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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

Relatório Final de Estágio Supervisionado


Em Artes
Ricardo Nagy Gomes de Araújo

Este relatório será entregue à professora orientadora


como requisito parcial para conclusão do curso de
Segunda Licenciatura em Artes, Faculdade Don
Alberto.

São Paulo
2021

1
SUMÁRIO

1. Relatório de estágio no Ensino Fundamental 2 .................................................................. 31


1.1 Caracterização
1.2 Registros das atividades
1.3 Considerações finais
2. Relatório de estágio no Ensino Médio ................................................................................ 57
2.1 Caracterização
2.2 Registros das atividades
2.3 Considerações finais
3. Relatório de estágio de Gestão Escolar.............................................................................. 67
3.1 Caracterização
3.2 Registros das atividades
3.3 Considerações finais
4. Relatório de estágio em Educação Especial....................................................................... 74
4.1 Registros das atividades
4.2 Considerações finais

6 ANEXOS .......................................................................................................................

2
CENTRO UNIVERSITÁRIO

FAVENI

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FUNDAMENTAL 2

ALUNO: Ricardo Nagy gomes de Araújo

São Paulo
2021

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CARACTERIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO

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1.1 CARACTERIZAÇÃO

1. CARACTERIZAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA

A Escola Estadual Friedrich Von Voith está localizada no município de São Paulo e
mantida pelo estado de São Paulo, administrada através da Secretaria Estadual de
Educação nos termos da legislação federal, estadual e municipal em vigor, no que
couber, pertencente a Diretoria de Educação NORTE1.
A Unidade Escolar tem sede na Rua Antonio de Cabezon, 358 Pq Nações Unidas
, está inserida em uma comunidade participativa e interessada nos assuntos
relacionados ao atendimento educacional oferecido pela Instituição, composta em sua
maioria por famílias com renda mensal de 02 a 04 salários mínimos. 60% fazem parte
da comunidade local e os demais são de regiões um pouco mais distantes, cerca de
8,0 km. É característica de nossa clientela estar na 3ª ou 4ª geração a estudar nesta
Unidade criando-se assim um laço afetivo entre família e escola. A Escola conta com 416
alunos matriculados funcionando em dois turnos, tendo em seu quadro de profissionais
composto por 03 integrantes da Equipe técnica, 11 pertencentes ao Quadro de Apoio e
26 Professores de Ensino Fundamental II e Médio, e 05 servidores de Empresa
Terceirizada. A Escola possui inúmeros espaços criados para atender a sua proposta
pedagógica como: sala de registros, sala de leitura, brinquedoteca, restaurante, ludoteca,
horta tradicional suspensa, cozinha experimental e espaço de artes.

2. ESTRUTURA FÍSICA E MATERIAL


A estrutura física da escola é muito boa, as salas amplas, com carteiras
apropriadas para a altura das crianças. Nas salas há um quadro verde e armários para
guardar materiais. O material necessário para o andamento das aulas parece ser
suficiente e adequado. A equipe diretiva da escola procura sempre suprir as
necessidades materiais da escola.
Existem várias dependências para a realização de atividades, tais como: quadra
esportiva, Sala de Informática, Brinquedoteca, Ludoteca, Espaço de Artes, Parque,
Sala de Leitura, Refeitório, Sala dos professores, Salas administrativas (secretaria, sala
da direção, Coordenação, Almoxarifado) e cozinha com todos os equipamentos
necessários.

2.1. Edifício Escolar


O prédio da Unidade foi feito em alvenaria e está em boas condições de
conservação, estabelecidas segurança e salubridades, não apresentando anomalias
físicas que impeçam a sua utilização para as atividades educacionais pedagógicas, de
acordo com as orientações feitas pelo engenheiro da Unidade.
Todos os ambientes apresentam piso de cerâmica em bom estado de
conservação. Todas as paredes estão com pinturas novas, e as áreas dos banheiros e
cozinha apresentam revestimento em azulejo. Todas as salas possuem portas de
madeiras em bom estado de conservação e funcionando adequadamente, com largura
mínima de 80 cm. Todos os compartimentos possuem luminárias em bom estado e
funcionamento. O quadro de distribuição apresenta interruptores também em bomestado
de conservação. Os sanitários são de louças e metais, registro e torneiras em bom
estado de conservação e funcionamento.

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Quadro do uso dos ambientes

AMBIENTE CAPAC. ÁREA TIPO DECONSTRUÇÃO


FÍSICA ÚTIL
Sala 01 35 43 m2 Alvenaria
Sala 02 35 43 m2 Alvenaria
Sala 03 35 43 m2 Alvenaria
Sala 04 35 44 m2 Alvenaria
Sala 05 35 62 m2 Alvenaria
Sala 06 35 37 m2 Alvenaria
Sala 07 35 22 m2 Alvenaria
Almoxarifado 01 22 m2 Alvenaria
Área de serviço 17 20 m2 Alvenaria
Brinquedoteca 35 20 m2 Alvenaria
Cozinha 8 24 m2 Alvenaria
Galpão 196 235 m2 Alvenaria
Laboratório de Informática 15 20 m2 Alvenaria
Palco 19 26 m2 Alvenaria
Parque Infantil 245 1250 m2 Alvenaria
Pátio descoberto 1833 2200 m2 Alvenaria
Rampa de acesso para deficientes Alvenaria
Sala da Coord. Pedagógica 01 8 m2 Alvenaria
Sala de Diretor 01 12 m2 Alvenaria
Sala dos professores 21 37 m2 Alvenaria
Sanitário anexo sala aula misto 02 11 m2 Alvenaria
Sanitário funcionários feminino 01 09 m2 Alvenaria
Sanitário funcionários masculino 01 09 m2 Alvenaria
Hall de entrada 32,08 m2 Alvenaria
Secretaria 11,77 m2 Alvenaria
Circulação 54,00 m2 Alvenaria
Sala de vídeo/ leitura 36,89 m2 Alvenaria

2.2. Mobiliário
A Escola apresenta seu mobiliário em ótimo estado de conservação. Há carteiras
e mesas suficientes para os alunos nas salas de aula, e também os armários onde são
armazenados os materiais dos alunos, tanto como as mesas dos professores. A sala dos
professores é bem organizada por ter um amplo espaço para guardarem todos os livros,
diários de classe, semanários, e materiais pedagógicos onde todos os docentes tenham
acesso. Os demais móveis da escola também apresentam bom estado, sendo bem
distribuídos pela secretaria, sala da coordenação e direção. Estão sempre sendo limpos
e organizados. O refeitório contém mesas e cadeiras apropriadas para as crianças
realizarem suas refeições diárias, sendo bem distribuídas pela espaço.

2.3. Espaços de lazer e recreação


Criação de espaços que enriqueçam as experiências de alunos e professores,
como: brinquedoteca, ludoteca, horta suspensa e tradicional, sala de leitura, sala de
informática, Cozinha experimental, Espaço de Artes, Sala de Registro, Mercadinho,

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Canto dos Pássaros, Quadra e Parque, respeitadas e estimuladas as características
inerentes às crianças como a criatividade, a imaginação e a curiosidade.

QUADRO DE ESPAÇOS X ATIVIDADES PERMANENTES

Espaços Atividades Permanentes


Todos - durante o período de adaptação os grupos deverão investir
na construção coletiva dos combinados de cada ambiente
escolar.
Horta - Apresentação das figuras de afeto
Tradicional/Suspensa - Resgate anual da história de vida dos espantalhos
criada pelas crianças.
- Manutenção e conservação dos espantalhos durante o
ano,
- Eventos Coletivos que envolvam todas as crianças da
escola através de acontecimentos relevantes na vida
da família dos espantalhos
- preparação do solo
- escolha da semente
- plantio
- rega e manutenção da plantação
- colheita
Cozinha Experimental - Apresentação do Espaço
- Projeto “Cores e Sabores”
Quadra Dependendo da linha de tempo de cada professor, a quadra
terá duas funções diferenciadas.

- QUADRA – atividade supervisionada de brincadeiras livres


(futebol, circuito das bicicletas)
- JOGOS E BRINCADEIRAS – atividades dirigidas
brincadeiras cantadas, jogos corporais( individuais / coletivos
– competitivos/cooperativos).
Brinquedoteca - manutenção da organização dos brinquedos

Espaço de Artes - Apresentação do espaço


- Apresentação do material existente
-
Sala de Registro - Organização de caixas com o material individual de
cada criança;
- Preenchimento diário do quadro da rotina da classe
- Preenchimento diário do quadro de ajudantes do dia
- Preenchimento mensal do quadro de aniversariantes
do mês
- Utilização diária do Calendário
- Construção de portfólios individuais através da
utilização dos cadernos de desenho fornecido pela
SEDUC, contendo em todas as atividades: enunciado,
data da realização, breve contexto.
- Rodas de Conversa
- Projeto “Senta que lá vem história” através das

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seguintes dinâmicas: Leituras Compartilhadas, Leituras
Simultâneas, O Dono da História, Ambiente
Alfabetizador.
Sala de Leitura - Projeto “Senta que lá vem história” através das
seguintes dinâmicas: “A Sacola Mágica”; Tapete de
Histórias, Contação de Histórias, Dia da Pesquisa.
Ludoteca/Mercado - Campanha de recolhimento de embalagens por todos
os grupos/classe
- Recuperação das embalagens
- Colocação de preços nos produtos
- Confecção das cédulas
- Utilização de todos os Jogos e atividades do acervo da
escola com intencionalidade didático-pedagógica.
Sala de Informática - Elaboração dos combinados
- Com professores contratados para ensiar e auxilar em
atividades como Provas OnLine

Pátio - Realização de Atividades coletivas e recreio.

2.4. Recursos financeiros


A escola dispões da seguintes verbas: FNDE (Fundo Nacional para o desenvolvimento
da Educação), APM (Associação de Pais e Mestres).

