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6- DOBUTAMINA ..........................................................................................................................06
01
Com a ligação de acetilcolina, liberada pelo neurônio Tanto a norepinefrina quanto a epinefrina sofre ação da
préganglionar, nos receptores nicotínicos nas enzima COMT (catecolamina O-metiltransferase), contida
membranas das células cromafins, há abertura de canais nesses órgãos, transformando-se em normetanefrina e
de sódio, que leva ao influxo de sódio na célula. metanefrina, respectivamente.
O aumento do sódio intracelular leva à despolarização da Em seguida, elas podem sofrer ação da enzima MAO
membrana. A despolarização leva à abertura dos canais (monoaminoxidase), tornando-se o produto final VMA
de cálcio, que leva ao influxo de cálcio na célula. (ácido vanilimandélico).
O aumento do fluxo citosólico de cálcio na célula, promove A norepinefrina e a epinefrina também podem sofrer ação
um rearranjamento no interior da célula que faz com que da enzima DOMA (ácido di-hidromandélico) e, depois, da
as vesículas de estoque de epinefrina e norepinefrina COMT, tornando-se VMA, que é excretado.
distribuam-se para a membrana.
Com a fusão das vesículas à membrana, há liberação das AÇÕES NOS ÓRGÃOS-ALVO
catecolaminas para a corrente sanguínea.
Os efeitos sistêmicos das catecolaminas são mediados
pela sua ligação a receptores adrenérgicos (alfa e beta).
No entanto, o efeito das catecolaminas sobre cada órgão
depende do receptor, que se liga a uma diferente proteína
G, podendo induzir uma ação diferente em cada órgão.
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O local em que acontece essa transmissão é denominado
AÇOES DA DOPAMINA
de sinapse.
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Aumentam a demanda de oxigênio pelo Choque anafilático: a adrenalina é o fármaco de
miocárdio: reforça a contratilidade do escolha para o tratamento das reações de
miocárdio (inotropismo positivo: ação β1) e hipersensibilidade tipo I (incluindo anafilaxia)
aumenta a frequência de contração em resposta a alérgenos.
(cronotropismo positivo: ação β1). O débito
cardíaco aumenta. Parada cardíaca: a adrenalina pode ser
Ativa receptores β1 nos rins, promovendo a empregada para restabelecer o ritmo cardíaco
liberação de renina (Uma enzima envolvida em pacientes com parada cardíaca independente
na produção de angiotensina II, um da causa.
vasoconstritor potente).
Anestesia: soluções de anestésicos locais podem
Contrai as arteríolas Ada pele, das mucosas e
conter baixas concentrações de epinefrina. A
das vísceras (efeito α).
epinefrina aumenta significativamente a
Dilata os vasos que vão ao fígado e aos
duração da anestesia local, produzindo
músculos esqueléticos (efeito β2).
vasoconstrição no local da injeção.
O fluxo de sangue para os rins diminui.
EFEITOS ADVERSOS DA ADRENALINA
Respiratório: causa poderosa broncodilatação
por ação direta na musculatura lisa bronquial
A adrenalina pode produzir efeitos adversos no SNC,
(ação β2). E também inibe a liberação de
incluindo ansiedade, medo, tensão, cefaleia e tremores.
mediadores da alergia, como a histamina dos
mastócitos. Pode desencadear arritmias cardíacas, particularmente
se o paciente está recebendo digoxina.
Hiperglicemia: tem um efeito hiperglicemiante
significativo porque aumenta a glicogenólise no A epinefrina pode causar edema pulmonar e pode ter
fígado (efeito β2), aumenta a liberação de ações cardiovasculares maiores em pacientes com
glucagon (efeito β2) e diminui a liberação de hipertiroidismo, nos quais a dosagem precisa ser
insulina (efeito α2). reduzida.
