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●Em relação ao Tamanho Normal do

Fígado e vias biliares Fígado, sabe-se que ele possui um:


Anatomia do Fígado Diâmetro Transversal = 20-25 cm de
Funções Gerais do Fígado Comprimento
●Participação do Metabolismo da Diâmetro Anteroposterior = 10-12 cm de
Bilirrubina. Comprimento
●Participação do Metabolismo dos Ácidos ●Em relação ao Peso do Fígado, o qual é
Biliares. caracterizado por representar em torno de
Vale dizer que os Hepatócitos, os quais 2-3% do Peso Corporal, sabe-se que ele
representam as Células do Fígado, são possui um:
responsáveis pela Síntese da Bile. Peso do Fígado nos Recém-Nascidos = 0,15
●Participação do Metabolismo de Lipídeos. kg
●Participação do Metabolismo de Peso do Fígado nos Indivíduos Adultos
Carboidratos. Masculinos = 1,4-1,8 kg
Vale dizer que o Fígado é importante no Peso do Fígado nos Indivíduos Adultos
Armazenamento de Glicogênio. Femininos = 1,1-1,4 kg
●Participação do Metabolismo de Peso do Fígado nos Idosos = 1-1,3 kg
Proteínas. ➜Por fim, é fundamental dizer que o fígado
Vale dizer que o Fígado é o Principal encontra-se no Andar Supracólico da
Produtor da Albumina, a qual representa a Cavidade Abdominal, de modo a ser
Principal Proteína plasmática. considerado um Órgão Intraperitoneal.
●Participação no Processo de Detoxificação Porém, é fundamental que, apesar do
do Organismo Humano. Fígado ser considerado um Órgão
Vale dizer que este Processo de Intraperitoneal, ele apresenta uma Área
Detoxificação é caracterizado por envolver, Nua a qual apresenta uma Ausência de
por exemplo, certos Alimentos Ingeridos e o Revestimento do Peritônio Visceral.
Uso de Drogas, como os Medicamentos. Nesse sentido, nota-se que a Área Nua do
●Contribuição ao Sistema Imunológico do Fígado se encontra em Contato ao Espaço
Organismo Humano. Retroperitoneal.
●Importante no Processo de Coagulação Devido a isso, é possível perceber que,
Sanguínea. nesta Área Nua do Fígado, há a Penetração
Características Gerais do Fígado das Veias Hepáticas, as quais irão
Inicialmente, é importante dizer que o possibilitar o Fluxo Sanguíneo Eferente do
Fígado, o qual é considerado a Maior Fígado, ou seja, o Fluxo Sanguíneo do
Glândula do Organismo Humano, é Fígado à Veia Cava Inferior.
caracterizado por ser uma Glândula Mista, OBS.: Fígado dos Recém-Nascidos
de modo a apresentar uma Função É importante dizer que o Fígado dos
Endócrina e uma Função Exócrina. Recém-Nascidos é caracterizado por
Nesse sentido, em relação à Função ocupar Todo o Compartimento Supracólico
Endócrina do Fígado, sabe-se que há a da Cavidade Abdominal.
Secreção de Hormônios na Corrente A partir disso, é fundamental dizer que, na
Sanguínea, a exemplo da Eritropoetina. Fase Embrionária, o Fígado é responsável
Por outro lado, em relação à Função por participar apenas do Processo de
Exócrina do Fígado, sabe-se que há a Hematopoiese, algo essencial ao Processo
Secreção de Bile no Duodeno, algo que é de Desenvolvimento Embrionário.
essencial no Processo de Digestão de Nesse sentido, esta Função Única do
Lipídeos. Fígado explica o Grande Tamanho Relativo
A partir disso, é necessário dizer que o do Fígado Embrionário nos
Fígado é considerado um Órgão Recém-Nascidos.
Parenquimatoso, ou seja, apresenta Tecidos Relações Topográficas do Fígado
Compactos, de modo a conter uma Inicialmente, é importante dizer que o
Ausência de Superfície Interna Acessível a Fígado encontra-se, de Modo Majoritário,
Exame Endoscópico. no Quadrante Superior Direito, de modo a
Além disso, o Fígado é caracterizado por apresentar uma extensão no Quadrante
ser um Órgão Mole, devido aos seus Superior Esquerdo.
Tecidos Flácidos, e por apresentar uma Vale dizer que, de Modo Mais Específico, o
Coloração Marrom Avermelhado Brilhante. Fígado encontra-se, de Modo Majoritário,
Nota-se, também, que o Fígado é na Região do Hipocôndrio Direito e na
constituído por uma Cápsula Fibrosa Região Epigástrica, de modo a apresentar
denominada por Cápsula de Glisson, a qual uma extensão à Região do Hipocôndrio
apresenta uma Coloração Esbranquiçada. Esquerdo.
É interessante dizer que a Cápsula de Além disso, sabe-se que o Fígado apresenta
Glisson é composta por um Tecido uma Margem Superior situada ao Nível da
Conjuntivo Fibroso. 5ª Costela e ao Nível da Vértebra T10 e uma
Além disso, é importante dizer que a Margem Inferior situada ao Nível da 10ª
Cápsula de Glisson é caracterizada por ser Costela e ao Nível da Vértebra L2.
um Tecido Fino, tendo como exceção o Hilo
Hepático, o qual apresenta uma Cápsula de
Glisson Espessa.
Porém, vale dizer que, em relação aos
Corpos Vertebrais, o Fígado apenas realiza
um Cruzamento Anterior da Vértebra T10 à
Vértebra T12.
Ademais, em relação às Costelas, sabe-se Relações Anatômicas do Fígado
que a Margem Superior do Fígado Inicialmente, é importante dizer que a
apresenta uma Inclinação, encontrando-se Maioria das Relações Anatômicas do
de Modo Superior na Região do Fígado são caracterizadas por se
Hipocôndrio Direito na 5ª Costela e de encontrarem de Modo Posterior ao Fígado.
Modo Inferior na Região do Hipocôndrio Nesse sentido, as Estruturas Anatômicas
Esquerdo no 5º Espaço Intercostal. encontradas Posteriores ao Fígado, ou seja,
encontradas na Face Visceral do Fígado,
podem ser exemplificadas, por exemplo,
pela(o):
Veia Cava Inferior
É importante dizer que a Veia Cava Inferior
é responsável por formar um Sulco da Veia
Cava Inferior no Fígado, o qual se localiza
entre o Lobo Esquerdo do Fígado e o Lobo
Direito do Fígado.
Porção Abdominal da Aorta Descendente
5-5-10: Quinta costela, Quinto espaço É necessário dizer que o Fígado, em relação
intercostal e Décima costela- vértices que à Porção Abdominal da Aorta Descendente,
formam o triângulo acima. relaciona-se principalmente com a Região
Porém, é fundamental dizer que, devido aos do Tronco Celíaco.
Movimentos Respiratórios, o Pulmão é Rim Direito
caracterizado por sofrer um Deslocamento É importante dizer que o Rim Direito é
Vertical em relação ao seu Posicionamento responsável por formar uma Impressão
em Repouso. Renal no Fígado.
Nesse sentido, nota-se que, em relação à Glândula Adrenal Direita
Linha Mediana do Corpo Humano, o Fígado É importante dizer que a Glândula Adrenal
apresenta uma Amplitude de Deslocamento Direita, também chamada de Glândula
Vertical de 4-8 cm de Comprimento. Supra-Renal Direita, é responsável por
Além disso, nota-se que, em relação à Linha formar uma Impressão Supra-Renal no
Hemiclavicular Direita do Corpo Humano, o Fígado.
Fígado apresenta uma Amplitude de Esôfago
Deslocamento Vertical de 6-12 cm de É necessário dizer que esta Relação do
Comprimento. Esôfago ao Fígado ocorre, mais
Por fim, é importante dizer que este especificamente, pela Porção Abdominal do
Deslocamento Vertical decorrente dos Esôfago.
Movimentos Respiratórios ocorre devido à Além disso, é importante dizer que o
Conexão do Fígado ao Músculo Diafragma Esôfago é responsável por formar uma
por meio do Ligamento Triangular Direito e Impressão Esofágica no Fígado.
do Ligamento Triangular Esquerdo. Estômago
É importante dizer que o Estômago é
responsável por formar uma Impressão
Gástrica no Fígado.
Além disso, é interessante dizer que o
Estômago se relaciona também com o
Fígado por meio do Omento Menor,
principalmente pelo Ligamento
Hepatogástrico.
Duodeno
É necessário dizer que esta Relação do Veias
Duodeno ao Fígado ocorre, mais Veia Cava Inferior
especificamente, pela Porção Superior do É importante dizer que a Veia Cava Inferior
Duodeno e pela Porção Descendente do é caracterizada por contribuir à Fixação
Duodeno. Hepática por meio do Sulco da Veia Cava
Além disso, é importante dizer que o Inferior no Fígado e por meio da Emissão
Duodeno é responsável por formar uma das Veias Hepáticas.
Impressão Duodenal no Fígado. Veias Hepáticas
Por fim, é interessante dizer que o Duodeno É importante dizer que dentre as Veias
se relaciona também com o Fígado por Hepáticas existem a Veia Hepática Direita,
meio do Omento Menor, principalmente a Veia Hepática Média e a Veia Hepática
pelo Ligamento Hepatoduodenal. Esquerda.
Flexura Direita do Cólon Pregas Peritoneais
É necessário dizer que, devido a esta Ligamento Falciforme
Relação ao Fígado, a Flexura Direita do É importante dizer que o Ligamento
Cólon também pode ser chamada de Falciforme é formado por Lâminas do
Flexura Hepática. Peritônio que se inserem na Parede
Além disso, é importante dizer que a Flexura Abdominal Anterior.
Direita do Cólon é responsável por formar Nesse sentido, percebe-se que o Ligamento
uma Impressão Cólica no Fígado. Falciforme do Fígado é responsável por
contribuir na Divisão da Região Anterior do
Fígado no Lobo Direito e no Lobo
Esquerdo.
É interessante dizer que na Borda Livre e
Caudal do Ligamento Falciforme há a
presença de um Espessamento Ligamentar,
o qual é denominado por Ligamento
Redondo do Fígado.
Vale dizer que o Ligamento Redondo do
Fígado corresponde à Veia Umbilical
Obliterada.
Sabe-se, também, que o Ligamento
Redondo, na Região Posterior do Fígado,
Além disso, é necessário dizer que o Fígado,
apresenta-se contínuo ao Ligamento
por meio da Face Diafragmática do Fígado,
Venoso do Fígado, o qual representa o
apresenta grande relação com o Músculo
Resquício Fibroso do Ducto Venoso.
Diafragma e o Gradil Costal, principalmente
É importante dizer que, no Período
o Gradil Costal Direito.
Embrionário, o Ducto Venoso é responsável
Nesse sentido, nota-se que o Gradil Costal
por realizar o Desvio do Sangue Arterial da
Direito também é responsável por formar
Veia Umbilical à Veia Cava Inferior.
Impressões Hepáticas, as quais são
Por fim, é fundamental notar que o
chamadas de Impressões Costais.
Ligamento Falciforme é caracterizado por
Vale dizer, também, que a Face
Refletir no Músculo Diafragma, de modo a
Diafragmática do Fígado apresenta uma
formar o Ligamento Coronário do Fígado.
Ausência do Revestimento Peritoneal na
Ligamento Coronário
Região da Área Nua, algo diferente da Face
Inicialmente, é importante dizer que o
Visceral do Fígado, a qual apresenta um
Ligamento Coronário do Fígado é
Completo Revestimento Peritoneal.
responsável por realizar a Fixação do
Fígado ao Músculo Diafragma.
Além disso, nota-se que o Ligamento
Coronário é composto por um Ligamento
Coronário Anterior e um Ligamento
Coronário Posterior, os quais contribuem
na Delimitação da Área Nua do Fígado.
A partir disso, sabe-se que os encontros do
Ligamento Coronário Anterior e do
Ligamento Coronário Posterior são
responsáveis por formar o Ligamento
Triangular Esquerdo e o Ligamento
Fixações Hepáticas na Cavidade Abdominal Triangular Direito, os quais também
Inicialmente, é importante dizer que o contribuem para a Fixação do Fígado ao
Fígado não se encontra solto na Cavidade Músculo Diafragma.
Abdominal, visto que apresenta Fixações Ademais, é interessante dizer que o
Hepáticas responsável por fixá-lo no Andar Ligamento Coronário Posterior também
Supracólico da Cavidade Abdominal. pode ser chamado de Ligamento
Nesse sentido, pode dizer que as Fixações Hepatorrenal, o qual é responsável pela
Hepáticas podem ser realizados por Conexão do Fígado ao Rim Direito.
Fatores Anatômicos, os quais são
representados por meio das(os):
Nesse sentido, é importante dizer que esses
Recessos Peritoneais são caracterizados
por poderem Alocar Abscessos, os quais
são caracterizados por serem Nódulos
Inchados Dolorosos de Pus.