3. PESSOAL
3.1. Alunos:

Série Manhã Intermediário Tarde Vespertino Noite Integral


Fundamental 2
197 0 219 0 0 0

Turmas por série/ turno:


Série Manhã Intermediário Tarde Vespertino Noite Integral
Médio e EJA
7 0 7 0 0 0

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3.2. Professores:
Ensino Licenciatura Licenciatura
Título
Médio/Normal Curta Plena
Fund 2 e Medio e Eja 3 1 22

Total de Educadores 26

3.3. Especialistas:
Área de Atuação Total
Direção de Escola 1
Assistência de Direção de Escola 2
Coordenação Pedagógica 2

3.4. Funcionários:
Área de Atuação Total
Apoio Operacional 6
Apoio Administrativo 4

4. ESTRUTURA, ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO.


4.1. Aspectos organizacionais

Principais atribuições:
Diretor: Administrada leis e normas, cuida da dinâmica escolar, orienta e supervisiona a
todos quem são delegados responsabilidades.
Assistente de Direção: Complementa, auxilia e dá subsídios para o bom funcionamento
e desempenho da equipe gestora.
Coordenador Pedagógico: Coordena e supervisiona todas as atividades relacionadas
com o processo de ensino aprendizagem, visando sempre a permanência do aluno com
sucesso.
Professores: É o grande agente do processo educacional. Á ele, cabe participar da
elaboração da proposta pedagógica da escola, ministrar os dias letivos e horas aula
estabelecidas, além de participar do planejamento escolar e zelar pela aprendizagem
dos alunos.
Quadro de Apoio: Realizar funções ligadas á secretaria da escola e inspeção escolar.
Equipe de limpeza e Cozinha (Empresa Terceirizada): Funções de cozinha (merenda) e
limpeza da unidade escolar.
Gestão Democrática em um ambiente onde haja respeito pelas diferenças,
acolhimento aos alunos e ás famílias da comunidade.
Existe um Regimento Escolar. Sendo organizado em capítulos, contendo artigos e
parágrafos. Tem caráter legal e é de conhecimento de todos, é utilizado para estabelecer
atitudes a serem tomadas diante de situações e problemas de disciplina ou outros.

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4.2. Coordenação pedagógica e orientação educacional
A escola possui uma Coordenadora Pedagógica que auxilia os professores a
planejar e coordenar as ações pedagógicas e educacionais, visando assegurar o efetivo
desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem.
A Orientação Educacional é um processo cooperativo que procura mobilizar a
escola, a família e aa criança com o compromisso de formar valores, atitudes, emoções
e sentimentos. A Orientadora Educacional lida mais com assuntos que dizem respeito a
escolhas, relacionamento com colegas e vivências familiares. A Coordenadora
Pedagógica assume essa função na escola.

4.3. Secretaria Escolar


É o setor da escola responsável em manter os registros, arquivos de documentos,
dos alunos e dos funcionários. Geralmente atende em período do funcionamento da
escola, sendo feito em balcão interno á escola. A secretaria é composta por três
funcionários que intercalam seus horários de trabalho.

4.4. Relacionamento com a Secretaria da Educação e Diretoria de


Ensino
A secretaria da escola está em constante contato com a DE Norte1, que repassa à escola
informações, comunicados, dúvidas e diversas orientações diariamente. Também são
realizadas reuniões para esclarecimentos de diversos assuntos relacionados ao
andamento da escola. A escola também resolve questões educacionais junto à DE
através de e-mail e via telefone.

4.5. Relacionamento com pais e comunidade


Art. 10- Dentro da perspectiva da gestão democrática, ressalta a importância dos
colegiados, especialmente o Conselho de Escola, de quem devem participar as equipes:
técnica, docente de apoio; os pais, sob a liderança do Diretor da Escola.
O Diretor não deve abdicar de ser o principal responsável pela execução das decisões
tomadas, assim como não pode considerar-se como o único responsável por estas
decisões.
Parágrafo único: A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho
visará ao interesse maior dos alunos inspiradas nas finalidades e objetivos da educação
pública e popular da Rede Municipal de São Paulo.
Art. 11- A ação do Conselho estará articulada com a ação dos profissionais que nela
atuam, preservada a especificidade de cada área de atuação.
Art. 12- A autonomia do Conselho se exercerá nos limites da legislação em vigor do
compromisso com a democratização da gestão escolar e das oportunidades de acesso
e permanência na escola pública de todos que a ela tem direito.

Da Natureza
Art.13- O Conselho terá natureza deliberativa, cabendo-lhe estabelecer para o âmbito da
Escola diretrizes gerais relativos à sua ação, organização, funcionamento e
relacionamento com a comunidade compatíveis com as orientações e diretrizes da
Política Educacional da Secretaria Municipal de Educação, participando e se
responsabilizando social e coletivamente pela implementação de sua deliberação.

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Da Apuração da Assiduidade
Art. 14- As atribuições do Conselho de Escola definem-se em função das condições reais
da Escola, da organização do próprio Conselho e das competências dos profissionais
em exercício na Escola.
Art. 15- São atribuições do Conselho de Escola:
I- Discutir e adequar para o âmbito da Escola as diretrizes da Política Educacional
naquilo que as especificidades locais exigirem:
a) Definindo diretrizes , prioridades e metas de ação da Escola para cada período letivo,
que deverão orientar a elaboração do Projeto Pedagógico.
b) Elaborando e aprovando o Projeto e acompanhando sua execução;
c) Avaliando o desempenho da Escola face as diretrizes, prioridades e metas
estabelecidas no Projeto.
II- Decidir sobre a organização e funcionamento da Escola, atendendo a demanda e
demais aspectos pertinentes.
a) Deliberando quanto ao atendimento e acomodação da demanda, turnos de
funcionamento de acordo com a necessidade.
b) Garantindo a ocupação e/ou cessão do prédio escolar, inclusive para outras
atividades além das de ensino, fixando critérios para uso e preservação de suas
instalações a serem registradas no Projeto Pedagógico.

Da Constituição e representação
Art.16- O único membro nato do Conselho de Escola é o Diretor de Escola.
Art. 17- O Conselho de Escola será composto pelos representantes eleitos:
a) Da Equipe Docente: professores em regência de classe, professores eventuais e
professores readaptados.
b) Da Equipe técnica: Assistente de diretor e Coordenador Pedagógico.
c) Da Equipe Auxiliar de Ação Educativa: auxiliar técnico de educação, Agente Escolar
e Agente de vigilância.
d) Dos pais ou responsáveis: pais ou responsáveis pelos alunos da escola.
Parágrafo único: Poderão participar das reuniões do Conselho de Escola, com direito a
voz e não a voto, os profissionais de outras Secretarias que atendam á Escola,
representantes da Secretaria Municipal de Educação, representantes de entidades
conveniadas, membros da comunidade, movimentos populares organizados e entidades
sindicais.
Art. 18- A representatividade do Conselho deverá contemplar o critério da paridade e
proporcionalidade:
1- A paridade numérica será definida de tal forma que o número dos representantes
dos pais seja igual ao número dos representantes da Equipe Escolar.
2- A proporcionalidade deverá garantir:
a) Representatividade de todos os seguimentos da comunidade escolar.
b) O número de membros que possibilite o funcionamento afetivo do Conselho de
Escola.

Do processo eletivo
Art. 20- Os membros do Conselho de Escola, representantes dos servidores dos pais,
bem como seus suplentes, serão eleitos em assembléias de seus pares, respeitadas as
categorias.
1- Os segmentos representados no Conselho elegerão suplentes na proporcionalidade
de 50% de seus membros efetivos.

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2- Os suplentes substituirão os membros efetivos nas suas ausências e/ou
impedimentos.
Art. 21- As assembléias para eleição dos representantes dos servidores em exercício
na escola, dos pais serão convocados pelo presidente do Conselho vigente, ou no caso
deste ainda não existir ou de impedimento do Presidente ou Vice-Presidente pelo Diretor
da Escola.
1- O responsável pela convocação das assembléias mencionadas no “caput” deste
artigo terá de adotar as providências necessárias para divulgar sua realização, objetivo,
data, horário e local, com pelo menos uma semana de antecedência, garantindo que
todos tomem conhecimento.
2- As assembléias mencionadas no “caput” deste artigo serão presidiadas pelo
Presidente do Conselho ou pelo Vice-Presidente e, na inexistência ou falta, pelo Diretor
da Escola, até que se eleja uma mesa diretora.
Art. 22- Os mandatos dos integrantes do Conselho de Escola terão duração até a
posse do novo Conselho de Escola que deverá ocorrer entre 30 e até 45 dias após o
início do ano letivo, sendo permitida a reeleição.
Parágrafo Único- No caso de vacância e não havendo suplentes, serão convocadas
novas assembléias para o preenchimento das vagas.
Art. 23- Uma vez constituído o Conselho de Escola, o Presidente da gestão anterior ou
Vice-Presidente e no seu impedimento legal, o Diretor da Escola convocará e presidiará
reunião plenária de todos os seus membros para eleição do Presidente do Conselho, por
meio de processo a ser decidido pela própria plenária.
1º- Por opção do Conselho de Escola, poderá ser eleito um Vice-Presidente desde que
esteja em pleno gozo de sua capacidade civil, que automaticamente substituirá o
Presidente, nas suas ausências e/ou impedimentos.

