Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PROCESSO Nº 23034.022849/2022-66
INTERESSADO: COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E
NUTRICIONAL
1. ASSUNTO
1.1. Aleitamento Materno e Alimentação Complementar no contexto do
PNAE.
2. REFERÊNCIAS
2.1. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
2.2. Decreto nº 9.579, de 22 de novembro de 2018.
2.3. Guia Alimentar para a População Brasileira (Ministério da Saúde, 2014).
2.4. Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de Dois Anos
(Ministério da Saúde, 2019).
2.5. Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.
2.6. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996.
2.7. Lei nº 11.265, de 03 de janeiro de 2006.
2.8. Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006.
2.9. Lei n° 11.947, de 16 de junho de 2009.
2.10. Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016.
2.11. Portaria nº 1.920, de 5 de setembro de 2013.
2.12. Portaria nº 1.130, de 05 de agosto de 2015.
2.13. Portaria nº 2.715, de 17 de novembro de 2011.
2.14. Resolução CD/FNDE nº 6, de 8 de maio de 2020.
2.15. Resolução-RDC nº 206, de 23 de agosto de 2004.
3. SUMÁRIO EXECUTIVO
3.1. A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – COSAN
apresenta as recomendações para a execução do Programa Nacional de
Alimentação Escolar - PNAE para crianças de creches (aleitamento materno e
alimentação saudável - de 0 a 36 meses de idade).
4. ALEITAMENTO MATERNO
4.1. CONTEXTUALIZAÇÃO
Os primeiros anos de vida de uma criança são essenciais para
estabelecer as bases para o seu desenvolvimento ao longo da vida. Por isso, o
desenvolvimento na primeira infância (DPI) tem recebido cada vez mais atenção,
tendo sido incluído nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e nos
planos de governo de diversos países (VENANCIO et al., 2022).
A Organização Mundial da Saúde, o Unicef e o Banco Mundial
formularam o Nurturing Care Framework, um modelo que indica o que as crianças
precisam para se desenvolver e quais políticas, serviços e intervenções devem ser
integrados para exercer o maior impacto na promoção, proteção e apoio ao DPI.
7. CONCLUSÃO
Uma das diretrizes do PNAE é a promoção da alimentação adequada e
saudável. Assim, as alterações na legislação do Programa visam à garantia do
fornecimento de alimentos adequados e saudáveis, na lógica da segurança
alimentar e nutricional e da prevenção da obesidade já na infância. No entanto, a
legislação não engloba crianças menores de 7 meses, deixando uma lacuna
quanto às recomendações para esta faixa etária. Sendo assim, a presente Nota
Técnica traz orientações e recomendações que vão ao encontro do Guia Alimentar
para Crianças Brasileiras Menores de 2 Anos, o qual reforça que a alimentação
adequada e saudável é iniciada com o aleitamento materno exclusivo até os seis
meses e continuado até os dois anos ou mais juntamente com a alimentação
complementar.
Dessa forma, entende-se que o ambiente da creche e as refeições
fornecidas neste espaço devem contribuir para a formação de bons hábitos
alimentares e para o alcance de um estado nutricional adequado no presente e no
futuro.
Para que isso ocorra, ações individuais e coletivas são fundamentais
para assegurar esse direito e cabe ao nutricionista, profissional da saúde no
ambiente escolar, promover a construção de hábitos alimentares saudáveis e
planejar cardápios que promovam a segurança alimentar e nutricional e previnam
todas as formas de má nutrição, além de incentivar o aleitamento materno.
8. PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
• Ana Maria Thomaz Maya Martins – Coordenação Geral de
Alimentação e Nutrição (CGAN);
• Ariene Silva do Carmo – Coordenação Geral de Alimentação e
Nutrição (CGAN);
• Cássia Augusta Amaral Buani – Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação (FNDE);
• Celsa da Silva Moura Souza – Cecane/Programa de Pós-Graduação de
Ciência da Saúde/Faculdade de Medicina/Universidade Federal do
Amazonas(UFAM)
• Cintia Ribeiro – Rede Internacional em Defesa do Direito de
Amamentar (IBFAN);