Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
INTERCORRENCIAS NO DOMICÍLIO
1 – OBJETIVO
▪ Diretoria do Departamento de Atenção Domiciliar: Responsável pela aprovação deste documento e pelo
acompanhamento de sua aplicação nas equipes multiprofissionais do Programa Melhor em Casa.
• Referência Técnica de Enfermagem: Responsável pela revisão deste documento sempre que necessário;
estabelecer diretrizes para treinamentos e capacitações das equipes multiprofissionais do referido
programa; e acompanhar a execução deste POP na assistência de Enfermagem.
• Enfermeiro: Executar o procedimento de acordo com as diretrizes estabelecidas por este documento;
orientar e/ou treinar os Técnicos e Auxiliares de Enfermagem com relação à padronização das rotinas
estabelecidas; acompanhar a execução do referido POP nas rotinas assistenciais da equipe; e colaborar
com a revisão do referido documento sempre que for necessário.
▪ Técnico de Enfermagem: Executar o procedimento de acordo com as diretrizes estabelecidas por este
documento; acompanhar a execução do referido POP nas rotinas assistenciais da equipe; e colaborar com a
revisão do referido documento sempre que for necessário.
4 – RESULTADOS ESPERADOS
▪ Execução uniforme do procedimento conforme diretrizes estabelecidas de forma a evitar os eventos adversos
em sua realização.
5 - PREPARAÇÃO E MATERIAIS NECESSÁRIOS
▪ Telefone;
▪ Estetoscópio;
▪ Esfignomanômetro;
▪ Termômetro;
▪ Oxímetro;
▪ Impresso de Evolução de Enfermagem / prontuário do paciente;
▪ Caneta azul ou preta.
▪ Resposta imediata: para sinais e sintomas classificados como alta prioridade, sendo necessário
encaminhamento para serviços de pronto atendimento, se a resposta da equipe não puder ser desencadeada
imediatamente ou quando resolução não pode ser no domicílio;
▪ Resposta precoce: para sinais e sintomas classificados como baixa prioridade, mas urgente, sendo
necessário encaminhamento para serviços de pronto atendimento, se a resposta da equipe não puder ser
desencadeada nas próximas horas;
▪ Resposta breve: para sinais e sintomas classificados como não urgentes, que deverão aguardar a avaliação
do médico da EMAD conforme possibilidade do serviço, não sendo necessário encaminhamento para
serviços de pronto atendimento.
• Hipoglicemia.
• Dispnéia.
• Febre e infecções.
• Náuseas e vômitos.
• Crise convulsiva.
• Quedas/trauma cranioencefálico.
• Diarréia.
• Delirium.
• Dor abdominal.
• Suspeita de acidente vascular cerebral.
• Administração errada de medicamentos.
• Disfagia.
• Broncoaspiração.
• Obstrução de sonda nasoentérica.
• Obstrução de sonda vesical de demora.
• Dor torácica.
• Sangramento
ACOMPANHAR CASO OU ENCAMINHAR
PARA REDE DE URGÊNCIA CASO HAJA
NECESSIDADE
ERVAÇÕES:
➢ Deve-se considerar em todos os casos de intercorrências assistidas no domicílio as seguintes condições:
▪ Condições físicas e psicológicas do cuidador para seguir as orientações fornecidas pela equipe;
▪ Disponibilidade dos insumos necessários para que as orientações sejam seguidas;
▪ Garantia de uma conduta eficiente e com resolubilidade.
▪ Registrar os procedimentos e condutas adotadas em prontuário.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Caderno de
atenção domiciliar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. –
Brasília: Ministério da Saúde, 2013. 2 v. : il. Volume 1: ISBN 978-85-334-1966-7 Volume 2: ISBN 978-85-334-
2023-6. Disponível em:
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_atencao_domiciliar_melhor_casa.pdf. Acesso em
31/07/2019.
YAMAGUCHI, Angélica Massako et al. Assistência domiciliar: uma proposta interdisciplinar. Barueri, SP:
NADI / HC-FMUSP, Manole, 2010.