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Conflitos: evitar ou enfrentar?

O conflito é uma situação praticamente inevitável, acontece e acontecerá em


diferentes contextos. Apesar de parecer um problema de imediato, não devemos tratar o conflito
como tabu, pois através dele podemos identificar benefícios, tais como diversificação de ideias,
choques de realidade, inovação e até quebras de paradigmas.

Segundo CHIAVENATO (2021):

Em geral, o conflito envolve o uso de poder no confronto, ou seja, nas disputas em


torno de interesses contraditórios em choque. Além disso, o conflito é um processo
que leva tempo para se desenrolar e não é apenas um evento que ocorre em
determinado instante e depois desaparece. Contudo, à medida que o conflito passa a
obstruir o progresso e ameaçar a eficácia e o desempenho organizacional, ele precisa
ser administrado adequadamente. Caso contrário, ele passará a afetar de forma
negativa o comportamento da organização. (CHIAVENATO, 2021, p.287).

Com a solicitação de Eduardo no caso proposto, Alfredo o gestor experiente,


precisa administrar bem o conflito causado, pois quando não bem administrado pode impactar
e trazer novos atritos, os quais despendem de novos esforços, recursos e tempo que poderiam
ser bem mais aproveitados. Como estratégia de resolução, Alfredo precisa identificar todos os
pontos do problema com base em histórico da região dos polos, acontecimentos, entendendo
riscos, ganhos e perdas, para assim iniciar sua análise sobre a solicitação e ser assertivo. Para
apoiar Alfredo, Eduardo deve rever o plano de ação, pensando em todos os polos, entendendo
e customizando cada um, de acordo com a região específica, sem perder a essência da ideia
inicial.

Com a flexibilidade, Alfredo conseguirá dialogar e “vender” melhor a as mudanças


nos polos, tentando reverter as resistências.

Eduardo deve ser propor a falar com os demais coordenadores e trainees, informando a
importância do trabalho que será realizado pelo Alfredo, deixando claro que trabalhar em
conjunto, nos traz melhores soluções entre diferentes pontos de vistas. Assim, o diretor
consegue manter harmonia entre os polos e matriz, desmistificando o conceito de conflito que
sempre é entendido como algo negativo, trazendo como indicativo que algo precisava ser feito
e que essa ação será benéfica para empresa.

O líder deve entender que gestão de conflitos é uma questão de foco nos resultados
e que deve agir como um mediador, que não deve tomar partido, mas que forneça suporte
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necessário para que os envolvidos no conflito entendam a situação e chegue a uma conclusão
satisfatória.

Cabe ao departamento de Recursos Humanos, garantir a capacitação e o


desenvolvimento de sua liderança, para que esses administrem conflitos de forma assertiva,
analisando a situação, desenvolvendo a habilidade de escuta e fornecendo soluções. Quanto
mais preparação e estudos tiverem, melhores resultados serão obtidos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CHIAVENATO, Idalberto. Comportamento organizacional: a dinâmica do sucesso das


organizações.4. ed - São Paulo: Atlas, 2021.

ELABORADO POR: Eliana Marques Canhete – cursando Especialização em Psicologia


Organizacional

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