Por fim, nota-se que as Fixações Hepáticas


também podem ser influenciadas por
Fatores Não-Anatômicos, os quais são
exemplificados pela Pressão Positiva
Intra-Abdominal.
Recessos Peritoneais do Fígado
Inicialmente, é fundamental dizer que
existem certos Recessos Peritoneais
relacionados ao Fígado, os quais são
exemplificados pelo: Esquema do Fluxo Sanguíneo no Fígado
Recesso Hepatorrenal ou Recesso de ➜Inicialmente, é importante dizer que o
Morison Fígado é composto por um Fluxo Sanguíneo
Inicialmente, é importante dizer que o Aferente e por um Fluxo Sanguíneo
Recesso Hepatorrenal encontra-se na Eferente, os quais são caracterizados por:
Região Inferior Direita do Fígado. ●Fluxo Sanguíneo Aferente do Fígado
Nesse sentido, sabe-se que o Recesso Sabe-se que o Fluxo Sanguíneo Aferente é
Hepatorrenal representa uma Reflexão do responsável por Encaminhar ao Fígado o
Peritônio responsável por separar o Fígado Sangue.
do Rim Direito e da Glândula Supra-Renal Nesse sentido, é fundamental dizer que, de
Direita. Modo Inicial, o Fluxo Sanguíneo Aferente é
Por fim, é interessante dizer que o Recesso composto pela:
Hepatorrenal apresenta uma Comunicação Veia Porta
ao Espaço Sub-Hepático. Sabe-se que a Veia Porta é caracterizada
Recesso Supra-Hepático ou Recesso por Encaminhar de 75-80% do Sangue ao
Subfrênico Fígado.
Sabe-se que o Recesso Subfrênico Isso demonstra que o Fígado é
representa uma Reflexão do Peritônio caracterizado por Receber Mais Sangue
responsável por separar o Fígado do Venoso do que Sangue Arterial, visto que
Músculo Diafragma. ele auxilia na Limpeza do Sangue por meio
É interessante dizer que o Recesso do Processo de Desintoxicação.
Subfrênico pode ser dividido em Recesso A partir disso, é necessário dizer que o
Subfrênico Direito e Recesso Subfrênico Sangue da Veia Porta é formado pela
Esquerdo por meio do Ligamento Drenagem dos Órgãos da Cavidade
Falciforme. Abdominal.
Artéria Hepática Própria
Sabe-se que a Artéria Hepática Própria é
caracterizada por Encaminhar de 20-25%
do Sangue ao Fígado.
A partir disso, é necessário dizer que o
Sangue da Artéria Hepática Própria é
responsável por Nutrir as Células do 2-Vasos Interlobulares do Fígado
Parênquima Hepático. Inicialmente, é válido dizer que os Vasos
Tem origem no Tronco celíaco, que dá o Interlobulares do Fígado também podem
ramo a. hepática comum, o qual ser chamados de Vasos Segmentares do
posteriormente divide-se em a. Fígado.
gastroduodenal, a. gástrica direita e a. Sabe-se que os Vasos Interlobulares do
hepática própria, a qual se divide em Fígado são caracterizados por se
ramos: encontrarem Entre os Lóbulos Hepáticos.
•a. hep. Esquerda: irriga lobo E + lobo Vale destacar que os Lobos Hepáticos são
Quadrado + parte lobo Caudado compostos pelos Lóbulos Hepáticos.
•a. hep. Direita: irriga lobo D + parte lobo Tais Lóbulos Hepáticos são caracterizados
Caudado por serem Unidades Funcionais
OBS.: Tríade Portal Hexagonais do Fígado compostas por
Inicialmente, sabe-se que a Tríade Portal Inúmeras Placas Empilhadas de
também pode ser chamada de Tríade de Hepatócitos.
Glisson ou de Tríade Hepática. Por fim, nota-se que o Sangue dos Vasos
A partir disso, é importante dizer que a Interlobulares, os quais são Ramos da
Tríade Portal é composta pela Veia Porta, Artéria Hepática Própria e Ramos da Veia
pela Artéria Hepática Própria e pelo Ducto Porta, são caracterizados por sofrerem uma
Hepático Comum, os quais são Mistura nos Sinusóides Hepáticos, os quais
caracterizados por Entrar no Fígado pelo representam Capilares Sanguíneos.
Hilo Hepático. Sabe-se que os Sinusóides Hepáticos
Além disso, sabe-se que o Ducto Hepático encontram-se no Interior dos Lóbulos
Comum é formado a partir da junção do Hepáticos.
Ducto Hepático Direito e do Ducto Além disso, é importante dizer que o
Hepático Esquerdo, os quais são Espaço Entre os Hepatócitos e os Capilares
responsáveis por Captar a Bile do Lobo Sinusóides é conhecido como Espaço de
Hepático Direito e do Lobo Hepático Disse.
Esquerdo, respectivamente. Fluxo Sanguíneo Eferente do Fígado
Por fim, é fundamental dizer que a Tríade Sabe-se que o Fluxo Sanguíneo Eferente é
Portal, na Região do Hilo Hepático, é responsável por Retirar do Fígado o
Revestida pelo Ligamento Hepatoduodenal, Sangue.
o qual representa um Componente do Nesse sentido, é fundamental dizer que, de
Omento Menor. Modo Sequencial, o Fluxo Sanguíneo
Nesse sentido, sabe-se que a Tríade Portal é Eferente é composto pelas:
caracterizada por se continuar até os ➜Veias Centrais do Fígado
Ramos Terminais das Estruturas do Hilo Inicialmente, é válido dizer que as Veias
Hepático, de modo a se localizarem nas Centrais do Fígado também podem ser
Regiões Periféricas dos Lóbulos Hepáticos. chamadas de Veias Centrolobulares do
Vale dizer que, em cada Lóbulo Hepático, Fígado.
pode ser encontrado de 3-6 Tríades Portais. Devido a isso, percebe-se que as Veias
Nestas Regiões Periféricas dos Lóbulos Centrais do Fígado se encontram no Centro
Hepáticos, as Tríades Portais estão dos Lóbulos Hepáticos.
localizadas no Espaço Porta, o qual A partir disso, é interessante ressaltar que
também pode ser chamado de Espaço de as Veias Centrais do Fígado são
Kiernan. caracterizadas por Receberem o Sangue
Por fim, é necessário dizer que as Tríades Venoso dos Sinusóides Hepáticos.
Portais são caracterizadas por serem ➜Veias Sublobulares do Fígado
Envolvidas pela Bainha de Glisson, a qual é Sabe-se que as Veias Sublobulares do
formada por um Tecido Conjuntivo. Fígado são caracterizadas por Receberem o
Sangue Venoso das Veias Centrais do
Fígado.
Nesse sentido, nota-se que as Veias
Sublobulares são caracterizadas por se
encontrarem Entre os Lóbulos Hepáticos.
Veias Lobares do Fígado
Sabe-se que as Veias Lobares do Fígado
são caracterizadas por Receberem o
Sangue Venoso das Veias Sublobulares do
Fígado.
Nesse sentido, nota-se que as Veias
Lobares do Fígado são caracterizadas por
A partir dos Vasos Sanguíneos do Hilo se encontrarem Entre os Lobos Hepáticos.
Hepático, há a formação, de Modo Veias Hepáticas
Sequencial, dos: Sabe-se que as Veias Hepáticas são
1-Vasos Interlobares do Fígado caracterizadas por Receberem o Sangue
Sabe-se que os Vasos Interlobares do Venoso das Veias Lobares do Fígado.
Fígado são caracterizados por se A partir disso, é fundamental dizer que
encontrarem Entre os Lobos Hepáticos. dentre as Veias Hepática existem a Veia
Hepática Direita, a Veia Hepática Média e a Inicialmente, sabe-se que o Lobo Quadrado
Veia Hepática Esquerda. do Fígado representa uma Proeminência na
Por fim, é necessário dizer que as Veias Face Inferior do Fígado.
Hepáticas são responsáveis por realizarem Nesse sentido, nota-se que o Lobo
a Drenagem do Sangue Venoso à Veia Cava Quadrado localiza-se de Modo Anterior ao
Inferior. Hilo Hepático.
A partir disso, é importante dizer que o
Lobo Quadrado do Fígado é Delimitado
pelo Ligamento Redondo, pela Fossa da
Vesícula Biliar, pela Margem Anterior do
Fígado e pelo Hilo Hepático.

São 3 Vv. hepáticas responsáveis por 7


segmentos (o I drena diretamente para a
VCI): Esquerda (II, III e IV), Média (IV, V e VIII) e
Direita (V, VI, VII e VIII)

Obs: Face visceral do fígado acima


➜Segmentações do Fígado Relembrando as faces do fígado:
É importante dizer que o Fígado pode Diafragmática: Anterior, Superior e pequena
apresentar Segmentações Anatômicas ou parte Posterior. É convexa e lisa, possui
Segmentações Cirúrgicas, as quais são forma de cúpula que se encaixa no
caracterizadas por: diafragma, o qual fica logo acima.
●Segmentação Anatômica do Fígado Visceral:Posteroinferior(principalmente
Lobo Direito do Fígado inferior). É côncava e contém fissuras e
Inicialmente, é válido dizer que o Lobo impressões do contato com outros órgãos;
Direito do Fígado representa o Maior Lobo ali encontra-se a vesícula biliar, e a tríade
Hepático. porta.
Além disso, sabe-se que o Lobo Direito do Segmentações Cirúrgicas do Fígado
Fígado é separado do Lobo Esquerdo do Segmentação de Goldsmith e Woodburne
Fígado por meio do Ligamento Falciforme e Inicialmente, é importante dizer que a
do Ligamento Redondo. Segmentação de Goldsmith e Woodburne é
Lobo Esquerdo do Fígado caracterizada por levar em consideração a
Sabe-se que o Lobo Esquerdo do Fígado é Linha de Cantlie, a qual representa uma
separado do Lobo Direito do Fígado por Linha do Fundo da Vesícula Biliar à Veia
meio do Ligamento Falciforme e do Cava Inferior.
Ligamento Redondo. A partir da Linha de Cantlie, é possível
Lobo Caudado do Fígado dividir o Fígado em um Lobo Hepático
Inicialmente, é importante dizer que o Lobo Direito e um Lobo Hepático Esquerdo.
Caudado do Fígado também pode ser A partir disso, é possível entender que a
chamado de Lobo de Spiegel. Segmentação de Goldsmith e Woodburne é
Nota-se que o Lobo Caudado localiza-se caracterizada por dividir o Fígado em:
posterior e superiormente. Lobo Anterior Direito
A partir disso, é importante dizer que o Lobo Posterior Direito
Lobo Caudado do Fígado é Delimitado pelo Lobo Medial Esquerdo
Ligamento Venoso, pela Veia Cava Inferior e Vale destacar que este Lobo Medial
pelo Hilo Hepático. Esquerdo é caracterizado por conter o
Lobo Quadrado do Fígado Lobo Quadrado do Fígado.
Lobo Lateral Esquerdo
Lobo Caudado
Segmentação de Couinaud
Inicialmente, é importante dizer que a
Segmentação de Couinaud é caracterizada
por levar em consideração, de Modo Inicial,
a Segmentação de Goldsmith e Woodburne.
A partir disso, é possível entender que a
Segmentação de Couinaud é caracterizada
por dividir o Fígado em:
Segmento 1
Sabe-se que o Segmento 1 é caracterizado
por representar o Lobo Caudado da
Segmentação de Goldsmith e Woodburne.
Segmento 2
Sabe-se que o Segmento 2 é caracterizado
por fazer parte da Região Posterior do Segmento 4
Lobo Lateral Esquerdo da Segmentação de Sabe-se que o Segmento 4 é caracterizado
Goldsmith e Woodburne. por representar o Lobo Medial Esquerdo da
Segmentação de Goldsmith e Woodburne.

Segmento 3
Sabe-se que o Segmento 3 é caracterizado
por fazer parte da Região Anterior do Lobo
Lateral Esquerdo da Segmentação de
Goldsmith e Woodburne.

Segmento 5
Sabe-se que o Segmento 5 é caracterizado
por fazer parte da Região Inferior do Lobo
Anterior Direito da Segmentação de
Goldsmith e Woodburne.
Segmento 6
Sabe-se que o Segmento 6 é caracterizado
por fazer parte da Região Inferior do Lobo
Posterior Direito da Segmentação de
Goldsmith e Woodburne.

Segmento 7
Sabe-se que o Segmento 7 é caracterizado
por fazer parte da Região Superior do Lobo
Posterior Direito da Segmentação de
Goldsmith e Woodburne.

Além disso, por meio da Segmentação de


Couinaud, percebe-se que Cada Porção
Vasculobiliar da Tríade Portal é
caracterizada por se Direcionar a Cada
Segmento Hepático, de modo que:
Inicialmente, percebe-se que as Veias
Hepáticas são responsáveis por dividir o
Fígado em Setores, os quais são
representados pelo:
Setor Anterior Esquerdo - É caracterizado
por conter o Segmento 3 e o Segmento 4 do
Fígado.
Setor Posterior Esquerdo - É caracterizado
por conter o Segmento 2 do Fígado.
Setor Anterior Direito - É caracterizado por
conter o Segmento 5 e o Segmento 8 do
Segmento 8 Fígado.
Sabe-se que o Segmento 8 é caracterizado Setor Posterior Direito - É caracterizado
por fazer parte da Região Superior do Lobo por conter o Segmento 6 e o Segmento 7 do
Anterior Direito da Segmentação de Fígado.
Goldsmith e Woodburne. Nesse sentido, a Veia Porta, ao Adentrar no
Fígado, irá se dividir em uma Veia Porta
Direita e uma Veia Porta Esquerda, as quais
irão se encaminhar à Região Hepática
Direita e a Região Hepática Esquerda.
A Veia Porta Direita é caracterizada por
emitir uma Veia Interlobar ao Segmento 5 e
ao Segmento 8 do Fígado e uma Veia
Interlobar ao Segmento 6 e ao Segmento 7
do Fígado.
A Veia Porta Esquerda é caracterizada por
emitir uma Veia Interlobar ao Segmento 2
do Fígado e uma Veia Interlobar ao
Segmento 3 e ao Segmento 4 do Fígado.
Porém, vale destacar que ambas a Veia Veias do Fígado
Porta Direita e a Veia Porta Esquerda irão Principais Veias do Fluxo Aferente do
emitir uma Veia Interlobar ao Segmento 1. Fígado
Nesse sentido, é importante destacar que o Inicialmente, é importante dizer que o Fluxo
Lobo Caudado do Fígado é caracterizado Aferente do Fígado é caracterizado por
por receber o Sangue de Ambos Ramos da ocorrer, principalmente, devido à Veia Porta.
Veia Porta. Porém, é fundamental relembrar que o Fluxo
Aferente do Fígado é composto, também,
pela Artéria Hepática Própria.
Nesse sentido, sabe-se que a Veia Porta é
responsável por Encaminhar ao Fígado o
Sangue Drenado do Estômago, do Baço, do
Pâncreas, do Intestino Delgado e do
Intestino Grosso
A veia porta forma-se posteriormente ao
colo do pâncreas, na união das veias
esplênicas e mesentérica superior.
veia esplênica: origina-se da junção de suas
tributárias no hilo esplênico e recebe as
veias gástricas curtas, gastro epiplóica
Artérias do Fígado esquerda, mesentérica inferior e
Tronco Celíaco pancreáticas posteriores..
Inicialmente, o Tronco Celíaco, o qual veia mesentérica superior:origina-se da
representa um dos Ramos da Porção junção de suas tributárias no hilo esplênico
Abdominal da Aorta Descendente, é e recebe as veias gástricas curtas, gastro
responsável por emitir a Artéria Gástrica epiplóica esquerda, mesentérica inferior e
Esquerda, a Artéria Esplênica e a Artéria pancreáticas posteriores.
Hepática Comum. A veia gástrica esquerda une-se
Posteriormente, a Artéria Hepática Comum diretamente à veia porta em sua origem.
irá formar certos Ramos Arteriais, a exemplo Outras tributárias como as veias gástricas
da Artéria Hepática Própria, a qual irá direitas, císticas, pancreáticas acessórias e
Adentrar o Fígado pelo Hilo Hepático. pancreatoduodenais superiores também
Vale dizer que a Artéria Hepática Própria são recebidas pela veia porta
está localizada à Frente da Veia Porta e à Nesse sentido, é interessante dizer que o
Esquerda do Ducto Colédoco. Maior Volume Sanguíneo da Veia
A partir disso, nota-se que a Artéria Mesentérica Superior é deslocado ao Lobo
Hepática Própria irá emitir a Artéria Direito do Fígado, enquanto que o Maior
Hepática Esquerda e a Artéria Hepática Volume Sanguíneo da Veia Mesentérica
Direita, os quais irão para a Região Inferior, da Veia Esplênica e das Veias
Hepática Esquerda e a Região Hepática Gástricas são deslocadas ao Lobo
Direita, respectivamente. Esquerdo do Fígado.
Vale destacar, dentre os Ramos da Artéria
Hepática Direita, a Artéria Cística, a qual
será responsável pela Irrigação da Vesícula
Biliar.
Principais Veias do Fluxo Eferente do
Fígado
Inicialmente, é importante dizer que o Fluxo
Eferente do Fígado é caracterizado por
ocorrer devido às Veias Hepáticas, ou seja,
pela Veia Hepática Direita, pela Veia
Hepática Média e pela Veia Hepática
Direita. Patologias Hepáticas
Nesse sentido, nota-se que as Veias Esteatose Hepática
Hepáticas irão Drenar o Sangue Venoso à Esteatose Hepática é caracterizada pela
Veia Cava Inferior, a qual irá se encaminhar ocorrência de um Acúmulo de Gordura no
ao Átrio Direito do Coração. Fígado, algo que é capaz de tornar o
Por fim, é fundamental dizer que as Veias Fígado Mais Esbranquiçado.
Hepáticas são caracterizadas por Saírem
do Fígado pela Área Nua do Fígado.

