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Adinoél Sebastião
CTN - Perguntas e Respostas : Livro II
Data da publicação: dez/20008
Livro Segundo
Normas Gerais de Direito Tributário
Legislação Tributária
-Disposições Gerais
--Disposição Preliminar
--Normas Complementares
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15. A legislação tributária dos Estados, Distrito Federal e Municípios pode vigorar fora
dos seus territórios?
Sim.
A legislação tributária dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios poderá vigorar fora de seus
territórios conforme definição:
1. Em convênios (entre os entes) que reconheçam a extraterritorialidade.
2. Conforme o CTN.
3. Conforme outras leis de normas gerais expedidas pela União.
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17. Quando entra em vigor uma decisão de órgão singular ou coletivo de jurisdição
administrativa?
Trinta dias após a sua publicação.
20. Quais as situações referentes aos impostos sobre o patrimônio e a renda que
entram em vigor somente no primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação
segundo o CTN?
1. Instituição desses impostos.
2. Majoração desses impostos.
3. Redução de isenção sobre esses impostos.
4. Extinção de isenção sobre esses impostos.
21. Sobre quais fatos é aplicada uma nova legislação sobre tributos?
É aplicada:
1. Aos fatos geradores futuros.
2. Aos fatos geradores pendentes.
23. Uma lei tributária poderá ser aplicada a atos ou fatos pretéritos (passados)?
Sim.
24. Em quais casos passados pode ser aplicada uma lei tributária?
1. Em qualquer caso quando a lei for apenas interpretativa, isto é, a nova lei interpreta uma outra
lei ou fato gerador passado.
2. No caso de se tratar de ato não julgado definitivamente.
25. Uma lei interpretativa poderá aplicar penalidades a atos e fatos passados?
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Uma lei quando for apenas interpretativa não pode aplicar penalidades para a infração dos
dispositivos interpretados.
26. Quando é aplicada uma lei a fato passado ainda não julgado definitivamente?
1. Quando deixe de definir o ato como infração.
2. Quando deixe de tratar o ato como contrário a qualquer exigência de ação ou omissão. Neste
caso o ato não pode ter sido fraudulento e não tenha implicado em falta de pagamento de tributo.
3. Quando comine ao ato penalidade menos severa que a prevista na lei vigente quando o ato foi
praticado.
28. Quando não houver disposição expressa, como a autoridade competente aplicará a
legislação tributária?
Quando não houver disposição expressa na legislação tributária a autoridade competente utilizará
sucessivamente nessa ordem:
1. Analogia.
2. Princípios Gerais de Direito Tributário.
3. Princípios Gerais de Direito Público.
4. Equidade.
31. Quando é que se utilizam os princípios gerais de Direito Privado para efeitos
tributários?
Os princípios gerais de Direito Privado são utilizados para efeitos tributários apenas para:
1. Pesquisa da definição dos seus institutos.
2. Pesquisa da definição do seu conteúdo.
3. Pesquisa da definição do seu alcance.
4. Pesquisa da definição dos seus conceitos.
5. Pesquisa da definição das suas formas.
32. Os princípios gerais de Direito Privado podem ser utilizados para definir efeitos
tributários?
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Não.
33. A lei tributária para definir ou limitar competências tributárias pode alterar a
definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de Direito Privado?
Não.
35. Quando a lei tributária que define infrações ou comine penalidades pode ser
interpretada de maneira favorável ao acusado?
Quando houver dúvida quanto:
1. Quanto à capitulação legal do fato.
2. Quanto à natureza ou às circunstâncias materiais do fato, ou à natureza ou extensão dos efeitos
do fato.
3. Quanto à autoria, imputabilidade ou punibilidade.
4. Quanto à natureza da penalidade aplicável ou à sua graduação.
Obrigação Tributária
-Disposições Gerais
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42. Uma obrigação tributária acessória pode vir a tornar-se uma obrigação tributária
principal?
Sim. Quando não observado a obrigação tributária acessória, converte-se em principal em relação à
penalidade pecuniária pela inobservância da obrigação tributária acessória.
-Fato Gerador
49. Qual é o tipo de lei que define como os atos ou negócios jurídicos podem ser
desconsiderados?