Lipólise: inicia a lipólise por meio da atividade Pacientes com hipertiroidismo podem ter produção
agonista nos receptores β do tecido adiposo. aumentada de receptores adrenérgicos nos vasos,
Níveis aumentados de AMPc estimulam uma levando a respostas hipersensíveis.
lipase hormônio-sensível que hidrolisa
triglicerídeos em ácidos graxos livres e glicerol.
NORADRENALINA/NOREPINEFRINA
A nordrenalina é o neurotransmissor dos nervos
USOS TERAPÊUTICOS DA ADRENALINA adrenérgicos, teoricamente ela deveria estimular todos os
tipos de receptores adrenérgicos, contudo, administrada
Broncoespasmo: a adrenalina é o fármaco usado em doses terapêuticas, o receptor α-adrenérgico é o mais
no tratamento de emergência de condições afetado.
respiratórias quando a broncoconstrição
compromete a função respiratória. Assim, no AÇÕES CARDIOVASCULARES DA NORADRENALINA
tratamento da asma aguda e do choque
anafilático, a epinefrina é o fármaco de escolha e
pode salvar vidas.
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Vasoconstrição: a noradrenalina causa um dobutamina
aumento na resistência periférica devido à
intensa vasoconstrição da maior pare dos leitos A dobutamina é uma catecolamina sintética de ação
vasculares, incluindo os rins (efeito α1). A direta que é um agonista de receptores β1.
pressão arterial sistólica e a diastólica
aumentam. Ações: aumenta a frequência e o débito cardíaco
com poucos efeitos vasculares.
Reflexo barorreceptor: a noradrenalina aumenta
a pressão arterial, e isso estimula os Usos terapêuticos: é usada para aumentar o
barorreceptores, induzindo ao aumento na débito cardíaco na insuficiência cardíaca aguda,
atividade vagal, esse aumento produz bem como para dar apoio inotrópico após
bradicardia reflexa, que é suficiente para cirurgia cardíaca. Deve ser usada com cautela na
neutralizar as ações locais da noradrenaalina no fibrilação atrial, porque aumenta a condução
coração, embora a compensação reflexa não AV.
afete os efeitos inotrópicos positivos do fármaco.
antidiurético/vasopressina
A noradrenalina é usada no tratamento do choque, pois
aumenta a resistência vascular e, assim, aumenta a O hormônio ADH é o conhecido hormônio antidiurético,
pressão arterial. Ela não tem outros usos clínicos que, também é chamado de arginina-vasopressina (AVP).
significativos. Esse hormônio tem efeito antidiurético e vasopressor.
FENILEFRINA
A fenilefrina é um fármaco adrenérgico sintético de ação
direta que se liga primariamente aos receptores α1.
A fenilefrina é um vasoconstritor que aumenta as
pressões sistólica e diastólica. Ela não tem efeito direto no
coração, mas induz bradicardia reflexa quando AÇÕES DA VASOPRESSINA
administrada por via parenteral.
Usos terapêuticos: É usada no tratamento da Ajuda a regular a quantidade de água no corpo ao
hipotensão em pacientes hospitalizados ou controlar quanta água é excretada pelos rins.
cirúrgicos. Atua como descongestionante nasal Diminui a excreção de água pelos rins, e assim permite
quando aplicada topicamente ou ingerida por via que uma maior quantidade água fique retida no
oral. organismo.
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Intensifica a sensibilidade das proteínas contráteis ao
USOS DA VASOPRESSINA
cálcio através da ligação com a troponina C cardíaca, de
modo dependente do cálcio. Melhora então a força de
Nos rins, ela se liga ao receptor V2 aumentando a
contração, sem prejudicar o relaxamento ventricular.
permeabilidade e a reabsorção de água nos túbulos
coletores. Assim, o principal uso da vasopressina é tratar Tem também um efeito vasodilatador, através da
o diabetes insípido. abertura dos canais de potássio sensíveis a ATP na
musculatura lisa vascular, levando à relaxamento da
A vasopressina também tem uso na parada cardíaca e no
musculatura lisa.
controle do sangramento devido a varizes esofágicas.
