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Utilizam RX Radiografia
( radiação ionizante) Tomografia computadorizada
Não Utilizam RX Ressonância Magnética
Ultrassom
OBS: Devemos lembrar que essa radiação ionizante fica acumulada no nosso corpo, então aquele RX que fizemos
quando crianças ainda está presente no nosso corpo, no qual levaremos para o resto da vida. Não podemos fazer um
exame se ele não tiver necessidade, só pedimos se a partir dele a gente ( médico) consiga mudar nossa conduta, se
isso não ocorrer para que eu vou fazer o exame?
2) MÉTODOS RADIOLÓGICOS
RX Raio X
TC Raio X
RM Ondas de rádio frequência
US Som (mecânica)
OBS: vocês precisam saber quando eu indico cada exame de imagem, pois esse é um erro muito comum na prática
médica, por exemplo: paciente chega com dor na clínica com solicitação de US de joelho esquerdo e na indicação
vem condropatia patelar. A condropatia patelar é uma alteração da cartilagem da patela e sabemos que na US nós
NÃO temos acesso a cartilagem da patela, pois a patela não deixa o som chegar, ou seja, ela é uma barreira. O US só
iria ajudar para eu ver um derrame patelar ou partes moles superficiais e ele NÃO irá substituir o RX, pois o RX é
barato e insubstituível, no qual ele é muito importante. Na área musculo esquelética se o paciente tem um tumor e
vai fazer RM a primeira coisa que um médico de imagem quer é saber se o paciente fez e trouxe um RX, pois a
textura óssea e olhar se tem um componente de formação de osso, nós conseguimos observar pelo RX.
OBS: Hoje iremos falar de um dos principais exames de imagem- o RX- que foi aonde tal especialidade surgiu.
TUDO gira em torno de energia eletromagnética, cada um de uma forma. A parte de radiação está no RX e na TC ,
ondas sonoras está na US ( onde precisam de um meio para se propagar), ou seja, a US não consegue ser feita no ar
ou vácuo, eu preciso de um meio, no qual as ondas sonoras se propagam muito bem no líquido, mas o gás e o osso
( sólido), não se propaga de forma boa.
Paciente está com dor no joelho, qual exame eu vou fazer? Eu faço um RX para ver “artrose”, ou seja, para observar
a parte óssea, o US no joelho vai servir para saber se o meu paciente tem derrame articular, então se eu estou
suspeitando que o meus paciente está com o joelho inchado o US é muito bem indicado ( melhor do que coloca-lo
em uma RM, no qual o mesmo irá ficar imóvel , demorando muito tempo para ser feito), mas se eu quero nesses
mesmo exame estudar ligamentos cruzados, meniscos... o US não é indicado. São detalhes que a gente precisa
conhecer para não indicar em uma lesão meniscal uma US, no qual a margem que eu consigo observar do menisco é
muito pequena, e eu não posso dizer que aquela periferia o representa inteiro
3) IMAGENS
Os outros métodos (US, TC, RM) são seccionais, ou seja, eu vou estudar em fatias, onde vamos estudar um
segmento ( um órgão) no qual eu vou literalmente fatiá-lo, resumo: RX é o sombreamento enquanto TC,US,RM são
fatias.
4) HISTÓRIA DO RX
Não existe um método que é 100%, que vai abranger tudo, todos os métodos de imagem são complementares um
do outro, e a partir disso eu vou escolher qual se adequa mais aquele paciente, tem paciente que eu vou precisar
fazer uma RX + US + RM, tem outros que só a RM.... mas o que eu quero é que vocês comecem a entender que o
pior é aquele que não tem indicação, como pedir um RX para condropatia patelar.
Uma das principais propriedades do RX é a sua capacidade de penetrar a matéria. Entretanto, nem todos os raios
X que entram na matéria a penetram; alguns deles são absolvidos. Aqueles que entram formam a imagem aérea.
