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1
INTRODUÇÃO
Conceituação
6
Referências
7
Objeto da sociologia I
Interações Sociais
Entre os seres vivos e as coisas
Seres vivos entre si
Maneiras de Pensar
Beleza – Trabalho
Morar – Valores
Agir
Usos e costumes
1
Sentir
Gosto
Comportamentos grupais
Imitações
Ciência
Estudo objetivo
Sistematização
Método
2
Objeto da sociologia II
Cultura
Hábitos, comportamentos,
maneiras de agir e de pensar - o
modo de ser diferenciado que os
homens adquirem ao se
organizarem para a realização do
trabalho necessário a sua
existência.
3
Educação
Elemento de criação e de
transmissão da cultura.
Resultado e condição das
relações entre os homens.
Casa/rua/igreja/escola
Envolvimento para
aprender/ensinar /aprender-e-
ensinar /aprender-a-aprender /
saber-fazer/ser ou conviver.
4
Socialização
Processo educativo que procura tornar
o indivíduo um membro da sociedade.
Características
interação social
padrões sociais
determinações sociais
permanência
Agentes: ser humano e grupo
social
5
Instituições sociais
6
Escola
Direito de todos
Socialização do saber
7
Objeto da sociologia III
FATOS SOCIAIS
Características
Objetividade
Exteriores às consciências
individuais.
Anteriores, Posteriores e
Superiores (independentes)
em relação aos indivíduos
(Durkheim).
8
Coerção
Imposição
Sanção social:
Aprovativa e Reprovativa
Generalidade e
Diversidade
Existem em todas as sociedades
e não são uniformes.
Sociedades diferentes.
Transformações.
9
“Verdade aquém, mentira além
dos Pireneus.” Pascal
11
DIVISÃO DA SOCIOLOGIA
SOCIOLOGIA
• Estática
SOCIOLOGIA
• Dinâmica
Fatos ligados ao progresso.
Durkheim
• Morfologia social
Estrutura material da sociedade
SOCIOLOGIA
(população ...)
• Fisiologia social
Funções da vida social
(instituições...)
• Sociologia geral
Teoria da ciência (síntese...)
Karl Mannheim
•Sociologia Sistemática
Estuda os elementos básicos e
universais dos sistemas sociais e
SOCIOLOGIA
como se relacionam.
•Descritiva
Investiga os fenômenos sociais no
plano de suas manifestações
concretas.
• Comparada
Pesquisa as variações históricas dos
fenômenos.
Karl Mannheim
•Diferencial
Estuda os aspectos peculiares
SOCIOLOGIA
de cada sociedade.
•Aplicada
Estuda a intervenção racional
sobre as condições sociais.
•Geral ou teórica
Investiga. Sistematiza.
Critica. Elabora síntese.
Referências
1
Observações objetivas
3
Do ponto de vista da sua
natureza a pesquisa pode ser:
Pesquisa Básica: objetiva gerar
conhecimentos novos úteis para o
avanço da ciência sem aplicação prática
prevista. Envolve verdades e interesses
universais.
5
Do ponto de vista de seus objetivos
pode ser:
Pesquisa Exploratória: visa proporcionar maior
familiaridade com o problema com vistas a torná-
lo explícito ou a construir hipóteses. Assume, em
geral, as formas de Pesquisas Bibliográficas e
Estudos de caso.
7
Levantamento: quando a pesquisa envolve a
interrogação direta das pessoas cujo comportamento
se deseja conhecer.
8
PLANEJAMENTO DA PESQUISA
Tema
Revisão de literatura
Justificativa
Formulação do Problema
Objetivos
Metodologia
Observação
Coleta de Dados. Tabulação.
Análise. Discussão. Resultados.
Redação e Apresentação.
9
Referências
10
Curso: Ensino Médio Integrado
O pensamento burguês
representou uma ruptura em
relação ao mundo medieval.
Thomas Hobbes
realidade histórica:
• raça (fundamento biológico),
• meio (aspectos físicos e sociais),
• momento (sucessões históricas).
Gustave Le Bom
Refletiu sobre a “mentalidade coletiva” que
se apossa dos indivíduos quando agrupados
em multidão.
Pierre Le Play
Busca da “menor unidade social”. Família
Como unidade básica universal.
HERBERT SPENCER (1820-1903)
Obra: Educação intelectual, moral e física
sociedade;
• Pedagogia como teoria da prática social;
• Fatos sociais (como coisas): tem como
características: Coerção social (sanções),
exterioridade e generalidade
• Sociedade comparável a um animal
(órgãos diferentes, mas com desempenho
específico);
• Libertação social e política através da
ciência e da tecnologia, sob o controle das
elites.
ÉMILE DURKHEIM (1858-1917)
Morfologia social
solidariedade mecânica : sociedades pré-
capitalistas (autônomos em relação à
História da Sociologia
divisão do trabalho).
MAX WEBER
Sociólogo alemão
História da Sociologia
Primogênito de oito
filhos. Família de classe
media alta. Pai autocrata.
Estudou em Gottingen e
Berlim. Foi professor. Sua
obra influenciou inúmeras
áreas do saber:
sociologia, política,
história, economia,
metodologia e direito.
Teve perturbações nervosas
durante toda a vida.
Obras
Destacam-se
1891 - O direito agrário romano e sua significação para o
História da Sociologia
Prof.
Prof.Manoel dosPassos
Manoel dos Passosdada Silva
Silva Costa
Costa 22
Ética Protestante e Espírito do Capitalismo IV
É uma ética nova que penetra todas as relações
sociais: vizinho, amigos, pobres, débeis, vida
História da Sociologia
1
Aspectos da moral
2
ETAPAS DA FORMAÇAO DA CONSCIÊNCIA
MORAL (Kant - Piaget)
ANOMIA
Comportamento instintivo orientado pelo prazer ou
dor; sem referência a valores morais.