Do Funcionamento do Conselho de Escola


Art. 24- O Conselho de Escola será um centro permanente de debate, articulação entre
os vários setores da Escola, tendo em vista o atendimento das necessidades comuns e
a solução de conflitos que possam interferir no funcionamento da Escola e nos problemas
administrativos e pedagógicos que esta enfrenta.
Art. 25- A critério do próprio Conselho de Escola e para facilitar sem burocratizar seu
funcionamento poderão ser constituídos grupos ou comissões de trabalho.
Parágrafo Único- Se for necessário , a critério do próprio Conselho de Escola, poderão
ser estabelecidas normas regimentais mínimas para seu funcionamento, observados os
dispositivos deste Regimento.
Art. 26- As reuniões do Conselho de Escola poderão ser ordinárias e extraordinárias:
1- As reuniões ordinárias serão, no mínimo mensais, previstas no Calendário Escolar e
convocadas pelo seu Presidente, ou no seu impedimento e do Vice, pelo Diretor da
Escola, com 72 horas de antecedência com pauta claramente definida na convocatória
e procedidas de consultas aos pares:
II- As reuniões extraordinárias ocorrerão em casos de urgência, garantindo-se a
convocação e acesso à pauta a todos os membros do Conselho e serão convocadas:
a) Pelo Presidente do Conselho de Escola.
b) A pedido da maioria simples de seus membros, em requerimento dirigido ao
Presidente, especificando o motivo da convocação.
Art. 27- As reuniões serão realizadas em primeira convocação com a presença da
maioria simples dos membros do Conselho, ou em segunda convocação 30 min após
com qualquer quórum dos membros do Conselho.
Art. 28- Os membros do Conselho que se ausentarem por 02 reuniões consecutivas,
sem justa causa, serão destituídos o respectivo suplente.
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5. O PLANEJAMENTO/ PLANO ESCOLAR
A proposta pedagógica da EE Friedrich Von Voith prioriza, em seu fazer cotidiano,
ações que estimulem a aquisição de saberes, permeando-as com a ludicidade
necessária a faixa etária das crianças, através das várias linguagens. Na atividade lúdica,
o que importa não é apenas o produto da atividade, mas a própria ação, o momento
vivido. Neste contexto é trabalhado a construção da Escrita, do Raciocínio Lógico
Matemático, o aperfeiçoamento da Oralidade e o Conhecimento de mundo esua
diversidade.
Alguns princípios norteiam o trabalho pedagógico e administrativo
Cuidar e Educar - Elaboração de uma linha de tempo que atenda às necessidades das
crianças em seus aspectos físico, emocional, cognitivo e psicológico.Todos os
momentos previstos na organização dos tempos de nossa escola são considerados
como propícios à aprendizagem e pressupõem um trabalho pedagógico consciente. São
eles: hora da higiene, da alimentação, das atividades de registro, das brincadeiras livres,
dos jogos dirigidos; da Leitura e atividades de informática. Neste binômio encontra-se o
atendimento integral às crianças com necessidades especiais.

Os Espaços e Tempos na Educação - Criação de espaços que enriqueçam as


experiências de alunos e professores, como: brinquedoteca, ludoteca, horta suspensa e
tradicional, sala de leitura, sala de informática, Cozinha experimental,Espaço de Artes,
Sala de Registro, , Quadra e Parque, respeitadas e estimuladas as características
inerentes aos alunos, estimulando a criatividade, a imaginação e a curiosidade.

Autonomia Responsável – Durante o processo de socialização, proporcionamos


situações em que os alunos são levadas a refletir, resolver conflitos, superar desafios,
respeitar as diferenças e aventurar-se em novas descobertas.

Parceria Escola-Família – Buscam estreitar e aprimorar as relações com a comunidade


como forma de garantir a cooperação, o trabalho coletivo e a inclusão através de eventos
como Dia da Família, Festa Junina, Reunião de Pais e Mestres, Atendimento
personalizado aos Pais e Canal de Comunicação Virtual.
Para concretizar a Proposta Pedagógica, é adotado um Projeto Especial de Ação que é
trabalhado com a equipe docente durante as oito horas semanais para estudos junto à
Coordenação Pedagógica e, envolvendo os demais segmentos da Escola, através de
ações desencadeadas pela Direção Escolar.

6.1 Aspectos Administrativos gerais


A gestão existente na Unidade Escolar é democrática. A diretora permite que os
funcionários opinem nas decisões que são tomadas em todos os aspectos do
funcionamento da escola. São feitas reuniões para serem discutidos assuntos,
organização da rotina, comunicados aos funcionários, mudanças que podem ocorrer
entre outros. A diretora participa do desenvolvimento pedagógico da Unidade e também
de assuntos administrativos. Também atende os pais dos alunos em reuniões e
convocações. São realizadas também reuniões pedagógicas onde são discutidos
assuntos sobre o andamento da Unidade e questões sobre o desenvolvimento dos
alunos.

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6.2 Funcionamento da rotina da escola
A escola possui um sistema On Line para a realização de cadastros cuja finalidade
é o aguardo do encaminhamento para a matrícula. O responsável efetua o cadastro que
pode optar em concorrer a vaga também no setor em que reside. Os encaminhamentos
são feitos pela Diretoria de Ensino, e em seguida a escola entra em contato com os pais
para se dirigirem á escola trazendo as documentações e concluindo a matrícula. O limite
máximo de alunos em cada sala é de 35 alunos. Os horários de entrada são 07:00 ás
12:00 para o turno da manhã e 13:00 às 18:00 para o turno da tarde. Durante o período
em que permanecem na escola, as crianças tomam café da manhã, almoçam.
Os professores cumprem suas aulas semanais com direito a 20 minutos de pausa
e também participam de horários coletivos, horas atividades e projetos. Os demais
funcionários fazem jornada de 40 horas semanais com direito a 30 minutos de almoço.
A equipe de apoio auxilia os professores em diversos momentos : no refeitório, na
higiene e no momento de pausa das professoras.
A escola possui conselho de classe e são realizadas reuniões a cada três meses
para serem discutidas questões sobre vários aspectos do desenvolvimento da unidade
Escolar.
Para controlar a frequência dos alunos é realizado todo mês um levantamento
sobre as faltas dos alunos cuja finalidade é controlar aquele que teve mais do que 02
faltas, para ser apontado o benefício do leve leite. Ao aluno que possui muitas faltas
consecutivas, a secretaria da escola entra em contato com o responsável para
questionar o motivo de suas faltas.
Quanto a merenda escolar a cozinha é terceirizada e tem o controle de uma
nutricionista que constantemente visita a cozinha e confere seus andamento e suas
condições. O cardápio é variado e bem selecionado com alimentos que são importantes
no desenvolvimento das crianças.

6.3 ASPECTOS DA ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICO-DIDÁTICA


Objetivo Geral
Tornar a Escola um espaço rico em experiências, através de projetos didáticos e
permanentes, visando o desenvolvimento pleno da criança em seus múltiplos aspectos,
usufruindo dos espaços e materiais disponibilizados pela Unidade Educacional.

Concepção de Educação

Entende-se a Educação como um processo de construção da capacidade


cognitiva de um indivíduo. Deve estar comprometida com a sua formação plena,
promovendo o despertar de sua criatividade e sensibilidade, o acesso à cultura e
tecnologia, como também, a conservação do meio ambiente, para sua própria
sobrevivência.
O resgate dos valores morais, sociais, científicos e éticos é fundamental para este
processo de formação e transformação do homem. Acreditam que este resgate é
possível através do processo de socialização por que passam as crianças e que tem
como objetivo consolidar o espírito de cidadania que tanto almejamos, onde o sentir,
pensar e agir estão intrinsecamente ligados.
O Educar não pode ser concebido sem considerarmos a família com a qual a
criança adquire competências diferentes daquelas propiciadas pela escola, e nesse

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sentido, procuram estreitar os laços existentes, propiciando momentos de participação
dos pais na vida escolar de seu filho. Neste processo, surge uma nova necessidade, a
de trabalharmos as desigualdades sociais.
Para viabilizar esta parceria, foi estabelecida uma sintonia entre as expectativas
reais da comunidade e os objetivos a que se propõe com profissionais da Educação,
qual seja: a inclusão social.
Concepção da Criança e Adolecente
Entende-se a criança e o adolecente com um ser histórico e social, ativo e
receptivo, cognitivo, afetivo e emocional, inserido numa cultura e numa sociedade. Como
tal apresenta características próprias que devem ser levadas em conta para se
entendam os fatorese processos pelos quais se dá o seu desenvolvimento.
A leitura e a apropriação do mundo vão se construindo a partir dela própria, das
suas relações com o outro – adultos e crianças – e com os objetos. Ela tem uma maneira
própria de interagir, vivendo intensamente o presente, não devendo, portanto, ser
concebida como um “vir a ser”.
Considerando a criança como um sujeito com competências e direitos. Desta
forma a criança é compreendida como um ser singular e multifacetado, como um todo
complexo, contextualizado e inter-relacionado frente à realidade em que vive.

Concepção de Aprendizagem
Entende-se aprendizagem como um processo dinâmico entre o indivíduo e o
conhecimento. Por meio de um processo de construção e interação a criança aprende
e se desenvolve.
Professores e alunos devem ter um papel ativo, descobrindo e experimentando
diferentes formas de aprender a partir do contato com a realidade.
Pesquisar, realizar experiências, manipular objetos, participar de situações da vida
cotidiana, brincar, relacionar-se com outras pessoas compõem os diversos momentos
de aprendizagem oportunizados pela escola.

Concepção de Escola
Pensam na escola como um espaço democrático de diversidade e pluralidade, em que
pelo diálogo entre as diferenças se pode construir um ambiente de produção coletiva de
respeito à singularidade de cada um, de desenvolvimento da autonomia e, sobretudo,
em um espaço em que os sujeitos criem seus próprios significados, ao invés de obtê-los
formatados e predeterminados.
Entendem haver uma necessidade premente de reorganizar as experiências de
aprendizagem a serem priorizadas, nascendo assim a proposta curricular para a
formação humana dos alunos.

7. DIREÇÃO E GESTÃO DA ESCOLA


Art 8- A gestão da Escola deve-se ser entendida como processos que rege seu
funcionamento, compreendendo a tomada de decisão, planejamento, execução,
acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico, com base na legislação emvigor.
Art 9- A gestão da Escola será desenvolvida com a garantia de participação de todos os
servidores da escola e pais, eliminando o autoritarismo, substituindo por uma gestão que
leve em consideração as espirações da comunidade escolar.

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Art 10- Dentro da perspectiva da gestão democrática, ressalta a importância dos
colegiados, especialmente o Conselho de Escola, de que devem participar as equipes:
técnica, docente, de apoio: pais, sob a liderança do Diretor da Escola.
O diretor não deve abdicar de ser o principal responsável pela execução das decisões
tomadas, assim como não pode considerar-se como o único responsável por estas
decisões.
Parágrafo único: A atuação e representação de qualquer dos integrantes do Conselho
visará ao interesse maior dos alunos inspiradas nas finalidades e objetivos da educação
pública e popular da Rede municipal de São Paulo.