5) CORES NO RX
Estruturas anatômicas podem ser identificadas em radiografias simples quando estão circundadas parcial ou
totalmente por tecido com densidade diferente, ou seja, se tudo estiver com a mesma
densidade, por exemplo: tudo osso, vai ficar tudo branco e não vai ter diferença, onde
não iriamos conseguir separar as estruturas, então cada estrutura ( cada seguimento)
tem uma densidade. Eu tenho um RX do abdome, vejam que eu tenho uma variedade,
no qual nós citamos que o hipertransparente é o gás ( passa com facilidade), vejam que
a base pulmonar também é hipertransparente, já no abdome nós NÃO conseguimos
distinguir as vísceras, pois essa NÃO é a função do RX. A função do RX, no tórax é saber
as patologias onde o que era para ser hipertransparente começa a ficar radiopaco, não
está normal, então precisamos saber o que estar normal, para a gente ir fazendo a
diferença. Já no abdome eu tenho que ver a distribuição gasosa + parte óssea + partes
moles, se eu tenho uma visceromegalia, por exemplo um fígado muito grande, ele vai
demostrar naquela região, mas primeiramente eu preciso saber onde é o fígado, eu
preciso saber o que o intestino vai ter de diferença em termos de densidade... então,
olhando para essa imagem ao lado ( RX do abdome), eu tenho que saber o que é que
estar por trás, pois se eu só olhar e não souber em que altura estar, digamos que eu
encontre uma imagem radio-opaca ( branca), isso pode ser uma calcificação, e se eu
não souber que essa é uma região do rim esquerdo, eu não vou saber que isso pode ser um litíase renal, então
imagem é anatomia, então sempre que você olhar a imagem lembrar da topografia.
OBS: Não existe uma avaliação de imagem se eu não souber o que eu vou procurar, ou seja, o check List é
fundamental, no qual tanto o radiologista quanto o generalista precisa ter a sua rotina de ver o exame, no qual
existe um padrão, mas cada medico pode fazer o seu , por exemplo existem médicos que gostam de observar a
imagem de dentro para fora enquanto outros de fora para dentro, o que não pode é que no paciente A eu faço de
dentro para fora, já no paciente B eu faço de fora para dentro... você vai esquecer alguma coisa, pois você não está
mantendo um Check List ( uma rotina).
Na imagem abaixo temos um RX do joelho direito, pois todas as vezes a nossa referência será a fíbula, no qual se a
fíbula está lateral então é o meu lado direito. Sempre devemos lembrar que no RX o meu lado direito olha o lado
esquerdo e o meu lado esquerdo olha o lado direito. E qual a incidência do raio ?
Primeiro nós vamos relembrar as incidências do RX : nós temos a ampola e o filme, onde colocamos a estrutura
entre a ampola e o filme. O que eu quero radiografar tem que estar mais próximo do filme, pois se eu afasto e
coloca mais próximo da luz, eu faço com que essa minha estrutura fique maior do que ela realmente é. Então, quem
eu quero radiografar tem que ficar perto do filme para que o tamanho saia o mais fidedigno possível. A minha
referência sempre será a posição anatômica do paciente, palma da mão virada, então tudo que estiver na frente é
anterior e tudo que estiver atrás é posterior, então se eu tenho uma incidência AP , o raio ultrapassou a parte
anterior e projetou no filtro a parte posterior, por isso que o tórax é PA , pois a parte anterior do paciente é coloca
perto do filtro.
Lembre-se que eu nunca posso ter apenas 1 incidência do RX, então como eu poderia falar da patela sem fazer uma
PA e um PERFIL, então PRINCIPALMENTE EXTREMIDADES eu NÃO posso ter uma projeção apenas, tem que ser no
mínimo DUAS.
Nessa imagem ao lado, observamos um paciente que foi colocado para fazer uma avaliação do tórax em uma
incidência PA (posteroanterior), no qual eu abro os braços do paciente para afastar a escápula, POIS DEVEMOS
LEMBRAR QUE É UMA SOMA DE ESTRUTURAS QUE FAZ A PROJEÇÃO FINAL.
7) FORMAÇÃO DOS RX
A ampola do RX ela é lacrada, ou seja, possui vácuo para que a gente consiga dissipar o calor, pois eu tenho dois
polos, um negativo ( cátion) e um positivo ( aníon) que é giratório, pois se ele fosse fixo esses elétrons iriam bater
em um ponto só e não iriam gerar o RX. 99% do raio se dissipa em calor, e apenas 1% eu tenho de RX dentro desse
invólucro que é de tungstênio, essa aceleração na parte negativa é igual a uma resistência de chuveiro, ou seja, vai
esquentando onde vai acelerar os elétrons que batem no ânion giratório, dissipa 99% em calor e 1% vai ser o
RX ,então é muito pouco o que temos de resultado para essa quantidade de RX.
Os técnicos de RX sabem quando ficam muito ou pouco penetras ( muito ou pouco branco) e quando isso acontece
eles irão mexer no K.V e M.A.S, no qual se eu quero um tórax mais penetrado eu vou aumentar a kilo-voltagem, que
é justamente essa quantidade de elétrons que vão sair desse polo negativo, se eu quiser que a quantidade de RX seja
maior eu vou mexer nessa velocidade.