Indicações: indicado para tratamento de curto
Inibidores da
prazo para descompensação aguda da
fosfodiesterase III/Milrinona insuficiência cardíaca com necessidade de
suporte inotrópico.
As fosfodiesterases (PDE) são enzimas responsáveis por
metabolizar as moléculas monofosfato cíclico de vasodilatadores
adenosina (AMPc) e monofosfato cíclico de guanosina
(GMPc), que são segundos mensageiros que atuam em Vasodilatadores são compostos que relaxam os músculos
várias vias de sinalização intracelular, modulando internos dos vasos sanguíneos, fazendo com que os vasos
diversos efeitos fisiológicos. se alarguem, melhorando o fluxo de sangue, assim
facilitando o transporte de oxigênio e nutrientes para os
Milrinona é um inibidor da fosfodiesterase que aumenta a músculos.
concentração intracelular de AMPc, isso resulta em um
aumento do cálcio intracelular e, assim, em contratilidade NITROGLICERINA
cardíaca.
A Milrinona tem efeito inotrópico positivo (aumenta a É um nitrato orgânico usado há muito tempo para
força de contração do coração, resultando em aumento do prevenir ou aliviar ataques anginosos. Em doses baixas
débito cardíaco) e ação vasodilatadora (relaxa o músculo age preferencialmente em vasos de capacitância venosa.
liso de artérias e veias, aumentando a pré-carga e pós-
carga cardíacas). Efeitos Cardiovasculares:
Em dose de até 2 mg.kg-1.min-1 (via EV)
Sensibilizadores dos canais
ocorre venodilatação preferencial, com
diminuição do retorno venoso, redução das
de cálcio/Levosimendan pressões diastólicas finais de ventrículos
esquerdo e direito e queda do débito cardíaco.
Levosimendan é um inotrópico que atua como
Uma diminuição excessiva da pressão
sensibilizador de cálcio. Ele aumenta a contratilidade
diastólica pode reduzir o fluxo coronariano;
cardíaca pela intensificação da sensibilidade do
pode provocar resposta reflexa simpática,
miocárdio ao cálcio. Assim, produz efeitos inotrópicos por
via barorreceptores, com taquicardia e
vias independentes dos receptores beta ou de AMP cíclico.
aumento da contratilidade miocárdica.
USOS DO LEVOSIMENDAN Resistência vascular pulmonar é reduzida.
Aumenta o fluxo para áreas subendocárdicas
isquêmicas.
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Uso clínico: São usados na insuficiência cardíaca MECANISMOS DAS INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS
congestiva, na angina pectoris, na hipotensão
Os medicamentos podem interagir durante o preparo; no
induzidas nas crises hipertensivas e na
momento da absorção, distribuição, metabolização,
hipertensão pulmonar.
eliminação ou na ligação ao receptor farmacológico.
HIDRALAZINA
Desta forma, os mecanismos envolvidos no processo
interativo são classificados de acordo com o tipo
É um relaxante direto do músculo liso arterial. Esse efeito
predominante de fase farmacológica em que ocorrem,
depende da produção pelo endotélio.
farmacêutica, farmacocinética e farmacodinâmica.
Devido à ação predominante arteriolar, provoca
taquicardia reflexa via barorreceptores e por ação no INTERAÇÃO FARMACÊUTICA
terminal nervoso adrenérgico liberando norepinefrina.
São interações do tipo físico-químicas que ocorrem
Uso Clínico: hoje parece restrito a hipertensão quando dois ou mais medicamentos são administrados na
induzida pela gravidez. mesma solução ou misturados no mesmo recipiente e o
produto obtido é capaz de inviabilizar a terapêutica
Cálculo de drogas
clínica.
INTERAÇÃO FARMACODINÂMICA
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POR:
ÍTALO SABINO
NATÁLIA PORTO
DANIELLY XAVIER