8. AVALIAÇÃO
Art. 63- A avaliação deve ser considerada como elemento integrador entre a
aprendizagem e o ensino. É um conjunto de ações cujo objetivo é a orientação da
intervenção pedagógica no sentido da melhor aprendizagem do aluno. Deve servir ao
professor como elemento de reflexão contínua sobre sua prática educativa e possibilitar
aos pais tomar consciência dos avanços, dificuldades e possibilidades de seus filhos.
Parágrafo único- Todos os participantes da ação educativa serão avaliados em
momentos individuais e coletivos.
Art.64- A avaliação do processo Ensino-Aprendizagem deve ser entendida como um
diagnóstico do desenvolvimento do aluno na relação com a ação dos educadores, na
perspectiva do aprimoramento do processo educativo
1º- O processo de avaliação deve ter como base a visão global do aluno, subsidiado
por observações e registros obtidos no decorrer do processo
2º- A avaliação da aprendizagem será contínua e cumulativa, exercida pelo professor
no decorrer do período letivo, nos momentos e situações que julgar mais convenientes
e utilizando-se dos instrumentos adequados.
3º- A avaliação da aprendizagem deve ser feita em função dos objetivos propostos,
procurando estabelecer o grau de progresso do aluno e o levantamento de suas
dificuldades, bem como os meios para sua superação.
4º- A escola providenciará e fará explicitar no seu Projeto Pedagógico as formas de
registro de todo processo de ensino- aprendizagem, dentre os quais uma Ficha Individual
de Registro Qualitativo/ Quantitativo e o próprio Diário de Classe.
Art. 65- A avaliação terá por objetivos:
I- Diagnosticar a situação de aprendizagem do aluno para estabelecer os objetivos que
nortearão o planejamento da ação pedagógica;
II- Verficar os avanços e dificuldades do aluno no processo de apropriação, construção
e recriação do conhecimento, em função do trabalho desenvolvido;
III- Fornecer aos educadores elementos para uma reflexão sobre o trabalho realizado,
tendo em vista o replanejamento.
Art. 66- Avaliação Processual, através de análise descritiva dos avanços, dificuldades
nos estágios, semestralmente, resultante de análises do processo educativo, através
de registros contínuos.
Parágrafo único- Para análise e reflexão do processo de ensino e aprendizagem, a
escola deverá garantir no Calendário Escolar, encontros semestrais dos educadores com
os pais ou responsáveis.

16
1.2 REGISTRO DAS ATIVIDADES
1. Dados da sala de aula
O estágio referente à Educação Fundamental 2 foi realizado na Escola Estadual
Friedrich VonVoith) no período de 16/06/2021 a 02/08/2021, num total de 100 horas,
conforme registrado na planilha de controle de horas de estágio, devidamente assinada
pelo profissional responsável, que no caso é a diretora da Unidade Escolar Juvelino
Carabante
Durante o período acompanhei a Professora de Ensino Fundamental Fernanda.
Esta professora é a titular da sala de aula desde o início do ano letivo. A sala de aula
compõem-se de 32 alunos

2. Aspecto físico e interação aluno-aluno


A sala de aula é a maior de toda a escola, sendo bem organizada, arejada,
ampla e com todas as condições disponíveis para que o aluno se desenvolva em todos
os aspectos da aprendizagem.
A escola oferece materiais para que o aluno utilize nas atividades que a professora
desenvolve com os alunos , no qual as mesas são compostas de 4 cadeiras cada uma,
para que os alunos interajam entre si, assim todas as atividades são realizadas em
grupos para haver uma aprendizagem significativa.
A professora organiza os materiais dos alunos nos armários, e suas mochilas
ficam enfileiradas próximo a porta da sala de aula.
A professora procura caracterizar a sala de aula como ambiente alfabetizador,
onde expõe cartazes das diversas atividades desenvolvidas pelos alunos, cartazes com
os nomes dos alunos da sala de aula, aniversariantes do mês, fotos das produções das
crianças e eventos realizados na escola.

3. Observações a respeito da aula e do desenvolvimento do aluno


Durante o estágio foi possível observar que o trabalho da professora era baseado
nos experimentos e na vocação artística.

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A aplicação da arte (colagens) jogos e brincadeiras (quebra-cabeças) em diferentes
situações educacionais foi um meio de estimular, analisar e avaliar aprendizagens
específicas, competências e potencialidades dos alunos envolvidos.
O papel da professora ara de facilitadora das brincadeiras e atividades. Em alguns
momentos ela orientava e dirigia o processo , mas em outros momentos os próprios
alunos eram responsáveis pelas atividades.
O desenvolvimento da autonomia estava presente em todas as ações das crianças,
e todos participavam com entusiasmo.
A professora tinha bem claro que em todas as atividades da escola deve ser
considerada a necessidade de pesquisar quais os saberes necessários nos ciclos da
vida que precisam ser desenvolvidos conforme a realidade da escola, fazendo bom uso
da autonomia.

4. Participação dos alunos em sala

Durante os dias em que estagiei nesta Unidade Escolar foram desenvolvidas diversas
atividades com os alunos, onde criaram-se vários momentos onde pude fazer inúmeras
observações dos alunos:

1º momento: A professora organizou a roda de conversa com os alunos e fez os


seguintes questionamentos: O que aprendemos na escola até agora sobre o lixo e a
limpeza dos ambientes, Por que temos tantas lixeiras coloridas na escola, Elas estão em
quais lugares da escola, Será que encontramos lixos jogados no chão. Através destes
questionamentos, a atividade de limpeza dos espaços foi muito produtiva. Eles se
empenharam muito e foi feito o registro da atividade com fotos.

2º momento: Em sala de aula, foi realizada uma atividade para aprender a usar os
utensílios do restaurante conforme a etiqueta. Foram lançados os seguintes desafios: O
primeiro constituiu em organizar em grupos de quatro alunos, da forma como acharam
melhor os utensílios sendo: 4 bandejas, 4 pratos, 4 garfos, 4 facas, 4 colheres e 4
cumbucas. O segundo desafio foi o momento da refeição e irá montar sua bandeja,
escolher seu lugar para sentar-se e comer, utilizando os talheres adequadamente.

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3º momento: Foi feita a roda de conversa e discutido sobre seguranças na escola, com
questões de como nos mantemos seguros no parque, nos banheiros, no restaurante, nas
ruas, a importância de conhecermos um pouco sobre nós mesmos, e nossoendereço,
para nossa segurança. Foi falado sobre a importância de saber o nome. Em seguida as
crianças trabalharam com o crachá de identificação e com a inicial do nome de cada
criança na lousa, onde pude perceber a ótima relação da professora e dos alunos, o que
contribui muito para o bom desenvolvimento da aprendizagem de todos.

4º momento: Foi realizada uma atividade para a conscientização da importância da


alimentação saudável. As crianças pesquisaram em revistas, figuras de alimentos que
poderão comer no restaurante da escola ou na cozinha experimental.Nesta situação É
essencial este vínculo entre a escola e as situações do dia a dia. Levar a criança a
conhecer novos alimentos é um ótimo meio de transformar sua atitude diante das
refeições em sua própria casa, ou seja, a criança aplica suas descobertas no ambiente
familiar.

5º momento: As crianças colaram as figuras pesquisadas em pratinhos de papelão.


Esses pratinhos após secarem foram para a composição de um painél coletivo em sala
de aula com o tema: Alimentação saudável, que foi o eixo trabalhado durante o período
de adaptação. As crianças chegavam perto do painél para identificar as suas figuras,
ficando orgulhoas da atividade estar visível para todos.

6º momento: Foi feita a roda de música com os alunos para ilustrar a inauguração da
cozinha experimental da escola, onde cantaram uma canção sobre pipoca. Em seguida
aparece a professora que estava encenando Tia Anastácia. As crianças com a ajuda
da personagem fizeram uma receita de pipoca. As crianças ficaram encantadas por
participarem da execução da receita e depois comeram muitas pipocas.

7º momento: Foi feita uma roda de conversa para falar sobre os espaços escolares que
foram inaugurados e discutidos assuntos como qual o personagem de cada espaço,
como cada espaço é organizado, quais objetos estão nestes espaços. Após a roda de
conversa foi feito o registro do espaço da Ludoteca com uma colagem de revista. Cada
aluno enrolou e torceu 4 folhas de revista e colocou na folha de sulfite em formato de jogo
da velha. Após a secagem os alunos jogaram em dupla, onde as crianças se envolveram
nesta experiência criados por eles mesmos, demonstrando

19
cuidado com os materiais.

8ºmomento: A professora disponibilizou para os alunos materiais diversos para fazer


uma colagem de um palhaço, que será a personagem que representará a inauguração
do Espaço de Artes da Escola.As crianças trabalharam em grupos e confeccionaram
todo o palhaço com TNT colorido, EVA colorido, confete, canetinhas, cola e papel
colorido. Elas ficaram animadas diante da diversidade de materiais. Todas quiseram
participar da aula e a cada criação mostravam para a professora aprovar ou não o
trabalho desenvolvido.

9º momento: Na sala de artes as crianças desenharam em folhas de sulfite, utilando


giz colorido molhado em água. O giz estava em diversos pedaços em potinhos sobre
as mesas e a água também. As crianças foram orientadas a molhar a ponta do giz na
água sem ensopá-los e desenhar livremente no papel. Ao final da aula cada aluno fez a
exposição de sua produção para seus colegas. A professora chamou a tenção de um
grupo de alunos que preferiu amassar o giz com as mãos, não entendendo a proposta
da professora com a técnica usada.

10º momento: Os alunos fizeram desenho livre com giz no chão para que eles se
expressem livremente em um espaço amplo. As crianças podiam usar as cores que
quisessem e também completar os desenhos dos colegas. Em seguida foi feita uma roda
de conversa sobre a escovação e a construção dos combinados da escovação.

11º momento: Após terem feito a escolha do que iriam plantar na horta (as crianças
escolheram sementes de couve, cenoura, alface) foi feita a visita ao local e a observação
dos canteiros. Os alunos observaram como estava a terra, se tem mato, se tem pedras,
lixos, e se seria possível plantar naquelas condições. Foi feita a limpeaza do canteiro e
finalmente plantadas as sementes escolhidas pelos alunos. Em seguida as crianças
foram para a sala de aula e confeccionaram plaquinhas de madeira com o nome da turma
e da professora para a identificação da horta. Nesta atividade foi possível notar o
entusiasmo das crianças pelo contato com a natureza. Elas aguardavam ansiosas pelo
crescimento e germinação das sementes.

