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PLANEJAMENTO DE CUSTO E FORMAÇÃO DE PREÇO.

CONCEITO:
O planejamento de custos de uma empresa tem como principais objetivos
consolidar as informações sobre o desempenho das atividades empresariais e
seus rendimentos, contribuir com o desenvolvimento e controle de todas as
operações e, principalmente, o fornecimento de informações que deem
embasamento para o processo de tomada de decisão nas organizações
O planejamento de custos de uma empresa consiste na análise de todos os
gastos referentes a produção efetiva da atividade principal do negócio, como
aquisição de mercadorias e matérias primas, salários, impostos e outros, com o
objetivo de prever esses gastos ao longo do tempo.
Mas, além disso, conhecer detalhes técnicos do planejamento de custos de
uma empresa é muito importante, até para ter condições de escolher o
software financeiro mais adequado para seu negócio.
Controlar as finanças é o primeiro passo para consolidar um empreendimento
de qualquer porte, sem o risco de fechar as portas no início de sua
implantação.
COMO PLANEJAR
Dar início ao planejamento e monitoramento dos custos da empresa, bem
como organizar as despesas e os gastos estruturais e também a manutenção
de uma planilha para apuração dos custos por produto e/ou serviços,
facilitando o acompanhamento e os ajustes de custos e preços, quando
necessários. Ou até mesmo a descontinuidade de uma linha de produção.
Planejar custos permite o alcance de diversas vantagens.
1. Maiores facilidades em alcançar os índices de produtividade e qualidade que
o mercado exige. 2. Ter sucesso em relação à concorrência. 3. Maior gestão do
ponto de equilíbrio empresarial. 4. O conhecimento da margem de contribuição
por produtos e serviços, de forma prática e eficaz.
5. Estabelecer os critérios necessários à formação do preço de venda. 6.
Desenvolver a política de formação do preço de venda.
CUSTOS OU DESPESAS?
Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição,
conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua
condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua
aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem
vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação
de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de
qualquer outra forma.
Já despesa é o Valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da
atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas
através da venda dos produtos. Exemplos: Materiais de escritório, Salários e
etc...
A diferença está em Os custos tem a capacidade de serem atribuídos ao
produto final, já despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos
produtos obtidos.
CUSTO FIXO E VARIAVEL
O custo fixo é aquele que não varia conforme a alteração na produção, ou seja, se
mantém estático seja qual for o volume produzido na empresa.
Como exemplo, podem ser citados: os gastos com limpeza e conservação dos
equipamentos; aluguéis; salários da equipe; 
Quando um custo é frequente e ocorre todo mês, é chamado de custo fixo.

Já os custos variáveis correspondem aos gastos que aumentam ou


diminuem de forma proporcional ao nível de atividade.
Como exemplos de custo variável podem ser considerados: as matérias-primas;
materiais indiretos consumidos; custos de mão de obra e horas extras; comissões de
venda; fretes e deslocamentos; máquinas adquiridas a mais; entre outros.

Já quando ele existe esporadicamente, oscilando devido a quantidade


vendida, estamos falando do custo variável
CUSTO DIRETO E INDIRETO
Os custos diretos podem ser identificados como aqueles que estão
objetivamente ligados a determinado produto, são incluídos de forma direta no
cálculo dos produtos. são referentes a materiais (embalagem, matéria-prima,
componentes)

os custos indiretos, como o próprio termo sugere, não são identificados


diretamente nos produtos e serviços. Um bom exemplo é a mão-de-obra
indireta, referente a atividades realizadas em setores auxiliares da empresa ou
por prestadores de serviços, como vigilância, manutenção de equipamentos,
limpeza e afins.

Os custos diretos e indiretos são aplicados nos diversos métodos de custeio,


que são utilizados para obter informações importantes e subsidiar o
planejamento e o controle de custos das empresas. 

CONTROLE DE CUSTO

Controle de custos é ter a administração dos custos fixos e dos custos


variáveis do funcionamento de uma empresa sob controle. É fazer a gestão
desses custos de forma que a empresa diminua suas despesas e maximize os
seus lucros, sempre com o menor número de gastos possível. Para
economizar é saber quanto o seu negócio vende por mês, quanto custa o
material vendido, onde foi vendido (aluguel), por quem (mão-de-obra), os
impostos pagos (sejam eles sobre o faturamento ou que incidam sobre
cada transação).

