (+96%) vs. redução de 22%
nessa fibra do grupo placebo.26

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VITAMINA D 18
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

TAKE HOME MESSAGE


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Portanto, a vitamina D desempenha um papel funcional muito importante na nutrição, funções imunológicas, resistência
a doenças e manutenção da saúde, além de:

Redução dos níveis de vitamina D estão associados ao Níveis adequados de vitamina D reduzem doenças
aumento de mortalidade; autoimunes, metabólicas e câncer;

A vitamina D baixa favorece o desenvolvimento de células Bons níveis de vitamina D associadosa redução e
T autorreativas e aumenta a síntese de interleucinas gravidade da COVID-19;
pró‑inflamatórias;
Vitamina D promove ação antioxidante, aumento
Baixos níveis de vitamina D estão associados a casos de de citocinas anti‑inflamatórias e melhora função
ansiedade e depressão; neuromuscular;

Ideal manter níveis de vitamina D acima de 30 ng/dL até Doses diárias de 2.000-5.000 UI de vitamina D se
100 ng/dL para melhora da saúde global e qualidade de vida; mostram seguras em diversos estudos clínicos.

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VITAMINA D 19
Um novo olhar holístico sobre suas evidências científicas e ações no organismo

REFERÊNCIAS
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INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
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Quantidade por embalagem % VD (*)

Valor
energético 48 kcal = 202 kJ 2%

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Sódio 7,9 mg 0%

Vitamina D 6,0 μg 120%


Apenas 48 calorias em uma long neck Não contém quantidade significativa de Gorduras totais,
e 6 µg (ou 400 UI) de vitamina D. Gorduras saturadas, Gorduras trans e Fibra alimentar

* % Valores Diários de referência com base em uma dieta de 2.000 kcal ou


8.400 kJ. Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo
de suas necessidades energéticas.

** Porção de referência de 200ml.

Ingredientes: água, malte de cevada, arroz, açúcar de cana,


lúpulo, colecalciferol (vitamina D) e aromatizantes.

 

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