Nesse sentido, sabe-se que os Fatores de


Risco da Esteatose Hepática envolvem a
Obesidade, o Diabetes Mellitus Tipo 2 e o
Consumo Excessivo de Álcool.
● Além disso, é válido dizer que a
Esteatose Hepática geralmente
Inervação do Fígado apresenta uma Ausência de
•Plexo hepático (maior derivado do plexo Sintomas.
celíaco) Porém, vale ressaltar que, quando há a
• O plexo hepático acompanha os ramos Presença de Sintomas, elas envolvem a
da a. hepática e da v. porta até o fígado. É Fadiga, a Perda de Peso e a Dor Abdominal.
formado por fibras simpáticas do plexo Por fim, vale dizer que a Esteatose Hepática
celíaco e parassimpáticas dos troncos é caracterizada por ser uma Patologia
vagais anterior e posterior. As Fibras Benigna, de modo a poder apresentar uma
nervosas acompanham os vasos e os Reversão ao Fígado Normal por meio de
ductos biliares. Mudanças Alimentares, por exemplo.
Porém, sabe-se que, em uma Minoria de
Pacientes, a Esteatose Hepática pode
apresentar uma Evolução Inicial ao Quadro
de Esteato-Hepatite, o qual a Gordura
Acumulada desencadeia um Processo da Produção de Albumina, o qual
Inflamatório no Fígado. representa a Principal Proteína Plasmática.
Sabe-se, entretanto, que há a possibilidade Anatomia da Vesícula Biliar
de Reversão do Quadro de Características Gerais da Vesícula Biliar
Esteato-Hepatite a partir do Auxílio Médico. Inicialmente, é importante dizer que a
Por fim, em cenários de Persistência dos Vesícula Biliar representa uma Bolsa
Fatores de Risco, o Esteato-Hepatite pode Piriforme Esverdeada que tem como
apresentar uma Evolução Final e Função Principal a realização do
desencadear no Quadro de Insuficiência Armazenamento de Bile.
Hepática, como na Cirrose Hepática. Nesse sentido, a Bile, a qual é Produzida
Nesse sentido, é necessário dizer que o pelo Fígado, é Armazenada na Vesícula
Quadro de Cirrose Hepática se configura Biliar para que possa futuramente realizar a
como um Quadro Irreversível, de modo a Emulsificação das Gorduras Ingeridas.
apenas apresentar melhora a partir do Dessa forma, é possível dizer que a Vesícula
Transplante Hepático. Biliar é caracterizada por se relacionar com
Hipertensão Portal as Vias Biliares Extra-Hepáticas.
Inicialmente, é importante dizer que a A partir disso, é interessante dizer que o
Hipertensão Portal é definida como um Enchimento da Vesícula Biliar ocorre no
Aumento Anormal da Pressão Sanguínea na Período Interdigestivo, de modo a
Veia Porta e suas Ramificações. apresentar uma aproximada Capacidade
Nesse sentido, é fundamental dizer que a Normal de Armazenamento de 30 mL a 50
Principal Causa da Hipertensão Portal é ml de Bile
representada pelo Quadro de Cirrose Além disso, sabe-se que a Vesícula Biliar é
Hepática, visto que há o desencadeamento considerada como um Órgão Acessório
da Obstrução da Veia Porta. Intraperitoneal, de modo a ser Revestida
A partir disso, pode-se dizer que como pelo Peritônio Visceral.
Consequências da Hipertensão Portal, A vesícula biliar está situada na face
nota-se a ocorrência de: visceral do lobo direito do fígado na fossa
Varizes Esofágicas entre os lobos direito e quadrado.
As Varizes Esofágicas se desenvolvem visto Relações anatômicas
que a Obstrução da Veia Porta gera o A relação entre vesícula biliar e duodeno é
Aumento do Volume da Veia Gástrica tão íntima que a parte superior do duodeno
Esquerda e, por conseguinte, das Veias no cadáver geralmente é tingida de bile.
Esofágicas. Como o fígado e a vesícula biliar devem ser
Hemorróidas rebatidos para cima para expor a vesícula
As Hemorróidas se desenvolvem visto que a biliar em um acesso cirúrgico anterior, é
Obstrução da Veia Porta gera o Aumento fácil esquecer que em sua posição natural o
do Volume da Veia Mesentérica Inferior e, corpo da vesícula biliar situa-se anterior à
por conseguinte, as Veias Retais Superiores. parte superior do duodeno, e seu colo e o
Cabeça de Medusa Periumbilical ducto cístico situam-se imediatamente
A Cabeça de Medusa Periumbilical se superiores ao duodeno.
desenvolve visto que a Obstrução da Veia
Porta gera o Aumento do Volume das Veias
Paraumbilicais, responsáveis por realizar a
Drenagem Venosa da Pele da Região
Periumbilical.
Nesse sentido, é fundamental dizer que o
Aumento do Volume das Veias
Paraumbilicais é possibilitado a partir do
Processo de Recanalização da Veia
Umbilical, a qual encontrava-se de Modo
Obliterada.
Esplenomegalia
A Esplenomegalia se desenvolve visto que a
Obstrução da Veia Porta gera o Aumento
do Volume da Veia Esplênica, a qual é
responsável por realizar a Drenagem
Venosa do Baço.
Ascite
A Ascite se desenvolve visto que a
Obstrução da Veia Porta e a consequente
Hipertensão Portal geram a Saída do
Plasma Sanguíneo dos Vasos Obstruídos
em direção à Cavidade Peritoneal.
Nesse sentido, percebe-se que a Ascite
pode ser acompanhada de um Quadro de
Hipoproteinemia, visto que o Fígado
Prejudicado irá desencadear na Diminuição
A partir disso, é fundamental dizer que, no
Interior dos Lóbulos Hepáticos, existem
inúmeros Canalículos Biliares ou
Canalículos Bilíferos, os quais se encontram
Entre os Hepatócitos.
Nesse sentido, é válido dizer que os
Morfologia da Vesícula Biliar Canalículos Biliares são responsáveis por
Inicialmente, é importante dizer que a Coletar a Bile Sintetizada pelos
Vesícula Biliar, aproximadamente, apresenta Hepatócitos.
10 cm de Comprimento e 3,5 cm de Largura. Os canalículos drenam para os pequenos
Nesse sentido, sabe-se que a Vesícula Biliar ductos biliares intralobulares e depois para
é formada por Partes Anatômicas, as quais os grandes ductos biliares coletores da
são representadas pelo: tríade portal intra-hepática, que se fundem
Fundo: a extremidade larga e arredondada para formar os ductos hepáticos direito e
do órgão que geralmente se projeta a partir esquerdo.
da margem inferior do fígado na
extremidade da nona cartilagem costal
direita na LMC.
Corpo: parte principal, que toca a face
visceral do fígado, o colo transverso e a
parte superior do duodeno
Colo: extremidade estreita e afilada, oposta
ao fundo e voltada para a porta do fígado;
normalmente faz uma curva em forma de S
e se une ao ducto cístico , o qual faz parte
da Via Biliar Extra-Hepática.
Vias Biliares
Inicialmente, é importante relembrar sobre
o Lóbulo Hepático, o qual representa uma
Unidade Funcional Hepática Hexagonal.
Nesse sentido, sabe-se que nas Periferias
dos Lóbulos Hepáticos existem os Espaços
Porta, os quais também são chamados de
Espaço de Kiernan.
Desse modo, nota-se que os Espaços Porta
são caracterizados por conterem a Tríade
Portal, a qual também pode ser chamada
de Tríade de Glisson ou de Tríade Hepática.
Além disso, percebe-se que os Lóbulos
Hepáticos são compostos, também, por
Empilhamentos de Hepatócitos, os quais
representam as Principais Células do
Fígado.
Vale dizer que, entre os Empilhamentos de
Hepatócitos, é possível encontrar os Os ductos hepáticos direito e esquerdo
Capilares Sinusóides, os quais são drenam as partes direita e esquerda do
formados a partir dos Vasos Sanguíneos fígado, respectivamente. Logo depois de
das Tríades Portais. deixar a porta do fígado, esses ductos
Por fim, é fundamental dizer que no Centro hepáticos unem-se para formar o ducto
dos Lóbulos Hepáticos encontram-se as hepático comum, que recebe no lado direito
Veias Centrais do Fígado, as quais também o ducto cístico para formar o ducto
podem ser chamadas de Veias colédoco (parte da tríade portal
Centrolobulares do Fígado. extra-hepática do omento menor), que
Sabe-se que os Capilares Sinusóides dos conduz a bile para o duodeno.
Lóbulos Hepáticos são caracterizados por Ducto colédoco
Encaminhar o Sangue Venoso às Veias O ducto colédoco (antes chamado de ducto
Centrais do Fígado. biliar comum) forma-se na margem livre do
omento menor pela união dos ductos
cístico e hepático comum. O comprimento colédoco e esvazia-se na veia porta ou em
do ducto colédoco varia de 5 a 15 cm, uma de suas tributárias.
dependendo do local onde o ducto cístico Irrigação e inervação da Vesícula Biliar e
se une ao ducto hepático comum. do Ducto Cístico
O ducto colédoco desce posteriormente à A irrigação arterial da vesícula biliar e do
parte superior do duodeno e situa-se em ducto cístico provém principalmente da
um sulco na face posterior da cabeça do artéria cística A artéria cística
pâncreas. No lado esquerdo da parte normalmente origina-se da artéria hepática
descendente do duodeno, o ducto colédoco direita no triângulo entre o ducto hepático
entra em contato com o ducto pancreático. comum, o ducto cístico e a face visceral do
Esses ductos seguem obliquamente através fígado, o trígono cisto-hepático (triângulo
da parede dessa parte do duodeno, onde de Calot) . Há variações na origem e no
se unem para formar uma dilatação, a trajeto da artéria cística .
ampola hepatopancreática. A extremidade A drenagem venosa do colo da vesícula
distal da ampola abre-se no duodeno biliar e do ducto cístico flui pelas veias
através da papila maior do duodeno. O císticas. Essas veias pequenas, em geral
músculo circular ao redor da extremidade múltiplas, entram diretamente no fígado ou
distal do ducto colédoco é mais espesso drenam através da veia porta para o fígado,
para formar o músculo esfíncter do ducto depois de se unirem às veias que drenam os
colédoco. Quando o esfíncter contrai, a bile ductos hepáticos e a parte proximal do
não consegue entrar na ampola e no ducto colédoco. As veias do fundo e do
duodeno; portanto, reflui e segue pelo corpo da vesícula biliar seguem
ducto cístico até a vesícula biliar, onde é diretamente até a face visceral do fígado e
concentrada e armazenada. drenam para os sinusoides hepáticos.
Porém, nos Períodos Digestivos, o Hormônio Como essa drenagem se faz deum leito
Colecistoquinina irá possibilitar o capilar (sinusoidal) para outro, constitui um
Relaxamento do Esfíncter de Oddi e o sistema porta adicional (paralelo)
Processo de Contração da Vesícula Biliar, Os nervos para a vesícula biliar e ducto
de modo a desencadear o Deslocamento da cístico seguem ao longo da artéria cística a
Bile ao Lúmen do Duodeno. partir do plexo nervosocelíaco (fibras [de
Acerca do Ducto Cístico dor] aferentes viscerais e simpáticas), nervo
O ducto cístico (3 a 4 cm de comprimento) vago (parassimpático) e nervo frênico
une o colo da vesícula biliar ao ducto direito (na verdade, fibras aferentes
hepático comum . A somáticas). A estimulação parassimpática
túnica mucosa do colo forma a prega causa contrações da vesícula biliar e
espiral (válvula espiral).A prega espiral relaxamento dos esfíncteres na ampola
ajuda a manter o ducto cístico aberto; hepatopancreática. Entretanto, essas
assim, a bile pode ser facilmente desviada respostas geralmente são estimuladas pelo
para a vesícula biliar quando a extremidade hormônio colecistocinina (CCK),
distal do ducto colédoco é fechada pelo produzido pelas paredes duodenais (em
músculo esfíncter do ducto colédoco e/ou resposta à chegada de alimentos
músculo esfíncter da ampola gordurosos) e que circula na corrente
hepatopancreática, ou a bile pode passar sanguínea.
para o duodeno quando a vesícula biliar se Trígonos Hepatobiliares
contrai. A prega espiral também oferece Trígono Hepatocístico - O Trígono
resistência adicional ao esvaziamento Hepatocístico apresenta como:
súbito de bile quando os esfíncteres estão Margem Superior: Margem do Lobo Direito
fechados e há aumento súbito da pressão do Fígado
intra-abdominal, como ao espirrar ou tossir. Margem Lateral: Ducto Cístico
O ducto cístico segue entre as lâminas do Margem Medial: Ducto Hepático Comum
omento menor, geralmente paralelo ao Trígono de Calot - O Trígono de Calot
ducto hepático comum, ao qual se une para apresenta como:
formar o ducto colédoco. Margem Superior: Artéria Cística
Irrigação e inervação do Ducto Colédoco Margem Lateral: Ducto Cístico
A irrigação arterial do ducto colédoco Margem Medial: Ducto Hepático Comum
provém de:
Artéria cística: que irriga a parte proximal
do ducto
Artéria hepática direita: que irriga a parte
média do ducto
Artéria pancreaticoduodenal superior
posterior e artéria gastroduodenal: que
irrigam a parte retroduodenal do ducto.
A drenagem venosa da parte proximal do
ducto colédoco e dos ductos hepáticos
geralmente entra diretamente no fígado.A
veia pancreaticoduodenal superior
posterior drena a parte distal do ducto
Porém, pode haver a ocorrência de Dor no
Hipocôndrio Direito com Irradiação à
Escápula, Náuseas e Vômitos.
Ademais, como Fatores de Risco ao
desenvolvimento da Litíase Biliar, sabe-se
que são representados por Perda Brusca
de Peso, Gravidez, Obesidade,
Hipotireoidismo, Aumento de Colesterol na
Dieta Alimentar, Cirrose Hepática, dentre
outros.

Patologias da Vesícula Biliar


Litíase Biliar ou Colelitíase
Inicialmente, é importante dizer que a Anatomia do Intestino Delgado
Litíase Biliar corresponde à Formação de Características Gerais do Intestino Delgado
Cálculos no Interior da Vesícula Biliar. ➜Órgão Mais Alongado do Trato
Vale dizer que os Cálculos Biliares Gastrointestinal ➜Distância entre o Óstio
representam Acúmulos de Substâncias Pilórico do Estômago e o Lábio Ileocecal da
Cristalizadas as quais apresentam uma Junção Ileocólica é de 6-7 m de
Composição Variável, de modo a ter comprimento.
majoritariamente o Colesterol. ➜A Vantagem do Intestino Delgado
Sabe-se que os Cálculos Biliares são apresentar este Grande Comprimento é a
formados por um Desequilíbrio entre os de conseguir Potencializar o Processo de
Sais Biliares, Colesterol e os Fosfolipídeos. Absorção do Alimento Ingerido.
Além disso, nota-se que é possível que os ➜Principal Órgão Efetor do Processo de
Cálculos Biliares realizem uma Migração, de Absorção dos Nutrientes.
modo a poderem se localizar, por exemplo, Além disso, é interessante dizer que, ao
no Ducto Colédoco, algo que configura uma longo do Trajeto Cefalocaudal, ocorre uma
Coledocolitíase. Constante Diminuição do Espessamento do
Vale dizer que, neste cenário, pode haver a Intestino Delgado, encontrando-se de Modo
ocorrência da Inflamação da Vesícula Biliar, Fino no Lábio Ileocecal.
algo denominado de Colecistite. Por fim, é fundamental dizer que o Intestino
Além disso, pode-se perceber também a Delgado é dividido em Duodeno, Jejuno e
ocorrência da Inflamação das Vias Biliares, Íleo, os quais podem ser caracterizados por
algo denominado de Colangite. meio de:
Por fim, a Obstrução do Ducto Colédoco, ➜Duodeno
mais especificamente na Ampola Características gerais do Duodeno:
Hepatopancreática, pode desencadear a ●Constitui a primeira parte do Intestino
Migração da Bile ao Pâncreas, algo que Delgado, então recebe o conteúdo gástrico
possibilitará a ocorrência de uma e realiza a continuidade do processo de
Inflamação do Pâncreas, a qual é digestão alimentar
denominada de Pancreatite. ●Representa a parte mais curta e espessa
Nesse sentido, é válido dizer que os do ID- 20-25 cm em um indivíduo adulto
Indivíduos com Litíase Biliar são, de Modo ●Sua primeira porção é intraperitoneal e
Geral, caracterizados como Assintomáticos. as outras 3 porções são retroperitoneais
●É considerado um órgão
musculomembranoso tubular alongado em
forma de C e apresenta 4 subdivisões Posteriormente e à direita da porção
anatômicas, representadas por: descendente: Rim direito, pelve renal direita,
○1ª Porção do Duodeno ureter direito e vasos renais
Vale dizer que a Porção Superior do Anteriormente à porção descendente e a
Duodeno também pode ser chamada de porção superior: vesícula biliar e o fígado
Ampola do Duodeno ou de Bulbo do (principalmente lobo direito)
Duodeno. Posteriormente à porção horizontal do
○2ª Porção do Duodeno ou Porção duodeno: porção abdominal da aorta
Descendente do Duodeno descendente e veia cava inferior
○3ª Porção do Duodeno ou Porção Posteriormente à região da flexura
Horizontal do Duodeno duodenojejunal: Rim esquerdo, pelve renal
○4ª Porção do Duodeno ou Porção esquerda, ureter esquerdo e os vasos renais
Ascendente do Duodeno

Relações topográficas
●Localizado ao nível da 1-3° vértebras
lombares
●Sua porção horizontal se estende à Histologia do Duodeno
esquerda do plano mediano ●Camada mucosa: tecido epitelial + lâmina
●Sua maior parte encontra-se à direita ao própria + muscular da mucosa
corpo das vértebras, porém, a flexura Na Porção Superior do Duodeno, a Camada
duodenojejunal localiza-se no plano à Mucosa apresenta um Aspecto Liso. Porém,
esquerda ao corpo das vértebras a partir da Porção Descendente do
●Encontra-se nivelado acima do nível do Duodeno, a Camada Mucosa apresenta um
umbigo Aspecto Pregueado, de modo a conter
Microvilosidades, Vilosidades Digitiformes
e, principalmente, Pregas Circulares
chamadas de Válvulas de Kerckring, que
aumentam a área de absorção do duodeno
Por último, é interessante dizer que a
Mucosa do Intestino Delgado é Muito Maior
em comparação à Mucosa do Intestino
Grosso, algo importante quando
relacionada ao Processo de Digestão.