Diversos são os recursos que podem ser usados para isso, como controle
de caixa, planilhas de funcionários, de vendas e de custos.
Todas essas ferramentas possibilitam identificar problemas e ajustá-los,
evitando assim grandes prejuízos.
FORMAÇÃO DE PREÇO
A formação de preços é muito mais do que o simples processo de
acumular custos e acrescentar uma margem de lucro.
Para calcularmos o preço dos produtos colocados à venda devemos além
de conhecer nossos custos e despesas, ou seja, nosso custo interno,
devemos também verificar o preço praticado na concorrência, pois,
nossos clientes estão pesquisando preços e procurando qualidade, tanto
dos produtos quanto do atendimento.
O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço
de compra dos produtos, por exigência dos consumidores ou pela
concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado.
Todo empreendedor cauteloso contabiliza detalhadamente os seus custos
antes de definir o preço de venda de um produto ou serviço. É claro que
só o peso das despesas no orçamento não basta para chegar a um valor
justo, competitivo e
que proporcione lucro. Mas não considerá-las na formação de preços
aproxima muito o negócio do prejuízo.
COMO CALCULAR UM PRECO DE VENDA OU SERVIÇO

Quando alguém abre uma empresa, tem em mente desejos e sonhos, como
independência, flexibilidade de horário e a possibilidade de dar um toque
pessoal ao negócio, além da renda, é claro. Porém, para alcançar esses
objetivos, um item é fundamental. Por mais que nem sempre seja a grande
norteadora, acompanhar e avaliar a lucratividade da empresa é essencial para
o sucesso. 

A formulação correta do preço de venda é ponto chave para qualquer


empresa, estando diretamente ligada ao lucro ou prejuízo nos negócios.
o cálculo do preço de venda é resultado da seguinte fórmula
Preço de venda = Custos + Despesas + Lucro esperado
Por mais que pareça simples, saber calcular o preço de venda dos
produtos de uma empresa vai além do que estará apresentado na
etiqueta. Isso porque, ao mesmo tempo em que há a necessidade de gerar
lucro, também é preciso agregar valor ao cliente, de forma a buscar
a fidelização dos compradores.
Margem de contribuição
A margem de contribuição pode ser definida como sendo o excesso das
receitas sobre os custos e despesas variáveis, disponível para cobrir os custos
e despesas fixas, e para contribuir com a geração do lucro.
Ao realizar uma venda, diz que parte da receita obtida é utilizada para pagar os
Custos Variáveis de Produção e Venda (materiais, terceiros, impostos e
comissões). A Margem de Contribuição é a diferença entre o preço obtido na
venda e o total dos Custos Variáveis gerados.

MARKUP

Markup ou Mark Up é um termo usado em economia para indicar quanto, do


preço, do produto está acima do seu custo de produção e distribuição. Significa
diferença entre o custo de um bem ou serviço e seu preço de venda.

O markup é a melhor forma de o empresário precificar as suas mercadorias


tendo a certeza de que a venda desses produtos vai cobrir todas as despesas,
desde a sua fabricação até os custos embutidos em sua venda.

Para calcular o markup existe uma série de fatores que você deve levar em
conta. Não são somente os curtos fixos e variáveis que devem ser analisados
mas, também, os custos que estão embutidos dentro destes valores.
Para que serve o markup?
Estabelecer preços que garantam o retorno financeiro é, por vezes, um grande
desafio.
Por isso, é de grande ajuda adotar ferramentas que permitam formar preços
que sejam ao mesmo tempo bons para quem vende e para quem compra.
Pode parecer uma equação difícil de ser solucionada, mas com os resultados
mostrados pelo markup, fica menos complicado quando chega a um
denominador comum.
Componentes do markup?
Para aferição correta do markup é preciso conhecer muito bem todos os custos
e despesas envolvidos na sua atividade.
Fórmula do markup
 Despesa fixas (DF) = 15
 Despesas Variáveis (DV) = 17
 Margem de lucro, ou lucro presumido (ML) = 19
Markup=100/100-(DF+DV+ML)
EXEMPLO
MARKUP=100/100-(15=17=19)
MARKUP=100/100-51
MARKUP=100/49
MARKUP= 2,04
Agora, devemos aplicar este índice no cálculo o preço de venda.
Para simplificar, vamos imaginar um produto cujo custo de produção (CP) com
matéria-prima e mão de obra seja de R$ 45,00.
Assim:
Preço de Venda=CP x Markup
PV=45x2,04
PV=R$ 91,83
TRIBUTOS E IMPOSTOS