SOCIOLOGIA
HETERONOMIA
Comportamento que busca recompensa ou evitar o
castigo; normas impostas por outrem.
SOCIONOMIA
As normas morais começam a ser interiorizadas.
AUTONOMIA
Normas interiorizadas e aplicadas às próprias
ações.
3
NORMAS MORAIS E JURÍDICAS
4
DESVIOS
oprimem os indivíduos.
5
O RELATIVISMO MORAL
6
Referências
Nacional, 1994.
GUARESCH, P. Sociologia crítica. 2ª ed. Porto Alegre: Edições
Mundo Jovem, 1991.
____. Sociologia da prática social. Rio de Janeiro. Petrópolis,
1992.
MEKSENAS, P. Sociologia. São Paulo: Cortez, 1993.
____. Aprendendo sociologia: a paixão de conhecer a vida. São
Paulo; Loyola, 1995.
OLIVEIRA, P. S.. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2001.
PIERSON D. Teoria e Pesquisa em Sociologia. São Paulo:
Melhoramentos, s/d.
QUINTANEIRO, T. et all. Um toque de clássico: Durkheim, Marx e
Weber. Belo Horizonte; ed. Ufmg, 1996.
TOMAZI, N. D. (coord.). Iniciação à sociologia. São Paulo; Atual,
1993.
7
COMPORTAMENTO COLETIVO I
Atos dos indivíduos
Componentes de um ato:
Inquietação do organismo vivo
Movimentos descoordenados
Surto de alguma necessidade
Definição da situação através de uma
sugestão transmitida
por outro indivíduo
por qualquer outro objeto
através da descoberta acidental de
um ato satisfatório. Coordenação.
1
“Atividade manifesta” (descoberta)
leva a
√ Realização do alvo desejado
√ Satisfação
√ Repouso (equilíbrio) ou
√ Começo de um novo ato.
Frustração
Ato reprimido – Redefinição da
atividade manifesta
√ Consciência (cultura)
√ Incapacidade do indivíduo para lidar
com êxito com os objetos exteriores a
sua pessoa.
2
A frustração resulta em:
√ Sublimação: satisfação para outro
ato ou idealização
√ Satisfação imaginária: o indivíduo
se distrai do que deseja à força de
falar na aspiração não realizada.
√ Recalque: ação inconscientemente
detida, reprimida... neuroses
(escapatória aos impulsos
reprimidos).
√ Supressão: repressão consciente do
ato (devaneios).
3
Referências
4
COMPORTAMENTO COLETIVO II
Comportamento coletivo implica que o
comportamento de cada pessoa esteja sob o
controle, consciente ou inconsciente, de outras
pessoas do grupo em questão.
1
● movimentos sociais
Originam-se num período de inquietação social.
desintegração da antiga ordem social.
costumes antigos não servem mais para
resolver os problemas sociais.
Há: Ações frustradas
Impulsos reprimidos
Incerteza
Desconforto
Senso de mal-estar
Inquietação entre as pessoas – reação circular
– tensões incontroláveis.
2
As pessoas ficam:
Altamente emocionadas
Sensíveis ao medo, à apreensão, à
influência de qualquer coisa
dramática.
Remoção das condições perturbadoras.
Reação na base de simples impulsos.
Boatos se espalham.
Impulsos insatisfeitos e emoções
poderosas os impelem à ação –
qualquer ação.
3
Organizam-se quando certa tentativa é
adotada como objetivo comum.
Descarga das tensões não mais
suportáveis, originam uma das
formas:
√ atividade conjugada (realização de
um objetivo comum – uma
revolução)
√ atividade expressiva (movimento
compartilhado – dança)
5
CONCEITOS BÁSICOS DE
POLÍTICA
É a autonomia, a independência,
o direito que cada país possui de
se autodeterminar.
GOVERNO
2
Tipos de poder
• Do homem sobre a natureza
• Do homem sobre outros homens (poder social)
• Econômico
• Ideológico
• Poder político (meios de coerção social).
• Poder de polícia (Governo).
3
Conceitos de poder de polícia
4
Em sentido restrito, abrange "as
intervenções, quer gerais e abstratas, como
os regulamentos, quer concretas e
específicas (tais como autorizações, as
licenças, as injunções) do Poder
Executivo, destinadas a alcançar o mesmo
fim de prevenir e obstar ao
desenvolvimento de atividades particulares
contrastantes com os interesses sociais";
compreende apenas atos do Poder
Executivo. (Idem)
5
Controle Social
6
Costumes (Mores)
7
Autoridade
8
Exercício do poder
9
Referências
10
SOCIOLOGIA
2
Divisão da herança social
Costumes Tradições
Povo
social
3
Cultura Civilização
Povos Povos
social
Rurais, Urbanizados,
Isolados, Contato com todo o
Provincianos,
mundo,
Mobilidade social,
Herança
Relativamente fixos,
Letrados,
Pré-letrados,
Sociedade complexa,
Sociedade simples –
homogênea, sagrada, heterogênea, secular,
baseada em relações de baseada na conveniência,
“status” e parentesco. troca impessoal de
serviços e relações de
contrato.
4
Cultura Civilização
Povos Povos
Contatos: na maioria Contatos: na maioria
primários.
social
secundários.
Indivíduos: “status”
Indivíduos: encontram-se
predeterminados,
encontram-se em quase em uma ou poucas
todas as ações de suas situações de suas vidas, não
Herança
5
Cultura Civilização
Povos Povos
Máximo : Mudança social,
social
Desorganização pessoal.
desorganização social,
alteração nos hábitos do
indivíduo, Condição principal:
desorganização pessoal. CONTATO
Condição principal:
ISOLAMENTO
6
Referências
7
MOTIVOS SOCIAIS DA CONDUTA
HUMANA
1
Small e Ratzenhofer afirmaram que
esses motivos são os INTERESSES
(desejos humanos) da sociedade.