Relações anatômicas do Duodeno


Posteriormente- Pâncreas, principalmente a
cabeça e o processo uncinado do pâncreas.
Posteriormente à porção superior do
duodeno: Ducto colédoco, A.mesentérica
superior e V. mesentérica superior.
●Camada submucosa
Obs: Os vasos mesentéricos superiores
Tecido conjuntivo frouxo
realizam um deslocamento anterior,
Vasos sanguíneos, glândulas duodenais e
passando a se localizarem
plexo submucosos
Anteriormente à porção horizontal do
●Camada muscular
Duodeno
Tecido muscular circular interno e tecido
Obs 2: Este Deslocamento Anterior pode
muscular longitudinal externo
realizar uma Compressão na Porção
Plexo mioentérico
Horizontal do Duodeno, de modo que a
●Camada serosa
Pulsão da Corrente Sanguínea pode
Peritônio visceral
desencadear na formação da Pinça
Aorto-Mesentérica.
A Porção Superior do Duodeno apresenta ●Em relação às Pregas Peritoneais: é
um Revestimento Completo de Peritônio, de Atravessada pelo Mesocólon Transverso.
modo que a partir da Porção Descendente Isso faz com que a Porção Descendente do
do Duodeno o Revestimento de Peritônio é Duodeno apresente uma Região
Incompleto. Supracólica e uma Região Infracólica.
Devido a isso, a Porção Descendente do
Duodeno é considerada como uma Porção
Retroperitoneal.
A respeito das Relações Anatômicas:
●Relação Anterior, encontra-se o Cólon
Transverso.
●Relação Posterior, encontram-se o Rim
Direito, a Glândula Adrenal Direita e o
Músculo Psoas Maior Direito.
●Relação Medial, encontra-se o Pâncreas,
mais especificamente a Cabeça do
Pâncreas.
●Relação Lateral, encontra-se a Flexura
Características das porções do Duodeno Cólica Direita, também chamada de Flexura
➜Primeira porção: Ampola/bulbo do Hepática do Cólon.
duodeno
●Acima dessa porção localizam-se: fígado e
vesícula biliar
●Nessa parte é fixado o ligamento
hepatoduodenal
● Maior incidência de úlceras duodenais
visto que recebe o conteúdo ácido do
estômago
●Se estende do esfincter pilórico ao colo
da vesícula biliar- cerca de 5 cm
●Encontra-se ao nível de L1
●Considerada como a porção mais móvel
do duodeno porque não é presa à parede
abdominal posterior pelo mesentério
Em relação às suas pregas peritoneais
●Sua borda posterior é conectada ao
ligamento hepatoduodenal, que faz parte
do omento menor
●Sua parte anterior é conectada ao
omento maior
obs: Por isso é considerada como uma
porção intraperitoneal
A respeito das relações anatômicas da
porção superior do duodeno:
Relação Posterior, encontram-se a Veia
Porta, as Artérias Hepáticas e o Ducto
Colédoco.
Relação Inferior, encontra-se o Pâncreas,
mais especificamente a Cabeça do
Pâncreas e o Colo do Pâncreas.

Na parede medial da mucosa da segunda


porção, observa-se a papila maior(de
Wirsung) do duodeno, caracterizada por:
Ela contém a abertura da ampola
hepatopancreática
Faz parte da junção coledocoduodenal, o
qual contém o esfíncter de Oddi, um anel
muscular do tecido muscular do duodeno,
➜2ª Porção: Descendente que atua impedindo a saída da secreção
● Apresenta 7-10 cm de comprimento. hepática e da secreção pancreática e ele se
●encontra-se à Direita do Nível relaxa a partir da ação do hormônio
Intermediário das Vértebras L1 a L3. colecistoquinina- ele controla o fluxo dos
fluidos digestivos.
➜Terceira porção: Horizontal
●A Porção Horizontal do Duodeno
encontra-se ao Nível da Vértebra L3.
●Vale dizer que a Porção Horizontal do
Duodeno realiza um Deslocamento à
Esquerda de Modo Anterior à Vértebra L3.
●representa a Região Mais Longa do
Duodeno.
●Porção Retroperitoneal.
A respeito das Relações Anatômicas:
●Relação Superior, encontram-se a Artéria
Mesentérica Superior, a Veia Mesentérica
Superior e o Pâncreas, mais
especificamente a Cabeça do Pâncreas e o
Processo Uncinado do Pâncreas.
Devido ao Posicionamento destes Vasos
Sanguíneos, nota-se que a Porção
Horizontal do Duodeno é Cruzada pela Raiz
do Mesentério.
●Relação Anterior, encontra-se o Cólon
Transverso.
●Relação Posterior, encontra-se a Veia Cava
Inferior e a Porção Abdominal da Aorta
Papila menor: abertura do ducto Descendente.
pancreático acessório (ducto de Santorini),
mas são inconstantes.

obs: existem variações da junção


coledocoduodenal
●canal comum curto:
a mais comum nos indivíduos
●sem canal comum
ausência da ampola hepatopancreática
devido a ausência da junção do ducto
proximal do ducto colédoco ao ducto
pancreático principal
●canal comum longo
longa ampola, junção distal dos ductos
maior risco de refluxo de bile ao pâncreas e
risco de migração de cálculos biliares ao
pâncreas
●A.supraduodenal- vasculariza a porção
superior do duodeno
●A.gastroduodenal-
A.pancreaticoduodenal superior-
A.pancreaticoduodenal superior anterior e
A.pancreaticoduodenal superior posterior
Irrigam a região anterior e posterior do
duodeno
●A. mesentérica superior-
A.pancreaticoduodenal inferior-
A.pancreaticoduodenal inferior anterior e
➜4ª Porção: Ascendente A.pancreaticoduodenal inferior posterior
●Apresenta em torno de 2,5 cm de Irrigam a região anterior e posterior do
Comprimento. duodeno
●Encontra-se ao Nível da Vértebra L2. A.mesentérica superior- primeira artéria
A respeito das Relações Anatômicas: jejunal- ramos duodenais,que irrigam a
Relação Posterior, encontra-se o Músculo porção ascendente do duodeno.
Psoas Maior Esquerdo. obs:A A. Pancreaticoduodenal Inferior
Relação Anterior, encontra-se o Cólon Anterior irá se unir à Pancreaticoduodenal
Transverso. Superior Anterior, A. Pancreaticoduodenal
Relação Lateral, encontram-se o Rim Inferior Posterior irá se unir à A.
Esquerdo e a Glândula Adrenal Esquerda. Pancreaticoduodenal Superior Posterior.
Relação Medial, encontram-se a Artéria Esta Configuração Arterial irá desencadear
Mesentérica Superior, a Porção Abdominal na Anastomose responsável por derivar o
da Aorta Descendente e o Pâncreas, mais Arco Pancreaticoduodenal
especificamente o Processo Uncinado do
Pâncreas e o Colo do Pâncreas.
Relação Superior, encontra-se o Pâncreas,
mais especificamente o Corpo do Pâncreas.
É fundamental dizer que a Porção
Ascendente do Duodeno apresenta uma
Fixação formada pelo Músculo Suspensor
do Duodeno, o qual também é chamado de
Ligamento de Treitz.
Vale dizer que o Ligamento de Treitz é
caracterizado por Conectar o Duodeno ao
Músculo Diafragma.
Além disso, vale ressaltar que o Músculo
Suspensor do Duodeno pode apresentar
Variações no Local de Fixação ao Duodeno.
Por fim, é necessário dizer que, ao Final da
Porção Ascendente do Duodeno, ocorre um
Deslocamento Anterior do Duodeno, algo
que é responsável por formar a Flexura
Duodenojejunal, a qual é caracterizada por
ser a Região de Conexão do Duodeno ao
Jejuno.

Drenagem
•Vv. Pancreático-duodenais Superiores
(anterior e posterior) e
Vv. Pancreático-duodenais inferiores
(anterior e posterior), todas elas ramos da V.
Artérias do Duodeno: Mesentérica Superior, a qual se junta com a
● Porção abdominal da aorta veia esplênica (que se une com a
descendente- tronco celíaco- artéria mesentérica inferior) para formar a veia
hepática comum: porta, a qual desemboca no espaço porta
A artéria hepática comum dá ramos que do fígado, juntamente da A. Hepática e do
atuam na vascularização do duodeno: ducto colédoco por meio do ligamento
Hepatoduodenal.
Duodenal e a Ativação da Musculatura
Duodenal.
Por fim, é necessário dizer que a Sensação
Visceral de Dor originada do Duodeno é
caracterizada por ser Mal Localizada, de
modo a desencadear uma Dor Referida à
Região Epigástrica, a qual apresenta a
possibilidade de se Irradiar à Região
Dorsal, formando a chamada Dor em Barra.

➜Jejuno
●O Jejuno constitui a 2ª Parte do Intestino
Delgado, de modo a, então, receber o
Conteúdo do Duodeno e realizar a
Continuidade ao Processo de Digestão
Alimentar e ao Processo de Absorção de
Nutrientes.
●localiza-se no Compartimento Infracólico,
de modo a estar Rodeado pelo Cólon
Ascendente, pelo Cólon Transverso e pelo
Cólon Descendente.
● O Jejuno é considerado um Órgão
Intraperitoneal.
●a partir do Início na Flexura
Duodenojejunal, o Jejuno apresenta um
Comprimento de 2,5 m no Indivíduo Adulto,
de modo a representar os ⅖ Proximais das
Duas Últimas Partes do Intestino Delgado.
●a partir da Flexura Duodenojejunal, a qual
é caracterizada por Perfurar o Mesocólon
Transverso, nota-se que há a formação do
Nervos do Duodeno Recesso Duodenal Superior, do Recesso
Inervação Simpática é responsável por Paraduodenal e do Recesso Duodenal
desencadear a Vasoconstrição dos Vasos Inferior, os quais representam Espaços de
Sanguíneos do Duodeno e a Inibição da Alta Incidência de Herniações.
Musculatura Duodenal. ●A Perfuração do Mesocólon Transverso
Em relação à Inervação Parassimpática do pela Flexura Duodenojejunal é responsável
Duodeno, é importante dizer que: por formar a Prega Duodenal, a qual
formados pelos Nervos Vagais, os quais contém a Prega Duodenal Superior e a
distribuem-se pelo Plexo Celíaco, de modo a Prega Duodenal Inferior.
realizarem Sinapses com os Neurônios das ●A partir de uma Comparação do Jejuno
Paredes Duodenais. ao Íleo, sabe-se que o Jejuno apresenta um
A partir disso, é interessante dizer que a Maior Diâmetro e uma Parede Tecidual Mais
Inervação Parassimpática é responsável Espessa.
por desencadear a Ativação da Mucosa
linfáticos e dos nervos relacionados ao
jejuno.

●e a Flexura Duodenojejunal, a qual


representa o Início do Jejuno, localiza-se à Artérias do Jejuno:
Esquerda do Nível Intermediário das Artéria mesentérica superior- ramos
Vértebras L2 e L3. jejunais
●Esta Flexura Duodenojejunal encontra-se 5-10 ramos jejunais- originam-se a partir do
Acima da Região Umbilical, mais lado esquerdo da porção superior da
especificamente no Plano Subcostal. A.mesentérica superior
●À Esquerda do Nível da Vértebra L3, a Distribuem-se como uma série de pequenas
Flexura Duodenojejunal realiza a Perfuração alças, estabelecendo uma fileira de alças
do Mesocólon Transverso, de modo a anastomóticas antes de originar os vasos
Adentrar no Compartimento Infracólico. retos
●A Transição do Jejuno ao Íleo é obs: são maiores em comprimento quando
Imperceptível, de modo a não apresentar relacionados com os ramos ileais da
uma Relação Topográfica Visível. A.mensetérica superior.
●A maior parte do Jejuno encontra-se na
Região Umbilical, a qual também é
chamada de Região Mesogástrica.