Os tributos são regulamentados por leis que tornam o seu pagamento


obrigatório.
São cinco as modalidades de tributos previstos na Constituição Federal:
impostos, taxas, contribuições de melhoria, empréstimos compulsórios e
contribuições especiais. Toda cobrança feita pelo estado acaba se
encaixando em uma dessas modalidades, que têm características e
regulamentações próprias.

O que são impostos?


Como o próprio nome já sugere, é a imposição de um tributo por parte do
estado. Deixar de pagar implica em consequências econômicas, civis e
penais. Embora nem sempre haja contrapartida do que foi pago, os
impostos incidem sobre serviços, consumo, renda e patrimônio. Veja
alguns exemplos:
ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços
IPVA – Imposto Sobre a Propriedade de Veículos Automotores
ISS – Imposto sobre Serviços
IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
IOF – Imposto sobre Operações Financeiras
IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados
IRPF – #Imposto de Renda Pessoa Física
PESQUISA DE PRECO E MERCADO CONSUMIDOR
A pesquisa de preços é uma boa prática que é adotada por quem
compreende o valor do dinheiro e que faz de tudo para economizá-lo.
Afinal, há sempre a possibilidade de encontrarmos produtos idênticos ao
que estamos procurando por preços mais convidativos ou mesmo
similares com a mesma qualidade e também com preços mais baixar.
Entender o comportamento dos seus consumidores pode fazer toda a
diferença na hora de colocar suas estratégias de negócios em prática. Para
isso, é fundamental compreender como eles se relacionam com produtos,
serviços, marcas e, principalmente, como fazem suas escolhas.
MERCADO CONSUMIDOR

O mercado consumidor é claramente uma das coisas que move o mundo,


por geralmente manter a criação e manutenção das tendências no modo
de viver dos indivíduos.
Os consumidores são partes essenciais de qualquer negócio e são
extremamente determinantes para a prosperidade do planejamento. E
conhecer profundamente o seu cliente é crucial para saber tomar as
decisões corretamente e ajuda bastante a evitar os erros na hora de
desenvolver as estratégias de venda.
Para ter sucesso em seu negócio, é essencial estudar e entender os
desejos e necessidades dos seus potenciais clientes, para saber o que
produzir, quais canais de venda utilizar e qual será a provável demanda
por aquilo que você tem a oferecer.
LUCRO
Lucro é o que se ganha a partir de algo ou alguém; o rendimento;
um privilégio ou vantagem em relação a algo.
Também é possível conceituar o lucro como o retorno positivo de um
investimento realizado por uma pessoa em outra pessoa ou negócio.
Mesmo que seja relativamente simples o conceito de lucro, nem sempre
acontece o mesmo quando é preciso calculá-lo. No entanto, uma forma
mais simplificada de como calcular o lucro é com o seguinte exemplo: uma
mercadoria foi comprada por R$ 100,00 e vendida por R$ 120,00, isso
quer dizer que o lucro é de R$ 20,00.
Porém, na maioria das vezes, não é tão simples assim de calcular o lucro
que uma empresa tem por que a mesma precisa pagar funcionários,
impostos, aluguel e outros custos que diminuem o seu lucro.
Levando isso em conta, é possível conceituar lucro, ainda, como o dinheiro
que sobra das vendas, menos o custo das mercadorias vendidas, menos as
despesas variáveis e menos as despesas fixas. Além disso, cada tipo de
atividade possui uma margem de lucro distinta.

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