Classificação dos interesses:
• Saúde
• Recursos econômicos
• Sociabilidade
• Saber
• Beleza
• Verdade
2
Crítica à essa classificação:
• Vestuário e ornamentos
• Comportamento corajoso
• Exibição de opiniões e de saber
• Habilidade nas artes, na ciência, na
educação
Desejo de dominar. Vaidade. Ambição.
Arrogância. Humildade (Martírio).
6
Desejos de novas experiências
Conservadorismo
8
Satisfação de todos os tipos de desejos
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Direitos humanos e
violência
Os problemas
ligados à violência
são numerosos,
complexos e de
natureza distinta.
Violência
Sociologia: causas e efeitos da
violência urbana.
Antropologia: ritos e manifestações da
violência em diversas comunidades.
Psicologia: a violência como
manifestação inata de instintos
primitivos.
Direito: legitimidade do seu emprego e
sua justificação racional.
A violência está ainda enredada
em problemas conceituais
referentes à distinção entre:
Poder X Coação
Vontade consciente X pulsão
Determinismo X Liberdade
A violência é um fenômeno
• Multicausal
• Pluridimensional
• Multifacetado
O que é a violência?
Toda ação cometida ou omitida que
implique a morte de uma ou mais
pessoas ou que lhes inflige, de
maneira intencional ou não,
sofrimento, lesões físicas, psíquicas
ou morais contra a sua vontade ou
com o concurso da mesma.
Questionamentos
• Por que agimos de forma violenta?
• Por que somos, em princípio, contra a
violência e, em certas ocasiões, a
praticamos?
• Em que situações a violência pode ser
praticada?
• Podem existir uma fundamentação
racional e uma justificação moral da
violência?
“ Por que morrer e matar de
raiva, de fome e de sede são
tantas vezes gestos naturais ?”
Caetano Veloso
A violência envolve
Ações
Pessoas
Situações
A Violência
• Horroriza • Inquieta
• Constrange • Aterroriza
• Envergonha • Revolta
A violência e a questão da
moralidade
Torturas Homicídios
• Regras culturais
• Ordenamentos normativos
• Circunstâncias históricas
O surgimento e o
recrudescimento
da violência depende do
modo como a ela
reagimos.
Questionamento
Instinto de combate
O que é o mal?
1. a felicidade ou prazer;
2. o dever, (virtude ou obrigação);
3. a perfeição, (que é o completo
desenvolvimento das potencialidades
humanas).
Segundo o que estabelece a sociedade, a
autoridade invocada para uma boa conduta
pode ser a vontade de uma divindade, o
modelo da natureza ou o domínio da
razão.
2
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
Histórica da ética - recortes
Mito: Costumes dos ancestrais/raízes no
sobrenatural.
Pitágoras (571-496 a.C.): afirma que a
natureza intelectual é superior à natureza
sensual e que a melhor vida é aquela
dedicada à disciplina mental (orfismo).
Sofistas: mostraram-se céticos no que se
refere a sistemas morais absolutos.
Convenções humanas.
Sócrates (469-399 a.C.): compreensão dos
valores éticos que orientam as ações
humanas. Natureza Humana.
Virtude = sabedoria
Vício = ignorância
3
Platão (428-354 a.C.) : reflete sobre a ideia do
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
bem. O bem era o princípio organizador das
formas e das leis do mundo – “Mundo das
ideias”. O mal não existe por si só, é apenas
um reflexo imperfeito do real, que é o bem,
elemento essencial da realidade. Na alma
humana, o intelecto tem que ser soberano,
figurando a vontade em segundo lugar e as
emoções em terceiro, sujeitas ao intelecto e à
vontade.
Aristóteles (384-322 a.C.): relaciona as coisas com
os fins a que se destinam, a busca da
felicidade resultante do único atributo
humano – a razão. Todos os seres vivos se
comportam em termos de valores.
4
Zenão (336-271 a.C.): Estoicismo - a natureza
é ordenada e racional e só pode ser boa
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
5
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
Ética cristã: O homem moral
identificado com o homem temente a
Deus. Ação da Igreja. Heteronomia.
Desenvolvia-se um modelo de ética que
trazia castigos aos pecados e
recompensa à virtude através da
imortalidade.
Sérios debates em torno do bonum (do
bem). Omne ens este bonum (Todo ser
é bom). O valor era algo que estava nas
coisas.
6
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
7
Jacques Bossuet (1627-1704):
Rei
predestinado por Deus para governar.
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
8
Iluminismo: A norma moral vincula-se à
Lei natural: tese jusnaturalista
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
10
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores) Exemplos
Para a concepção cristã o fundamento da
norma se encontra no 7º mandamento de
Deus.
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Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
12
Histórico da Ètica (Teoria dos Valores) Outros pensadores modernos
Marx (1818-1883): a moral como
superestrutura;
Dominação da classe superior;
Moral autêntica na igualdade social sem
Estado e sem a propriedade privada;
Justiça social.
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Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
SARTRE : Existencialismo
(1905-1980)
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Histórico da Ètica (Teoria dos Valores)
Ética e globalização
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MORAL CONTEMPORÂNEA
Movimentos de minorias
Escritores
Interação (pressão
econômica/pressão política).
A ação comunicativa supõe o
entendimento entre os
indivíduos.
A argumentação;
Converter o outro ou não a
respeito da norma (validade).
Sociabilidade;
Espontaneidade;
Solidariedade;
Cooperação.
RELIGIÃO
O que é o sagrado
2
Religião Religio
RE – (outra vez, de novo)
LIGARE (ligar, unir, vincular)
• A religião é um vínculo.
