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20/03/2016

AVALIAÇÃO DO LACTENTE

SEMIOLOGIA E MONITORIZAÇÃO
 História materna

EM PEDIATRIA •Uso de drogas

 Condição fetal
•Crescimento intrauterino

 Condição perinatal
Profa. Dra. Pricila Oliveira
•Necessidade de reanimação neonatal, Uso de O2, VM etc.

INSPEÇÃO DO TÓRAX DO RN CONTROLE DE DOR E ESTRESSE

 Postura – decúbito
 Tônus muscular
 Comportamento
 Estado do sono – sono x ativo
 Condições da pele
• Integridade, presença de contusões, lacerações e presença de drenos torácicos
 Alterações na coloração da pele
• Palidez e cianose
 Temperatura
• Ambiente térmico neutro (36-37°C temp. axilar) = demandas metabólicas mínimas
 Manuseio rápido e cuidadoso para evitar variações na temperatura → hipotermia

Adaptado de Whaley et al., 1987

NEONATO PEDIATRIA
ESCALA DE DOR / ESTRESSE
NEONATO
PAIS/CUIDADORES

NIPS – Neonatal Infant Pain Scale Gama D et al. 2004

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PRONO AVALIAÇÃO DO QUADRO RESPIRATÓRIO


 RNs:
• Resposta é variável  Cianose
• Cianose transitória do RN
• Não resposta na 1ª tentativa
não significa ausência de resposta • Central:
 Problemas graves com a via aérea, respiração ou coração e
circulação
 Lactentes e crianças
• Doença respiratória grave (PaO2/FiO2 < 200) e crônicas • Periférica:
(câncer e doenças neurológicas) (B)
 Associada a cianose central, Insuficiência cardíaca ou choque
• ↑ PaO2/FiO2 nas primeiras 2 h e mantêm 12 h circulatório, doenças da circulação como trombose ou embolia e
 Efeito inverso quando trocadas prono para supino constrição dos vasos sanguíneos dos membros, dedos e dedos dos pés.
Nightlinger K. 2011
Unoki T. et al 2003
Relvas MS. et al 2003

AVALIAÇÃO DO QUADRO RESPIRATÓRIO

 Configuração da caixa torácica

 Expansibilidade
• Simétrica e apresentar um deslocamento satisfatório (0,5 cm) de
elevação em nível do esterno.

 Padrão respiratório
• Ritmo: presença de taquipneia, pausas respiratórias ou episódios de
apneia
• Profundidade das respirações

TIPOS DE TÓRAX
PECTUS ESCAVATUM
 Idade, sexo, biotipo e patologia de base

NORMAL BARRIL CIFÓTICO Infundibiliforme Peito de pombo


ou TONEL (Pectus excavatum) ou cariniforme
X (Pectus carinatum)
Ex: Raquitismo
TÓRAX CHATO
Congênito ou adquirido
Ex: DPOC

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AVALIAÇÃO DO QUADRO RESPIRATÓRIO RESPIRAÇÃO PARADOXAL

 Retrações da caixa torácica


• Intercostais, subcostais, xifóideas e esternais

 Batimento de asa nasal


• Ocorre na fase inspiratória do ciclo respiratório e tem o intuito de
diminuir a resistência de vias aéreas superiores

BOLETIM DE SILVERMAN-ANDERSEN
ESCORE DE WOOD-DOWNES MODIFICADO POR FERRES PARA BRONQUIOLITE
Parâmetros
0 1 2 3
clínicos
Sibilo Não Final da exp. Toda exp. Insp. + Exp.
Prévio + Prévio + intercostal
 0 = sem desconforto resp. Subcostal +
Tiragem Não supraclavicular + superior +
 1 – 5 = desconforto intercostal inferior
moderado BAN supraesternal
 > 5 = desconforto grave FR < 30 31 – 45 46 – 60 > 60
FC < 120 > 120
 > 7 → INDICAÇÃO DE VM
Ventilação Boa simétrica Regular simétrica Muito diminuída Tórax silencioso
Cianose Não Sim