12º momento: Foi feita a roda de conversa com o seguinte assunto: Lembraremos a
importância do nome, quem escolhe nosso nome, quem sabe achar o nome no crachá,
quem sabe copiar o nome. Em seguida foi feita uma dinâmica com um desenho de um

20
mar na lousa, e as crianças foram divididas em pequenos grupos (7 a 8 alunos por vez)
e cantaram a música: “Se eu fosse um peixinho...” e o aluno ao ser citado o seu nome,
procurava seu crachá que estava colado no mar desenhado e o retirava.

13º momento: Os alunos montaram um quebra-cabeça com a foto da personagem


infantil Fada Sininho. Em seguida desenharam o que tem na brinquedoteca ao redor da
fada, para registrar a inauguração da brinquedoteca da escola.

14º momento: foi feita uma roda de conversa com os alunos ao redor do canteiro da
horta e feitos os seguintes questionamentos: O que estamos vendo, Existem hortaliças,
o que podemos fazer para poder plantar. Foi feita a limpeza dos canteiros onde retiraram
matos que estavam ao redor, raízes, folhas secas, lixo, pedra, etc. Com os ítens retirados
da horta, foi feito um painél coletivo onde foram colados estes ítens. Em seguida foi feita
uma lista destes ítens retirados da horta. Nesta atividade os alunos retiraram muitos
galhos, matos horatliças velhas e folhas secas. Algumas soltaram a imaginação e
disseram que eram os jardineiros da escola, e que aquela horta iria ficar muito bem
cuidada e crescer muitas verduras e legumes para comerem.

15º momento: As crianças fizeram um livreto para ilustrar a inauguração da sala de


leitura. Cada aluno usará uma revista e será proposto que eles procurem e recortem
palavras para montar um livrinho como os que estão na sala de leitura, onde ficaram na
dúvida se poderiam utilizar números para montar o livreto. A professora explicou que
naquele momento somente utilizariam letras, mesmo assim algumas crianças utilizaram
números, demonstrando que ainda não eram capazes de fazer esta distinção.

16º momento: A professora pediu aos alunos que fizessem uma pergunta em revistas e
recortassem fotos de pessoas de várias raças. Em seguida discutiu o assunto do respeito
à todos durante a roda de conversa e finalizou com a confecção de um mural onde
solicitou a participação de todos os alunos.

17º momento: Os alunos receberam uma folha com uma foto com metade do corpo
humano. Com vários materiais eles completaram o corpo e criaram vários elementos,
chapéus, sapatos, etc. As crianças souberam aproveitar a atividade com grande
interesse e empolgação.

18º momento: A professora pediu que as crianças ficassem em duplas e distribuiu


canetas hidrocores e pediu que cada criança desenhasse no papel pardo o contorno do
21
corpo do amiguinho e nomeasse as partes do corpo. Com esta atividade foi muito
divertido para as crianças deitarem no chão e aguardarem o amiguinho desenhar o
contorno do seu corpo, sendo que ele faria o mesmo. Todos deram grandes risadas e
aprenderam se divertindo.

5. Organização das atividades (principalmente as atividades de linguagem)


O ambiente alfabetizador da EMEI promove um conjunto de oportunidades de
participação das crianças, para que desde cedo despertem o interesse e o gosto pela
leitura e pela escrita. Diversos tipos de linguagem foram trabalhados: A professora
utilizou o recurso da roda da conversa (linguagem oral) para inicialmente desenvolver o
projeto anual da escola sobre a construção de uma horta pelas crianças. Após odebate,
passando por várias fases, até chegar na linguagem escrita, com a identificação do
nome das crianças no crachá, feita durante uma brincadeira musical.
A linguagem corporal foi feita através de recortes de figuras do coprpo humano que
foram completadas pelas crianças. Finalizando com a confecção de um mural com a
participação de todos os alunos (linguagem visual).
A diversidade de linguagens ampliam o universo cultural dos alunos, e o levam a
perceber que existem várias formas de comunicação.

6. Avaliação do professor
Durante as observações a professora avalia o aluno sobre diferentes formas de
acordo com as atividades propostas. Ela caracteriza a atividade como caminho para
avaliar o processo de desenvolvimento do aluno, onde: Avalia continuamente, pois
acredita que observando o desenvolvimento dos alunos a cada atividade proposta
identifica os conhecimentos prévios de cada aluno, Durante os desafios detecta seus
erros e acertos, Através das respostas das crianças durante a roda de conversa analisa
o que elas aprenderam, recupendo possíveis deficiências dos conteúdos ainda não
assimilados, Pela observação das atitudes de cada criança, em grupo e individualmente,
trabalhando em grupo, observando sua participação, atenção e cooperação com os
demais colegas, Através de constante observação a professora pode avaliar as crianças
em vários aspectos: social, cognitivo e emocional, Cria situações para observar como
cada um se relaciona com espaços, pessoas e objetos e

22
pôde perceber o quanto as crianças participam da atividade e dos questionamentos, e
suas interações na atividade.
A professora planeja, organiza e escolhe quais materiais conseguirá o resultado
desejado, observando a necessidades de cada um e se precisam de auxílio, e se os
alunos representam autonomia na utilização do material e a independência de cada
um, analisa o interesse e empenho de cada aluno, bem como sua colaboração com os
colegas e com a professora, Constata o interesse e empenho de cada aluno, A
socialização e a coperação das crianças durante a disputa dos jogos, Percebe a reação
das crianças durante a atividade, se a proposta foi ou não compreendida pelas crianças,
quais suas dificuldades e avanços e sempre que necessário faz intervenções para
aqueles que apresentavam mais dificuldades, Analisa as diferentes maneiras como as
crianças jogam e qual o grau de envolvimento de cada um para a partir desta análise
fazer ajustes com o grau de dificuldade da atividade e com isso propor novos desafios e
variações.

7. Produções da classe
As atividades propostas estavam sempre ligadas ao projeto escolar do ano. Seus
objetivos estavam inseridos no pleno desenvolvimento das crianças em todos os
aspectos.
As rodas de conversa, relatos de histórias, músicas, confecção de mural e outros
foram atividades que priorizavam as várias linguagens, garantindo às crianças
experimentarem situações reais de comunicação.
As produções artísticas feitas com diversos materiais (TNT, EVA, confete, canetinha,
cola, papel colorido, etc) são importantes para que a criança possa expressar suas
emoções e constituir uma forma de comunicação com o mundo.
As atividades eram sempre muito valorizadas pela professora, que compreendia a
importância de cada produção das crianças.
Foi com alegria que as crianças participaram da preparação de uma receita simples
de pipoca. Depois houve a degustação. Essa com certeza foi a produção que deu grande
satisfação às crianças.

8. Relato de sua participação em sala


As atividades propostas pela professora, necessitavam de um auxílio extra. Pude
participar ativamente de todas as atividades, tanto em sala como fora dela.

23
Com a aprovação da professora, auxiliei um grupo de 8 crianças durante o
aprendizado dos utensílios do restaurante. Elas tiveram receio de usar a faca, pois em
casa eram proibidas de manuseá-las. Aos poucos elas conseguiram sozinhas e com
cuidado , percebeu qual a utilidade desse objeto e sobre como fazer uso dele.
Durante a confecção do mural participamos coletivamente. Pude desenvolver meu
próprio trabalho de linguagem visual, auxiliando as crianças e fazendo a exposição
junto com todos. Participei também da roda da apreciação, onde cada um identificava
seu trabalho e o do colega destacando vários elementos que o compunham, antes de
expô-los no mural. Tive grande satisfação também quando durante a roda da leitura pude
ler para as crianças o clássico infantil: Pinóquio, onde após a leitura realizei uma
avaliação oral.

9. Avaliando os resultados das suas observações e refletindo sobre o seu


trabalho
Terminado o tempo do estágio, foi possível constatar que minha participação foi
positiva. O ambiente foi de aprendizado, companheirismo e amizade.
O trabalho com crianças dessa faixa etária é baseado no desenvolvimento da
autonomia, e sei que foi de grande ajuda nesse sentido.
Considerando as várias linguagens como um recurso a ser desenvolvido pelas
crianças em direção á compreensão e á sua inserção no mundo, creio que consegui
através de intervenções e práticas pertinentes levar as crianças a superar desafios e
visualizar possibilidades que valorizem novas conquistas em seu desenvolvimento.

Registro de regência de aula

1. IDENTIFICAÇÃO
1.1. Instituição/escola EE FRIEDRICH VON VOITH

24
2. PLANO DE AULA
2.1. Série/ciclo/outra modalidade: I -5F
2.2. Tema/Assunto/Projeto: Roda de Leitura da história Infantil Pinóquio,
Aprendizagem das partes de um livro (capa, título, folhas, etc).
2.3. Objetivos Específicos: Conhecer contos infantis, leitura
• Objetivos de Conteúdo: História Infantil Pinóquio.
• Objetivos de Habilidades: Aprimorar a capacidade de comentar o que se leu,
Relacionar o conteúdo da história com o de outros conhecidos, Ampliar os
conhecimentos sobre a linguagem oral e escrita levando a criança a participar de eventos
de letramento, Criar o hábito de escutar e contar histórias, valorizar o livro como fonte de
conhecimento.
• Objetivos de atitudes: Possibilitar que as crianças utilizem estratégias pessoais de
leitura, desenvolver a habilidade de falar, perguntar, responder, expor idéias, dúvidas e
descobertas, Aprender a manusear livros.

2.4. Conteúdo (conceitos básicos - habilidades – atitudes/valores):


• Conteúdos conceituais: História Infantil Pinóquio.
• Conteúdos de habilidades:
• Conteúdos atitudinais:

2.5. Descrição da atividade proposta: A sala de aula possui diversos livros para fazer
parte o cantinho da leitura. A professora escolheu um deles que foi Pinóquio e disse
aos alunos que eu iria contar à eles e em seguida iriamos para uma roda de conversa.
Iniciei a história e em seguida ensinei todas as partes separadamente que são: a capa,
as folhas, as figuras, as páginas numeradas, etc. Todos alunos se interessaram pela
história, e em seguida formamos uma roda de conversa para debatermos sobre histórias
relacionadas e comentarmos sobre o personagem Pinóquio.