• Sacralização e consagração criam o
espaço sagrado.
• A narrativa sagrada se endereça ao
coração do crente, às suas paixões. A
religião lhe pede uma só coisa: a fé.
3
• Doutrina, Dogmas, Heresia.
• Punição.
• Ritos.
• “A religião é o ópio do povo.”
• A religião é um fato social
universal, pois todas as
sociedades a conheceram ou
tiveram uma forma de religião.
• Crença em poderes
sobrenaturais ou misteriosos.
4
Teorias sobre a origem natural
da religião
• Teoria do Medo (insegurança
diante do desconhecido).
8
CURSO: Médio Integrado
O QUE É TRABALHO?
7
Produção nas sociedades tribais
• Todos fazem quase tudo;
• Caça, coleta, agricultura e criação;
• Ritos e mitos, sistema de parentesco, festas e artes;
• Divisão das tarefas por sexo e por idade;
• Economia de subsistência;
• Sociedades da abundância ou sociedades do lazer,
segundo Marshall Sahlins.
8
Escravidão e servidão
9
Escravidão e servidão
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Escravidão e servidão
• Atividades artesanais e atividades comerciais;
• Topo da escala: mestre que controlava o trabalho, pagava os
direitos ao senhor feudal;
• Oficial: fixar a jornada de trabalho e a remuneração, o
responsável por transmitir os ensinamentos do mestre aos
aprendizes;
• Aprendiz: base dessa hierarquia, devia ter entre 12 e 15 anos
e era subordinado a um só mestre.
11
Escravidão e servidão
• Hereditariedade;
• Religião;
• Honra;
• Lealdade;
• Posição em relação às questões públicas;
12
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Mercantilismo e capitalismo;
• “trabalhar para os outros era bom”;
• Atividade vil para atividade que dignifica o homem ;
• Casa e local de trabalho foram separados;
• Separaram o trabalhador de seus instrumentos;
• Tiraram dele a possibilidade de conseguir a própria matéria-
prima;
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As bases do trabalho na sociedade moderna
• Financiar, organizar e coordenar a produção de mercadorias;
• Cooperação simples e manufatura;
• Cooperação simples: era mantida a hierarquia da produção
artesanal, a serviço de quem lhe financiava não só a matéria-
prima, como até mesmo alguns instrumentos de trabalho, e
também definia o local e as horas a serem trabalhadas;
• Manufatura : trabalhador não fazia tudo, do começo ao fim.
Cada um cuidava de uma parte, surgindo aí a linha de
montagem;
14
As bases do trabalho na sociedade moderna
• Trabalhador coletivo, sem o entendimento da totalidade do
processo de trabalho ;
• Produto: resultado das atividades de muitos trabalhadores;
• Trabalho transformou-se em mercadoria;
• Maquinofatura: destreza manual e o conhecimento do
trabalhador foram substituídos pela máquina;
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As bases do trabalho na sociedade moderna
• Igrejas: ideia de que o trabalho era um bem divino e de que
quem não trabalhasse não seria abençoado(pecado);
• Governantes: serie de leis e decretos que penalizavam quem
não trabalhasse. Os desempregados eram considerados
vagabundos e podiam ir para a prisão;
• Empresários: disciplina rígida no trabalho, com horários de
entrada e saída dos estabelecimentos;
• Escolas: ideia de que o trabalho era fundamental para a
sociedade;
16
As bases do trabalho na sociedade moderna
17
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• A divisão social do trabalho é realizada no processo de
desenvolvimento das sociedades;
• Estabelecemos relação de trabalho e maneiras de dividir as
atividades;
• O desenvolvimento da produção e seus excedentes deram
lugar a uma nova divisão entre quem administrava e quem
executava;
18
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• A mecanização revolucionou o modo de produzir mercadorias,
o trabalhador passou a ser subordinado do proprietário;
• Relação entre dois iguais: o trabalhador só tinha sua força de
trabalho para vender, mas caso não vendesse, o empresário
também não teria quem operasse suas máquinas;
• Ao assinar o contrato, o trabalhador aceita trabalhar tantas
horas diárias, ou tantas horas semanais, por determinado
salário;
19
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• O empregado trabalha, por exemplo, 30% do seu turno diário
referente ao valor de seu salário total;
• As horas restantes são apropriadas pelo capitalista, o que Marx
chama de mais-valia;
• Acumulação de capital: horas trabalhadas e não pagas,
acumuladas e reaplicadas no processo produtivo, que farão o
capitalista enriquecer rapidamente;
20
Karl Marx e a divisão social do trabalho
• Aumentar o número de horas trabalhadas;
• Contratar mais trabalhadores;
• Ampliar as horas de trabalho;
• Mais-valia absoluta;
• Tecnologias e equipamentos visando aumentar a produção;
21
Conflitos de classes
22
Émile Durkheim e a coesão social
• Crescente especialização do trabalho promovida pela produção
industrial moderna;
• Duas formas de solidariedade: a mecânica e a orgânica;
• A mecânica é mais comum, o que une as pessoas não é o fato
de uma depender do trabalho da outra, mas a aceitação de um
conjunto de crenças, tradições e costumes comuns;
23
Émile Durkheim e a coesão social
• A orgânica é resultado da diversidade entre os indivíduos, e
não da identidade das crenças e ações. O que une as pessoas é
a necessidade que uma tem da outra, em virtude da divisão do
trabalho social existente na sociedade;
• Os conflitos no final do século XIX não passaram de uma
questão moral, o que fez surgir estes conflitos foi a falta de
