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MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO

Avaliação de
Membros Inferiores
Profa. Msc. Iranete França
MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 2

Goniometria do Quadril
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Goniometria do Quadril
Principais Medida
Parâmetro Conclusão
Movimentos Direito Esquerdo
Flexão 0 – 130º
Extensão 0 – 10º
Abdução 0 – 45º
Adução 0 – 15º
Rotação Medial 0 – 45º
Rotação Lateral 0 – 45º
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Goniometria do Quadril
FLEXÃO E EXTENSÃO
• Braço Fixo:
- Linha media axilar do tronco.

• Braço móvel:
- Paralelo a superfície lateral da
coxa.

• Eixo:
- Trocânter maior
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Goniometria do Quadril
ABDUÇÃO E ADUÇÃO
• Braço Fixo:
- Espinha ilíaca ântero-superior.

• Braço móvel:
- Região anterior da coxa.

• Eixo:
- Ântero-posterior do quadril.
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Goniometria do Quadril
ROTAÇÃO MEDIAL E LATERAL

• Braço Fixo:
- Perpendicular ao solo.

• Braço móvel:
- Tuberosidade da tíbia.

• Eixo:
- Face anterior da patela.
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Força Muscular de Quadril


FLEXÃO
• Mm Psoas maior e ilíaco:
Posição do paciente para os
Graus 5, 4 e 3:
- Sentado com as penas
pendentes, pode apoiar os
braços.
• Posição do terapeuta:
- De pé próximo do membro a
ser testado. Aplica a resistência
na porção distal da coxa.
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Força Muscular de Quadril


FLEXÃO
• Graus 2:
• Posição do paciente:
- DL, membro testado em
posição neutra e joelho
estendido
• Posição do terapeuta:
- De pé, atrás do paciente,
sustenta o membro a ser
testado e solicita a flexão do
quadril.
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Força Muscular de Quadril


FLEXÃO
• Grau 1 e 0:
• Posição do paciente: - DD
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a
ser testado, sustenta a
panturrilha e solicita a flexão do
quadril. A mão livre palpa o
músculo abaixo do ligamento
inguinal
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Força Muscular de Quadril


EXTENSÃO
• Mm. Glúteo máximo e ísquios
tibiais
• Grau 5 e 4:
• Posição do paciente: - DV
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a
ser testado* ao nível da pelve.
A resistência pode ser aplicada
acima do joelho ou tornozelo.
*em algumas imagens o avaliador está do lado oposto, isto se dá
para não obscurecer sua atividade.
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Força Muscular de Quadril


EXTENSÃO
• Grau 3:
• Posição do paciente: - DV
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a
ser testado ao nível da pelve. O
paciente realiza a ADM
completa e mantém a posição
sem resistência.
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Força Muscular de Quadril


EXTENSÃO
• Grau 2:
• Posição do paciente: - DL
• Posição do terapeuta:
- De pé, atrás do paciente,
sustenta o membro a ser
testado logo abaixo do joelho e
solicita a extensão do quadril
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Força Muscular de Quadril


EXTENSÃO
• Grau 1 e 0:
• Posição do paciente: - DV
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a
ser testado ao nível do quadril.
Palpar o músculo glúteo
máximo com pressão digital
profunda no centro das
nádegas
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Força Muscular de Quadril


EXTENSÃO
• Teste para isolar o glúteo
máximo
• Posição do paciente: - DV
com joelho fletido a 90º
• Posição do terapeuta:
- De pé, no lado a ser testado
ao nível da pelve. Resistência é
aplicada sobre a coxa acima do
joelho
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Força Muscular de Quadril


ABDUÇÃO
• Mm. Glúteo médio e mínimo
• Graus 5, 4 e 3:
• Posição do paciente: - DL
• Posição do terapeuta:
- De pé, atrás do paciente,
aplica a resistência logo acima
do joelho e solicita a extensão
do quadril
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Força Muscular de Quadril


ABDUÇÃO
• Graus 2, 1 e 0:
• Posição do paciente: - DD
• Posição do terapeuta:
- De pé, do lado do membro a
ser testado. Palpar o músculo
acima do trocanter maior.
Nota: Quando a abdução é
testada com o quadril fletido a
ação é do Tensor da fáscia lata
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Força Muscular de Quadril


ADUÇÃO
• Mm. Adutor magno, curto e
longo; pectíneo e grácil
• Graus 5, 4 e 3:
• Posição do paciente: - DL
• Posição do terapeuta:
- De pé, atrás do paciente, ao
nível do joelho aplica a
resistência logo acima do
joelho e solicita a adução do
quadril
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Força Muscular de Quadril


ADUÇÃO
• Graus 2, 1 e 0:
• Posição do paciente: - DD, o
membro não testado é
colocado em abdução
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a
ser testado, ao nível do joelho.
Palpar a musculatura adutora
na parte interna da coxa
proximal
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO EXTERNA
• Mm. Obturadores externo e interno, Gêmeos superior
e inferior, Piriforme, quadrado femoral e glúteo
máximo (posterior):
Posição do paciente para os Graus 5, 4 e 3:
- Sentado com as penar pendentes, pode apoiar os braços
ma maca.
• Posição do terapeuta:
- Sentado ou ajoelhado ao lado do membro a ser testado.
Aplica a resistência acima do maléolo e a mão proximal
resiste medialmente ao nível do joelho
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO EXTERNA
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO EXTERNA
Posição do paciente para os Graus 2, 1 e
0:
- DD, o membro a ser testado em rotação
interna
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a ser testado.
Uma das mãos pode ser usada para manter
a pelve alinhada. No grau 2 ele completa a
ADM, o grau 1 é atribuído se houver
qualquer movimento identificável.
Se houver incerteza atribuir o menor grau
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO INTERNA
• Mm. Glúteos mínimo e médio e Tensor da fáscia lata:
Posição do paciente para os Graus 5, 4 e 3:
- Sentado com as penar pendentes, pode apoiar os braços
ma maca.
• Posição do terapeuta:
- Sentado ou ajoelhado diante do paciente. Aplica a
resistência acima do maléolo direcionada medialmente e a
mão proximal resiste lateralmente ao nível do joelho
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO INTERNA
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Força Muscular de Quadril