2.6. Recursos utilizados: Livro Infantil da história Pinóquio, Roda de conversa.

2.7. Formas de Avaliação propostas: A avaliação aos alunos foi relacionada à sua
atenção, e a sua fala. Pude perceber que as crianças conseguem comentar a história
com os colegas e responderam às perguntas feitas sobre um livro já conhecido.Também
conseguem lembrar de outros títulos conhecidos quando perguntados.

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3. Reflexão do estagiário: Uma boa atividade de leitura começa em sua preparação,
sendo importante selecionar livros com textos bem elaborados e ilustrações de
qualidade. As histórias devem ter estruturas textuais repetitivas que favorecem aoa
prendizado. É importante disponibilizar livros em diferentes momentos da rotina,
percebendo a conversa entre eles e fazendo perguntas, destacando as partes que as
crianças mais gostam, promvendo conversas sobre o que foi lido.Foi possível perceber
que a maioria das crianças se interessou pela história, até mesmo aquelas que já
conheciam. Procurei dialogar com os alunos e cada um expressou sua opinião sobre a
história. Aproveitei a ocasião para fazer um debate ressaltando as boas e más ações
que surgiram na história.

4. Conclusão e recomendações do professor da classe: A professora da sala me


auxiliou muito, me orientando de como saber aproveitar um assunto, uma discussão para
desenvolver novos aprendizados à partir de um tema. De como devemos propor novas
experiências aos alunos, desafiando-os a superar suas limitações e dificuldades.

26
1.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao realizar o estágio na Educação Infantil, tive a certeza que é etapa da educação em que gostaria de atuar. Identifiquei-me muito com a
professora, e tenho muito que acrescentar em conhecimentos e experiências vividas com crianças desta faixa etária. A Educação Infantil é onde
a criança se desenvolve em todos os seus aspectos, é o primeiro contato dela com a escola, sendo o lugar de muitas vivências que serão marcadas
pelas suas vidas. A professora da Educação Infantil deve ter o papel de mediadora do aprendizado das crianças e tranformar a escola em um lugar
onde a criança construa seu próprio aprendizado.
Percebi o brincar como fator indispensável ao desenvolvimento da criança, onde me levaram a constatar que os jogos e as brincadeiras,
presentes no mundo infantil, devem estar inseridos em todas as atividades pedagógicas destinados aos pequenos, pois possibilitarão um universo
de construção onde serão desenvolvidas a linguagem, a socialização, a motricidade, a coordenação, e outros aspectos necessários para esta etapa
da educação.
Por meio do estágio, enriqueci meus conhecimentos, onde participei, e elaborei atividades nos quais relacionei conceitos teóricos
aprendidos no curso de pedagogia com a prática em sala de aula. Percebi também que o ensino não se faz somente como professor, e sim com
professor, alunos, pais e funcionários da escola, trabalhando sempre em conjunto seguindo o mesmo propósito: Formar alunos cidadãos e
competentes.
Segundo Paulo Freire sobre a prática pedagógica : “Quero dizer que ensinar e aprender se vão dando de tal maneira que quem ensina
aprende [...] O fato, porém, de que ensinar ensina o ensinante a ensinar certo conteúdo não deve significar, de modo algum, que o ensinante se
aventure a ensinar sem competência para fazê-lo. [...] A responsabilidade ética, política e profissional do ensinante lhe coloca o dever de se
preparar, de se capacitar, de se formar antes mesmo de iniciar sua atividade docente.

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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

2 LICENCIATURA EM ARTES

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
ENSINO MÉDIO

ALUNO: Ricardo Nagy Gomes de araújo

São Paulo
2021

28
1. Dados da sala de aula
O estágio referente ao Ensino Médio foi realizado no Colégio Caetano Álvares
(Diretoria de Ensino Norte 2) no período de 13/02/2012 a 07/05/2012, num total de 22
horas, conforme registrado na planilha de controle de horas de estágio, devidamente
assinada pelo profissional responsável, que no caso é a Diretora da Escola Aparecida
de F. A. Silveira.
Durante o período acompanhei o Professor de Filosofia da Unidade
Escolar, Filipe em salas de 1º ano e 2º ano do Ensino Médio (1º A e 1º B) que atende
jovens de 14 a 18 anos de idade. Este professor é o titular da disciplina de Filosofia
desde o início do ano letivo e trabalha na unidade há 2 anos. Estas salas de aula
compõem-se de no máximo 25 alunos matriculados, e durante os dias que estagiei
todos sempre estavam presentes, quase nunca nenhum aluno faltava durante as aulas.
A sala de aula é ampla, bem arejada e há mesas e cadeiras suficientes para todos
os alunos. A lousa é bem conservada, assim como os vidros e janelas, a pintura da
escola está bem conservada devido a escola ter sido reformada e ampliado seus
espaços há menos de 1 ano.
Na sala de aula há armários que os professores guardam seus materiais e também
dos alunos, apesar de se tratar do ensino médio. A escola também possui outros
ambientes de aprendizagem como Laboratório, Biblioteca, Sala de leitura, Sala de Vídeo
Auditório e Refeitório. Algo novo que achei muito interessante é a lousa interativa no qual
o professor utiliza uma caneta mágica que escreve e depois é apagada pelo teclado do
computador. Os alunos também possuem um armário individual fora das salas de aula,
onde cada um tem sua chave e seu cadeado, para guardar os livros que são usados
durante a semana.

2. Aspecto físico e interação aluno-aluno


A sala de aula tem um espaço amplo e bem distribuído, sendo também bem
arejado. O professor utilizava muito o quadro negro para passar o conteúdo.
O material necessário para o andamento das aulas parece ser suficiente e
adequado, a equipe diretiva da escola procura sempre suprir as necessidades materiais
da escola.
Apesar de ser o início do ano letivo os alunos demonstravam estar bem
integrados. O clima na sala era de amizade e cordialidade. O professor é bem

29
espontâneo com os alunos, e os alunos gostam muito do professor, pois também é muito
jovem, o modo que é tratado é de respeito e conversam com ele como setambém
fosse colega de classe da turma, o que desperta o interesse pela disciplina e o bom
andamento do aprendizado, pois os alunos estão envolvidos em todos os temas
abordados nas aulas.
O aluno é considerado como um sujeito interativo e ativo no seu processo de
construção de conhecimento. O professor assume um papel fundamental nesse
processo, como um indivíduo mais experiente e atuando como mediador onde possibilita
progressos no desenvolvimento destes jovens.
O nível de aprendizado dos alunos é muito bom, onde apresentam grande
interesse, e capacidade intelectual que são muito bem aproveitados.

3. Observações a respeito da aula e do desenvolvimento do aluno


Realizei observação no 1º e 2 ano do Ensino Médio, na disciplina de Filosofia, com
as aulas de 45 min de duração cada uma.
Os alunos participavam das atividades propostas, e buscavam desenvolver com
rapidez as atividades em aula, atuando com espontaneidade nas explicações da matéria
e também em debates de grupos de alunos.
As aulas eram bastante dinâmicas, pois o professor não deixava que os alunos
tivessem tempo ocioso, a todo momento ele fazia colocações e incentivava os alunos a
participarem da aula, com questionamentos e opiniões próprias, os alunos eram
conduzidos a discutir posições e defender ideias baseados em textos e capítulos do livro
didático, entre outros.
Os alunos no decorrer das aulas eram bem prestativos, participavam sempre
quando necessário. Observei que alguns demonstravam maior desempenho que os
demais, uma vez que o interesse desses foi maior, tanto na busca de complementação
de assuntos abordados, quanto em questionamentos e participação em sala de aula. O
professor buscava entendimentos para que ocorresse uma proposta dinâmica a fim de
alcançarem os objetivos propostos dele para o aluno.

4. Participação dos alunos em sala


Durante os dias em que estagiei nesta Unidade Escolar foram desenvolvidas
diversas atividades com os alunos, onde pude fazer inúmeras observações dos alunos,
que foram bem participativos, tratando o professor com respeito acatando suas

30
instruções no desenvolvimento das atividades. As participações dos alunos em todas as
atividades propostas eram muito boas, buscavam desenvolver com rapidez asatividades
das aulas, participando com espontaneidade de experiências e outras atividades.
Algumas destas participações são:
1º momento: O professor pediu que os alunos formassem grupos de 3 ou 4 duplas
para desenvolverem as atividades propostas. Com isso, ele buscava um entrosamento
maior entre os alunos, ao mesmo tempo em que os ensinava quedevemos respeitar a
opinião das outras pessoas.
2º momento: O professor instigava os alunos a irem mais fundo no conhecimento,
não aceitar conteúdos prontos, e não se conformarem com o que já está estabelecido
pela sociedade. Ele queria desenvolver o espírito crítico de seus alunos, queria que eles
fizessem questionamentos e tivessem a consciêencia de sua importante participação na
sociedade em que vive.
3º momento: Ao fim dos trabalhos o professor fazia a sua avaliação, levando em
conta vários aspectos e concluia com uma explanação sobre o tema e os avanços
conseguidos pelos alunos no decorrer das aulas.

5. Organização das atividades (principalmente as atividades de


linguagem)
No início da aula o professor leu um texto de poucas linhas com informaçõessobre
o filme que seria objeto de estudo dos alunos para aquela aula. O filme escolhido pelo
professor foi: “Sociedade dos Poetas Mortos”. Segundo informações, esse filme ganhou
Oscar de melhor roteiro original. O filme retrata dilemas e dramas de alguns estudantes,
também mostra leituras de poesias com forte apelo emocional e crítico. Chega a sugerir
aos jovens que eles devem transformar suas vidas.
O professor chamou atenção para o fato de realizar após o filme algumas atividades
ligadas á ele. Todos se dirigiram à sala de vídeo, inclusive eu, e fomos ao andar superior
do prédio. Ao se utilizar do filme, o professor tem como desenvolver vários estímulos
importantes para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos. São eles: estímulos
sensoriais, visuais, de linguagem falada, musical e linguagem escrita.
Após o filme, os alunos foram divididos em duplas e deveriam analisar a atitude
do professor do filme. Após a reflexão deveriam expor suas ideias e conclusões . O
professor lembrou aos alunos que o filme se passa na década de 50 e eles deveriam

31
levar em conta nas suas reflexões os costumes da época. O professor pediu que os
alunos refletissem sobre a diferença do filme com os dias atuais. As questões do
professor foram baseadas na reconstrução da história, como ela é contada, modelo de
sociedade apresentado, etc.
Em outro dia da aula, o professor propôs aos alunos uma elaboração de poesias
ou textos com opiniões pessoais, onde os alunos pudessem expor seus sentimentos e
ideias sobre várias questões do mundo. Todos os alunos aceitaram a ideia de exporem
perante aos outros grupos seus trabalhos e suas opiniões. Houve bastanteentrosamento
por parte de todos os grupos participantes e todos se sentiram à vontade em falar de sua
vida pessoal e seus constrangimentos.