Lei ordinária.
50. Numa condição suspensiva quando o negócio jurídico reputa-se perfeito e acabado?
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51. Numa condição resolutiva quando o negócio jurídico reputa-se perfeito e acabado?
Salvo disposição de lei em contrário, desde o momento da prática do ato ou celebração negócio.
(Desde quando se fecha o acordo).
52. Quando se vai definir um fato gerador deve ser feita uma interpretação. Como deve
ser feita essa interpretação para definir o fato gerador?
A definição legal do fato gerador é interpretada abstraindo-se:
1. Abstraindo-se da validade dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsáveis, ou
terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos.
2. Abstraindo-se dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.
-Sujeito Ativo
54. Os direitos tributários podem ser sub-rogados a outra pessoa jurídica de direito
público?
Sim.
Salvo disposição de lei em contrário, a pessoa jurídica de direito público, que se constituir pelo
desmembramento territorial de outra, sub-roga-se nos direitos desta, cuja legislação tributária
aplicará até que entre em vigor a sua própria.
-Sujeito Passivo
--Disposições Gerais
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É a pessoa (física ou jurídica) obrigada às prestações que constituam objeto da obrigação tributária
acessória.
--Solidariedade
Benefício de ordem
O benefício de ordem é um direito que tem o fiador de só responder pela dívida se, primeiramente,
for acionado o devedor principal e este não cumprir a obrigação de pagar.
--Capacidade Tributária
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2. De achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privação ou limitação do exercício
das atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administração direita de seus bens ou
negócios.
3.De estar a pessoa jurídica regularmente constituída, bastando que configure uma unidade
econômica ou profissional.
--Domicílio Tributário
67. Se o contribuinte ou responsável não eleger um domicílio tributário qual será este?
Se o contribuinte ou responsável não eleger um domicílio tributário, na forma da legislação
aplicável, considera-se como domicílio tributário:
1. Quanto às pessoas naturais, a sua residencial habitual, ou, sendo esta incerta ou desconhecida,
o centro habitual da sua atividade.
2. Quanto às pessoas jurídicas de direito privado ou às firmas individuais, o lugar da sua sede, ou,
em relação aos atos ou fatos que derem origem à obrigação, o de cada estabelecimento.
3. Quanto às pessoas jurídicas de direito público, qualquer de suas repartições no território da
entidade tributante.
68. Quando o contribuinte ou responsável não elege o seu domicílio tributário e não é
possível aplicar as regras para esta falta de eleição, qual será o domicílio tributário
conforme o CTN?
Será o lugar da situação dos bens ou da ocorrência dos atos ou fatos que deram origem à
obrigação.
-Responsabilidade Tributária
--Disposição Geral
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77. Como fica a responsabilidade tributária da pessoa jurídica de direito privado que
resultar de uma fusão, transformação ou incorporação?
A pessoa jurídica de direito privado que resultar de fusão, transformação ou incorporação de outra
ou em outra é responsável pelos tributos devidos até a data do ato pelas pessoas jurídicas de
direito privado fusionadas, transformadas ou incorporadas.
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Quando a exploração da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou
seu espólio, sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual, quem continuar essa
atividade é que fica responsável.
79. Como fica a responsabilidade tributária quando uma pessoa jurídica de direito
privado é adquirida por outra pessoa?
A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título, fundo de
comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a respectiva
exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos
tributos devidos até a data do ato:
1. Integralmente se o alienante cessar a exploração do comércio, indústria ou atividade.
2. Subsidiariamente se o alienante prosseguir na exploração ou iniciar dentro de 6 meses a
contar da data da alienação, nova atividade no mesmo ou em outro ramo de comércio, indústria ou
profissão.
80. Quando é que a pessoa adquirente não assume responsabilidade tributária no caso
de aquisição de uma pessoa jurídica de direito privado?
Quando a aquisição for feita através de alienação judicial:
1. De pessoa jurídica em processo de falência.
2. De filial ou unidade produtiva isolada, em processo de recuperação judicial.
81. Em que casos, mesmo sendo a aquisição feita em alienação judicial, fica o
comprador responsável pelos tributos até a data da aquisição da pessoa jurídica de
direito privado?