instituições e normas integradoras (anomia) que permitissem
que a solidariedade dos diversos setores da sociedade nascida
da divisão do trabalho;
24
Fordismo-taylorismo: uma nova forma de
organização do trabalho
• Henry Ford: modelo de produção de automóveis em 1914;
• Nova etapa da produção industrial mundial;
• Jornada de trabalho de 8 horas, por 5 dólares ao dia;
• Renda e tempo para o trabalhador suprir todas suas
necessidades básicas e ainda adquirir um dos automóveis
produzidos;
• Consumismo: produção e consumo em larga escala;
25
26
Fordismo-taylorismo: uma nova forma de
organização do trabalho
• Frederick Taylor: aumento de produtividade com o uso mais
adequado possível de horas trabalhadas;
• Controle das atividades dos trabalhadores;
• Divisão e parcelamento das tarefas;
• Mecanização de parte das atividades com a introdução da
linha de montagem;
• Sistema de recompensa e punições conforme o
comportamento dos operários;
27
• Criação de um corpo de especialistas na administração da
empresa;
• Capacidade e a especialização dos operários tinham valor
secundário;
• Planejamento e supervisão;
• Utilizado por Lênin na União Soviética para aumentar a
produção industrial;
28
• Elton Mayo: tentou corrigir a divisão do trabalho criada por
Taylor e Ford, sem levar em conta os operários;
• Equilíbrio de colaboração no interior das empresas;
• Segundo Durkheim, há uma consciência coletiva que define as
ações individuais, submetendo todos à norma, à regra, à
disciplina, à moral e à ordem estabelecidas;
• As empresas devem dar continuidade a isso, definindo o lugar
e as atividades;
29
• Harry Bravermann afirma que o taylorismo foi apenas a síntese
de varias ideias, cujo objetivo era transferir para as mãos da
gerência o controle de todo o processo produtivo;
• Fordismo-taylorismo se desenvolveu e tornou-se a ideologia
dominante em todo tipo de empresa, até mesmo nas
comerciais e de serviços;
• Essa forma de organização do trabalho manteve-se forte até
1970 e ainda é utilizada em alguns lugares;
30
As transformações recentes no mundo do trabalho
31
As transformações recentes no mundo do trabalho
32
As transformações recentes no mundo do trabalho
33
Conclusão
35
HISTÓRIA DO
TRABALHO NO
BRASIL
COLONIALISMO
• Colonização com objetivo de enriquecimento rápido baseado
na exploração
• Transporte de escravos
• Tráfico negreiro
ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA
• Organização em 1871
• FREITAS, Eduardo de. Industrialização no Brasil. Processo de industrialização no Brasil. Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/brasil/industrializacao-do-brasil.htm>. Acesso em: 18 mai. 2012.
• Guia Trabalhista. JORNADA DE TRABALHO – COMPUTO DAS HORAS. Disponível em: <
http://www.guiatrabalhista.com.br/guia/jornada_computo_horas.htm>. Acesso em: 19 mai. 2012.
• OLIVEIRA, Julieta Teresa Aier de. Breve História do Trabalho Rural no Brasil. 3 p. Feagri – UNICAMP. Disponível
em: <http://www.feagri.unicamp.br/unimac/pdfs/Breve_Historia_do_Trabalho_Rural_no_Brasil.pdf>. Acesso em:
18 mai. 2012, 13:28.
• Tomazi, Nelson Dacio. SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO. Volume único. 2. ed. São Paulo : Saraiva, 2010. Pag.
56 a 61.
O ESTADO
Culturalismo Realista
Posição defendida pelo filósofo de Direito Miguel Reale,
considerada mais abrangente do que as demais, segundo a qual
deve proceder uma fusão das correntes filosóficas, permitindo
que o Estado seja estudado na totalidade de seus aspectos,
dentro de uma perspectiva dinâmica de sua atuação.
Estado e Sociedade
SOCIEDADE
MONTESQUIEU
Considerava que, embora o homem adentrasse
ao mundo em um estado de natureza, ele não iria
buscar o conflito. Postulou a existência de leis
naturais, que impulsionam o homem em direção à vida
em sociedade, tais como:
O desejo de paz;
A consciência de suas necessidades;
A atração natural entre sexos opostos;
A intenção de viver onde considera seguro.
PRINCIPAIS TEÓRICOS DO ESTADO II
LOCKE
Para Locke, no estado de natureza, já eram os
homens dotados de razão e desfrutavam da
propriedade que em um significado primitivo e
genérico, designava a vida, a liberdade e os bens
como direitos naturais do ser humano.
PRINCIPAIS TEÓRICOS DO ESTADO II
ROUSSEAU
DETERMINISTA
LIBERALISMO
O Liberalismo dos séc. XVIII e XIX veio como reação à
monarquia absoluta e tem origem na Revolução
Francesa em 1789. Colocando o indivíduo contra o
Estado, exaltava o seu poder, em detrimento da
coletividade. O Liberalismo colocava o Estado em
mera posição fiscalizadora da ordem pública.
ANARQUISMO
É a corrente filosófica que nega a necessidade do
poder social e de toda e qualquer autoridade. De
acordo com o anarquismo, o Estado é ilegítimo. Prega
a desvinculação total com todo e qualquer tipo de
privação a liberdade social.
PODER SOCIAL
Sua finalidade é preservar os valores comuns da
sociedade, mediante intervenção, de modo a pacificar os
inevitáveis conflitos que surgem entre indivíduos e
grupos sociais.
GRUPO SOCIAL
É o conjunto variável de pessoas associadas
permanentemente por processos de interação. São
classificados em:
PRIMÁRIOS
Geralmente menor, ligação íntima (família).
SECUNDÁRIOS
Geralmente em número elevado e há associação
em virtude de interesses comuns (partidos, sindicatos).
CONCEITO DE ESTADO
CARACTERÍSTICAS DO ESTADO
NOÇÃO DE FORÇA
O Estado é uma entidade institucionalizadora do
poder, dotada de força irresistível, embora delimitada pelo
Direito.