6. Avaliação do professor
A avaliação é entendida como parte que constitui da prática educativa e é o
acompanhamento do processo de ensino aprendizagem de forma permanente, visando
a qualificação do ensino e do bom resultado na aprendizagem dos estudantes. Tem a
função de diagnosticar a compreensão do que se realiza e se qualifica, na medida em
que, a partir da avaliação poder aperfeiçoar a processo de ensino. Pela avaliação é
expressa o resultado do conhecimento construído, utilizando- se de critérios e
instrumentos de avaliação como: Participação, envolvimento, responsabilidade,
assiduidade, comprometimento, capacidade de estabelecer relações das vivências
cotidianas com os conceitos científicos em estudo, adequação na aplicação dos
conceitos, capacidade de interagir no contexto da sala de aula. Utilizam-se também os
seguintes instrumentos: Relatórios, pesquisas, exercícios, provas escritas, testes, entre
outros.
Considera o aluno através de observações referente às concentrações e
participação efetiva durante o filme, também pelos debates, expressos por opiniões
pessoais, reflexão de cenas do filme e registro das atividades com uma produção
textual. O objetivo do professor é despertar nos alunos o interesse pelo estudo de
filosofia, com questões referente à moral, á liberdade, à valores e à ética.

7. Produções da classe
Os alunos faziam as atividades propostas geralmente em duplas ou grupos de 3
pessoas. Era preciso que eles soubessem respeitar as opiniões dos outros alunos, saber
dialogar e impor a sua opinião.

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Algumas pesquisas ou questões pertinentes às aulas deveriam ser feitas em casa
ou na biblioteca da escola, e na data estipulada pelo professor deveriam expô-la aos
colegas utilizando alguns recursos visuais para enriquecer a apresentação. Era
importante a opinião pessoal do grupo sobre o que aprendeu, não apenas a mera
repetição do que pesquisou. Essa era mais uma forma de avaliação que o professor
utilizava, esse era o momento dele “medir” o interesse dos alunos.

8. Relato de sua participação em sala


Ao terminar alguma modalidade de meus estágios, sempre procuro fazer uma
análise profunda e um balanço do que observei. Tenho aprendido muito, tenho
vivenciado muitas situações diferentes, com acontecimentos. São situações que me
fazem crescer e amadurecer e assim cada vez mais me sinto preparada para a tarefa de
educadora. E também percebo que a educação como tudo na vida está repleta de
surpresas e imprevistos e em constante mudança.
Apesar dos alunos do ensino médio serem bem jovens, me senti muito á vontade
durante o estágio e me identifiquei muito com o professor na maneira como ele conduzia
a aula. Percebi que os alunos buscavam sempre um rumo, orientações de como agir em
certas situações em que eles apresentavam insegurança e imaturidade próprias da
idade. O professor conseguia responder seus questionamentos e suas curiosidades,
prendendo a atenção dos alunos e sempre alertando aos jovens sobre as dificuldades
que eles poderão enfrentar, mas que jamais devem desanimá-los a seguir sempre em
frente vivenciando os desafios e vencendo todos os obstáculos que surgirão.

9. Avaliando os resultados das suas observações e refletindo sobre o seu


trabalho
Percebi que foi bastante positivo os resultados obtidos com o Estágio
Supervisionado no Ensino Médio. O que me chamou a atenção foi o interesse dos alunos
pelas aulas que eram bastante produtivas, pois tinham sede de buscar conhecimentos.
Cada sala era um momento diferente, e acontecimentos que envolviamos alunos e que
chamava a atenção deles para as aulas, como vídeos e leituras. Outro fato que me
chamou muito a atenção era de que o professor não tinha dificuldade de controlar os
alunos, não aconteciam conversas paralelas que atrapalhavam o desenvolvimento das
aulas. Isso mostra que os professores devem ter muita firmeza no

33
momento de passar os conteúdos ou de chamar a atenção dos alunos para que não
fiquem dispersos e não atrapalhem o bom andamento das aulas.
É importante destacar que as atividades desenvolvidas na escola mostram que é
possível tornar o ambiente da sala de aula um lugar prazeroso e de construção de
saberes, reconhecendo a necessidade de valorizar mais o planejamento e a aplicação
de técnicas inovadoras de ensino. Envolvendo os alunos nas atividades desenvolvidas
durante as aulas, percebendo-se o interesse por aulas dinâmicas, criativas, tornando o
relacionamento entre professor e aluno mais sólido.
Percebi que os resultados obtidos com os alunos durante este período foi
satisfatório, também os vídeos assistidos. Não houve falta de interesse dos alunos, todos
sempre estavam motivados pelos novos conteúdos que o professor iria trabalhar naquele
dia, também eram críticos e expressavam suas opiniões.

34
3.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Ao estagiar no Ensino Médio, pude vivenciar outro lado da Educação. Esta é uma outra etapa que não conhecia, o não ser o que me
recordo nos meus tempos de estudo, considerando que houveram muitas mudanças. Afirmo que foi muito importante a presença do professor
me auxiliando sempre que tivesse dúvidas em alguma coisa. Ficava surpreendida com a dinâmica de suas aulas, pois acredito que a escola é
o espelho daqueles que nela atuam, sendo um espaço de formação do indivíduo para a cidadania, de inclusão social onde eduque para a vida.
Na verdade todos os estágios nos levam a refletir o que devemos evitar nesta tarefa de educar, definindo que tipo de educadores somos ou
pretendemos ser.
Uma parte do período em que permanecemos na escola nos mostra que a frase “a união faz a força”, é de muita relevância, pois a escola
se faz através de um todo, que são professores, alunos, funcionários, pais e comunidade. É preciso agir emfunção das reestruturações do
sistema de ensino, pois a escola se modificou ao longo dos anos. Nas aulas em que estive presente percebi claramente isto.
Ao analisar as aulas do professor, ele fazia bons usos dos recursos atuais da tecnologia. É importante que o professor saiba utilizar
destas ferramentas e acima de tudo que planeje suas aulas, para serem mais dinâmicas e obter bons resultados. Percebi que o professor fazia
isto muito bem, onde o planejamento é um processo de organização e coordenação da ação docente, articulando a atividade escolar e a
problemática do contexto social. O planejamento, é uma atividade de reflexão a cerca das nossas opções e ações, pois se não pensarmos
didaticamente sobre o rumo que devemos dar ao nosso trabalho, ficaremos entregues aos rumos estabelecidos pelos interesses dominantes
da sociedade.
Segundo a definição de Vasconcelos sobre o ato de planejar, podemos perceber: “O planejamento enquanto construção-transformação
de representações
é uma mediação teórica metodológica para ação, que em função de tal mediação passa a ser consciente e intencional. Tem por finalidade
procurar fazer algo vir à tona, fazer acontecer, concretizar, e para isto é necessário estabelecer as condições objetivas e subjetivas prevendo
o desenvolvimento da ação no tempo.”
66
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

2 LICENCIATURA EM ARTES

ESTÁGIO SUPERVISIONADO
GESTÃO ESCOLAR

ALUNO: Ricardo Nagy Gomes de Araújo

São Paulo
2021

67
4.2 REGISTRO DAS ATIVIDADES

IDENTIFICAÇÃO
1. Instituição/escola: ESCOLA ESTADUAL FRIEDRICH VON VOITH
2. Área de atuação: GESTÃO ESCOLAR
3. Data: 21/08/21 à 03/09/21 Período: das 7 horas às 12 horas

ATIVIDADE REALIZADA: Atendimento telefônico, Organização dos prontuários dos


alunos, Conferência da listagem dos alunos que utilizam transporte gratuito,
Preenchimento da ficha de cadastro para vagas , Auxílio na contagem do kit material
escolar, Organização de pastas de documentos dos funcionários da escola, Recorte de
publicações do Diário Oficial, Conferência da listagem dos alunos matriculados,
Preenchimento de ficha de cadastro para vagas, Organização do livro ponto.