Quando o adquirente for:
1. Sócio da sociedade falida ou em recuperação judicial, ou sociedade controlada pelo devedor
falido ou em recuperação judicial.
2. Parente, em linha reta ou colateral até o 4o grau, consangüíneo ou afim, do devedor falido ou em
recuperação judicial ou de qualquer de seus sócios.
3. Identificado como agente do falido ou do devedor em recuperação judicial com o objetivo de
fraudar a sucessão tributária.
--Responsabilidade de Terceiros
82. Qual é o tipo de responsabilidade daqueles que intervêm em atos ou omissões que
forem responsáveis nos casos de impossibilidade de exigência do cumprimento da
obrigação principal do contribuinte?
Responsabilidade solidária.
83. Quem são as pessoas que nos casos de impossibilidade de exigência da obrigação
principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com este nos atos em que
intervierem ou pelas omissões de quem forem responsáveis?
1. Os pais, pelos tributos devidos por seus filhos menores.
2. Os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus tutelados e curatelados.
3. Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes.
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84. A qual tipo de penalidades estão sujeitos as pessoas que são responsáveis
solidárias com o contribuinte?
Apenas as penalidades de caráter moratório.
85. O que acontece com aquela pessoa que é responsável solidária com o contribuinte
perante uma obrigação tributária praticada com excessos de poderes ou infração da lei,
contrato social ou estatuto?
Essa pessoa passa a ser pessoalmente responsável pela obrigação tributária.
86. Quais são as pessoas que são consideradas pessoalmente responsáveis por uma
obrigação tributária após praticarem atos com excessos de poderes ou infração da lei,
contrato social ou estatuto?
1. Os pais, pelos tributos devidos pelos filhos.
2. Os tutores e curadores, pelos tributos devidos pelos tutelados e curatelados.
3. Os administradores de bens de terceiros, pelos tributos devidos por estes.
4. O inventariante, pelos tributos devidos pelo espólio.
5. O síndico e o comissário, pelos tributos devidos pela massa falida e pelo concordatário.
6. Os tabeliães, os escrivães e os demais serventuários de ofício, pelos tributos devidos sobre os
atos praticados por eles, ou perante eles, em razão de seu ofício.
7. Os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas.
8. Os mandatários, prepostos e empregados.
9. Os diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
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2. Quando comete infrações em cuja definição o dolo específico do agente seja elementar.
3. Quando comete infrações que decorram direta e exclusivamente de dolo específico quando são
solidárias com o contribuinte (ver artigos 134 e 135 do CTN).
Crédito Tributário
-Disposições Gerais
-Constituição do CT
--Lançamento
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101. Pode ser aplicada uma lei posterior à ocorrência do fato gerador ao lançamento?
Sim, pode. Pode aplicar-se ao lançamento a legislação que tenha instituído novos critérios de
apuração ou processos de fiscalização, ampliando os poderes de investigação das autoridades
administrativas, ou que tenha outorgado ao crédito tributário maiores garantias e privilégios,
exceto, neste último caso, para efeito de atribuir responsabilidade tributária a terceiros.
103. Em quais casos pode o lançamento regularmente notificado ao sujeito passivo ser
modificado?
1. Impugnação do sujeito passivo.
2. Recurso de ofício.
3. Iniciativa de ofício da autoridade administrativa.
--Modalidades de Lançamento
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110. Quando e como o lançamento pode ser feito de oficio e revisto de ofício?
1. Quando a lei assim o determine.
2. Quando a declaração não seja prestada , por quem de direito, no prazo e na forma da legislação
tributária.
3. Quando a pessoa legalmente obrigada, embora tenha prestado declaração nos termos da
legislação tributária, deixe de atender, no prazo e na forma da legislação tributária, a pedido de
esclarecimento formulado pela autoridade administrativa, recuse-se a prestá-lo ou não o preste
satisfatoriamente, a juízo da autoridade administrativa.
4. Quando se comprove falsidade, erro ou omissão quanto a qualquer elemento definido na
legislação tributária como sendo de declaração obrigatória.
5. Quando se comprove omissão ou inexatidão, por parte da pessoa legalmente obrigada, no
exercício do lançamento por homologação.
