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RESPIRATÓRIA NA SAÚDE
DA CRIANÇA
Profa Me. Manuella Barbosa Feitosa
Setembro, 2015
DESENVOLVIMENTO
EMBRIONÁRIO
PREMATURO
EXTREMO
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
30ª RN
8 anos ADULTO
semana TERMO
N° de alvéolos (milhão) poucos 20 300 300
Diâmetro alveolar (µm ) 32 150 200 300
Volume pulmonar (mL) 25 200 350 500
Peso pulmonar (g) 25 50 500 800
Área de troca gasosa (m2) 0,3 2,8 32 75
Desenvolvimento mínimo
dos alvéolos para troca
gasosa
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
NEO 3 50
PED 10 20
ADULTO 80 10
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
• Costelas:
- Cartilaginosas e horizontalizadas
– Tórax circular (barril)
∗ Alta complacência
∗ Incoordenação tóraco-
abdominal
∗ Insp. forçada movimenta
costelas inferiores para
dentro
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
> susceptibilidade a
distorções = tiragens
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
• DIAFRAGMA :
- Retificado ⇒ desvantagem mecânica
• Excursão limitada → trabalho respiratório menos
eficiente
• INEXISTENTE NO RECÉM-NASCIDO
Poros de Kohn (interalveolares) – entre 1 e 2
anos
Canais de Lambert (bronquiolo-alveolares) –
6 anos
∗ Reverter atelectasias
∗ Remover secreções
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
RESPIRAÇÃO
NASAL
EXCLUSIVA
ATÉ 6 – 8
MESES
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
• Brônquios:
- Maior angulação da
bifurcação
– Dificulta drenagem de
secreção
• Poucas fibras elásticas
– Colapso dinâmico
durante choro intenso
DIFERENÇAS ANATOMO-FISIOLÓGICAS E
FUNCIONAIS CRIANÇA X ADULTO
• Incoordenação deglutição X
respiração
⇒ BRONCOASPIRAÇÃO
Reyt 2003
MAIOR
RESISTÊNCIA
DE VAs
MENOR
BIOMECÂNICA SUPERFÍCIE
DIAFRAGMÁTICA DE TROCA
INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA
INCOORDENAÇÃO ESTRUTURA
TÓRACO- DOS ARCOS
ABDOMINAL COSTAIS
DNPSM
normal
Desequilíbrio
*
TÓRAX ABDOMEN
Menor
tempo de
repouso
FADIGA
A BIOMECÂNICA RESPIRATÓRIA E
O DESENVOLVIMENTO DA
CRIANÇA
• Ocorre:
- Alongamento da musculatura Inspiratória
- Fortalecimento da musculatura Expiratória
- Reforço da propriocepção diafragmática
- Reposicionamento do gradil costal (costelas
oblíquas e verticalizadas)
A BIOMECÂNICA RESPIRATÓRIA E O
DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA
Logo... disfunções e doenças respiratórias
apresentam comprometimento.... muscular,
postural, ocupacional e sensório-motor.
AVALIAÇÃO
- ANAMNESE (Fatores Predisponentes)
- EXAME FÍSICO:
** SINAIS VITAIS
** DISPNÉIA
** SINAIS DE ESFORÇO
** TOSSE
** AUSCULTA PULMONAR
** OXIMETRIA DE PULSO (SpO2)
** PADRÃO RESPIRATÓRIO
** BIOMECÂNICA PULMONAR
(compensações)
** Manuvacuometria
AVALIAÇÃO
- FUNÇÃO PULMONAR
** Espirometria
** Peak Flow
** Teste de caminhada de 6 minutos
SINAIS VITAIS
VALORES ESPERADOS DOS SINAIS VITAIS EM CRIANÇAS
***Regrinha de 3!
FUNÇÃO PULMONAR
ESPIROMETRIA NA CRIANÇA
- É o exame mais utilizado para mensurar a
função pulmonar (medida fisiológica de
como a criança inala e exala o ar em função
do tempo).
INDICADORES
Febre persistente
Limitação da atividade física
Falhas no ganho pondero-estatural
Baqueteamento digital
Taquipneia persistente
Expiração prolongada
Escarro purulento e crônico
Hiperinsuflação persistente
PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
Cianose
Hipoxemia importante e mantida
Infiltrados radiológicos refratários
Anormalidade persistente da FC
História familiar de DP hereditária
TABAGISMO GENÉTICA
PREMATURIDADE
INADEQUADA MEIO
MORFOGÊNESE AMBIENTE
SÍNDROMES
DOENÇAS
ASPIRATIVAS PULMONARES
FATORES
CRÔNICAS
PREDISPONENTES
INFECÇÕES
IMUNODEFICIÊNCIAS
SINAIS OU
SINTOMAS DROGAS
PULMONARES
IDADE CRÔNICOS
ATOPIA
PATOLOGIAS PREDISPONENTES ÀS PNEUMOPATIAS CRÔNICAS
Fibrose cística
Discinesia ciliar
Imunodeficiência primária (congênita)
DOENÇAS Deficiência de alfa-1- antitripsina
FAMILIARES Drepanocitose
Infecções viróticas por Micoplasma, Clamidia e
Pneumocystis carinii, por parasitas, por fungos e
bacterianas
HIPER-REATIVIDADE Rinossinupatia
DAS VIAS AÉREAS Asma brônquica
Afecção
das VAS Vias resp.