Histologia do Jejuno
● Camada mucosa
Tecido epitelial + lâmina própria +
vilosidades digitiformes e pregas circulares-
caráter pregueado + muscular da mucosa
●Camada submucosa
tecido conjuntivo frouxo + vasos No jejuno percebe-se a chegada, por meio
sanguíneos, folículos linfoides isolados + do mesentério, de um par de vasos retos
plexo submucoso responsáveis por irrigar a porção do jejuno,
●Camada muscular da mucosa isso é diferente no íleo, que recebe um único
circular interna + longitudinal externa + vaso reto, ou seja, há uma maior irrigação
plexo mioentérico arterial no jejuno.
●Serosa
peritônio visceral que conecta o jejuno à
parede abdominal posterior por meio do
mesentério, que representa o local de
passagem das artérias, das veias, dos vasos
➜Íleo
Características Gerais do Íleo
●O Íleo constitui a 3ª Parte do Intestino
Delgado, de modo a, então, receber o
Conteúdo do Jejuno e realizar a
Continuidade ao Processo de Digestão
Alimentar e ao Processo de Absorção de
Nutrientes.
●O Íleo localiza-se no Compartimento
Infracólico, de modo a estar Rodeado pelo
Cólon Ascendente, pelo Cólon Transverso e
pelo Cólon Descendente.
Os ramos jejunais formam alças ●O Íleo é considerado um Órgão
anastomóticas no interior do mesentério, Intraperitoneal.
com os ramos ileais da A.mesentérica ●Além disso, vale dizer que o Íleo apresenta
superior. um Comprimento de 3,5 m no Indivíduo
Veias do jejuno Adulto, de modo a representar os ⅗ Distais
Ocorre por meio dos ramos jejunais da veia das Duas Últimas Partes do Intestino
mesentérica superior, que desembocam na Delgado.
veia mesentérica superior, à direita da ●o Íleo apresenta um Menor Diâmetro e
A.mesentérica superior, formando a veia uma Parede Tecidual Mais Fina.
porta do fígado com contribuição da veia ●o Término do Íleo, e consequentemente o
esplênica. Término do Intestino Delgado, é
representado pela Junção Ileocecal, ou
seja, a Região da Comunicação do Íleo ao
Ceco.
●a Junção Ileocecal é caracterizada por
apresentar Recessos Peritoneais, os quais
são representados pelo:
-Recesso Ileocecal Superior
É importante dizer que o Recesso Ileocecal
Superior é formado entre a Prega Cecal
Vascular e o Mesentério.
Vale dizer que a Prega Cecal Vascular é
formada pela Artéria Cecal Anterior.
Por fim, é interessante dizer que há a
possibilidade de surgimento de uma Hérnia
no Recesso Ileocecal Superior.
Recesso Ileocecal Inferior
É importante dizer que o Recesso Ileocecal
Inferior é formado entre a Prega Ileocecal e
o Mesoapêndice.
Vale dizer que a Prega Ileocecal, também
chamada de Prega Avascular de Treves, é
responsável por Conectar o Íleo ao Ceco.
Além disso, é necessário dizer que o
Mesoapêndice é responsável por Conectar
o Apêndice Vermiforme à Parede Abdominal
Posterior, de modo a conter a Artéria
Apendicular.
Recesso Retrocecal
É importante dizer que o Recesso
Retrocecal é formado entre a Região
Posterior do Ceco e o Peritônio Parietal da
Parede Abdominal Posterior.
Nesse sentido, é válido dizer que, em certos
Indivíduos Adultos, pode-se ser encontrado
o Apêndice Vermiforme Repousado no
Recesso Retrocecal.
Em relação à topografia
● A junção íleocecal localiza-se à direita do Divertículos no íleo
nível de L5 Divididos em verdadeiros e falsos
●A Transição do Jejuno ao Íleo é verdadeiros: herniação de toda a espessura
Imperceptível, de modo a não apresentar da parede intestinal, compostos então por
uma Relação Topográfica Visível. mucosa, submucosa, camada muscular e
●A maior parte do Íleo encontra-se na camada serosa
Região Umbilical, a qual também é O Único Divertículo Verdadeiro localizado
chamada de Região Mesogástrica. no Intestino Delgado é representado pelo
Divertículo de Meckel, também chamado de
Divertículo Ileal.
A respeito do Divertículo de Meckel, sabe-se
que ele ocorre em 3% dos Adultos, de modo
a representar o Remanescente da Parte
Proximal do Ducto Vitelino, também
chamado de Ducto Onfalomesentérico.
Além disso, vale dizer que o Divertículo de
Meckel projeta-se na Região do Íleo
Terminal, de modo a estar entre 50-100 cm
do Óstio Ileal, também chamado de Valva
Ileocecal.
Nota-se que, normalmente, o Divertículo de
Meckel apresenta uma Extremidade Livre,
porém ocasionalmente ele pode estar
Conectado à Parede Abdominal Anterior, na
Região Umbilical, por meio de uma Faixa
Histologia do Íleo Fibrosa.
●Mucosa Por fim, é importante dizer que a Camada
Vilosidades digitiformes curtas e pregas Mucosa do Divertículo de Meckel é
circulares planas, apresentando caráter Tipicamente Ileal, entretanto Pequenas
relativamente liso Áreas Heterotópicas de Mucosa podem ser
presença das placas de peyer visualizadas.
●Submucosa Nessa perspectiva, sabe-se que pode haver
●Muscular externa a presença de Áreas de Camada Mucosa
●Serosa Gástrica, de modo que há a possibilidade
o resto é a mesma coisa de jejuno, as da ocorrência de Secreções Ácidas, as
diferenças eu apontei. quais desencadearão um Sangramento na
Mucosa Ileal Normal Adjacente.
falsos: correspondem a uma protusão da
camada mucosa e da camada submucosa,
a qual é realizada pela camada muscular
da parede intestinal
Dessa forma, pode-se dizer que esta Ação
da Camada Muscular ocorre a partir de
uma Disfunção Motora do Tecido Muscular
Liso ou do Plexo Mioentérico, os quais irão
desencadear Processos de Contrações
Desordenados, de modo a Aumentar a
Pressão Intraluminal e, por conseguinte,
desencadear a Formação do Divertículo
Falso.
Por fim, sabe-se que os Divertículos são
Mais Formados no Jejuno, em comparação
ao Íleo, de modo que os Idosos são Os encontros dos lábios do óstio são
caracterizados por apresentarem Múltiplos caracterizados por formarem frênulas do
Divertículos. óstio ileal, que representam a separação do
Porém, é válido dizer que os Divertículos são ceco do cólon ascendente
Difíceis de Notar Cirurgicamente, de modo
que, por serem normalmente
Assintomáticos, são Achados
Acidentalmente.
Junção ileocecal
●Representa o término do intestino
delgado
●Formado pelo íleo terminal e o ceco
●normalmente encontrada próxima ao
ponto de Mcburney na linha espino
umbilical, linha formada entre a espinha
ilíaca anterossuperior e a região umbilical.

A partir disso, percebe-se que ocorre a


Junção das Fibras Musculares da Camada
Muscular Circular do Íleo Terminal, do Ceco
e do Cólon Ascendente, de modo a formar
um Esfíncter Funcional da Valva Ileocecal, o
qual encontra-se Fechado na Maior Parte
do Período Interdigestivo.
Porém, sabe-se que, durante a ocorrência
dos Movimentos Peristálticos do Íleo, há o
Relaxamento da Valva Ileocecal, de modo a
Permitir a Passagem do Conteúdo Intestinal
do Íleo ao Ceco.
Por fim, é fundamental dizer que a Junção
Ileocecal também é responsável por Impedir
o Refluxo do Conteúdo Intestinal do Ceco ao
Íleo.

A junção é formada pela projeção do íleo


terminal na região do ceco, formando o
óstio ileal, que apresenta um lábio ileocólico
(superior) e um lábio ileocecal (inferior)
Sabe-se que o Óstio Ileal também pode ser
chamado de Valva Ileocecal e de Papila Ileal.
Porém, nota-se que a Papila Ileal representa
uma Variação Anatômica da Forma Usual
do Óstio Ileal.
Artérias do Íleo
O íleo apresenta uma irrigação arterial
oriunda principalmente dos ramos ileais da
A.mesentérica superior.
Os ramos ileais se originam a partir da
região anterior e esquerda da
A.mesentérica superior, são mais numerosos
e de diâmetro menor, quando comparados
aos ramos jejunais da A.mesentérica
superior.
Além disso, percebe-se que os Ramos Ileais
e os Vasos Retos dos Ramos Ileais são Mais
Curtos, quando comparados aos Ramos
Jejunais e aos Vasos Retos dos Ramos
Jejunais, respectivamente.
Após as suas formações, os Ramos Ileais
distribuem-se ao Íleo como uma Série de
Pequenas Alças, as quais estabelecem uma
Fileira de Alças Anastomóticas antes de
originar os Vasos Retos.
Vale dizer que, no Íleo, percebe-se a
chegada, por meio do Mesentério, de um
Único Vaso Reto responsável por Irrigar a
Porção do Íleo, o que é diferente no jejuno,
que há a chegada de um par de vasos
retos, por isso, pode-se afirmar que há uma
menor irrigação arterial do íleo, quando
comparada à irrigação arterial do Jejuno

Ademais, é interessante dizer que os Ramos


Veias do Íleo
Ileais também formam Alças Anastomóticas,
Veia Mesentérica Superior
no Interior do Mesentério, com os Ramos
Inicialmente, é importante dizer que a
Jejunais da Artéria Mesentérica Superior.
Drenagem Venosa do Íleo apresenta Ampla
Por fim, é fundamental dizer que, na Porção
Semelhança à Irrigação Arterial do Íleo.
Distal da Artéria Mesentérica Superior,
Nesse sentido, sabe-se que a Drenagem
representada pela Junção Ileocecal, há a
Venosa do Íleo ocorre por meio dos Ramos
ocorrência de uma Intensa Rede de
Ileais da Veia Mesentérica Superior.
Anastomoses.
A partir disso, os Ramos Ileais desembocam
Nesse sentido, sabe-se que esta Intensa
na Veia Mesentérica Superior, a qual
Rede de Anastomoses é formada entre o
localiza-se à Direita da Artéria Mesentérica
Ramo Ileal Terminal da Artéria Mesentérica
Superior, de modo a formar a Veia Porta do
Superior e os Ramos da Artéria Ileocólica.
Fígado com a contribuição da Veia
É necessário dizer que a Artéria Ileocólica
Esplênica.
também representa um Ramo da Artéria
Diferença entre as artérias do jejuno e as
Mesentérica Superior.
artérias do Íleo
Anatomia do pâncreas
Características gerais do pâncreas
●Representa uma glândula mista visto que
apresenta uma função endócrina e uma
mista
●Em relação à Porção Endócrina, sabe-se
que o Pâncreas é caracterizado por realizar
a Secreção de Hormônios à Corrente
Sanguínea, a exemplo da Insulina e do
Glucagon.
●Em relação à Porção Exócrina, sabe-se que
o Pâncreas é caracterizado por realizar a
Secreção do Suco Pancreático no Duodeno,
algo que ocorre, principalmente, por meio
do Ducto Pancreático Principal.
●É um órgão irregular longo, apresentando
cerca de 12 cm nos indivíduos adultos
●É um órgão retroperitoneal, mas parte de
sua cauda perfura o peritônio parietal, de
modo a se tornar uma parte intraperitoneal
do pâncreas
●A maior parte do pâncreas localiza-se na
região epigástrica
Sua divisão anatômica
→Cabeça: está envolvida pelo duodeno.
Contém o processo uncinado, projeção da
cabeça que fica posterior à AMS. Por ela
passa o ducto colédoco, em um sulco, para
unir-se ao ducto de Wirsung e desembocar
no duodeno. Em função disso, o câncer na
cabeça do pâncreas causa obstrução do
ducto colédoco. A cabeça e seus processo
uncinado são formadas pelo broto
pancreático ventral.
→Colo: fica superior aos vasos mesentéricos
(VMS e AMS).
→ Corpo: conecta o colo à cauda.
→ Cauda: posterosperiormente passam os
vasos esplênicos (a. e v.). Posteriormente
está o rim esquerdo. É relativamente móvel
(lembrar da sua relação com o baço)
→Desse modo, é necessário dizer que a
Ampola Hepatopancreática é responsável
por formar a Junção Coledocoduodenal, a
qual contém a Papila Maior do Duodeno na
Parede Medial da Porção Descendente do
Duodeno.
Sabe-se que a Papila Maior do Duodeno
também pode ser chamada de Papila de
Vater.
→Ducto Pancreático Acessório
Inicialmente, é importante dizer que o
Ducto Pancreático Acessório também pode
ser chamado de Ducto de Santorini.
Nesse sentido, sabe-se que o Ducto
Pancreático Acessório, o qual representa
uma Variação Anatômica, é formado a
partir do Ducto Pancreático Principal, de
modo a ser caracterizado por Desembocar
no Duodeno a partir da Papila Menor do
Duodeno.
É válido dizer que a Papila Menor do
Relações anatômicas do pâncreas Duodeno encontra-se, normalmente, Acima
da Papila Maior do Duodeno na Parede
●Posterior ao Estômago
Medial da Porção Descendente do
●Medial ao Baço Lateral ao Duodeno (sua
Duodeno.
cabeça é abraçada por ele).
●Anterior à A. Aorta (o processo uncinado
de sua cabeça é pinçado pela AMS contra a
aorta, formando a pinça aorto mesentérica
juntamente da v. Renal Esquerda e da 3ª
e/ou 4ª parte do duodeno).

Artérias do pâncreas
Tronco celíaco- A.esplênica
A a.esplênica contribui à irrigação do
pâncreas, principalmente, pela irrigação do
colo, do corpo e da cauda.
Nesse sentido, sabe-se que, além dos
Ramos Pancreáticos, a Artéria Esplênica é
responsável por formar a:
Ductos Pancreáticos Artéria Pancreática Dorsal, que forma:
→Ducto Pancreático Principal ●Artéria Pancreática Inferior
Inicialmente, é importante dizer que o ●Ramo Anastomótico
Ducto Pancreático Principal também pode ●Artéria Pancreática Magna
ser chamado de Ducto de Wirsung. Artéria hepática comum
A partir disso, é fundamental dizer que o Inicialmente, é importante dizer que a
Ducto Pancreático Principal localiza-se em Artéria Hepática Comum, de um Modo
Toda a Extensão do Pâncreas, de modo a Geral, contribui à Irrigação do Pâncreas
receber Pequenos Ductos responsáveis por principalmente pela Irrigação do Cabeça
direcionar as Secreções Pancreáticas. do Pâncreas, do Colo do Pâncreas e do
→Nesse sentido, nota-se que o Ducto Processo Uncinado do Pâncreas.
Pancreático Principal é caracterizado por Nesse sentido, sabe-se que a Artéria
receber o Ducto Colédoco na Região da Hepática Comum é responsável por formar
Cabeça do Pâncreas, de modo a serem a Artéria Gastroduodenal, a qual, a partir
responsáveis por formar a Ampola de um Deslocamento Anterior, é
Hepatopancreática. caracterizada por formar principalmente a:
Além disso, sabe-se que a Ampola ●Artéria Pancreaticoduodenal Superior
Hepatopancreática também pode ser Posterior (se conecta com a inferior
chamada de Ampola de Vater. posterior que vem da AMS de modo a
formar um Arco Pancreaticoduodenal
Posterior)
●Artéria Pancreaticoduodenal Superior
Anterior (se anastomosa com a inferior
anterior da AMS de modo a formar um
Arco Pancreaticoduodenal Anterior)
Além disso, é interessante dizer que a
Artéria Pancreaticoduodenal Superior
Anterior também emite um Ramo
Anastomótico para se unir à Artéria
Pancreática Dorsal, a qual representa um
Ramo da Artéria Esplênica do Tronco
Celíaco.

Intestino grosso

● Representa a última parte do TGI,


absorve água e eletrólitos, formando bolo
fecal. Mede de 1.5-2m em indivíduos adultos.
Estende-se por toda a cavidade abdominal
Veias do Pâncreas e pélvica - no andar inframesocólico.
•Vv. Pancreáticas (a maioria drena para a v. ● Funções: reabsorção de água, formação,
Esplênica) armazenamento e eliminação das fezes.
● Abriga, ainda, uma extensa microflora. O
microbioma do intestino pesa
aproximadamente mais ou menos 1kg
semelhante a todo o cérebro.
OBS: fibras evitam que alimento entre em
contato com a mucosa e a parede; coloca
no centro das vezes a parte carcinogênica,
evitando contato com a mucosa e
diminuindo a incidência de câncer.
OBS: perdemos em torno de meio litro de
água nas fezes diariamente. Na diarreia,
perde equilíbrio hidro-eletrolítico.
● O íleo é o terço distal do ID, que possui
parede mais fina que do jejuno, pregueado
mucoso mais liso, e o conteúdo que entra
no IG através da valva ileocecal, vem do íleo
- esfíncter que regula a entrada de fezes
líquidas no ceco, e evita refluxo do
conteúdo fecal do ceco para o íleo.
→ Se houver obstrução nessa área, há
ruptura intestinal da víscera oca, o
conteúdo passa para a cavidade e)Calibre maior.
peritoneal, gerando peritonite, passa a ser ● Divisão:
granulosa, opaca (não é mais LTB). → Ceco e cólon (ascendente, transverso e
● O bolo fecal passa por ali, as bactérias descendente, sigmóide): absorção de água,
agem nesse conteúdo gerando gases, minerais e vitaminas, compactação do
contínua, onde é misturado com muco, e ao quimo. No início do cólon, têm apêndice,
chegar na ampola retal e distende-la, há o estrutura vermiforme, um divertículo. As 4
reflexo para fazer excreção. porções do cólon circundam o ID -
→ Reflexo gastrocólico: distendeu estômago, ascendente à direita, transverso superior,
alimento está chegando, fezes têm que sair descendente esquerda, sigmóide inferior.
para dar espaço, favorece o movimento de
massa
● Se diferencia do ID por apresentar:
a) Apêndices omentais do colo: projeções
observadas na camada serosa do intestino
grosso, acúmulos de tecido adiposo
unilocular de formato pendular

→ Cólon sigmóide: armazena fezes


→ Reto e canal anal: elimina fezes.
● A partir da primeira haustração, cólon
ascendente, até que chega na curvatura
abaixo do fígado (flexura hepática do cólon
ou flexura cólica direita), onde se torna
transverso.
OBS: O tumor do cólon pode invadir o
fígado por conta da relação de
continuidade, está do lado grudado.
→ Cólon transverso pode ter formação
variável, possui conteúdo líquido e fezes
b) Tênias do colo: faixas longitudinais
que pesam em seu interior, então
distintas, a mesocólica se fixa nos
frequentemente tem curvatura de
mesocolos transverso e sigmóide, a omental
convexidade para baixo, mais ou menos -
se fixa nos apêndices omentais e a livre não
varia muito.
fixa em nenhum deles.
→ Depois, flexura cólica esquerda ou flexura
esplênica do cólon. O baço se relaciona
com o cólon nesse local, e a cauda do
pâncreas que se relaciona com o hilo do
baço.
→ Por trás dessas duas flexuras, também
estão os rins, são relações importantes - na
flexura hepática, rim direito, fígado e
duodeno; na flexura esplênica, baço, cauda
do pâncreas e rim esquerdo.
OBS: tumores, por continuidade, invadem o
outro órgão.
→ Depois, cólon sigmóide e reto.