6. Quando se comprove ação ou omissão do sujeito passivo, ou de terceiro legalmente obrigado,
que dê lugar a aplicação de penalidade pecuniária.
7. Quando se comprove que o sujeito passivo, ou terceiro em benefício daquele, agiu com dolo,
fraude ou simulação.
8. Quando deva ser apreciado fato não conhecido ou não provado por ocasião do lançamento
anterior.
9. Quando se comprove que, no lançamento anterior, ocorreu fraude ou falta funcional da
autoridade que o efetuou, ou omissão, pela mesma autoridade, de ato ou formalidade especial.
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A revisão do lançamento só pode ser iniciada enquanto não extinto o direito da Fazenda Pública.
114. Os atos anteriores à homologação, praticados pelo sujeito passivo ou por terceiro,
visando à extinção total ou parcial do crédito tributário influenciam a obrigação
tributária?
Não.
115. Os atos anteriores à homologação, práticos pelo sujeito passivo ou por terceiro,
visando à extinção total ou parcial do crédito tributário devem ser considerados na
apuração do saldo a pagar (porventura devido) ou imposição de penalidade pecuniária?
Sim.
-Suspensão do CT
--Disposição Geral
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--Moratória
123. A lei que concede a moratória tem que abranger todo o território da entidade
tributante?
A lei concessiva da moratória pode circunscrever expressamente a sua aplicabilidade apenas a
determinada região de pessoa jurídica de direito público que a expedir, ou a determinada classe ou
categoria de sujeitos passivos.
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131. Nos casos de revogação da moratória o que acontece com o prazo decorrido entre
a concessão do favor e a revogação do favor?
1. Quando o beneficiado utilizou-se de dolo, fraude ou simulação o tempo decorrido entre a
concessão da moratória e sua revogação não se computa para efeito de prescrição do direito à
cobrança do crédito.
2. Quando o beneficiado não utilizou nenhum artifício para conseguir o favor, a revogação só pode
ocorrer antes de prescrito o direito à cobrança do crédito.
135. Quando não existir lei específica de ente da Federação para o parcelamento para o
devedor em recuperação judicial, como fica?
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A inexistência de lei específica para o parcelamento importa na aplicação das leis gerais de
parcelamento do ente da Federação ao devedor em recuperação judicial, não podendo, neste caso,
ser o prazo de parcelamento inferior ao concedido pela lei federal específica.
-Extinção do CT
--Modalidades de Extinção
--Pagamento
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O crédito tributário não pago integralmente no vencimento é acrescido de juros de mora, seja qual
for o motivo determinante da falta, sem prejuízo da imposição das penalidades cabíveis e da
aplicação de quaisquer medidas de garantias previstas no CTN ou em outra lei tributária.
144. Pode haver hipótese que não caiba a imposição de juros de mora ou penalidades
quando do pagamento fora do prazo?
Não se aplicam juros de mora ou penalidades para pagamento do crédito tributário fora do prazo
na pendência de consulta formulada pelo devedor dentro do prazo de pagamento do crédito.
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2.
Primeiro as contribuições de melhoria.
Depois as taxas.
Por fim os impostos.
3.
Ordem crescente dos prazos de prescrição (primeiro os mais antigos).
4.
Ordem decrescente dos montantes (do maior para o menor).
155. O que acontece com o crédito tributário se a consignação judicial for julgada
procedente?
Julgada procedente a consignação, o pagamento se reputa efetuado e a importância consignada é
convertida em renda.
156. O que acontece com o crédito tributário se a consignação judicial for julgada
improcedente?
Julgada improcedente a consignação no todo ou em parte, cobra-se o crédito tributário acrescido
de juros de mora, sem prejuízo das penalidades cabíveis.
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--Pagamento Indevido
159. É preciso haver protesto do sujeito passivo para ter direito à restituição?
Não. Não é preciso haver protesto.
161. Quando o encargo do tributo é transferido para terceiros como deve ser feito à
restituição do mesmo em caso de pagamento indevido?
A restituição de tributos que comportem, por sua natureza, transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem prove haver assumido o referido encargo, ou, no caso de tê-
lo transferido a terceiro, estar por este expressamente autorizado a pedir a restituição e a receber
de volta o pagamento indevido.
