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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

SIDINEIA LANGA DE SOUZA

A VISÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ÚLTIMO DEZ ANOS A PARTIR DE


PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS

VILHENA - RO
2022
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

SIDINEIA LANGA DE SOUZA

A VISÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ÚLTIMO DEZ ANOS A PARTIR DE


PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de Licenciada em
História.

VILHENA - RO
2022
A VISÃO DO ENSINO DE HISTÓRIA NOS ÚLTIMO DEZ ANOS A PARTIR DE
PRODUÇÕES CINEMATOGRÁFICAS

Sidineia Langa de Souza1

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por
mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e
assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais.
(Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).

RESUMO: O ensino de História se baseia em diversas metodologias, uma delas se trata do ensino
através de obras cinematográficas. Esta revisão de bibliografia tem como objetivo analisar artigos que
tratam-se do tema em questão para compreender como as produções cinematográficas podem funcionar
como ferramenta para o ensino de história. Para esta revisão usou-se bases indexadoras como Google
Acadêmico, Periódicos Capes e SciELO, filtrando os artigos escolhidos através das palavras-chave
"ensino de História" e "Cinema" com os critérios de inclusão para que fossem entre os anos de 2012-
2022. Desta pesquisa obteve-se nove artigos. Ao olhar como ocorreram as metodologias de ensino de
História sob essa temática extraiu-se os pontos favoráveis e desfavoráveis de acordo com os autores.
Desta forma podem-se elencar pontos favoráveis que variam de estimular emoções a causar maior
interesse pelo tema levando a maiores e melhores discussões e debates sobre o tema desenvolvendo
concomitantemente o senso crítico do aluno. Ao mesmo tempo pontos desfavoráveis são vistos, sendo
eles a possível falta de estrutura para aulas nessa temática, a distorção da realidade representada pela
obra cinematográfica até mesmo impor um viés ideológico sobre a prática educativa. Essa ferramenta de
ensino quando bem adaptada à realidade e planejada torna o ensino de História mais interessante e é
melhor recebido pelo aluno, mas a maior dificuldade ainda está na melhor forma de planejamento da obra
cinematográfica em sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: Cinema. Ensino de História. Obras Cinematográficas.

1
E-mail: neialangasouza@gmail.com
1 INTRODUÇÃO

O ensino de História é uma prática que requer contínua adaptação e adoção de


medidas que despertem nos estudantes interesse e significado. Verificando a
necessidade de inovar em seu campo de saber, metodologias são experimentadas ao
longo do tempo levando o ensino de História a diversos caminhos.

Ao longo dos anos, o cinema foi visto quase exclusivamente como uma forma
de lazer, porém, transformou-se em instância educativa. Hoje, se constitui num
espaço encantador e emocionante que apresenta aventuras com vocabulários
diferenciados, mas também um lócus de reflexão, construção e disseminação
do conhecimento (NEZ; CONSOME, 2015, p.33).

Desta forma, discutir de que forma os filmes podem contribuir para o ensino de
história, faz-se necessário, uma vez que as produções cinematográficas correspondem
a um tipo de linguagem audiovisual que permeia diversas questões históricas e
culturais.
Espera-se, com o desenvolvimento do estudo, a obtenção de um maior
entendimento acerca do processo de ensino de História a partir da análise de obras
cinematográficas, sendo possível elencar os benefícios da prática e entender os pontos
carentes de atenção por parte dos docentes, no despertar do olhar crítico por parte dos
discentes e ainda na escolha das obras que serão trabalhadas.
Sabendo da funcionalidade dos filmes que vai muito além de apenas lazer, este
trabalho tem como objetivo discutir como as produções cinematográficas podem
funcionar como ferramenta de ensino em História, analisando seu uso, assim como os
benefícios e pontos limitantes.
A pesquisa traz de forma sucinta como o ensino de história, através da
cinematografia, tem sido realizado nos últimos dez anos. Traz também quais os seus
pontos fortes, assim como suas limitações, demonstrando para quem ler o que se tem
feito, quais as dificuldades encontradas, assim como as possibilidades ao aplicar essa
metodologia de ensino.
Para o desenvolvimento do estudo, foi realizada uma análise bibliográfica
qualitativa, com foco nos trabalhos publicados nos últimos dez anos, relacionados ao
ensino de história e uso de obras cinematográficas como ferramenta pedagógica.
O trabalho foi estruturado a fim de proporcionar uma sequência lógica de
discussão, com uma apresentação inicial do processo de ensino de História e
integração de tecnologias e linguagens diferenciadas, focando nas obras
cinematográficas como ferramenta base, sequenciada pelo apontamento dos aspectos
positivos dessa integração, salientando, em um terceiro tópico, os pontos carentes de
atenção.