O que é importante a gente lembrar ( isso é questão de prova de residência), é a quantidade de calor dissipado
(99%) e a quantidade de RX (1%)
Na imagem abaixo podemos observar a imagem de um RX TELECOMANDADO, ou seja, o técnico através do monitor
vê em tempo real aquela área que ele quer estudar. Quando NÃO é telecomandado o técnico tem que ir posicionar o
paciente de forma constante (várias vezes), no qual no telecomandando você consegue ver até pequenos
movimentos, no qual eles são muito importantes naqueles exames em que eu consigo pedir para o paciente engolir
e ver todo o trajeto, se eu não tiver um telecomandado eu não consigo fazer, pois ele pode na hora de engolir ele
aspirar e eu não perceber, pois não é um exame contínuo. Infelizmente em Maceió nós NÃO temos o
telecomandado, onde na parte capitalista ele NÃO se paga.
OBS: Dependendo da área que eu vá estudar, eu tenho alguns locais que serão radio transparentes ( ar → pulmão),
outros terão densidades intermediarias ( gordura, musculatura) e radiopaco ( osso), pois ele não deixa o raio
passar.
O receptor de imagem, filme, deve estar o mais perto possível do objeto a ser radiografado.
A distância entre o tubo de raios X e o objeto a ser examinado dever ser a maior possível.
OBS: Normalmente essa distância é de 1m, pois o próprio aparelho já vem com uma distância
definida da ampola para a mesa de 1m, exceto o RX DE TORÁX que é 1,80m, mas quando vamos
fazer um RX na UTI, onde temos que deixar o Chassi debaixo do paciente vocês observam que ele
deixa lá em cima. Justamente para ter 1,80m, que já é o padrão.
De modo geral, o raio central deve ser perpendicular ao filme para gravar estruturas adjacentes em
suas verdadeiras relações espaciais.
OBS: Se a amplo for angulada eu já posso perder detalhes, onde eu só consigo margear
Conforme possível, o plano de interesse no objeto dever ser paralelo ao filme.
9) FATORES DE EXPOSIÇÃO ( professora não citou em sala)
mperagem (mAs) → da sua variação depende da quantidade de Raios X produzidos
Kilovoltagem (Kv) → depende a qualidade dos Raios X, ou seja, sua força de penetração
GRAVEM: Se eu tiver PRETO na minha imagem, isso que dizer que eu não tive nenhuma absorção, ou seja, o raio
passou por completo (AR), se for quase preto, temos pouca absorção, o cinza (água) e cálcio são BRANCOS onde
temos uma grande absorção e aquela imagem branca brilhante é o metal, então pacientes que sofreram um tiro
( projetil de arma de fogo) , onde o projétil ainda estar no corpo do paciente nós conseguimos facilmente identificar,
isso é muito importante, pois o projetil de arma de fogo ESQUENTA, e as vezes esse paciente ele acaba sendo
acometido com LESÃO MEDULAR, pois o tiro quando entra, ele esquenta, e vai queimando as estruturas adjacentes,
no qual se for para a medula acaba ficando paraplégico ou tetraplégico, por isso que as vezes nós vemos um RX onde
a bala está muito longe da medula, e ficamos sem entender o porque desse paciente ficar paraplégico, isso ocorreu
porque aqueceu e essa quentura queimou o cordão medular.
É importante lembrar que esses pacientes que sofreram lesão por arma de fogo NÃO podem ir para a RM, mas
durante a entrevista ( não se pode fazer TC e nem RM sem a entrevista), no qual se a bala estiver ALOJADA NO OSSO
ele não vai mexer, podendo ser feito a RM, porém se esse projetil estiver em partes moles, ele vai esquentar e pode
se deslocar, por isso SÓ PODEMOS FAZER RM COM PROJETIL SE A BALA ESTIVER ALOJADA NO OSSO. Pacientes
soldadores, que passaram a vida toda soldando, as vezes essas “farpas” entram no globo ocular sendo muito
perigoso na RM, podendo levar o mesmo a uma cegueira, pois ela pode mexer. Então, em paciente com projetil
alojado ou soldadores temos que fazer um RX ( olho = RX de órbita) para sabermos se os mesmos podem ou não
serem submetidos a uma RM, em alguns locais fazem o RX de crânio, mas eu ( professora) acho que não precisa, pois
um RX de orbita já fornece a segurança nenhuma farpa.