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2. O prazo é de cinco anos contado da data em que se tornar definitivo a decisão administrativa ou
passar em julgado a decisão judicial que tenha reformado, anulado, revogado ou rescindido a
decisão condenatória que gerou o pagamento indevido.
165. Em quanto tempo prescreve o direito de opor ação anulatória contra decisão que
negar o pedido de restituição?
Dois anos.
166. O prazo de prescrição para opor anulatório contra decisão que negar o pedido de
restituição pode ser interrompido?
Sim. O prazo de prescrição é interrompido pelo início da ação judicial, recomeçando o seu curso,
pela metade, a partir da data da intimação validamente feita ao representante judicial da Fazenda
Pública interessada.
Nesse caso, se nada for feito, o prazo de prescrição agora será de um ano.
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A LEI pode facultar, nas condições que estabeleça, aos sujeitos ativo e passivo da obrigação
tributária celebrar transação que, mediante concessões mútuas, importe em determinação de litígio
e conseqüente extinção do crédito tributário.
176. Quantos anos têm a Fazenda Pública para constituir o crédito tributário? A partir
de qual data é contado o prazo? Como se chama esse instituto?
O direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário extingue-se após 5 anos. Conta-se o
prazo a partir:
1. Do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
2. Da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anulado, por vício formal, o
lançamento anteriormente efetuado.
Aqui temos a decadência.
177. Quantos anos têm a Fazenda Pública para cobrar crédito tributário constituído? A
partir de qual data é contado o prazo para prescrição do direito de cobrança? Como se
chama esse instituto?
A ação para cobrança do crédito tributário prescreve em 5 anos. Conta-se o prazo a partir da data
da constituição definitiva do crédito tributário.
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-Exclusão do CT
--Disposição Geral
--Isenção
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188. Como ficam os tributos lançados por período certo de tempo em relação à isenção?
Tratando-se de tributo lançado por período certo de tempo, o despacho da concessão da isenção
será renovado antes da expiração de cada período, cessando automaticamente os seus efeitos a
partir do primeiro dia do período para o qual o interessado deixar de promover a continuidade do
reconhecimento da isenção.
--Anistia
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-Garantias e Privilégios do CT
--Disposições Gerais
196. As disposições das garantias atribuídas pelo CTN ao crédito tributário excluem
todas as demais em outras leis?
Não, a enumeração das garantias atribuídas no CTN ao crédito tributário não exclui outras que
sejam expressamente previstas em LEI, em função da natureza ou das características do tributo a
que se referem.
197. A natureza das garantias atribuídas pelo CTN pode alterar a natureza do crédito
tributário?
Não, a natureza das garantias atribuídas ao crédito tributário não altera a natureza do crédito
tributário nem a natureza da obrigação tributária a que o crédito tributário corresponda.
198. De acordo com as garantias impostas pelo CTN o que responde pelo pagamento do
crédito tributário?
Sem prejuízo dos privilégios especiais sobre determinados bens, que sejam previstos em LEI,
responde pelo pagamento do crédito tributário:
1. A totalidade bens e das rendas, de qualquer origem ou natureza, do sujeito passivo.
2. O espólio.
3. A massa falida.
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4. Os bens gravados com cláusula de inalienabilidade ou impenhorabilidade, seja qual for a data de
constituição do ônus da cláusula, excetuados unicamente os bens e rendas que a lei declare
absolutamente impenhoráveis.
200. Quando o CTN considera que houve fraude na alienação ou oneração de bens?
De acordo com o CTN, presume-se fraudulenta a alienação ou oneração de bens ou rendas, ou seu
começo, por sujeito passivo em débito para com a Fazenda Pública, por crédito tributário
regularmente inscrito como dívida ativa.
Essa presunção não prevalece quando o sujeito passivo reservou bens ou rendas suficientes ao
pagamento total da dívida inscrita em dívida ativa.
201. O que acontece quando o devedor tributário, devidamente citado, não pagar nem
apresentar bens para a penhora no prazo legal?