NOÇÃO DE ORDEM JURÍDICA
O Estado detém o monopólio do emprego da força,
sendo uma sociedade política, através de um sistema de
normas jurídicas, com uma hierarquia de normas.
Principais Teóricos sobre o Estado
Moderno
Hegel
(1770-1831)
Tradição – Patrimonialismo
É Estado que têm como domínio político o modelo de
autoridade pessoal do governante, advinda do costume e
exercida tradicionalmente, seus princípios têm uma certa
rigidez, sendo fixos e formais.
Nas circunstâncias de governos tradicionais, os
governados podem ser pares ou súditos e os servidores
são ligados pessoalmente ao chefe.
É o oposto do princípio da impessoalidade, neste
perfil, predominam as relações pessoais e de influência
junto à autoridade.
Nesta forma de domínio político, segundo Weber, “sua
norma nada tem de racional ou de técnico, possui um conteúdo
concreto: a validade do costume considerado inviolável, em
razão da santidade do que sempre foi. Não é um código que faz
sua unidade, mas a própria pessoa do soberano que perpetua o
„eterno ontem‟”.
Max Weber
(1864-1920)
Carisma
Quando abolidos os regimes tradicionais ou
legais.
As autoridades se constituem a partir do
“carisma, qualidade tida como excepcional de
liderança, que se manifesta como uma espécie de
magnetismo pessoal mágico e que leva a pessoa
„carismática a ter certa preponderância sobre as
demais”.
Podem ser situados como autoridades
carismáticas, heróis militares, líderes revolucionários,
demagogos, ditadores, líderes político-religiosos - que
governam estados cujas doutrinas e confissões guiam
politicamente os governados, entre outros.
ESTADO DE
BEM – ESTAR
SOCIAL
DEFINIÇÃO
Princípio fundamental:
“Independentemente da sua renda, todos os cidadãos,
como tais, tem direito de serem protegidos. ” (pg. 417 –
Dicionário de Política)
ESTADO ANTIGO
Caracterizado pela religiosidade e natureza
unitária (antigas civilizações do Oriente ou
Mediterrâneo) .
ESTADO GREGO
Caracterizado pela existência da pólis, poder
absoluto e unitário, cujo ideal visava a autossuficiência
(regiões habitadas pelos povos helênicos)
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO II
ESTADO ROMANO
Expressão que designa as várias formas de governo
que existiram em Roma, caracterizado pela:
Base familiar de organização;
Sociedade política organizada;
Domínio sobre grande expansão territorial.
ESTADO MEDIEVAL
O Estado era fragmentado, enquanto na Igreja existia
unidade. Precisamente as ideias de unidade da Igreja, e sua
aspiração a universalidade, foram transplantadas para o
plano político, buscando-se a unidade no Império.
Características:
Base religiosa cristã (cristianismo);
Existência de feudos (feudalismo);
Invasões de bárbaros.
EVOLUÇÃO HISTÓRICA DO ESTADO III
ESTADO MODERNO
A necessidade de ordem e de uma autoridade
central são as causas predominantes para a
transformação de Estado Medieval em Estado Moderno.
Portanto, sua característica principal é a unidade.
Várias correntes consideravam alguns
elementos essenciais do Estado, entre eles a soberania,
a territorialidade, fazendo paralelos e pressupostos
sobre povo, território, governo, autoridade.
Elementos Essenciais
do Estado
PAÍS
É um território geograficamente delimitado.
POVO
É o conjunto de indivíduos sujeitos às mesmas leis.
NAÇÃO
BEM COMUM
GOVERNO
APÁTRIDA
É a pessoa que por força da diversidade de critérios de
aquisição da nacionalidade, não se vincula a nenhum Estado.
POLIPÁTRIDA
É a pessoa que por força da diversidade de critérios de
aquisição da nacionalidade, vincula-se a mais de um Estado.
SUFRÁGIO UNIVERSAL
É aquele que confere o direito de voto a generalidade dos
nacionais.
VOTO DIRETO
É aquele em que o eleitor escolhe os próprios representantes.
VOTO INDIRETO
É aquele em que o eleitor escolhe seus delegados e
representantes que funcionam como intermediários, e somente
em etapa posterior escolhe os governantes.
VOTO ABERTO.
VOTO SECRETO.
O PODER DO
ESTADO
ESTADO LIBERAL
É aquele que não interfere na liberdade de seus indivíduos,
não exercendo sobre eles, qualquer tipo de controle.
Baseiam-se nas obras de John Locke e Adam Smith.
ESTADO DE DIREITO
É aquele em que vigora o regime da legalidade estrita,
expresso no principio “suporta a lei que fizestes”.
PODER DO ESTADO
O Estado institucionaliza o poder e o exerce, portanto as
noções de poder e Estado estão intimamente ligados.
PODER DOMINANTE
É aquele em que o Estado exerce coativa e
incondicionadamente, sem que contra ele se possa oferecer
resistência.
PODER NÃO-DOMINANTE
É aquele exercido por todas as sociedades que não o
Estado.
EXERCÍCIO DO PODER I
POLÍTICO
JURÍDICO
Exercido de forma a assegurar a finalidade legal do
Estado, já que sua gênese se encontra no Direito.
GOVERNO
Complexo de normas jurídicas que disciplinam o
exercício do poder, isto é, governo é o aspecto
dinâmico do poder, a ação. O governo se impõe aos
governados.
EXERCÍCIO DO PODER II
PODER CONSTITUINTE
CIDADANIA
É o conjunto de direitos do indivíduo no plano político,
que lhe permite votar e assumir cargo eletivo, assim,
interferindo no processo governamental. É o vínculo do
indivíduo e determinado Estado. É exercido de forma
ativa (consiste em poder votar, escolher governantes) e
passiva (poder ser eleito).