c) Saculações: São expansões da parede do


colo entre as tênias
d) Haustrações: pregas musculares
semicirculares que auxiliam na
movimentação do alimento do intestino
grosso.
● Luz: mucosa lisa, pregueada, haustrações
e saculações.
OBS: pólipos intestinais do IG são lesões
pré-malignas, é uma reação, proliferação do
epitélio. Pode formar tumoração benigna
(adenoma), ou pode formar tumoração
maligna (carcinoma).
● Morfometria:
IG: 1,6m. Ceco: 7cm. Apêndice vermiforme: 8-9
cm. Cólon: ascendente (15-20cm), transverso
(50cm), descendente (15-20). Sigmóide:
35-45cm. Reto: 12cm. Canal anal: 3-4cm.
Relações peritoneais Reto e canal anal: parte superior do reto é
Ceco: Porção superior retroperitoneal e intraperitoneal.
inferior intraperitoneal (essa conformação ● Embriologicamente, todos têm meso. Mas
forma o recesso retrocecal, presente na quando ID empurra o IG, cólon ascendente
região posterior do ceco) e descendente grudam na parede
pregas cecais: fixam o ceco à parede abdominal, o transverso sobe e continua
abdominal posterior com meso. O cólon transverso divide andar
Contém a papila ileal (válvula de Bauhin) supramesocólico e inframesocólico - a raiz
do mesentério está no andar
inframesocólico.
→ Entre mesentério, há goteira
mesenterocólica direita que se comunica
com a pelve, e goteira mesenterocólica
esquerda bloqueada pelo cólon sigmóide,
demora mais para comunicar com a pelve.
→ E há a goteira parietocólica, direita e
esquerda. Nela, tem fáscia de coalescência.,
OBS: membrana serosa, ao irritada,
transuda líquido, aumenta esse líquido -
Apêndice vermiforme: intraperitoneal, pode ir do pulmão para pelve, pneumonia
conectado à parede abdominal posterior de base direita com dor em fossa ilíaca
pelo mesoapêndice direita. O líquido é irritativo, tem bactéria,
Cólon ascendente: Estrutura etc., vai descendo e dá dor na fossa. Se for
retroperitoneal, sua porção anterior pneumonia de base esquerda para no
encontra-se recoberta por peritônio sigmóide, fossa, mimetiza diverticulite.
visceral e sua porção posterior se ● Mucosa: criptas intestinais na mucosa.
apresenta em contato direto a corpos ● Topografia: 9 regiões, 3 em cima, 3 no
adiposos retroperitoneais presentes na meio e 3 embaixo. Dor na fossa ilíaca direita
parede abdominal posterior é sinal de apendicite aguda - fácil de tratar,
Goteira paracólica direita: posterior ao mas mata rápido.
cólon ascendente
Cólon transverso: intraperitoneal, recoberto
pelo mesocólon transverso (divide a
cavidade peritoneal em andar supracólico e
andar infracólico)
Cólon descendente: retroperitoneal, sua
porção anterior encontra-se recoberta por
peritônio visceral e sua porção posterior se
apresenta em contato direto a corpos
adiposos retroperitoneais presentes na
parede abdominal posterior
Goteira paracólica esquerda: posterior ao
cólon descendente ● Variações na posição do cólon
Cólon sigmoide: Intraperitoneal, transverso: tortuoso (em W), forma de U ou
Mesocólon Sigmóide, em conjunto ao forma de V - pode ir até a pelve.
Peritônio Parietal, é responsável por formar
o Recesso Sigmóide, o qual permite a
visualização dos Vasos Ilíacos Comuns
Esquerdos e do Ureter Esquerdo.
Tênia Omental - Representa a Região de
Relações anatômicas Fixação dos Apêndices Omentais, por
● Flexura hepática ou cólica direita em exemplo.
contato com o fígado, esplênica em contato Tênia Livre - Representa a Tênia do Cólon
com o baço. com Ausência de Fixações Estruturais.
OBS: na hora que o peritônio visceral reflete OBS: A perfuração de reto espontânea
para parietal, forma a goteira parietocólica, praticamente não existe, só provocada,
fáscia de coalescência. É uma fáscia que geralmente por corpo estranho/facada/tiro
grudou, coalesceu. Tem de ambos os lados, em quadril. Obstrução é difícil de levar à
direito e esquerdo. perfuração nesse local.
Cólon ascendente: mais estreito que o ceco,
separado do abdome pelo omento maior,
apresentando sulco paracólico direito.
Cólon transverso: mais larga e móvel,
anterior à parte inferior do rim, fixando-se
ao diafragma pelo ligamento frenocólico.
Seu mesentério adere à parede posterior
da bolsa omental ou se funde com ela.
Cólon descendente: até fossa ilíaca
esquerda, onde continua com sigmóide, tem
● No corte parasagital à direita, relação com margem lateral do rim
observa-se lobo direito do fígado, rim e, esquerdo e apresenta o sulco paracólico
então, o cólon e sua flexura hepática. O esquerdo.
peritônio reflete por cima do cólon, Cólon sigmóide: une o descendente ao reto,
formando fáscia de coalescência, se cortar da fossa ilíaca até o 3º segmento sacral. O
entra na porção renal direita - em cima ou fim das tênias indica junção retossigmóide.
embaixo, são dois acessos que têm. Seu mesentério e apêndices são longos.
OBS: ou seja, só tem fáscia de coalescência
no cólon ascendente e descendente, pois Irrigação e drenagem do cólon (moore)
sigmóide e transverso possuem meso. O colo ascendente é irrigado pelas artérias
OBS: espaço de Morrison ou fosseta ileocólica e cólica direita, que se
hepatoduodenal. anastomosam entre si e com o ramo direito
● No corte parasagital à esquerdo, rim da artéria cólica média, o primeiro de uma
esquerdo, suprarrenal esquerda, artéria e série de arcos anastomóticos que é
veias renais. continuado pelas artérias cólica esquerda e
Morfologia do Cólon sigmoidea para formar um canal arterial
● Saculações ou bosseladuras, três tênias contínuo, o arco justa cólico.
do cólon (livre, omental e mesocólica), Ramo direito cólica média-> ramo
apêndices omentais e pregas semilunares. ascendente cólica direita
As tênias são aglomerados de musculatura Ramo ascendente íleo cólica-> ramo
lisa longitudinal. Para achar o apêndice, é descendente cólica direita
só seguir a tênia - sua base está sempre na A drenagem do cólon ascendente: veia
base do ceco -, pois ela começa na base cólica direita e ileocólica que são
dele, e se divide para formar três faixas. tributárias da VMS
Seguem por todo o IG, com alargamento O cólon transverso é irrigado,
abrupto e nova fusão na junção principalmente, pela artéria cólica média,
retossigmóide, onde confluem. mas recebe sangue também da artéria
→ Imagem: sinal de empilhamento de cólica direita e esquerda
moedas: valvas (pregueado circular, deixa A drenagem do cólon transverso é feito pela
área com contraste e áreas em), no jejuno. O AMS
íleo geralmente é mais fino e liso, o jejuno Ramo esquerdo da cólica média-> Ramo
mais largo e com valvas e sinal de ascendente da cólica esquerda
empilhamento - íleo tudo branco, jejuno O Cólon descendente e Sigmoide são
varia, IG tudo branco mas com irrigados pela cólica esquerda e sigmóide
bosseladuras). ramos da MSI.
→ Como a contração tônica das tênias O ramo superior da artéria sigmóide
encurta a parte da parede associada, superior->o ramo descendente da artéria
formam-se saculações. cólica esquerda
● Tênia omental, livre e mesocólica. Ao A drenagem venosa do colo descendente e
chegar no reto, essas tênias confluem todas do colo sigmoide é feita pela veia
juntas e formam a musculatura longitudinal mesentérica inferior, geralmente fluindo
do reto - sabe que chegou no reto ao para a veia esplênica e, depois, para a veia
confluir essas musculaturas. Isso pois o reto porta em seu trajeto até o fígado
precisa de força de contração para expelir → Primeira sigmoidea dá ramo ascendente
bolo fecal que está sendo formado, já está que se anastomosa com descendente da
pastoso, precisa de força de contração. cólica esquerda, dá um descendente que
Tênia Mesocólica - Representa a Região de anastomosa com o ascendente da segunda
Fixação do Mesocólon Transverso e do sigmoidea. A segunda sigmoidea dá ramo
Mesocólon Sigmóide, por exemplo.
descendente que se anastomosa com ramo
ascendente da terceira. E sucessivamente.
OBS: anastomose mantém circulação
colateral do cólon, se obstruir uma artéria,
não compromete o intestino inteiro.
Quando ocorre entre as de grande calibre,
mantêm velocidade de fluxo que dá
viabilidade ao órgão.
EM RESUMO
● Colo ascendente e flexura direita: vem de
ramos da AMS, artérias ileocólica e cólica
direita que se anastomosam entre si e com
o ramo direito da artéria cólica média. A
drenagem acompanha as artérias.
● Colo transverso: vem da cólica média,
→ O óstio é geralmente fechado por
ramo da AMS, podendo receber da cólica
contração tônica, apresentando-se como
direita e esquerda pelas anastomoses que
uma papila ileal no lado cecal que atua
formam o arco justacólico. A drenagem é
como válvula unidirecional relativamente
feita pela VMS.
passiva, impedindo apenas o refluxo do
● Colo descendente e sigmóide: vem da
ceco para o íleo quando há contração para
cólica esquerda e sigmoidea, ramos da AMI.
impulsionar conteúdo.
Drenam para a veia mesentérica inferior, vai
● O apêndice também apresenta um meso,
para a porta.
um prega peritoneal unindo-o à parede,
OBS: AMS irriga a parte proximal da flexura
passando elemento nobre ali (artéria
esquerda do cólon (intestino médio), AMI
apendicular, ramo da ileocólica que é ramo
irriga a parte distal.
da mesentérica superior).
● Variações da valva ileocecal: no vivo, ela é
uma papila ileal, no morto tem frênulo
anterior/posterior, lábio posterior/anterior.
O orifício desemboca no ceco, as fezes que
vem do íleo são líquidas. Naquele líquido
tem resíduo, resto alimentar, pode depositar
cristais no interior do apêndice - solidifica,
e forma fecalitos, obstruindo luz do
apêndice, como é um órgão de fundo cego,
continua produzindo muco, pressão
aumenta, sangue não consegue chegar -
resistência aumentada - então infarta.
Ceco, Apêndice vermiforme e reto OBS: fases da apendicite - inflamatória,
● Ceco: bolsa cega, 7cm, retroperitoneal.. perfurativa, etc.
O íleo terminal desemboca nele. Ao abrir → Tem esfíncter da papila, fibras musculares
fáscia de coalescência parietocólica, especializadas formam essa papila cecal.
mostra tênia livre, omental, mesocólica e ● O apêndice é um divertículo intestinal
base do apêndice vermiforme subindo - cego (6-10 cm), que contém muito nódulo
apêndice retrocecal é de difícil diagnóstico linfóide, então quando há inflamação ele
ao inflamar, porque está protegido da aumenta muito o tamanho.
cavidade abdominal, não dá dor → Localização: origina-se na face
abdominal, e sim dor lombar, simulando rim posteromedial do ceco, inferior à junção
(apêndice retrocecal), está próximo ao ileocecal. Sua posição é variável, mas
rim/ureter, mexe com inervação do geralmente é retrocecal.
retroperitônio. → Possui mesentério triangular curto,
→ Topografia: na fossa ilíaca do quadrante mesoapêndice, que se fixa ao ceco e à parte
inferior direito do abdome proximal do apêndice.
● Recesso cecal, peritoneal, posterior ao ● Cicatriz umbilical e plano sagital
ceco. Aqui, tem a fáscia de coalescência mediano: da umbilical até espinha ilíaca
que faz incisão, vê gordura do ântero superior, tem três pontos e o ponto
retroperitônio. médio é o ponto da base do apêndice, o
Irrigação e drenagem ponto de McBurney. Ao pressionar no
→ Artéria cecal anterior posterior e exame clínico e dar sinal de inflamação, é o
apendicular sinal de Blumberg (Blumberg positivo é
(Ramos da artéria ileobicecoapendicocólica inflamação peritoneal, apendicite).
da a.ileocólica, ramo terminal da AMS) OBS: isso independe das variações
Essa artéria da: a.ileal, a.cecal anterior e anatômicas porque a base não varia e o
posterior, apendicular e cólica ascendente) exame físico comprime a base do apêndice.
● O óstio ileal entra no ceco entre os lábios → Apendicectomia: traciona apêndice, liga
ileocólico e ileocecal, pregas que se artéria apendicular. Tira apêndice, liga
encontram lateralmente e formam cristas, base.
chamadas de frênulos do óstio ileal.
OBS: apêndice que entra dentro do canal
inguinal, formando hérnia, é hérnia de
Garengoots.
OBS: omento maior faz proteção, tem
células musculares lisas e células
pluripotentes com tropismo para qualquer
área inflamada.
● Irrigação e drenagem: artéria ileocólica
(AMS) e seu ramo apendicular irriga o
apêndice. A drenagem é por tributária da
VMS, a veia ileocólica.
● Reto e canal anal: reto é parte terminal
fixa, retroperitoneal e subperitoneal, do IG.
Contínuo com o sigmoide (SIII) e com o
canal anal.
Ampola do Reto: Fica logo acima do canal
anal. É nesse local que se armazenam as
fezes até a defecação. Possui grande
capacidade de relaxamento para acomodar
e manter a continência fecal.
Irrigação e drenagem do reto e canal anal
•Aa. Retal superior (ramo da A.M.I. - ramo da
aorta abdominal)
•Retal Média ( ramo da a. Ilíaca Interna)
•Retal Inferior (ramo da a. pudenda interna,
que é ramo da a. ilíaca interna)
Anatomia do sistema urinário
Constituídos por órgãos responsáveis em Hilo: entrada do espaço, com estruturas:
produzir, armazenar e eliminar a urina veia renal, anterior à artéria renal, que é
Órgãos produtores da urina anterior à pelve. O seio renal é ocupado
Rim- trato urinário superior, produtor da pela pelve renal, cálices, vasos, nervos e
urina- ele se origina do mesoderma gordura
metanéfrico- metanefro
Rim- não é oco, órgão parenquimatoso
Órgãos condutores da urina
O restante dos órgãos, que correspondem
ao trato urinário inferior: cálices renais,
pelve renal, ureter, bexiga e uretra.
Divertículo metanéfrico*- origina o trato
urinário inferior, através de uma
aproximação do divertículo ao mesoderma
metanéfrico e posterior união entre eles,
caso isso não ocorra, não há a formação do
rim, sendo um caso de agenesia renal.
*mais especificamente os cálices renais,
pelve renal e o ureter.
Com isso,observa-se que há uma diferença
histológica entre esses dois tratos e se Relações anatômicas
muda a histologia, muda também a Os polos superiores do rim tem íntima
patologia. relação com o diafragma e com as
Rins suprarrenais
Aspectos iniciais: Relações posteriores: medial tem relação
●É um órgão retroperitoneal primário, bem com psoas maior, quadrado lombar e
como ureteres, vasos e glândulas transverso do abdome (oblíquo externo e
suprarrenais) interno). O rim está intimamente apoiado
●Apresenta 12 cm de comprimento, 6 de na parede abdominal posterior, não tem
largura e 3 de profundidade órgão atrás dele. Por isso, o ureter caminha
●Pesa cerca de 150 g/rim aumentado: na superfície anterior do psoas maior
diabetes em fase inicial ou então tumor. Relações anteriores
●Em condições de lesão esse órgão pode ●Terço superior: no rim direito e esquerdo,
se adaptar ou morrer no lobo superior, medialmente, estão as
Topografia do Rim suprarrenais.
●Terço médio: no lado direito, a superfície
anterior do terço médio para superior tem
área hepática, duodeno, colo asc. No
esquerdo, nesse terço médio tem estômago
e baço (flexura esplênica nessa altura).
OBS: ligamento hepatorrenal separando-os.
●Área medial: na região do hilo medial, 2ª
porção do duodeno no direito, e pâncreas
no esquerdo.
●Terço inferior: no terço inferior, no lado
●Localizado nos flancos direitos e direito tem flexura hepática, no lado
esquerdos esquerdo tem jejuno ou cólon descendente
Exame: Punho percussão lombar, se as nefrectomias são realizadas na região
porventura o paciente reagir com sinal de abdominal posterior, estão apoiados na
dor, fala-se que há um sinal Giordano + e parede abdominal posterior
isso é explicado pela sua topografia. ●Relação do hilo com a segunda porção do
●Os hilos dos rins estão um pouco para duodeno
baixo e direcionados medialmente Relações peritoneais
●O rim direito é um pouco mais inferior Rim é retroperitoneal, bem como rins,
que o esquerdo porque há um limitador ureteres e suprarrenais.
para sua altura que é o fígado, esse Bexiga é subperitoneal, ou seja, está abaixo
contato gera uma impressão renal no do peritônio
fígado, impressão hepática no rim. ●Os vasos renais esquerdos são maiores
●A altura do rim depende da respiração, e em comprimento, principalmente as veiais,
se altera a depender da posição do isso é dado pela distância da veia cava de
indivíduo (se está em pé ou deitado) cada um dos polos, ela está mais próxima
●Rim direito- T12 até a metade superior de do hilo renal direito
L3
●Rim esquerdo- metade inferior de T11 a L2.
obs: apenas o rim direito tem relação com
L3 e apenas o rim esquerdo tem relação
com T11.
O esquerdo é maior que o direito.
Camadas do rim Estruturas oriundas do mesoderma
metanéfrico
Uma vez a urina produzida por essas
regiões, ela sai de pequenos orifícios no
ápice das pirâmides, região chamada de
papila renal, e depois cai em uma região
chamada de cálice, cada papila renal drena
para um cálice menor, que formam cálices
maiores, que formam a pelve renal.
Existem de 15 a 20 cálices menores para
cada papila renal um cálice, 3 a 5 cálices
menores formam um cálice maior e 3-5
cálices maiores formam a pelve e esse
conjunto é chamado de sistema
pielocalicial, que se origina do divertículo
metanéfrico.
A cápsula renal consegue ser retirada com Ao ultrapassar o polo inferior do rim, a
facilidade do rim. pelve renal passa a ser chamar ureter.
Colada à cápsula renal, observa-se uma Segmentação Renal
gordura (gordura peri-renal), que circunda
os rins e seus vasos e se estende até os
seios renais limitada por uma fáscia renal
(fáscia de Gerota)
De dentro para fora: rim, cápsula renal,
gordura peri-renal, fáscia renal, gordura
para-renal (paralela ao rim)
A fáscia renal pode ser dividida em folheto
anterior e posterior
A fáscia renal é aberta medialmente e
inferiormente
A abertura medial permite uma infecção
que começa no rim e se propaga para o
outro rim. Segmentos: inferior, superior, anteroinferior,
A abertura na porção inferior pode fazer anterosuperior e posterior. Então, tenho
com que uma infecção chegue ao rim vindo uma artéria segmentar uma veia segmentar.
da fáscia de coalescência Artéria renal emite alguns ramos:
Anatomia externa dos rins artérias segmentares para cada um dos 5
hilo renal- local de entrada e saída de segmentos presentes no rim. Cada
estruturas segmento é formado por um lobo renal que
Saem do rim- sistema pielocalicial e veia corresponde a uma medula renal e o cortex
renal a coluna adjacente.
Entram no rim- artéria renal Essas artérias segmentares emitem artérias
A veia é a estrutura mais anterior, artéria ao chegarem próximo as pirâmides, que são
no meio e a mais posterior é a pelve renal. as artérias lobares, as lobares se dividem
Seio renal- porção oca do rim, preenchido em artérias arqueadas, que formam arcos,
por gordura e outras estruturas renais das esquerdas saem as interlobulares, suas
Apresenta uma superfície anterior, com porções finais são arteríolas, arteríolas
relação com órgãos e posterior, com glomerulares aferentes, depois tem-se os
relação muscular. capilares, depois há a arteríolas
Duas margens, uma lateral que é convexa e glomerulares eferentes, depois há a
uma margem medial que é côncava formação de capilares, em seguida,
Apresenta dois polos ou extremidades- formação de vênulas, veias interlobulares,
superior e inferior arqueadas,lobares e segmentares (capilar
Anatomia interna entremeado por dois sistemas arteriais-
sistema admiral)
A veia renal esquerda, mais longa, recebe a
veia suprarrenal esquerda e a veia gonadal
esquerda, depois drena para a VCI também.
Inervação:
Simpático: esplâncnico (plexo nervoso
renal). Parassimpático: vago. Tem inervação
da cápsula renal (sensibilidade dela e do
tecido abaixo dela), mas a principal
Medula renal- pirâmides renaiscom um inervação é relacionada com os vasos
aspecto mais escurecido tributários da veia renal e ramos da artéria
Córtex renal- região mais clara, na periferia, renal.
íntima relação com as bases das pirâmides
Área clara que fica entre as pirâmides
renais, chamada de coluna renal
Órgãos condutores A maior porção é o corpo
Ureter, bexiga e uretra. e as outras duas áreas são vistas em perfil-
Ureteres: São ductos musculares pareados ápice (anterior) - relação com a sínfise
que conduzem a urina a partir dos rins em púbica- pulsão vesical para coleta de urina.
direção à bexiga. fundo- posterior- intimamente relacionado
Apresentam algumas áreas de com a porção posterior da bexiga, local
estreitamento onde observa-se o trígono vesical
A partir da pelve renal há um estreitamento, Espaço retropúbico (de Retzius): separa os
caso haja um cálculo ele pode ficar ossos púbicos da bexiga.
localizado nessa região ou pode se romper. A bexiga é apoiada sobre o púbis e sínfise
Existem algumas áreas de estreitamento púbica anteriormente, e sobre próstata ou
●Junção dos ureteres com a pelve renal parede anterior da vagina posteriormente.
●Área de estreitamento ao passar pelos Assim, ela é relativamente livre no tecido
vasos gonadais- anteriores ao ureter,passa adiposo subcutâneo, exceto pelo colo
sob os vasos gonadais , abaixo deles no fixado pelo ligamento puboprostático em
caso homens e pubovesical em mulheres (são os
●Ao passar pela borda ilíaca há outra área ligamentos laterais vesicais).
de estreitamento - o ureter está sobre os
vasos ilíacos, que estão posteriores a ele.
●Ao passar pela parede vesical há outra
área de estreitamento.