ROTAÇÃO INTERNA
Posição do paciente para os Graus 2, 1
e 0:
- DD, o membro a ser testado em rotação
externa parcial
• Posição do terapeuta:
- De pé, ao lado do membro a ser testado.
Uma das mãos pode ser usada para
manter a pelve alinhada. Palpar o glúteo
médio no tracanter maior e o Tensor da
fáscia lata abaixo da EIAS
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AVALIAÇÃO DA FLEXIBILIDADE
Considerações:

• Em alguns casos, menos flexibilidade é melhor do que o


excesso, mas em algumas atividades, a flexibilidade excessiva
(frouxidão) é necessária.

• Os treinamentos de flexibilidade são um componente essencial


de qualquer programa de condicionamento para evitar lesões e
melhorar o desempenho.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DE THOMAS
- Contratura em flexão (mm. Iliopsoas)

Posição do paciente: decúbito dorsal, região lombar e sacro retificados.


Procedimento: elevar um joelho até o peito.
Resposta: na presença de contratura, a perna estendida irá dobrar ao
nível do joelho e a coxa será elevada da mesa.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DE OBER
- Contratura do Trato Iliotibial.

Posição do paciente: decúbito lateral sobre o lado não afetado.


Procedimento: extensão do quadril e flexão do joelho, ao mesmo
tempo em que é elevada no ar pelo examinador.
Resposta: o trato é retesado quando o joelho não puder ser abaixado
sobre a mesa.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DE OBER
- Contratura do Trato Iliotibial.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DE ELY
- Contratura do Reto Femoral.

Posição do paciente: decúbito dorsal, com os joelho pendentes sobre


a borda da mesa.
Procedimento: a perna não testada é flexionada em direção ao peito a
fim de estabilizar a pelve e o dorso.
Resposta: na presença de encurtamento o joelho da perna testada se
estende.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DE ELY
- Contratura do Reto Femoral.
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DOS ROTADORES
- Contratura dos Rotadores mediais e laterais.

Posição do paciente: decúbito ventral com o quadril e o joelho


flexionado a 90º.
Procedimento: para RE - pede-se ao paciente que rode o quadril
internamente, rodando o MMII externamente e para RI – ocorre o
inverso.
Resposta: RI inferior a 30º – 40º
RE inferior a 40º – 60º
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TESTES PADRONIZADOS - MMII


• QUADRIL
TESTE DOS ROTADORES
- Contratura dos Rotadores mediais e laterais.
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TESTES ESPECIAIS
QUADRIL
Testes mais freqüentes:

• Instabilidade anterior/posterior
• Patologias de tendão muscular
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL / PELVE

Teste de Trendelenburg
- Estabilidade do quadril
- Força do glúteo médio

Posição do paciente:
- Em pé apoiado sobre um MI.

Procedimento:
- Realizar apoio unipodal com flexão
do joelho.
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL / PELVE

Teste de Patrick / Faber


- Comprometimento articular / Espasmo do iliopsoas

Posição do paciente:
- Decúbito dorsal e com o membro testado com o pé no joelho oposto.

Procedimento:
- Baixar lentamente o MI testado em direção a maca.

- Teste +: quando o joelho do MI testado permanece acima do MI oposto.


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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL / PELVE

Teste de Patrick / Faber


- Comprometimento articular;
- Espasmo do iliopsoas
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL / PELVE

Teste para Piriforme


- Nervo ciático

Posição do paciente:
- Decúbito lateral com o membro testado situado superiormente e
quadril flexionado a 60º com o joelho flexionado.
Procedimento:
- O fisioterapeuta estabiliza o quadril com a mão e aplica uma pressão
para baixo sobre o joelho.
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL/PELVE
Teste para Piriforme
- Nervo ciático
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL / PELVE

Teste de Ober
- Trato iliotibial / Bursite trocantérica

Posição do paciente:
- Decúbito lateral com o membro testado situado superiormente.

Procedimento:
- Promover abdução da perna o mais afastado possível e flexione o joelho a
90º em seguida soltar a perna abduzida.
- Teste +: permanecer abduzido e não descer em direção à mesa.
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TESTES ESPECIAIS
• QUADRIL/PELVE
Teste de Ober
- Trato iliotibial
- Bursite trocantérica
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Referências Bibliográficas
BISSCHOP, P. & OMBREGT, L. Atlas de Exame Ortopédico das Articulações
Periféricas. São Paulo: Manole, 2001.

DUTTON, M. Fisioterapia Ortopédica: exame, avaliação e intervenção. Porto


Alegre: Artmed, 2006.

HOPPENFELD, S. Propedêutica Ortopédica: Coluna e Extremidades. Rio de


Janeiro: Atheneu, ______.

KISNER, C. & COLBY, L. Exercícios Terapêuticos: fundamentos e técnicas. 5º


ed. São Paulo: Manole, 2009.

MAGEE, D. Avaliação Musculoesquelética. 4º ed. São Paulo: Manole, 2005.

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