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Departamento de Fonoaudiologia
A.C.Camargo – Cancer Center
Índice
Aparência – Fase pré Preparatória
➢ Consistências X viscosidade
⚫ Visual
⚫ Temperatura
“The principle behind this pervasive practice arises from the assumption that
⚫ Gás modifying the properties of normal foods and liquids will make them easier and
safer to swallow. In the case of liquids, it is widely accepted that thin liquids (such
⚫ Característica anatômica
as water) pose safety challenges for people with dysphagia because they flow
⚫ Integridade muscular quickly “ (Steele et al. 2014)
⚫ Integridade nervosa
1
⚫ Velocidades diferentes → mais viscoso, mais lento
Consistências
⚫ Divergência entre os autores e pesquisadores
Consistências Consistências
⚫ Líquido
⚫ Cremosos
⚫ Semissólido
⚫ Sólido
2
2016
⚫ A reologia (do Grego ῥέω rhéō, "fluxo" e -λoγία, -logia, ⚫ Nível de força necessário para iniciar um fluxo
"estudo do") é o ramo da ciência que estuda as deformações e ⚫ Fluxo de deslizamento
escoamentos da matéria ⚫ ↑ densidade → mais difícil engolir
⚫ Avaliação da viscosidade → viscosímetro ou reômetro
⚫ A viscosidade é a propriedade reológica mais conhecida, e a
única que caracteriza os fluidos newtonianos
⚫ Sistema de Unidades Pascal-second (Pa s), (N s)/m2 ou
kg/(ms)
⚫ • Semelhante ao néctar; semelhante ao mel (Leder et al. 2013) ⚫ Duração da deglutição orofaríngea
• TTO
⚫ • Fluido fino; fluido grosso (Choi et al. 2011)
• TTF
⚫ • Líquido; xarope; pasta fina; pasta grossa (Taniguchi et al. 2008), • Limpeza faríngea
⚫ • Líquido; Néctar; Pudim (Clavé et al. 2006)
• Abertura EES
⚫ • 0,5 % xantana; 0,75 % xantana; 1,00 % xantana (Bogaardt et al. 2007)
Dantas, Doods 1980 e 1990; Dantas et al. 1990; Ertekin et al. 1997; Reimers-Neils, 1994
3
Líquido Líquido
https://www.menti.com/yy4msqiyik
Gelatina Gelatina
Em geral, sim
⚫ A gelatina é líquida? ⚫
⚫ Fabricante
⚫ Kahoot.it
⚫ Recomendação → avaliação
⚫ https://www.menti.com/gpw7r5p2zo
4
1 medida/100ml
Líquido espessado néctar 1 medida/100ml
Líquido espessado néctar
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Líquido espessado pudim/Cremoso pudim Líquido espessado pudim
- farinha de fécula de
batata - Derivados de leite → maior viscosidade
- amido de milho - Espessantes com medidas não
- de polvilho doce adequadas à consistência
- farinha de arroz
- espessantes
industrializados
Espessantes
Disfagia
AMIDO DE MILHO Goma Xantana ⚫ Espessar L → atividade rotineira entre médicos
⚫ Necessidade varia conforme o fenótipo do paciente
• Textura granulada • Melhor palatabilidade
• Pode perder viscosidade com • Ao misturar com água → • AVC
o passar do tempo novas redes estáveis • Ca CP
• Pode aumentar viscosidade • Mantém viscosidade ao longo
com o passar do tempo (30 do tempo
• Logemann → esgotar as possibilidades antes de
min) • Não sofre efeito da amilase espessar
• Absorção contínua de água
• Ação da amilase na CO Avaliação
Fonoaudiológica
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Consistências Consistências
⚫ Semissólida ⚫ Sólida
Sólida
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Líquido espessado néctar Particularidade - cremoso
⚫ Fase preparatória → segurado pela língua ou entre a lg e o
⚫ Alternativa à intercorrências com líquido
palato duro
⚫ Dificuldade no trânsito oral ou faríngeo
⚫ Penetração/escape nasal
⚫ Antes de formar o bolo coeso e iniciar a deglutição, pode
⚫ Alteração fechamento laríngeo manipular na CO
⚫ Alteração na manipulação do bolo
• lateralizando, mastigando, movimentando a mandíbula e a
língua através de rotação
Logemann, 1983
Particularidade –
Particularidade - Sólido Sólido
⚫ Dentes
Golpes mastigatórios (2015)
• Incisivos: corte