A parede da bexiga é formada pelo


músculo detrusor, que no colo forma o m.
esfíncter interno da uretra involuntário (se
contrai na ejaculação).
Trígono vesical- trígono formado pelos
Vascularização ostios ureterais e o óstio interno da uretra
Ramos dos vasos renais, ramos dos vasos A musculatura do ureter, ao entrar nessa
gonadais e ramos da a. iliaca interna e as região se divide, encontram com a
veias seguem o mesmo padrão musculatura que vem do outro lado que
Inervação depois se direcionam ao óstio interno da
Nervos esplâncnicos pélvicos menores uretra
(parassimpática) e plexo hipogástrico nota-se um pregueamento no restante da
inferior (simpático), igual à bexiga. Dor bexiga
ureteral é referida no quadrante inferior
ipsilateral da parede anterior do abdômen
e principalmente na região inguinal.
Bexiga
Aspectos histológicos:
Apresenta aspectos histológicos
semelhantes a todos os órgãos que derivam
do divertículo metanéfrico, mas possui
musculatura mais competente e mais
sensível
Urotélio: ao ser pressionado pela urina, há
a sensação de que a bexiga está cheia
músculo detrusor da bexiga: originado a
partir de três camadas musculares, ficam
imbricadas.
Relação peritoneal: subperitoneal- abaixo
do peritônio
Porções da bexiga:A bexiga possui um
ápice, um fundo, um corpo e um colo Prega inter uretérica: elevação da
(porção mais inferior, onde o fundo e as musculatura da bexiga, resultado do
faces anterolaterais se encontram encontro da musculatura dos dois ureteres.
inferiormente)
Vascularização
ramo das ilíacas internas, as artérias →O interior de cada hemibolsa está
vesicais superiores irrigam parte preenchido pelo testículo, funículo
anterossuperior, e as vesicais inferiores espermático e seus envoltórios
irrigam o colo e o fundo (as artérias Dentre estes envoltórios, pode-se destacar
vaginais substituem a última). a túnica cremastérica e túnica vaginal
Da mesma forma, as veias são tributárias ●Túnica cremastérica: derivada do oblíquo
das ilíacas internas (plexo venoso vesical). interno, desceu acompanhando o testículo
● Inervação: fibras simpáticas dos nervos até a bolsa testicular, ela que faz a elevação
hipogástricos, e parassimpáticas dos da bolsa, apesar da túnica dartos também
esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico ajudar.
inferior. →O testículo nasceu preso ao peritônio, na
→ As fibras parassimpáticas são motoras medida em que desce, carrega com ele uma
para o músculo detrusor e inibitórias para o prega de peritônio, essa prega que o
músculo esfíncter interno da uretra na envolve através de duas lâminas e caso haja
bexiga urinária masculina. Portanto, uma abertura, permitirá a entrada de
quando as fibras aferentes viscerais são líquido peritoneal.
estimuladas por estiramento, ocorre Além disso, artérias e veias também são
contração reflexa da bexiga urinária, carregadas, assim como o ducto deferente
relaxamento do músculo esfíncter interno Essa camada de peritônio é chamada de
da uretra (nos homens) e a urina flui para a túnica vaginal.
uretra.
→ A inervação simpática que estimula a
ejaculação causa simultaneamente a
contração do músculo esfíncter interno da
uretra para evitar refluxo de sêmen para a
bexiga urinária.
Uretra:
A área perineal é mais próxima à uretra
feminina, o diâmetro da uretra feminina é
maior também e, principalmente, a uretra
feminina é mais curta - mais exposta a
infecções urinárias.
Aparelho genital masculino
Genitália externa: escroto e o pênis, que ●Essa túnica vaginal então é tecido
contém os testículos e a parte distal da peritoneal e é importante porque permite
uretra, respectivamente uma mobilidade rotacional ao testículo,
Genitália interna: Testículos, epidídimo, mas não 360 graus, porque pode causar
ductos deferentes, glândulas seminais, lesões na vascularização.
ductos ejaculatórios, próstata e glândulas Camadas: dartos->cremastérica->vaginal->
bulbouretrais. albugínea.
obs:Veia renal recebe a veia gonadal A estrutura testicular: uma estrutura
esquerda, a pressão hidrostática dentro da ovóide, 5x3x2.5, revestida intimamente por
veia gonadal esquerda é maior, fazendo uma túnica conjuntiva modelada muito
com que o escroto esquerdo seja um pouco espessa, que garante seu formato,
mais baixo do que o direito, uma vez que a chamada de túnica albugínea, que envia
veia gonadal direita desemboca direto na septos para o interior do testículo,
veia cava formando pequenos lóbulos dentro do
→Escroto compreende um conteúdo, dois testículo. Há uma série de ductos enrolados
testículos e é um saco formado pela (ductos seminíferos)onde ocorre a
continuação da pele e da tela subcutânea espermatogênese
da parede abdominal A borda posterior do testículo se conecta
Internamente está dividido em duas ao epidídimo.
metades pelo septo escrotal Na sua parte posterior, o testículo
Sob a pele se encontra a túnica dartos, a apresenta um espessamento, que define
qual consiste de fibras musculares lisas, uma área, chamada de mediastino
que corroboram com a elevação da bolsa testicular, que contém dentro dela ductos
como um todo, trazendo os testículos para seminíferos, que vão se anastomosando,
perto ou para longe de acordo com a passando a se chamar de rede testicular,
temperatura corporal, de forma a permitir área de anastomose.
uma melhor temperatura à produção dos Perifericamente ocorre a espermatogênese,
espermatozoides no mediastino não. Os túbulos seminíferos
Termorregulação dos testículos: migram em direção ao mediastino e vão
estimulando a contração do músculo liso formando essa rede testicular, que é essa
dartos em resposta ao frio ou estimulando área de anastomose no mediastino.
as glândulas sudoríparas escrotais
enquanto inibem a contração do músculo
dartos em resposta ao calor excessivo
que dá passagem aos espermatozoides do
epidídimo para o ducto ejaculatório
Artéria testicular: tem origem na aorta e
irriga o testículo e o epidídimo
Artéria do ducto deferente: originada na
artéria vesical inferior
Artéria cremastérica: originada na artéria
epigástrica inferior
Plexo venoso pampiniforme: uma rede
formada por até 12 veias que convergem
superiormente e formam as veias
testiculares direita e esquerda
Fibras nervosas simpáticas nas artérias e
fibras nervosas simpáticas e
parassimpáticas no ducto deferente
Ramo genital do nervo genitofemoral: supre
Se chegam 100 tubos, saem 25, porque eles o músculo cremaster
se anastomosam. Esses que saem com o Vasos linfáticos: drenagem do testículo e de
nome de túbulos eferentes, indo em direção estruturas intimamente associadas e
ao epidídimo seguem para os linfonodos lombares.
Cada ducto deferente ascendente no
funículo espermático, em direção à região
póstero-inferior da bexiga.

Ao chegar bem na base da bexiga


encontram com uma glândula, chamada
próstata.
As glândulas seminais encontram-se em
Esses 25 túbulos se anastomosam e se posição oblíqua superiormente à próstata.
enovelam gradualmente formando o Os ductoes deferentes, unem-se ao ducto
epidídimo,que diminui progressivamente da glândula seminal, para formar o ducto
enquanto segue da cabeça na parte ejaculatório atravessa a próstata em
superior do testículo até sua cauda. Na direção à uretra.
cauda do epidídimo, o ducto deferente O meio da próstata é atravessado pela
começa como a continuação do ducto do uretra.
epidídimo. Ao longo do trajeto desse tubo, As glândulas seminais secretam um líquido
os espermatozóides são armazenados e alcalino espesso com frutose (fonte de
continuam a amadurecer. energia para os espermatozoides) e um
Cabeça do epidídimo: a parte expandida agente coagulante que se mistura aos
superior que é composta de lóbulos espermatozoides no seu trajeto para os
formados pelas extremidades espiraladas ductos ejaculatórios e a uretra.
dos túbulos eferentes A uretra masculina é descrita como
Corpo do epidídimo: a maior parte é apresentando as porções prostática,
formada pelo ducto contorcido do membranosa e peniana.
epidídimo A parte da uretra entre o penis e a próstata
Cauda do epidídimo: contínua com o ducto é chamada de uretra membranosa, a que
deferente, o ducto que transporta os atravessa a próstrata é a prostática.
espermatozoides do epidídimo para o A porção média do pênis se apresenta de
ducto ejaculatório, de onde são expulsos forma cilindrica, cujo interior está
pela uretra durante a ejaculação. representado por três outros cilindros
O ducto deferente é palpável, ele sobe em Dois corpos cavernosos dorsalmente e um
direção ao funículo, junto com a corpo esponjoso ventralmente.
vascularização. O corpo esponjoso nasce do assoalho
Funículo espermático: pelvico e a uretra transita dentro dele. Em
Ducto deferente: um tubo muscular com sua extremidade ele dilata formando a
aproximadamente 45 cm de comprimento glande.
Na extremidade não há corpos cavernosos.
cavernosos nos ramos para as partes
distais dos corpos cavernosos, o que
aumenta o turgor do pênis durante a
ereção. A contração dos músculos
isquiocavernosos também comprime as
tributárias da veia dorsal profunda do
pênis que deixa o ramo do pênis, assim
restringindo a saída de sangue venoso do
pênis e ajudando a manter a ereção. Em
vista de sua função durante a ereção e da
atividade do músculo bulboesponjoso
subsequente à micção e à ejaculação para
expelir as últimas gotas de urina e sêmen,
os músculos do períneo geralmente são
O pênis apresentam uma porção movel e mais desenvolvidos nos homens do que nas
uma fixa, chamada de raiz, que é composta mulheres
pelos corpos cavernosos. A porção proximal Base da glande e colo da glande. No colo
dos corpos cavernosos e esponjoso se da glande existem glândulas, que produzem
separam, de forma a constituirem a raiz do o esmegma.
pênis. A pele do pênis é fina, com pigmentação
O músculo isquiocavernoso reveste o corpo escura em relação à pele adjacente, e unida
cavernoso à túnica albugínea por tecido conjuntivo
O músculo bulboesponjoso também envolve frouxo. No colo da glande, a pele e a fáscia
a região da raiz, fica ao centro do pênis são prolongadas como uma dupla
camada de pele, o prepúcio do pênis, que
em homens não circuncidados cobre a
glande em extensão variável . O frênulo do
prepúcio é uma prega mediana que vai da
camada profunda do prepúcio até a face
uretral da glande do pênis.
Esse prepúcio consegue se retrair.
Vascularização do pênis
Ilíaca interna- pudendo interna- artéria
profunda do pênis: enchem os corpos
cavernosos, permitindo a ereção.