OBS: Se a prótese do paciente for de titânio, nós podemos fazer a RM, pois NÃO sofre nenhuma alteração pelo
campo magnético, somente recomendamos fazê-la 3 meses após a cirurgia, isso também serve para tatuagem +
implante dentário + maquiagem definitiva ...
OBS: Estruturas anatômicas podem ser identificadas em RADIOGRAFIAS SIMPLES, pois estão circundadas, no qual
nós precisamos da diferença de densidade em termos clínicos. Sempre devemos lembrar que a CLÍNICA É
SOBERANA, então eu tenho que fazer uma ANAMNESE+ EXAME FÍSICO para depois pensar em métodos
complementares, como o exame de imagem, onde o médico e o radiologista tem um vinculo forte, onde eles trocam
informações para assim ficar mais fácil a busca do diagnóstico correto, então o contato com o medico e o
radiologista é muito importante, pois muitas vezes um clínico não sabe o que pedir, então com o auxilio do médico
radiologista eles entram em consenso em qual seria a melhor imagem para aquele paciente.
Lembrem-se que os diagnósticos diferenciais podem ser resolvidos com um método de imagem adequado. Se eu
tenho um RX com imagem radiopaca, onde eu não sei do que se trata, eu posso indicar uma TC, onde assim eu vou
ter mais discernimento daquela área, então de acordo com a necessidade temos que saber qual método temos que
utilizar.
OBS: Na obliqua é diferente, pois nós consideramos aquele lado que está mais próxima
do filtro , então na imagem ao lado nós temo um paciente com obliqua posterior
direita, essa posição era muito utilizada antigamente, quando não se tinha
ECOCARDIOGRAMA, onde eu precisava através do RX saber qual era a câmara cardíaca
que estava aumentada, então utilizávamos muito a posição obliqua.
Agora nós iremos falar de decúbito lateral com raios horizontais : a principal indicação é feita quando estamos
suspeitando de derrame pleural, ou seja, é aquele paciente onde eu tenho líquido na cavidade pleural, no qual no
meu PA ou AP deitado eu não tenho como ter a certeza, por isso eu faço um decúbito lateral, para assim
conseguimos visualizar com maior nitidez.
13) INCIDÊNCIAS PA ( póstero-anterior)
Normalmente utilizada para Tórax
O coração fica mais próximo do receptor da imagem → reduz magnificação do coração.
Eu faço PA pois o coração já é mais anteriorizado, e ele vai ficar mais próximo do filme, fazendo com
que ele fique no tamanho correto, fazendo com que se for oposto, fazer um AP, ele irá ficar mais
distante, ou seja, mais próximo da luz, simulando uma cardiomegalia (aumento do coração).
Sempre devemos lembrar que o paciente precisa ficar bem-posicionado ( abraçando o filme) para
que as escapulas saiam do campo de visão e a gente não tenha uma maior densidade no local, que
pode ser que a gente pense ser um problema, onde na verdade são apenas as escapulas.
OBS: Em qualquer método de imagem, a criança e o adulto são distintos, onde você tem que ter um olhar diferente,
principalmente quando vamos utilizar esse método de radiação, então na TC ( tem radiação) existem protocolos
específicos para criança, pois eu reduzo ao máximo a radiação para aquele segmento que iremos estudar.
Nesses dois exemplos abaixo estamos demostrando que eu consigo identificar uma cavitação, onde eu tenho um
nível, porém na PA em não consigo visualizar esse nível, no qual se eu não souber qual é o normal isso passa
despercebido, então nós precisamos fixar mais o normal.
Há uma massa cística arredondada bem circunscrita no Lobo Superior Direito. As paredes são moderadamente
grossas e há um nível de fluido de ar.
14) ARTICULAÇÕES
O padrão para a avaliação das articulações são: AP + PERFIL.
Quando olhamos no laudo e tem : estruturas ósseas e superfícies articulares preservadas, saibam
que é verificado todos esses parâmetros abaixo:
o Alinhamento
o Morfologia
o Densidade
o Superfícies Articulares Ósseas
o Espaços articulares
o Partes moles adjacentes
OBS: Tudo na traumatologia a primeira ciosa que iremos fazer será SEMPRE um RX, ou seja, em fratura/ traumas/
luxação/ torção... o primeiro exame que fazemos será sempre um RX.