intratorácicas
Patologias Respiratórias
BRONQUIOLITE
FR normal lactente
= 35 ipm
Tiragens de fúrcula
e intercostal
Patologias Respiratórias
BRONQUIOLITE
Sinais de Gravidade:
SpO2 <95%
Respiração paradoxal
Alerta! Hospitalização =
SpO2 <90%, MV abolido, taquicardia e
distúrbios de consciência
Prognóstico variável
Por agente
patogênico:
Viral, Bacteriano, ou
por aspiração
Patologias Respiratórias
BRONQUIECTASIA
Definição: dilatação anormal e permanente
das vias aéreas subsegmentares, ou seja, dos
brônquios cartilaginosos de médio calibre (5
– 10 divisão brônquica) .
1970-
1970 -1994: 12,6 anos (Reis F, Camargos P, 1998)
1990-
1990 -2000: 18,4 anos (Alvarez A, Ribeiro A, 2004)
ALTERAÇÃO NO TRANSPORTE DE
CLORO, SÓDIO E ÁGUA
100%
Pulmonar
Função
EQUIPE INTERDISCIPLINAR
1. Pediatra
2. Pneumologista
3. Gastroenterologista
4. Enfermeiro
5. Fisioterapeuta
6. Nutricionista
7. Psicólogo
8. Assistente social
9. Técnico espirometria
10. Bioquímico
11. Geneticista
Patologias Respiratórias
Lactente sibilante
Produção de muco
NORMAL DMH
A DBP É UMA ALTERAÇÃO NO DESENVOLVIMENTO PÓS-
NATAL DO PULMÃO CAUSADA POR UM SDR TRATADA POR
VM E OXIGENIOTERAPIA MAIS OU MENOS PROLONGADA.
Patologias Respiratórias
DISPLASIA BRONCOPULMONAR
A DBP é uma das principais causas de aumento da
mortalidade em prematuros, levando a sequelas em longo
prazo, como diminuição da complacência e dos volumes
pulmonares, hipertensão pulmonar, dependência crônica de
oxigênio, diminuição da tolerância ao exercício na infância
e adolescência, além de atraso no desenvolvimento motor.
Sua incidência vem crescendo recentemente em razão da
maior sobrevivência de prematuros extremos, sendo maior
em prematuros < 30 semanas de IG e peso ao nascimento <
1.000g.
Patologias Respiratórias
DISPLASIA BRONCOPULMONAR
Patologias Respiratórias
DISPLASIA BRONCOPULMONAR
Síndrome restritiva
Atelectasia
Espirometria de Incentivo
Mudança postural
Patologias com repercurssão
Respiratórias
DISTROFIAS MUSCULARES
PARALISIA CEREBRAL
HIGIENE BRÔNQUICA
TÉCNICAS E
MANUSEIOS
Inaloterapia como recurso…
- É a administração de partículas sólidas ou
líquidas pela via inalatória com objetivo
terapêutico.
Vantagens
Liberação específica no sítio de ação do medicamento
Menor exposição sistêmica
Menor dose administrada
Menos manifestações dos efeitos colaterais
Início rápido de ação dos efeitos
Administração indolor e relativamente confortável
DESVANTAGENS:
Uso equivocado do dispositivo = comprometimento da
entrega e menor eficácia
Inaloterapia como recurso…
Nebulizador a jato
Nebulizador ultrassônico
Nebulímetros dosimetrados – MDI
TIPOS DE
Inaladores de pé seco
DISPOSITIVOS
Nebulizadores com desempenho melhorado pela
UTILIZADOS
respiração
Tamanho das partículas
Higroscopicidade
Processos de entrega: impactação, sedimentação e
difusão
Características do paciente pediátrico e neonatal
Umidificação
Características da via aérea artificial
ESPAÇADOR CASEIRO
Como usar ?
Inaloterapia como recurso…
- Forma correta de aplicação:
Inaloterapia como recurso…
Tosse provocada
tosse reflexa = estimulação receptores mecânicos na
parede da traqueia extratorácica (ao final da INSP)
Tosse dirigida
Insp profunda + fechamento da glote + contração
Variações abdominais. A tosse pode ser solicitada em volumes
diferentes
da Tosse
Huffing
Promover o AFEe é uma variação da técnica de TD
Grupo Postiaux:
http://www.postiaux.com/pt/techniques.html
Grau de recomendação (A, B, C ou D) (Oxford Centre)