. A raiz do pênis está localizada no espaço


superficial do períneo, entre a membrana
do períneo superiormente e a fáscia do
períneo inferiormente (ver Figura 3.53B e D).
Os ramos e o bulbo do pênis consistem em
massas de tecido erétil. Cada ramo está
fixado à parte inferior da face interna do
ramo isquiático correspondente (ver Figura
3.52D), anterior ao túber isquiático. A parte O sangue retorna por veia que não estão
posterior aumentada do bulbo do pênis é dentro dos corpos cavernosos, mas sim, na
perfurada superiormente pela uretra, periferia da estrutura peniana.
continuando a partir de sua parte Os três corpos cavernosos sao envolvidos
membranácea por um tecido conjutivo chamado de
Os músculos bulboesponjosos formam um túnica albugínea do pênis, separa
constritor que comprime o bulbo do pênis e parcialmente os corpos cavernosos e os
o corpo esponjoso, assim ajudando no separam do esponjoso.
esvaziamento da urina e/ou sêmen residual Ao ser rompida, surge a chamada fratura
da parte esponjosa da uretra. As fibras do pênis.
anteriores do músculo bulboesponjoso, que fibrose da túnica albulgínea- pesquisar
circundam a parte proximal do corpo do vascularização- estudar.
pênis, também auxiliam a ereção esfíncteres.
aumentando a pressão sobre o tecido erétil Períneo: aspectos gerais
na raiz do pênis (Figura 3.62A). Ao mesmo Períneo é uma região em losango que pega
tempo, comprimem a veia dorsal profunda o coccix ao púbis, quanto ao
do pênis, impedindo a drenagem venosa compartimento de pequena profundidade
dos espaços cavernosos e ajudando a situado profundamente (superior) a essa
promover o aumento e o turgor do pênis. área, mas inferior ao diafragma da pelve. O
Os músculos isquiocavernosos circundam períneo inclui o ânus e os órgãos genitais
os ramos na raiz do pênis. Eles forçam a externos: o pênis e o escroto no homem e o
passagem do sangue dos espaços pudendo
feminino
Apresenta várias camada. Pelve feminina: maior ângulo subpúbico,
Centro tendíneo do períneo: uma área ângulo mais aberto, importante para a
importante, importante na sustentação, passagem fetal, a pelve feminina é mais
pode se romper durante o parto, larga. A espinha isquiática é palpável e
permitindo a comunicação da cavidade permite uma avaliação de diâmetro através
anal e da cavidade vaginal. do toque, o espaço entre elas é maior,
M. levantador do ânus: fecha a região porque elas se direcionam para trás,
perineal, o assoalho pelvico, é importante diferente do que ocorre com os homens.
porque provê fibras ao esfíncter anal ângulo retopûbico também é importante de
externo, ele sustenta todo o canal vaginal, se avaliar
ajuda a sustentar a bexiga. Aparato genital feminino
M cocígeo, periforme ajudam também a Estruturas intra pélvicas: utero e tubas
fechar todo esse aparato. uterinas, ovário e vagina
Diafragma pélvico: constituição muscular Estruturas extrapelvicas: monte púbico,
M.levantador do ânus: porções grandes e pequenos lábios, clítoris e vagina
m. pubo-retal A vagina está no meio, uma parte pertence
m.pubo- coccígea à parte interna e a outra a parte externa
m.ílio coccígea. Útero: parte intracavitária e porção
Músculos transversos do períneo, fazem o intravaginal
assolho pélvico junto com o elevador do Apresenta camadas: superfície externa:
anûes, estão no trígono urogenital, preenchida por uma derivação do
corroboram para a sustentação. peritôneo, chamada de perimétrio
Fossas ísquorretais: preenchidas com miométrio: o músculo propriamente dito
gordura, ficam entre os tranversos do endométrio: porção mais interna, apresenta
períneo e o levantadores do ânus. uma camada basal, mais externa,
A fáscia é muito importante também para responsável por repor a camada funcional,
garantir a sustentação dessa região. a que se descama em forma de
A pelve é dividida em pelves maior (falsa) e menstruação, pode-se dizer que o
menor (verdadeira) pelo plano oblíquo da endométrio tem duas camadas em
abertura superior da pelve mulheres que menstruam.
A margem óssea que circunda e define a É dividido anatomicamente em regiões mais
abertura superior da pelve é a margem da ou menos diferenciadas: corpo e fundo,
pelve, formada mais abaixo, há um estreitamento, ístmo,
por: sem marcador anatômico e histológico,
Promontório e asa do sacro (face superior após o ístmo,há o colo uterino, também
de sua parte lateral, adjacente ao corpo do chamado de cérvix, muito importante
sacro) porque possui um canal, canal cervical,
As linhas terminais direita e esquerda espaço que vai da vagina até a cavidade, é
formam juntas uma estria oblíqua contínua, importante porque o seu revestimento
composta por: interno são de células colunares produtoras
Linha arqueada na face interna do ílio de muco, que preenchem o orifício externo
Linha pectínea do púbis e crista púbica, e apresenta características diferentes de
formando a margem superior do ramo acordo com determinadas situações, ajuda
superior e corpo do púbis. na umidade do canal vaginal
O arco púbico é formado pelos ramos
isquiopúbicos (ramos inferiores conjuntos
do púbis e do ísquio) dos dois lados
Esses ramos encontram-se na sínfise púbica
e suas margens inferiores definem o ângulo
subpúbico
A largura do ângulo subpúbico é
determinada pela distância entre os
túberes isquiáticos direito e esquerdo, que
pode ser medida com os dedos enluvados
na vagina durante um exame pélvico.
Epitélio pavimentoso reveste a parte mais
externa, não produtora de muco, mudança
de padrão, a maioria dos cânceres nascem
nessa transição de epitélio (ver isso direito)
JEC: junção escamo colunar.
Inervação autônoma
Vascularização: artéria uterinas, que são
ramos da ilíacas, elas cruzam por cima dos
ureteres, que passam por debaixo das
artérias, apresentam risco de serem
lesionados durante uma cirurgia de
retirada de útero. Saber então que elas tem
uma íntima relação com os uteres
(anotar isso melhor min 9)
Medidas do útero: apresentam variações, O fundo da vagina que se encontra com o
depende da paridade, idade, é uma utero é chamado de fórnice, fornice
estrutura hormônio dependente, mas giram anterior e posterior.
em torno de 50x30 Reto uterino: importante porque através
O endométrio é também mensurável: dele pode-se retirar líquidos em excesso
importante saber na menopausa, porque A uretra feminina é pequena e o seu
essa medida passar de 5mm, essa mulher parelismo com o canal vaginal dá a mulher
precisa ser investigada. uma maior capacidade de apresentar
O corpo uterino reponde a ação hormonal, cistite,uma vez que a flora da cavidade
o colo responde um pouco menos vaginal, dada a proximidade, pode migrar
A criança recém nascida responde aos através da uretra até a bexiga.
hormônios maternos. Vulva: grandes lábios e pequenos lábios, os
Utero cresce ao longo do tempo, e durante pequenos lábios se projetam em duas
a menopausa há a regressão do tamanho pregas e contornam o clítoris.
do corpo. No homem a pele que cobre a glande é
O útero não está solto na cavidade pélvica, chamada de prepúcio e essas projeções no
ele está preso a alguns ligamentos. Um clítoris são chaamdas de prepúcio do
deles é chamado ligamento redondo, vai clitóris e há também o frênulo do clitóris,
fazer um caminho funículo espermático, ele assim como o da glande.
não sustenta O clítoris apresenta duas raízes, envoltas
Ligamento largo: se estede das laterais do pelo isquiocavernosos, apresentando tecido
útero até as paredes laterais e o assoalho erétril,assim como no pênis.
da pelve. Apresenta uma importância produndo ao grandes lábios há o
secundária, não garante muita sustentação bulboesponjoso e dentro dele também há
Ligamento uterosacral: vai do útero ao tecido erétil, com a diferença de que está
sacro, é ele quem segura o útero. bifurcado para dar passagem ao canal
Ligamentos que estão no assoalho pélvico: vaginal
condensado de tecido fibrótico, muito A entrada do canal vaginal é entroito
importantes para segurar o útero, são vaginal
chamados de ligamentos cardinais ou Nervo e artéria que passam rente ao túber
ligamento cervicais laterais, mas não esquiático: pudendo e pudenda interna,
conseguem ser vistos. passam pela fossa isquiorretal (18 min).
O útero é inclinado, ele é voltado para O n pudendo passa muito perto da
frente, anteverso fletido, se dobra sobre ele espinha isquiática sendo isso fundamental
mesmo, fica apoiado sobre o topo da porque através do toque vaginal, é possivel
bexiga urinária. Há um angulo entre o tocar a espinha pode-se anestesiar o
corpo e colo tronco do nervo, fazendo isso para a
Ovários episitomia, mas pode ser feito também para
estão situados atras do ligamento largo outras interveções no assoalho pélvico: sai
São glãndulas endócrinas que produzem e depois entra na cavidade pélvica. Inerva
hormônios sexuais toda a região perineal.
Apresentam dois ligamentos: ligamento
próprio do ovário, segura o ovário. Outro
ligamento é chamado de ligamento
suspesnsor do ovário, conecta o ovário à
parede pelvica,mas não sustenta. Em seu
interior há a anastomose da árteria
gonadal (ovariana) com a uterina
As tubas uterinas são dois canais que
comunicam o interior da cavidade uterina
com o externo, sua camada mais externa é
alargada, chamada de infundíbulo, local
que possuem projeções que são
responsáveis por captar o óvulo durante a
ovulação.
A tuba apresenta uma parte mais estreita e
uma mais alargada, istmo e ampola
respectivamente.
Vagina: é um tubo que vai do exterior ao
colo do útero, apresenta ondulações na
mulher adulta, em crianças e em mulheres
na menopausa é liso, portanto, é hormônio
dependente.
O muco provê umidade à vagina, é inodoro,
transparente e com viscosidade alterável.
O canal vaginal tem um paralelo com a
uretra feminina.
Anatomia do sistema endócrino
Aspectos conceituais: O sistema endócrino
estuda as glândulas endócrina ou de
secreção interna.
Definição histológica:
Glândulas endócrinas:Produto da glândula
na circulação
O sistema endócrino encontra-se localizado
em diversas regiões do corpo
No crânio- glândula hipofise
No pescolo: glandula tireoide e oaratireoide
No abdome: figado pancreas e supra renal
na pelve e no períneo: ovário e testículo
Glândulas mistas ou apresentam um
componente endócrino
Hipófise:
É um órgão neurglandular situado na face
inferior do cérebro na fossa média da base
do crânio
Pegar imagem que divide as fossas anterior
media e posterior
Ela se localiza na média, mais
especificamente na cela turca, ou fossa
hipofisária.
É uma glândula impar e mediana, ligada a
base do cerebro pelo infudibulo
regula a produção de outros hormônios
Produz TSH- estimula T3 e T4- muito
importante no status hormonal
inúmeros distúrbios podem acontecer caso
essa glândula seja lesada.
Íntima relação da hipófise com hipotálamo-
TRH do hipotálamo induz a liberação de
TSH da hipófise que induz a liberação de
T3/T4 pela tireóide.
Cirurgia transesfenoidal- perfura o seio
esfenoidal, alcançando a hipófise, retirando
a porção afetada.
Glandula tireoide: orgão impar, quase
simetrico, situado na porção mediana do
pescoço, ântero-lateralmente à laringe e à
traqueia, entre 15 e 30 gramas, mas pode
alcançar grande números .
Geralmente o lobo direito é maior em
relação ao esquerdo.
Apresenta um istmo, além dos lobos.
Porém existem algumas variações
anatômicas, importantes em alguns
aspectos.
15% das vezes- lobo piramidal, pequena
porção que se eleva na parte superior do
istmo da tireóide.
Lobos superiores mais extensos em relação Existem algumas variações, onde se
aos inferiores observa, a presença dessas glândulas no
Glândula tireóide abraça a traqueia- em mediastino.
formato de C com a porção convexa para Glândula supra-renal
anterior São glândulas endócrinas, bilaterais,
Itsmo entre ½ aneis traqueais estando localizadas sobre o polo superior
Cartilagem tireoide- cartilagem cricoide- dos rins onde podem ser facilmente
traqueia com a intima relação com a visualizadas.
tireóide Compõe-se de uma cápsula e de tecido
Relação com Nervo laríngeo superior e próprio, formado pelas substâncias cortical,
laríngeo recorrente na periferia da glãndula e medular, no
adicionar imagem centro.
Sulco traqueoesofágico- onde passa o
nervo laríngeo recorrente
Paciente rouco após cirurgia na
tireóide-lesão do nervo laríngeo recorrente
durante a cirurgia.
PROVA: Irrigação da glândula: tireódeia
superior ramo da carotida externa e inferior
do tronco tireocervical ramo da subclávia
drenagem venosa: superior, médias e
inferiores
superiores e médias- jugular interna
inferiores: geralmente drenam para veias
braquicefálicas, geralmente ambas drenam
para a braquio esquerda
Alterações da anatomia habitual:
aumento da glândula- bócio
falta de Iodo- glândula muito aumentada
na tentativa de suprir essa falta
Glândula tireóide
Anomalias anatômicas
É a primeira glândula endócrina a aparecer
no período embrionário, formando-se por
volta do vigésimo quarto dia do
desevolvimneto.
Forame cego na língua- forma uma
projeção que vai em direção a região
mediana do pescoço, ducto tireoglosso, que
se dilata na região da glândula e o resto do
ducto se degenera. Caso ele não se
degenere ou não tenha uma decida correta,
podem haver inúmeras malformações.
Lobo piramidal- persistente do ducto
tireoglosso, não há sintomatologia.
Ausência do istmo
Lobos mais aumentos- simulando uma
tumoração
Caminho: forame cego- atravessa a língua-
atravessa o osso hiode, perfurando-o-
chegando à região da glândula, caso, nesse
trajeto, ocorra alguma intercorrencia, pode
ocorrer alguma malformação congênita:
● tireóide lingual (pode ocorrer em
toda superficie da língua
● tireóide lingual dentro da traqueia
● cisto tireoglossos em todo o trajeto
● Lobo piramidal
Qualquer malformação na linha mediana,
até que se prove o contrário, é uma
malformação da tireóide
Glândula paratireóide
São pequenas glandulas anexas à glândula
tireóide ma com ação fisiologica
completamente diferente
De cada lado existem duas glândulas
paratireóides, uma superior e uma inferior.

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