ORDEM
JURÍDICA E
CONSTITUIÇÃO
ORDEM JURÍDICA
É o conjunto de normas jurídicas coativamente impostas
pelo Estado, de modo a assegurar a vida em sociedade, de
acordo com a vontade da maioria.
CONSTITUIÇÃO
SENTIDO POLÍTICO - É o documento formal e solene, o
conjunto de normas jurídicas, que dispõe sobre a organização
fundamental do Estado e orienta seu funcionamento.
SENTIDO SOCIOLÓGICO - É a soma dos fatores reais de poder
que existem em determinado país, consistindo a lei escrita
meramente em uma formalização desses poderes.
SENTIDO JURÍDICO - É uma norma fundamental hipotética, que
serve de fundamento lógico de validade da norma positiva
suprema que regula a criação de outras normas.
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUIÇÕES
Quanto à forma
ESCRITA – Consiste em normas legislativas positivas.
NÃO-ESCRITA – Consiste na observação dos usos e
dos costumes.
Quanto à origem
DOGMATICA – É aquela que resulta da aplicação de
princípios que fixam a organização fundamental do
Estado.
HISTÓRICA – É aquela que provem de lenta evolução
dos valores do povo, resultando em regras escritas (leis)
e não escritas (usos e costumes).
Quanto à estabilidade das regras constitucionais
RÍGIDA – É aquela em que as regras constitucionais
somente podem ser alteradas mediante processo especial e
qualificado.
FLEXÍVEL – É aquela em que as regras constitucionais são
passíveis de modificações pelo processo legislativo comum.
FORMAS DE GOVERNO
É expressão que indica se o poder é exercido de modo
vitalício ou temporário. Atualmente existem a monarquia
(monarquia democrática constitucional, onde a função e
atuação do rei são legalmente limitadas) e a república.
FORMAS DE GOVERNO SEGUNDO ARISTÓTELES
FORMAS PURAS
MONARQUIA – É a forma de governo em que apenas um indivíduo tem
o poder;
ARISTOCRACIA – É a forma de governo em que um grupo reduzido de
indivíduos detêm o poder.
DEMOCRACIA – É a forma de governo exercida por todo o povo, no
interesse da sociedade.
FORMAS IMPURAS
TIRANIA (autocracia) – Na Grécia antiga, governo ilegítimo. Hoje,
Governo injusto e cruel , mesmo legítimo.
OLIGARQUIA – Governo exercido por indivíduos que pertencem a um
pequeno grupo, a um só partido, classe social ou família.
DEMAGOGIA – Ação ou processo de manipular os sentimentos e paixões
populares visando a conquista do poder político. Prática de aparentar
modéstia, humildade, honestidade... Com objetivos escusos.
SEGUNDO MAQUIAVEL
Propõe nova classificação de formas de governo: em sua visão,
o governo ideal seria composto pela reunião da monarquia,
aristocracia e democracia em um único governo.
SEGUNDO MONTESQUIEU
REPUBLICANO – É aquele em que o povo, ou parcela dele,
possui o poder soberano, podendo ser aristocrata ou
democrata.
MONÁRQUICO – É aquele em que apenas um indivíduo
governa, de acordo com as leis existentes.
DESPÓTICO – É aquele em que apenas um indivíduo
governa, conforme sua vontade, sem levar em consideração as
leis existentes.
CARACTERÍSTICAS DO REGIME POLÍTICO
DEMOCRÁTICO
Livre participação dos governados nas decisões fundamentais dos
governantes;
Garantias legais de efetiva proteção aos direitos dos cidadãos.
CARACTERÍSTICAS DO REGIME POLÍTICO AUTORITÁRIO
Determinado grupo governante exerce o poder dentro de um
regime de legalidade preexistente, por eles estabelecido e imposto à
sociedade, com pouca ou nenhuma participação popular nas
decisões.
CARACTERÍSTICAS
o Irresponsabilidade
Consiste em isentar o monarca do dever de prestar
contas ao povo ou a qualquer órgão político de suas
decisões.
REPÚBLICA
Significa, literalmente “coisa pública”. Refere-se ao próprio
interesse público, aquilo que faz parte da sociedade. Forma
de governo em que o poder é exercido por uma pessoa ou por
um colegiado, o governante, eleito pelo povo, direta ou
indiretamente, sem direitos sucessórios dos detentores do
poder.
CARACTERÍSTICAS
o ELETIVIDADE DO GOVERNANTE
Existem eleições para os governantes, em que o povo possa
livremente exercer seu direito de escolha.
o TEMPORARIEDADE DO GOVERNO
Exercido por período limitado e determinado.
o RESPONSABILIDADE
Deve prestar contas de todos os seus atos políticos;
DEMOCRACIA
É o processo de convivência social em que ocorre a afirmação da cidadania
de um povo, sendo-lhe garantidos os direitos fundamentais, mediante o
exercício direto ou indireto do poder que dele emana, e que visa seu
benefício. Seus valores básicos são: liberdade e a igualdade.
Princípios básicos: soberania popular e participação do povo no poder.
TIPOS DE DEMOCRACIA
DIRETA – Seria uma forma ideal de exercício de poder, pela qual todos
os cidadãos participam ativamente dos processos decisórios da sociedade.
INDIRETA – É aquela em que o governo é exercido por representantes
do povo, livre, periódica e legalmente eleitos pelos governados,por meio do
sufrágio universal, devendo tomar decisões em nome de toda a sociedade.
SEMI-DIRETA – Consiste em um sistema basicamente representativo,
onde são adotados mecanismos que permite a participação popular na
tomada de determinadas decisões, como referendo e a iniciativa legislativa.