Na hipótese de o devedor tributário, devidamente, citado, não pagar nem apresentar bens para a
penhora no prazo legal e não forem encontrados bens penhoráveis, o juiz determinará a
indisponibilidade de seus bens e direitos, comunicando a decisão, preferencialmente por meio
eletrônico, aos órgãos e entidades que promovem registros de transferência de bens,
especialmente ao registro público de imóveis e para as autoridades supervisoras do mercado
bancário e do mercado de capitais, a fim de que, no âmbito de suas atribuições, façam cumprir a
ordem judicial.
202. O juiz ao declarar a indisponibilidade dos bens do devedor tributário o faz sobre
todos os bens e rendas?
Não, a indisponibilidade dos bens e rendas limitar-se-á ao valor total exigível, devendo o juiz
determinar o imediato levantamento da indisponibilidade dos bens ou valores que excederem esse
limite.
203. O que devem fazer os órgãos e entidades que receberem do juiz a comunicação de
indisponibilidade dos bens e rendas do devedor tributário?
Os órgãos e entidades aos quais se fizer a comunicação de indisponibilidade dos bens e rendas do
devedor tributário deverão enviar imediatamente ao juízo a relação discriminada dos bens e direitos
cuja indisponibilidade houverem promovido.
--Preferências
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207. Não existe concurso de preferência para cobrança judicial do crédito tributário?
Existe apenas concurso de preferência para cobrança judicial do crédito tributário entre as pessoas
jurídicas de direito público, na seguinte ordem:
1. União.
2. Estados, Distrito Federal e Territórios, conjuntamente e pró-rata.
3. Municípios, conjuntamente e pró-rata.
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213. A extinção das obrigações do falido requer prova de quitação de todos os tributos?
Sim.
215. Pode uma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação ser proferida sem a
prova de quitação de tributos?
Não, nenhuma sentença de julgamento de partilha ou adjudicação será proferida sem prova de
quitação de todos os tributos relativos aos bens do espólio, ou às suas rendas.
Administração Tributária
-Fiscalização
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Para efeitos da legislação tributária, não têm aplicações quaisquer disposições legais excludentes
ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos
comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-
los.
220. Por quanto tempo devem ser conservados os livros e documentos que deram
origem à obrigação tributária?
Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos neles
efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos tributários decorrentes das
operações a que se refiram.
223. Qual forma deve usar a autoridade administrativa para solicitar informações?
Sempre a forma escrita.
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227. Em nenhum caso pode ser divulgado informação obtida através da fiscalização?
A informação obtida através de fiscalização pode ser divulgada nos seguintes casos:
1. Requisição de autoridade judicial no interesse da justiça.
2. Solicitações de autoridade administrativas no interesse da Administração Pública, desde que seja
comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade respectiva,
com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração
administrativa.
3. A Fazenda Pública dos entes da federação prestar-se-ão mutuamente assistência de fiscalização
dos tributos respectivos e permuta de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou
específico, por lei ou convênio.
4. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados, acordos ou convênios, poderá
permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação e da fiscalização de
tributos.
-Dívida Ativa
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Data da publicação: dez/20008
234. O que acontece se faltar alguns dos requisitos obrigatórios no termo de inscrição
em dívida ativa?
A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no CTN, ou o erro a eles relativo, são causas de
nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas a nulidade poderá ser
sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição da certidão nula, devolvido ao
sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa, que somente poderá versar sobre a
parte modificada.
235. Até que momento uma nulidade num processo de inscrição de dívida ativa
tributária poderá ser sanada?
Até a decisão de primeira instância.
236. Como se resolve uma nulidade num processo de inscrição de dívida ativa
tributária?
Substituindo a certidão nula por outra correta.
237. Qual é a presunção que goza a dívida regularmente inscrita em dívida ativa?
A dívida regularmente inscrita em dívida ativa goza de presunção de certeza e liquidez e o tem o
efeito de prova pré-constituída. Essa presunção é relativa.
238. A presunção relativa que goza a dívida regularmente inscrita em dívida ativa pode
ser ilidida?
Sim, a presunção relativa pode ser ilidida por prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do
terceiro a que aproveite.
-Certidões Negativas
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239. A lei pode exigir prova de quitação de determinado tributo? Se sim, como é a
prova?
Sim. Através de certidão negativa de débitos.
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