RESUMO DA PARTICIPAÇÃO/EXPERIÊNCIA: Atendimento telefônico da Unidade


Escolar, e esclarecimentos / orientações para responsáveis dos alunos. Informações a
respeito de cadastros para aguardo de vagas e questões relacionadas à recados para
professores ou funcionários. Ligação para pais virem á escola efetivarem matrícula e
documentação necessária para o mesmo. Confirmação da reunião de pais que será
realizada na próxima semana. Digitação do diário de classe, ou relação dos alunos da
sala, por ordem alfabética, data de nascimento e se é usuário do transporte escolar
gratuito. Após a digitação houve a impressão do mesmo, sendo organizado em pastas
para controle dos funcionários da secretaria. Utilizando esta pasta foi feita a confirmação
pelo prontuário de todos os alunos da escola com as respectivas fichas de matrícula e
ficha do transporte.
Em continuação à tarefa desenvolvida no dia anterior sobre a conferência dos alunos
que utilizam transporte escolar gratuito com suas respectivas quilometragens
cadastradas em suas fichas. Após esta conferência realizei a soma das quilometragens
de cada aluno que frequenta o transporte, e conferência de alunos pelos condutores que
transportam os alunos. Atendimento ao público na Unidade Escolar referente à
efetivação de matrícula. Foi orientado ao responsável que primeiramente é realizado um
cadastro onde a criança irá aguardar a vaga, sendo livre optar pelo setor em que

68
mora ou uma única escola. Realizei cadastros onde os pais trouxeram todas as
documentações para a efetivação do mesmo. Após realizado este cadastro no papel e
conferência de todos os dados é feito o cadastro no sistema on line e gerado protocolo
de inscrição que é entregue para o responsável acompanhar o andamento da chamada
de seu filho.
Atendimento telefônico da Unidade Escolar de pais de alunos, funcionários da escola e
Diretoria Regional de Educação. Neste dia foi entregue pela Prefeitura de São Paulo o
kit material escolar dos alunos matriculados. Fizemos a contagem das caixas e depois
a separação por sala com o número de alunos de cada período. Após esta separação
etiquetamos as caixas com o nome de cada aluno que receberia o mesmo. Também foi
feita a conferência dos itens que estariam fazendo parte do kit.
Em continuação realizei a separação por ordem alfabética dos cadastros dos
funcionários da escola. Cada servidor tem sua ficha preenchida com todos os seus dados
e também a declaração de família. Foram organizadas todas estas pastas e
providenciado preenchimento dos que ainda não haviam feito. Conferência se todos os
dados foram preenchidos corretamente e assinados pelos mesmos.
Foi feita leitura do Diário Oficial de vários dias do mês referente à decretos novos, cursos
abertos e seção referente à Diretoria Regional de Educação Freguesia/ Brasilândia.
Recorte de nomes de funcionários que estariam de Licença Médica e Evolução Funcional
de professores. Após o recorte foi feita a colagem na pasta de publicações da Unidade
Escolar.
Atendimento telefônico realizado na Unidade Escolar de pais de alunos sobre avisos de
que a criança não iria à escola por estar doente e recados a serem transmitidos à direção
da escola. Foi impresso pelo sistema On Line o diário de classe onde constamo nome
completo de todos os alunos e a respectiva data de nascimento, também os que são
desistentes. A partir desta lista houve a conferência com a listagem usada pelasecretaria
de todos os alunos da escola divididos por período e salas com o nome das respectivas
professoras.
Atendimento telefônico da Unidade Escolar referente ao dia que haveria reunião
pedagógica e se haveria aula. Dúvida dos pais dos alunos sobre a entrega do leite e o
motivo do não recebimento do mesmo, confirmação do período da próxima entrega.
Preenchimento da ficha cadastral para aguardar vaga, conferência dos documentos
originais. Cadastro realizado no sistema Eol com todos os dados da criança: endereço,
data de nascimento, dados do responsável, indicação da escola preferencial. Após o

69
cadastro foi gerado protocolo de inscrição para acompanhamento da chamada para
efetivação da matrícula.
Atendimento telefônico da Unidade Escolar. Dúvidas e avisos dos pais referente aos
alunos que não iriam á aula naquele dia. Recebimento de rede interna, ou seja,
orientação da Diretora Regional transmitindo aviso para que seja aberto o e-mailreferente
ao ponto da empresa terceirizada. Auxílio na digitação do livro ponto da escola: dos
professores e equipe de apoio, sendo conferido horário de entrada, saída e almoço.
Encadernação do mesmo.

CONSIDERAÇÕES GERAIS: Realizei a participação neste trabalho administrativo pela


parte prática e obtive conceitos básicos de como deve ser o atendimento telefônico de
uma Unidade Escolar. É importante a prestação de serviços e informações que auxilie
adequadamente a pessoa do outro lado da linha, além de garantir eficiência e imagem
positiva da Instituição, utilizando pronúncias que facilite o entendimento da comunicação.
Ao participar desta atividade pude perceber a importância da organização dos dados que
são preenchidos na efetivação da matrícula, onde é a partir deste que retiramos para
montar o diário de classe e ser passado para as professoras. É um documento de
informações relevantes para o controle a até o cuidado de uma criança. A organização
dos prontuários tem sua importância por ser o histórico, a comunicação e um documento
de pesquisa dos alunos de uma Unidade Escolar, devendo ser exato, completo, atual e
claro nas funções e também na escrita.
Acrescento a participação no trabalho sobre o conhecimento do funcionamento do
transporte escolar de São Paulo. Tendo sua contribuição no momento de informar aos
pais ou responsáveis que a criança passa a ter direito ao TEG se a distância de seu
endereço até a chegada da escola ultrapassar em 2 km.
Na realização do atendimento aos pais dos alunos que foi de realizar matrículas ou
cadastros, percebi a importância de estar bem informado sobre os assuntos relacionados
às normas da Prefeitura de São Paulo, também da eficácia que devemos apresentar
nestes atendimentos. O mesmo deverá ter qualidade nas informações e a prestação de
esclarecimentos, pois muitas vezes a sociedade tem seu primeiro contato com a escola.
Após a entrega do kit material escolar iniciamos a organização dos mesmos para
serem entregues aos alunos. Esta atividade exigiu trabalho em equipe e o desempenho

70
em organizar os kits para que todos recebessem e que nenhum ficasse incompleto.
Trabalhar em equipe é uma maneira eficaz e necessita ser planejado e elaborado para
que haja sucesso em sua realização.
No auxílio da conferência das Fichas Cadastrais dos Funcionários da escola, analisei
que esta ficha deve ser preenchida com todos os dados, onde constam seus contatos
com endereços e telefones, sua escolaridade, ou seja sua habilitação para o magistério,
data de ingresso na Prefeitura de São Paulo, Unidade de exercício anterior e outras
informações. A partir deste cadastro é construído o livro ponto e todas outras
documentações de interesse do funcionário referente à Evolução Funcional, Adicionais
e Recadastramentos.
Após realizar a leitura de várias edições do Diário Oficial do Município pude conhecer
mais detalhadamente que se trata de um órgão responsável pela publicação do
município de São Paulo, onde são diariamente divulgadas informações sobre as
secretarias, cultura, educação, esportes, lazer, recreação, assistência social, servidores
do município e concursos públicos.
O atendimento telefônico deve ter acolhimento e respeito com o outro que entra em
contato com a Unidade Escolar, para que haja um atendimento de qualidade e seriedade,
e que a pessoa perceba que somos a imagem da escola.
Em um atendimento, seja ele pessoal ou por comunicação telefônica é necessário que
haja acolhimento e respeito com o outro que se dirige ou entra em contato com a Unidade
Escolar. É necessário que o mesmo ocorra da melhor maneira possível para que haja
um bom atendimento. Nós somos a imagem da escola e devemos nospreocupar para
que aconteça uma relação positiva neste atendimento.
O atendimento telefônico da Unidade Escolar que se refere tanto ao munícipe, pais de
alunos, Diretoria Regional ou sobre qualquer outra informação deve ser a visualização
da escola. Através deste é vista a organização, a seriedade e a qualidade do
atendimento. Deve-se prestar atenção ao tom da voz e a segurança nas informações
transmitidas para aquele que entra em contato com a Unidade.

71
4.3 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O estágio supervisionado em gestão escolar nos faz presenciar o papel dodiretor de escola liderando a unidade em todos os cenários da
uma escola. Ele faz parte de um todo na administração da secretaria, professores, pais , alunos e funcionários.
Analisei que os resultados de uma escola somente são positivos através de um projeto coletivo, que envolva todo o corpo de uma escola. A
escola exerce um estratégico e importante papel fundamental na sociedade, devendo ser um agente transformador, levando em conta suas
necessidades e carências do meio em que estiver inserida, e o diretor sendo o motivador deste sucesso relacionado à escola e a comunidade.
A Gestão Escolar engloba a Gestão Administrativa, Gestão Pedagógica e Gestão de Recursos Humanos, devendo cuidar da parte burocrática
da escola e financeiro. Estas ações devem ser refinadas e coerentes para que os resultados sejam esperados.
Realizar o estágio em Gestão Escolar é uma oportunidade única e indispensável para nós futuros pedagogos, não havendo melhor oportunidade
de vivenciar o dia a diade quem comanda uma instituição de ensino para saber o que realmente acontece, como é o andamento da escola se não
fosse o diretor e como são tomadas todas as decisões sobre a aprendizagem dos alunos.
Percebi acima de tudo da parte da diretora da escola carinho, amor e dedicação em seu trabalho que desenvolvia, e como se preocupava com as
atividades que eram direcionadas ás crianças. Também pelo modo que tratava os funcionários que era de extrema atenção e entendimento para o
andamento do trabalho. Para ela não havia horário de entrada ou de saída que deveria cumprir. Estava sempre chegando antes de seu horário e
ficando até mais tarde para tudo ser resolvido da melhor maneira possível.
É como o autor Paulo Freire menciona: "Não se pode falar de educação sem
amor".

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Prezado aluno (a)

Estamos encaminhando esse documento em formato Word para que você possa
preencher, especificando qual modalidade de estágio irá realizar e informando os dados
do local onde será feito o estágio (Unidade Concedente) e os seus dados pessoais
(Estagiário).
Peço por gentileza que preste muita atenção e preencha com cuidado essas
informações, uma vez que precisamos para confeccionar os Termos de Compromisso de
Estágio e Convênio.

Preencha aqui as informações da Unidade Concedente (local onde vai realizar o estágio):

Razão Social CNPJ / CPF


E. E FRIEDRICH VON VOITH 59.176.123/0001

Nome Fantasia Endereço Bairro Cidade / Estado CEP


FRIEDRICH VON VOITH ANTONIO DE Pq NASCOES UNIDAS SÃO PAULO SP 02996-000
CABEZON 358
Supervisor de Campo
JUVELINO CABARANTE

Preencha aqui as informações do estagiário (a):

Nome Data de Nascimento CPF


RICARDO NAGY GOMES DE ARAUJO 321195238-19
27/03/1984

Curso Período Matrícula


2 licenciatura em ARTES EAD 83831

Endereço Bairro: Cidade Estado CEP


SIMAO MAYER, 96 Vila aurora SÃO PAULO SÃO PAULO 05186-210
E-mail Telefone Celular
Ri.nagy@hotmail.com 1198204751

Preencha aqui o endereço, caso desejar receber a documentação via correios:

Endereço Bairro: Cidade Estado CEP

Após o preenchimento completo, peço que envie novamente esse documento via
protocolo para o Setor Secretaria.

Atenciosamente
Secretaria EAD
Faculdade Dom Alberto

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