• Caninos: rasgar - unilateral crônico: cerca de 95-100% dos ciclos mastigatórios acontecem no mesmo
• Pré- molares: mastigar
lado
• Molares: triturar
- unilateral preferencial: os ciclos mastigatórios ocorrem do mesmo lado da
⚫ tensão da musculatura oral fecha o sulco lateral e evita que cavidade oral em 66-94% das vezes
⚫ Tanigute, 1998; Logemann,1983 alternadamente, podendo haver predomínio de até 65% dos ciclos no mesmo lado
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Particularidade - Sólido Particularidade - Sólido
⚫ ciclo mastigatório repetido várias vezes antes que a deglutição ⚫ estágio de organização
se inicie
• língua mistura alimento x saliva → conteúdo enzimático começa o processo de
• Posição do bolo → sobre a língua, e as estruturas ósteo-
digestão musculo-articulares se organizam para a ejeção oral
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Interferência das modificações da
viscosidade Tempo de trânsito oral (TTO)
⚫ Normal: ao redor de 1 segundo
• aumento da viscosidade
⚫ Discreto aumento do TTO com a idade e
• aumento da amplitude das ondas e contrações consistência do bolo
compensatórias dentro da faringe
(Logemann, 1981)
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Normal Swallowing Acoustics Across Age, Normal Swallowing Acoustics Across Age,
Gender, Bolus Viscosity, and Bolus Volume Gender, Bolus Viscosity, and Bolus Volume
⚫ Objetivo: acústica deglutição nl, variabilidade função
⚫ DURAÇÃO DO EVENTO DEGLUTIÇÃO FARÍNGEA
da idade e/ou gênero, volumes e viscosidades
→ > VISCOSIDADE
⚫ Volume • MENOS VISCOSO → + RÁPIDO MOVE-SE
• > volume maior DPI (duração pico intensidade) + velhos
• MAIS VISCOSO → < FORÇA MUSCULAR → TRÂNSITO
⚫ Viscosidade MAIS LENTO → AUMENTANDO A DURAÇÃO DA
• Mais viscoso maior DPI → + velhos DEGLUTIÇÃO FARÍNGEA
Youmans e Stierwalt, 2011
⚫ Aspirações moderadas
⚫ Aspirações graves
⚫ Boa resposta do paciente
⚫ Comprometimentos pulmonares
⚫ Dificuldades de ejeção ou fechamento laríngeo
⚫ Falta de colaboração do paciente
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Volume Grande (maior 20ml) Volumes
⚫ avaliaram a deglutição de 10 adultos
• 5 homens (idade média de 42 anos)
⚫ Aspirações discretas ou ausentes
• 5 mulheres (média de 45 anos)
50
Volume
50
40
40
contração( V)
contração( V)
30
30
⚫ VF e manométrica simultâneas
20
20
10
10
deglutição de 1, 5, 10 e 20 ml → L
0
⚫ fem.goleLP masc.goleLP fem.20mlLP masc.20mlLP fem.60mlLP masc.60mlLP fem.goleLP masc.goleLP fem.20mlLP masc.20mlLP fem.60mlLP masc.60mlLP
canal 3
50
⚫ 24 indivíduos → 20 a 79 anos
40
30
Sabor
60
50
⚫ N = 51 tratados do ca de CP
⚫ 64 saudáveis
40
contração( V)
contração( V)
10
0
fem.1 masc.1 fem.2 masc.2 fem.3 masc.3 fem.1 masc.1 fem.2 masc.2 fem.3 masc.3
Siqueira, 2011
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Temperatura
⚫ Frio
⚫ Morno
⚫ Quente
⚫ determinar a influência da sequência de estímulos com sabor
azedo e temperatura fria, no tempo de trânsito faríngeo
durante a deglutição em indivíduos após AVC
⚫ N = 60 AVC isquêmico (29H e 31M)
Gás
⚫ 2 grupos com 30 participantes ⚫ Avaliar efeito do líquido gaseificado na deglutição de pacientes
com demência de lewy e Pks
⚫ G1: sequencia não randomizada (natural, frio, azedo, azedo ⚫ N = 48
frio) ⚫ VFD
⚫ Líquido fino, líquido grosso, líquido com gás
⚫ G2: randomizada
⚫ 87% dos pacientes → melhor desempenho com L com gás
⚫ Azedo frio pode auxiliar na resposta aos outros estímulos ⚫ Redução do tempo de trânsito faríngeo
sendo alternativa na fonoterapia dos pacientes pós AVC ⚫ Redução da frequência de aspiração
Para finalizar
• Indicação de consistência X avaliação fonoaudiológica Obrigada!
• Possível e seguro
luciana.dallagnol@accamargo.org.br
@_ludallagnol_
Luciana Dall’Agnol
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