OBS: É muito importante a gente saber se essa fratura atinge ou não superfícies
articulares, pois isso muda o tratamento . O nosso problema nas UPAS é que o
paciente não sai com a imagem, apenas com o resultado de fratura ou não ,então
eu ( professora) já presenciei fratura de escafoide que nunca foi vista, ou então
diagnósticos errados, por isso tem que tomar cuidado, pois as qualidades do RX são
péssimas.
OBS: Sempre devemos posicionar o paciente de uma forma adequada, pois se for
feito de forma errada pode haver uma falsa impressão da imagem ( diagnóstico
errado).
OBS: Sempre devemos lembrar que eu NÃO posso fazer uma avaliação em apenas uma projeção, eu preciso ter pelo
menos 2 projeções, pois a radiografia transforma um objeto 3D em 2D.
VANTAGENS DESVANTAGENS
Custo baixo Radiação Ionizante ( cuidado com crianças e gestantes , pois a
Grande disponibilidade gestante NÃO pode ser exposta ao RX, salvo exceções/ custo-
Dano conhecido ( mais fácil a benefício)
proteção) Baixo contraste ( eu preciso de 2 estruturas com densidade diferentes
para ver algo, se não fica tudo de uma cor s
Sobreposição
16) PRÁTICA
16.1) OMBRO → Devemos lembrar que para cada articulação nós temos um protocolo, mas o básico sempre
será pedir AP + PERFIL para articulações, porém no ombro é diferente onde eu preciso da AP + rotação
externa + rotação interna + 45º , justamente para eu ter por completo toda a margem articular que eu
preciso estudar ( 4 projeções) → Isso que eu falei agora é o que está no protocolo, porém se o médico quiser
algo diferente, ou ele vai lá fazer o exame junto com o paciente ou ele coloca no pedido, se não será só a
rotina.
Nas imagens abaixo temos um RX NORMAL DE OMBRO, e outro alterado, onde o paciente está com queixa
de DOR NO OMBRO. Chama atenção alguma coisa na imagem? Não tem a ver com o espaço pois esse
paciente fez diversas rotações, então o espaço articular nesse caso está relacionado a isso, o que tem de
diferente são nas estruturas adjacentes depois o check List nós podemos observar uma calcificação com uma
topografia adjacente ao osso, eu não posso dizer que essa calcificação está no tendão, pois o RX NÃO VAI
VER TENDÃO. É UM ERRO QUANDO FALAM: FIZ UM RX E ESTOU COM BUCITE , pois você NÃO ver bucite em
um RX. Então, nessa imagem eu tenho uma calcificação que está projetada nas partes moles adjacentes,
porém sua localização especifica eu preciso de outro exame.
16.2) OMBRO → Nós podemos observar um atrofia do manguito rotador. Quem são os componentes do
manguito rotador? SUPRA-ESPINHAL, INFRA-ESPINHAL, SUPRA-ESCAPULAR, REDONDO MENOR. Então vocês
devem observar a redução do espaço articular, onde nesse espaço passa tendões, onde essa redução do
espaço subacromial ( como está no RX), no qual a estrutura que passa vai está sendo esmagada (atrofiada).
Nesse caso, em que há redução do espaço acromial, eu não posso ficar apenas com o RX, eu tenho que pedir
uma US desse paciente. OBS: A melhor posição para ver o espaço articular é quando o paciente está a 45º
Pergunta: Professora você pode explicar como a gente sabe a rotação do ombro, por favor.
OBS: Em qual situação eu devo indicar a incidência em Y do ombro? Em pacientes com suspeita de luxação. Qual a
luxação glenoumeral mais comum, a anterior ou posterior? ANTERIOR. Se o paciente tiver uma luxação POSTERIOR
eu vou pensar que o paciente sofreu um choque elétrico, ou que tem epilepsia (convulsão), eles tendem a ter a
luxação posterior, então a mais comum é a ANTERIOR, porém se você tem a posterior ela foi por conta de convulsão
ou choque elétrico.
Essa imagem abaixo eu trouxe para fazer um comparativo, pois a gente acha sempre que a RM resolve tudo, pois ela
realmente é o melhor exame para muitas coisas, mas tem algumas situações músculo esqueléticas que eu não
consigo ver, pois o sinal do tendão é um hiposinal, assim como a calcificação, então preto com preto eu não tenho
nenhuma distinção.
OBS: E para finalizar nós sempre devemos lembrar da PROTEÇÃO em procedimentos que utilizem RADIAÇÃO
IONIZANTE, onde esse material de proteção é para o médico e para o paciente, evitando que tenha alguma sequela
futura e alterações ( crianças que vão fazer RX de quadril colocar nas gônadas) !!!