2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

Com a síntese do problema a ser pesquisado, almejando o desenvolvimento de


uma discussão que colabore com o conhecimento acerca de metodologias de ensino
que unem a didática nas aulas de História com produções cinematográficas, torna-se
mister a descrição dos procedimentos metodológicos que foram seguidos no estudo,
considerando que a metodologia científica funciona como uma ferramenta
direcionadora e facilitadora do fazer científico (MENDES, 2016), também sendo um
elemento de validação (PRODANOV; FREITAS, 2013).
Descrita a funcionalidade da formulação de um rigoroso procedimento
metodológico, para a prática investigativa, cabe apontar que caracterizou-se como uma
pesquisa bibliográfica, definida por Mendes (2016) como um tipo de análise que faz uso
de estudos já realizados, a fim de aprimorar a discussão sobre o tema focado,
salientado que obras clássicas também foram empregadas como suporte teórico.
Dado o tipo de pesquisa, para a aquisição das literaturas, inicialmente, leituras
exploratórias foram realizadas, sendo aplicadas as palavras “cinema” e “ensino de
história” nas plataformas de busca Google Scholar, SciELO e Periódicos CAPES. Como
critérios de inclusão de artigos foram considerados os artigos entre 2012-2022; artigos
que tivessem “cinema” e “ensino de história” em seus títulos ou corpo de texto; artigos
que falassem de obras cinematográficas em geral como forma de ensino aprendizagem
em História. Sendo desconsideradas as publicações que divergem de algum dos
critérios de inclusão.
Para o trato dos dados optou-se pela análise qualitativa dos dados, considerando
o teor pedagógico da proposta.
Em suma, para a organização dos dados, foram divididas seções, sendo a
primeira relacionada ao ensino de História e metodologias carecidas para um processo
educacional significativo, seguida pelos pontos vantajosos da união de cinema e ensino
de história, finalizada pela apresentação de pontos negativos e/ou limitantes para essa
prática, que devem ser considerados pelos docentes.

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

A partir da pesquisa obteve-se nove artigos, que tratavam da temática do cinema


e relacionando-o com o ensino de história.

3.1 O CINEMA E O ENSINO DE HISTÓRIA

Discutir o ensino de História, segundo Guimarães (2012), é um processo


construtivo e permanente. Dentre os temas adotados na atualidade, pode-se apontar a
produção dos diferentes saberes históricos no cotidiano escolar, considerando que tal
ensino não se reduz ao mero retrospecto. Segundo Santos (2018, p. 24), relaciona-se
ao ato de “questionar, interpretar, desconstruir e ressignificar, criticamente, esse
passado”. Segundo Barros (2014, p. 38) “cinema e história estão destinados a uma
parceria que envolve intermináveis possibilidades.
Segundo Nez e Consome (2015) os filmes têm capacidade de formar indivíduos
que possam refletir sobre aspectos passados agregando mais valor às argumentações
e diálogos, podendo assim, formar indivíduos mais confiantes.
Dentre as ferramentas propostas para a formação, em sala de aula com obras
cinematográficas, de alunos confiantes que saibam argumentar e dialogar, o uso das
obras cinematográficas pode ser evidenciado, pois, segundo Guimarães (2012, p. 260):

Desde o final do século XIX e ao longo do século XX, o cinema tornou-se arte,
meio de expressão, de construção de sensibilidades, de comunicação, de
entretenimento da sociedade. [...] Logo, o cinema detém um enorme poder de
produção, de difusão de valores, ideias, padrões de comportamento e consumo,
modos de leitura e compreensão do mundo.
Em síntese, pode-se definir que as produções cinematográficas representam um
produto do meio sociocultural, resultante da capacidade humana de materializar
intenções, ideias, silenciamentos, interpretações, discursos e visões de mundo
(SANTOS, 2018), consequentemente, como produtos de cultura, podem ser analisadas
criticamente, em consonância com os objetivos de ensino da História, já descritos.
Barros (2014, p. 38) traz que:

O Cinema enquanto ‘forma de expressão’ será sempre uma riquíssima fonte


para compreender a realidade que o produz, e neste sentido um campo
promissor para a História, aqui considerada enquanto área de conhecimento.
Como meio de representação, abre para esta mesma História possibilidades de
apresentar de novas maneiras o discurso e o trabalho dos historiadores, para
muito além da tradicional modalidade da literatura que se apresenta sob a
forma de livro.

