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PESCADO PÓS-MORTE
PROFA. DRA. ELENICE SOUZA DOS REIS GOES
Introdução
•ALTERAÇÕES PÓS MORTE:
• Ligadas a uma série complexa de mudanças que têm inicio no momento em que o animal morre
Glicogênio
•Peixes que se locomovem mais tem mais glicogênio do que os de carne branca
•Aumento do conteúdo de glicogênio em direção a cauda
•Condições de morte influenciam no conteúdo deste carboidrato
• Peixes que se debatem por muito tempo tem menos glicogênio
1. PRÉ-RIGOR MORTIS
•Pescado recém re rado do seu ambiente
•Parada da respiração e da circulação: processos bioquímicos con nuam nos músculos e
tecidos sob condições anaeróbicas (ausência de oxigênio)
•Degradação da glicose para obtenção de energia:
• passa a formar ácido lá co (peixes/crustáceos) ou octopina (moluscos)
• Ácido lá co - pH do músculo diminui
•ATP (Adenosina trifosfato - composto de alta energia) – con nua sendo u lizado para
desfazer a ligação da ac na com a miosina (contração muscular)
• músculo ainda é flexível
•as concentrações de ATP diminuem, mas mantêm-se constante até o esgotamento de
fosfocrea na ou fosfoarginina (moluscos)
1. PRÉ-RIGOR MORTIS
•Pescado recém re rado do seu ambiente
•Parada da respiração e da circulação: processos bioquímicos con nuam nos músculos e
tecidos sob condições anaeróbicas (ausência de oxigênio)
•Degradação da glicose para obtenção de energia:
• passa a formar ácido lá co (peixes/crustáceos) ou octopina (moluscos), em vez de piruvato.
• Ácido lá co - pH do músculo diminui
•ATP (Adenosina trifosfato - composto de alta energia) – con nua sendo u lizado para
desfazer a ligação da ac na com a miosina (contração muscular)
• músculo ainda é flexível
•As concentrações de ATP diminuem, mas mantêm-se constante até o esgotamento de
fosfocrea na ou fosfoarginina (moluscos)
1. PRÉ-RIGOR MORTIS
•Pescado recém re rado do seu ambiente
•Parada da respiração e da circulação: processos bioquímicos con nuam nos músculos e
tecidos sob condições anaeróbicas (ausência de oxigênio)
•Degradação da glicose para obtenção de energia:
• passa a formar ácido lá co (peixes/crustáceos) ou octopina (moluscos), em vez de piruvato.
• Ácido lá co - pH do músculo diminui
•ATP (Adenosina trifosfato - composto de alta energia) – con nua sendo u lizado para
desfazer a ligação da ac na com a miosina (contração muscular)
• músculo ainda é flexível
•As concentrações de ATP diminuem, mas mantêm-se constante até o esgotamento de
fosfocrea na ou fosfoarginina (moluscos)
1. PRÉ-RIGOR MORTIS
O sistema “ATP-FC” cons tui um suprimento imediato de energia para o trabalho
muscular.
Após a morte, as concentrações de ATP permanecem constantes até que FC comece
a diminuir.
Sua u lização é um processo estritamente anaeróbico.
Depósito de energia
composto de
alta energia
1. PRÉ RIGOR
Resumindo o pré-rigor:
A vação da glicogenólise anaeróbica
↑ácido lá co e ↓ pH
Contração muscular con nua acontecendo em função das reservas de ATP
Músculo flexível
↓ níveis de ATP, fosfocrea na ou arginino fosfato
Duração depende das reservas de ATP e glicogênio no momento da morte
Processamento:
ideal que seja no
pré-rigor
Tempo de pré-rigor mor s – tambaqui
Pré-rigor (h)
48 h de recuperação
do transporte
2 situações
Estresse agudo: glicólise anaeróbica aumentada excesso de ácido lá co
diminui dras camente o pH desnatura proteínas miofibrilares impactos
nega vos na qualidade da carne
Estresse de longo prazo: reservas de ATP são todas u lizadas em vida, até a
exaustão entra no pré-rigor mor s e não há energia para que aconteça a
contração muscular caracterís ca da fase, e o pH não abaixa o suficiente rigor
mor s alcalino impactos nega vos na qualidade da carne
2. RIGOR MORTIS - RIGIDEZ
Caracteriza-se pela perda da plas cidade e excitabilidade dos músculos
como resultado da alteração dos ciclos de contração e relaxamento
Adenosina
2. RIGOR MORTIS - RIGIDEZ
Nessa fase não ocorre deterioração; portanto
Pré-rigor (h)
48 h de recuperação
do transporte
– Condições de morte;
– animais em agonia mostram baixo teor de ATP e logo em seguida entram
em rigor
– Temperatura de armazenagem;
– após a morte de forma instantânea, os pescados devem ser estocados
entre 5 a 10ºC visando prorrogar o tempo antes deles atingirem o rigor.
– uma vez que entra no rigor completo é importante baixar a temperatura de
estocagem para 0ºC.
Índice de rigor
mor s e anoxia
pré-abate
Figure 1 Percentage of animals subjected to the mes of 0, 3 and 6 minutes of pre-slaughter stress, which remained in
rigor mor s a er ten days of storage.
Resumindo o rigor mor s
Não há mais ATP para con nuar a contração muscular
Forma-se o complexo actomiosina
Rigidez das fibras musculares
pH ligeiramente ácido
Pra camente não ocorre deterioração
Degradação do ATP e início do acúmulo de amônia, inosina e hipoxan na
3. PÓS-RIGOR
Após a ngir o máximo, o índice de rigor começa a declinar. Inicia-se, então, a
terceira fase, a de deterioração, causada principalmente pela