PARTIDO POLÍTICO
É uma associação de pessoas físicas, formada e organizada
em torno de princípios ideológicos e de um programa de
ação, que busca a defesa de determinados interesses. De
acordo com a CF de 1988, os partidos possuem natureza
jurídica e são pessoas jurídicas de direito privado.
INICIATIVA POPULAR
É a manifestação direta de um número limitado de eleitores,
destinada a apreciar revisão total ou parcial da Constituição,
ou a propor novo texto.
OUTROS CONCEITOS BÁSICOS DE POLÍTICA II
VETO POPULAR
É a rejeição de uma medida governamental pelo eleitorado.
TIRANIA
É uma forma autocrática e exercício do poder político, que se
impõe mediante violência e coação. O poder supremo é exercido
por um grupo restrito e fechado de pessoas, ligadas entre si por
vínculos de sangue ou outros.
DEMAGOGIA
É um conjunto de processos políticos utilizados com habilidade
por alguns líderes (condução do povo pela palavra).
NEPOTISMO
Significa “governo de parentes, governo de amigos”.
DITADURA
É a forma de governo eu que todos os poderes se concentram nas
mão de um indivíduo, de um grupo, de um partido, ou de uma
classe.
ORGANIZAÇÃO
GOVERNAMENTAL E
REGIMES DE GOVERNO
CAUDILHISMO
É uma forma de comando baseada nas características pessoais
do dominador, que exerce o poder de modo mais ou menos
arbitrário, razão pela qual frequentemente degenera em
tirania.
SEPARAÇÃO DE PODERES
É a técnica utilizada para restringir a amplitude de cada um
dos poderes legítimos do Estado, tradicionalmente apontados
pela doutrina como Executivo, Legislativo e Judiciário.
FUNÇÕES DO ESTADO
Fazer a lei;
Aplica-la de ofício, evitando-se danos ao indivíduo ou a
sociedade;
Aplica-la mediante provocação do interessado;
PRESIDENCIALISMO
SISTEMA DIRETORIAL
É o sistema de governo em que a elaboração e aplicação das
leis estão concentradas em um único poder, isto é, não há
separação entre os poderes, somente entre o Legislativo e o
Judiciário. Atualmente apenas a Suíça adota esse sistema.
Tendências do
Governo no Mundo
Contemporâneo
Os governos atuais, que mesclam elementos do
Presidencialismo com do Parlamentarismo, procuram
incorporar as seguintes tendências:
NACIONALIZAÇÃO
Tendência crescente do poder público, com forte
utilização de recursos tecnológicos.
FORTALECIMENTO DEMOCRÁTICO
Mudança de atitude dos governantes, no sentido de
atender às novas exigências da vida social.
O Princípio do
Estado de Direito
ESTADO DE DIREITO (ou ESTADO LIBERAL DE DIREITO)
É aquele em que a administração está subordinada à lei, é um Estado
em que vigora o princípio da legalidade.
CARACTERÍSTICAS
Submissão absoluta à lei formal;
Separação ou divisão dos poderes;
Garantia dos direitos individuais assegurados em lei.
Manifesto comunista
Doutrina social da Igreja Católica
Doutrina do intervencionismo do Estado na ordem econômica
e social.
DIREITO INDIVIDUAL
É expressão que designa o conjunto dos direitos fundamentais do
homem em relação à sociedade, direito à vida, liberdade,
segurança...
DIREITOS FUNDAMENTAIS DO HOMEM
CARACTERÍSTICAS
INALIENABILIDADE – Consiste na impossibilidade
jurídica de transferir os direitos (à vida, liberdade), por
não terem conteúdo patrimonial.
IMPRESCRITIBILIDADE – Consiste na possibilidade
jurídica de pleitear sua tutela sem qualquer limite de
tempo, pois consistem em direitos de cunho
personalíssimos.
IRRENUNCIABILIDADE – Consiste na impossibilidade
jurídica de o indivíduo abrir mão de seus direitos.
CLASSIFICAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO
HOMEM, BASEADA NA CF ATUAL
INDIVIDUAIS;
COLETIVOS;
SOCIAIS;
À NACIONALIDADE;
POLÍTICOS;
ECONÔMICOS.
A Sociedade
Internacional e
o Estado
FUNDAMENTOS DA SOCIEDADE INTERNACIONAL
CORRENTES DOUTRINÁRIAS
POSITIVISTA – Baseia a existência da sociedade internacional no
acordo de vontades dos Estados.
JUSNATURALISTA – Afirma que, uma vez que o homem só se realiza
em sociedade, é a sociedade internacional sua forma mais ampla.
LÓGICA-JURÍDICA – Considera a coletividade internacional como a
ordem superior e comum que torna possível aos Estados se relacionarem.
DIREITOS DEVERES
à independências; respeitar os direitos dos demais
Estados;
ao exercício de sua jurisdição no
território nacional; cumprir os tratados;
à igualdade jurídica com os não intervenção;
demais Estados;
não utilizar a força, exceto em
à legítima defesa; legítima defesa;
ao desenvolvimento cultural, respeitar os direitos do Homem;
político e econômico;
evitar que em seu território sejam
à inviolabilidade de território. proferidos atos contra a paz;
resolver os litígios em que estiver
envolvido, por meios pacíficos.
CRIME INTERNACIONAL
É a violação de uma norma do Direito Internacional que
regulamenta interesses fundamentais da comunidade internacional
(escravidão, genocídio, racismo...).
PROTEÇÃO DIPLOMÁTICA
É a defesa, no plano internacional, por parte do Estado, dos direitos
de seus nacionais, sempre que ameaçados ou violados por outro
Estado.
ABUSO DE DIREITO
É a prática de ato pelo Estado, ao exercer um direito, que provoca
dano, acarretando, em consequência, a responsabilidade
internacional.
Referências