Ainda assim, há que se observar como a retratação do contexto é demonstrada


no filme. Muitas vezes, por mais que a obra reflita determinada época ou tema, ainda
pode existir muita influência dos atores, sua cultura, modo de ver o mundo e até mesmo
da época em que o ator vive (SILVA; LONGHIL, 2017).
Sobre o referido uso, apesar de estar em voga, não é algo exclusivo da
contemporaneidade. Os filmes se consolidaram como documentos históricos a partir da
década de 70 (SILVA; LONGHIL, 2017), mas segundo Oliveira, Araújo e Albuquerque
(2020), o uso de filmes como material didático pode ser datado desde as décadas
iniciais do século XX.
Segundo Napolitano (2003), entre as possibilidades de integrar o ensino e obras
cinematográficas, é possível descrever três formas. A primeira consiste na exibição da
obra na sala de aula, a segunda, de forma individual, na casa do estudante, e por fim, a
partir do uso de sequências, ou cenas, selecionadas previamente pelo professor.
Considerando essas três possibilidades de integração, os fatores de escolha
podem ser variados, relacionando peculiaridade das obras interessadas, da instituição
de ensino e estudantes e ainda dos objetivos específicos da análise. Segundo Fonseca
(2017), essa escolha deve ser realizada de forma criteriosa e coerente, almejando uma
correta fluidez pedagógica, porque diferentes metodologias podem levar a diferentes
experiências e resultados na aprendizagem.
Além dos aspectos levantados por Fonseca, Silva e Longhil (2017) trazem que
na escolha do filme deve-se estar atento aos objetivo didático-pedagógico da atividade
e do filme, a adequação à faixa etária do público e se sua exibição deve ser na
totalidade ou apenas parcial.
Mesmo com todos esses pontos a serem observados há um crescimento
considerável na utilização da cinematografia em sala de aula, não apenas observando
como aspecto principal da obra o seu conteúdo ou história, mas sim seus elementos de
performance, linguagem e composição cênica (NEZ; CONSOME, 2015).

3.2 DOS ASPECTOS POSITIVOS

Fonseca (2017) destaca que, entre os motivos do uso de obras cinematográficas


serem algo enriquecedor para o processo de formação, estas possuem o poder de
estimular as emoções de quem está integrado no processo, e isso representa um dos
elementos fundamentais para a efetividade das práticas de ensino.
Além do referido estímulo, Guimarães (2012), descreve que com esse uso, há
uma renovação das práticas pedagógicas, possibilitando maior motivação e despertar
da criticidade por parte dos alunos, interesse pela História e ainda uma ruptura com as
enfadonhas aulas exclusivamente expositivas.
Segundo Nez e Consome (2015, p. 26) “o cinema na educação pode transcender
o movimento de apenas repassar/transmitir uma ideia ou conhecimento, mas que na
verdade é fazer com que os alunos desenvolvam senso crítico”. Dessa forma, passa a
ter ainda mais significância e coerência na sua utilização como ferramenta de ensino.
Os autores ainda ressaltam que essa metodologia de ensino pode trazer discussões
interessantes, debates e reflexões que tornam a aula ainda mais prazerosa.
Como aspecto positivo das obras cinematográfica, Barros (2014, p. 38) traz que:

O Cinema enquanto ‘forma de expressão’ será sempre uma riquíssima fonte


para compreender a realidade que o produz, e neste sentido um campo
promissor para a História, aqui considerada enquanto área de conhecimento.
Como meio de representação, abre para esta mesma História possibilidades de
apresentar de novas maneiras o discurso e o trabalho dos historiadores, para
muito além da tradicional modalidade da literatura que se apresenta sob a
forma de livro.
3.3 DOS ASPECTOS POSITIVOS

Para a aplicação de metodologias que utilizem obras cinematográficas necessita-


se de equipamentos de áudio e vídeo que muitas vezes várias instituições de ensino
não possuem, esse fator torna limitante o ensino-aprendizagem com essa ferramenta
de ensino (WINGERT; CARDOSO, 2017).
Além disso, para Guimarães (2012), ao constatar a inovação dos filmes em sala
de aula, cabe vencer o temor de transformar a aula em um mero momento de
recreação. Para isso, segundo Napolitano (2003, p. 15), o professor deve ser:

[...] mediador, deve propor leituras mais ambiciosas além do puro prazer,
fazendo a ponte entre emoção e razão de forma mais direcionada, incentivando
o aluno a se tornar um espectador mais exigente e crítico, propondo relações
de conteúdo/linguagem do filme com o conteúdo escolar.