LEVE = 1 – 3 Wood DW et al. 1972


MODERADA = 4 – 7
GRAVE = 8 - 14

PALPAÇÃO DA CAIXA TORÁCICA DO RN


ESCORE CLÍNICO DE WOOD-DOWNES MODIFICADO PARA ASMA

Parâmetros clínicos 0 1 2

Ausente Presente Presente


Cianose
(FiO 2 = 21%) (FiO2 = 21%) (FiO2 ≥ 40%)  Edema
Ruído inspiratório Normal Desigual ↓ ou ausente

Uso da musculatura  Enfisema subcutâneo


Ausente Moderado Acentuado
acessória
Nível de
consciência
Normal Deprimido/agitado Sem consciência  Fraturas de costelas
Sibilo expiratório Mínimo Presente no final da exp. Presente em toda exp.

 Músculos acessórios da respiração


Escore ≥ 5 e PaCO2 > 55 = Insuf. Resp. GRAVE
Escore ≥ 7: falência respiratória
Paro e Rodrigues 2001

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AUSCULTA PULMONAR

• Tamanho do estetoscópio
• Aquecer estetoscópio

SONS PULMONARES
SEMIOTÉCNICA
Secreção (central ou periférica) x broncoespasmo

 Avaliar mais de um ciclo respiratório por região


 Auscultar as áreas correspondentes a todas as regiões pulmonares,
mantendo sempre que possível a cabeça do bebê na linha média.

MANOVACUÔMETRIA

FORÇA
Pimáx MUSCULAR
INSPIRATÓRIA
> - 80 cmH2O Normal
- 40 a - 80 cmH2O Fraqueza
- 20 a - 40 cmH2O Fadiga
< - 20 cmH2O Falência

Souza RB. Pressões respiratórias estáticas


máximas. J Pneumol. 2002; 28 (S3)

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SINAIS VITAIS
PRESSÕES MÁXIMAS NAS DOENÇAS NEUROMUSCULARES
PRÉ-TERMO TERMO
FR 40 – 60 rpm 30 – 40 rpm
 OBJETIVO: mensurar deteriorização da função pulmonar
• Cuidado com baixa performance no teste FC 120 – 140 bpm 100 – 140 bpm
PA 70 x 40 mmHg 80 x 40 mmHg
 Valores normais = 80 - 120 cmH2O SPO2 85 – 92 % 88 – 92 %
• Pemáx > 60cmH2O - capacidade de gerar fluxos aéreo suficiente para
garantir tosse efetiva pH 7,29 – 7,37 7,34 – 7,42
• Pemáx < 45 cmH2O - alto risco de desenvolvimento de falência ventilatória, PO2 52 – 67 62 – 92
com maior predisposição a acúmulo de secreções
PCO2 39 – 56 32 – 41
HCO3 22 – 23 19 - 23
BE - 5 – - 2,2 - 5,8 - - 1,2

SISTEMA CARDIOVASCULAR SISTEMA CARDIOVASCULAR


• PRESSÃO ARTERIAL
 Pulso, FC, PA e Perfusão periférica
• Sexo, idade e altura • Monitorados porque as manobras
• HAS = 3 picos acima do P95% fisioterápicas podem afetar o
estado hemodinâmico.

ANALGESIA X SEDAÇÃO
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Termos utilizados para definir a ação das drogas no estado de consciência

Carvalho et al. 1999

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SISTEMA NEUROMUSCULAR
ESCALA DE SEDAÇÃO EM PEDIATRIA
 Sistema músculo-esquelético - osteopenia da prematuridade

 Sistema neurológico: Hemorragia peri-intraventricular e


Leucomalácia periventricular.

Ramsey MAE, Savege TM, Simpson BRJ. Controlled


sedation with alphaxolone-alphadolone. BMJ 1974;2:656-9.

AVALIAÇÃO DAS SECREÇÕES

 Método de Suzukava (aquecimento e umidificação dos gases)


• Fina ou fluida – sonda livre de secreções após aspiração
• Moderada – sonda com secreções aderidas na parede após aspiração, OBRIGADA!
mas livre após aspiração de água
• Espessa – sonda com secreções aderidas na parede após aspiração e
que continuam após aspiração de água

 Quantificação das secreções: +/++++

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