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Auxiliar uma criança com síndrome de Down que não fala ou atende

comandos pode ser desafiador, mas existem várias estratégias que


podem ser úteis no processo de comunicação. Aqui estão algumas
sugestões:

1. Comunicação visual: Utilize uma comunicação visual para auxiliar a


criança a compreender e expressar suas necessidades. Utilize cartões
com figuras ou palavras que representem atividades ou objetos
comuns no ambiente dela. Isso pode ajudar a criança a expressar suas
preferências e necessidades de forma visual.
2. Linguagem de sinais: Considere a possibilidade de aprender alguns
sinais básicos da linguagem de sinais para se comunicar com a criança.
A linguagem de sinais pode ajudar a criança a expressar suas
necessidades e emoções antes mesmo de desenvolver a fala verbal.
3. Rotinas estruturadas: Estabeleça rotinas diárias estruturadas e
consistentes. As crianças com síndrome de Down geralmente se
beneficiam de rotinas previsíveis e estruturadas, pois isso ajuda a
promover a compreensão e a comunicação.
4. Reforço positivo: Utilize reforço positivo para incentivar a comunicação.
Sempre que a criança tentar se comunicar, mesmo que não seja de
forma verbal, elogie e recompense-a de alguma forma. Isso pode ser
feito através de palavras de encorajamento, abraços, sorrisos ou
pequenas recompensas tangíveis, como adesivos ou pequenos
brinquedos.
5. Interação social: Promova interações sociais e estimule a participação
da criança em atividades em grupo. Isso pode ajudar a criança a
observar e imitar comportamentos de outras crianças, facilitando o
desenvolvimento da comunicação.
6. Terapia da fala: Consulte um terapeuta da fala especializado em
crianças com síndrome de Down. O terapeuta pode trabalhar com a
criança em técnicas específicas de comunicação e ajudar a desenvolver
estratégias personalizadas para atender às necessidades individuais da
criança.
7. Tecnologia assistiva: Explore o uso de tecnologia assistiva, como
aplicativos de comunicação aumentativa e alternativa, que podem
ajudar a criança a se comunicar de forma mais eficaz. Essas ferramentas
podem incluir imagens, símbolos ou até mesmo recursos de voz
sintetizada.
Lembre-se de que cada criança é única e pode responder de maneira
diferente a diferentes estratégias. É importante adaptar as abordagens
às necessidades e preferências individuais da criança, buscando sempre
o apoio de profissionais especializados na área.

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