Segundo Wingert e Cardoso (2017) o cinema, apesar de estar presente na vida


acadêmica dos professores, não se apresenta de forma que demonstre como o
professor possa usar o cinema em sala de aula e apenas como uma ferramenta de
ensino para um conteúdo específico deixando-o inseguro ou até mesmo despreparado
para utilizar as obras fílmicas como metodologia de ensino.
Guimarães (2012) destaca também que os filmes sempre devem ser analisados
de forma cética, independentemente de seu gênero, uma vez que possuam uma
linguagem própria do ramo cinematográfico, não tendo compromissos com a
historiografia.
Ademais, destaca-se que o interesse de produção dos filmes, em grande parte, é
voltado ao ramo comercial, contemplando interesses específicos de determinados
públicos da época ao qual é lançado, assim, o viés ideológico pode prejudicar a prática
educativa e também tira a sua legitimidade como documento de relevância histórica
(SILVA; LONGHIL, 2017; OLIVEIRA; ARAÚJO; ALBUQUERQUE, 2020).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Considerando o universo de possibilidades de ensino, práticas que integrem
diferentes canais e linguagens conectadas com os interlocutores do processo podem
ser vistas com estima.
Com o uso de obras cinematográficas isso não é diferente. As obras
cinematográficas possibilitam diferenciadas análises e representam uma linguagem
audiovisual disseminada em diferentes canais, valendo-se ainda das mais recentes
ferramentas tecnológicas.
A partir da análise de aspectos que positivam uma prática de ensino, a
observação dos seus contrastes torna-se algo igualmente importante, uma vez que
desperte a cautela docente, possibilitando o contorno dos pontos negativos e a
superação de limites observados.
Além de cautela, faz-se necessário o planejamento prévio das obras a serem
utilizadas em sala. Apesar de ter função de aprendizado, também pode trazer um viés
ideológico diferente do que deveria ser retratado e que não é bem-vindo e que pode
causar a alienação dos alunos.
Quando bem planejado o uso dessa ferramenta para o ensino há a possibilidade
de enriquecer os debates e argumentos podendo levar o desenvolvimento crítico e o
aprendizado significativo.

5 REFERÊNCIAS

BARROS, J. A. Cinema-História: múltiplos aspectos de uma relação. Revista


Dispositiva. v. 3, n. 1, p. 17-40. Belo Horizonte. 2014.

FONSECA, V. A. Cinema e ensino de História entre debates e práticas. Revista


História, histórias, v. 5, n. 9, jan./jul., 2017.

GUIMARÃES, S. Didática e prática de ensino de História: Experiências, reflexões e


aprendizados. 13ª ed. Rev. e ampl. Campinas, SP: Papirus, 2012.

MENDES, E. da C. Métodos e técnicas de pesquisa. Serra, ES: Centro de Ensino


Superior Fabra, 2016.

NAPOLITANO, M. Como usar o cinema na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2003.
NEZ, E. CONSOME, C. F. Experiências educativas com o cinema no Ensino
Fundamental. EDUCA - Revista multidisciplinar em educação. v. 2, n. 3, p. 20-37.
Porto Velho. 2015.

OLIVEIRA, A. I. B. de; ARAÚJO, F. M. L.; ALBUQUERQUE, L. B. Ensino de História e


a linguagem fílmica: possibilidades e limites. Instrumento: Rev. Est. e Pesq. em
Educação, Juiz de Fora, v. 22, n. 1, p. 92-106, jan./abr., 2020.

PRODANOV, C. C.; FREITAS, E. C. de. Metodologia do trabalho científico [recurso


eletrônico]: métodos e técnicas da pesquisa e do trabalho acadêmico. 2. ed. Novo
Hamburgo: Feevale, 2013.

SANTOS, R. L. dos. Cinema, cultura e ensino de História: considerações sobre o


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SILVA, C. E.; LONGHIL, C. R. O uso do cinema no ensino de história em consonância


com as novas demandas da história pública digital. Revista Observatório. v. 3, n. 5, p.
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WINGERT, V. D.; CARDOSO, M. B. Saberes docentes e sua relevância nas aulas de


História: Uma análise do uso do cinema como recurso didático. Revista Prâksis. v. 2,
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