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Este projeto de intervenção tem como objetivo principal fornecer

psicoeducação aos estudantes da Faculdade de Ilhéus, com base nos


resultados de uma pesquisa realizada pelos discentes da disciplina de
políticas públicas do curso de Psicologia, sob a orientação da Prof. Dra.
Luciana Chagas. A pesquisa revelou que a automedicação durante os
períodos de provas é motivada principalmente pela ansiedade, sendo a
ritalina o medicamento mais utilizado, embora não atue especificamente
como redutor de ansiedade.
A psicoeducação desempenha um papel fundamental na promoção
da saúde mental e no manejo adequado da ansiedade. É importante que os
estudantes compreendam os riscos e limitações da automedicação, bem
como tenham acesso a estratégias eficazes para lidar com a ansiedade de
maneira saudável e produtiva.
Uma das técnicas de manejo de ansiedade que pode ser ensinada
aos estudantes é a respiração diafragmática. Essa técnica envolve
direcionar a respiração para o diafragma, em vez de respirar de forma
superficial pelo peito. Ao fazer isso, os músculos do diafragma são
ativados, promovendo relaxamento e uma sensação de calma. A respiração
diafragmática ajuda a oxigenar o corpo adequadamente, aumentando a
quantidade de oxigênio nos pulmões e equilibrando o sistema nervoso, o
que contribui para a redução da ansiedade.
Outra técnica que pode ser ensinada é o relaxamento progressivo de
Jacobson. Desenvolvida pelo médico Edmund Jacobson, essa técnica
consiste em tensionar e relaxar progressivamente diferentes grupos
musculares do corpo. Ao conscientemente contrair e relaxar esses
músculos, os estudantes podem aumentar sua consciência corporal e
reduzir a tensão física relacionada à ansiedade. A prática regular do
relaxamento progressivo de Jacobson pode levar a um estado geral de
relaxamento profundo, proporcionando alívio dos sintomas de ansiedade.
Além disso, é importante introduzir a técnica dos 5 sentidos como
uma estratégia para lidar com a ansiedade. Essa técnica envolve direcionar
a atenção consciente para os cinco sentidos - visão, audição, olfato,
paladar e tato - e observar atentamente as sensações presentes em cada
um deles. Ao focar no presente, os estudantes podem interromper os
padrões de pensamentos negativos relacionados à ansiedade. Eles podem,
por exemplo, observar as cores e formas ao redor, os sons ambientais, os
cheiros presentes, saborear algo de forma consciente e sentir as sensações
táteis em contato com o corpo ou objetos. Essa prática promove um estado
de atenção plena, ajudando a reduzir a ansiedade e cultivar uma maior
conexão com o momento presente.
Por fim, a introdução do mindfulness como uma ferramenta para a
atenção plena pode ser valiosa para os estudantes lidarem com a
ansiedade. O mindfulness envolve a conscientização e aceitação plena do
momento presente, sem julgamentos ou apegos a pensamentos, emoções
ou sensações. Os estudantes podem ser ensinados a praticar a observação
imparcial de seus pensamentos e emoções, permitindo que eles surjam e
desapareçam sem reagir a eles.

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