FOLHA DE ESTÁGIO

Estácio
Estagiório(a} Adrielly Fabianne Alves de Souza

Registro O.êB/RJ Periodo 10 Semestre 2023.1

Vara ou Junta: 2 a Vara Criminal de Número do Processo: 0017616-19.2016.8.12.0001

Campo Grande/MS

Partes:
Autor: Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul
Réus: Renilda Dias Lima e Osnei de Carvalho Moreira

2-
ARE.4

CÍVEL CRIf 1INAL TR.PB.4LHIST.4

Tipo de Ação: Ação Penal – Furto Qualificado

Ato a que assistiu. Audiência de Instrução

O (A) E st a g i ó ri o (a ) a s s i st i u a aurl i ó n c i a Carimbo da Vara/Tribunal
realiz ada nesta data.

Em, 09 06 2023
D JUIZ

Trata-se de uma Ação Penal, que visa apurar a prática do crime de Furto Qualificado, ocorrido na data de 23 de abril
de 2016, no qual o Ministério Público ofereceu denúncia em face de Renilda Dias Lima e Osnei de Carvalho Moreira,
pela prática do crime tipificado no artigo 155, S 40 , incisos I e IV do Código Penal. O processo tramitou sob o n o
0017616- 19.2016.8 12.0001, na 2 a Vara Criminal da Comarca de Campo Grande/MS.
A audiência de instrução e julgamento ora relatada ocorreu na data de 24 de agosto de 2016, às 13h30, na cidade de
Campo Grande/MS e foi presidida pelo M.M. Juiz Olivar Augusto Roberti Coneglian. Ademais, estavam presentes na
audiência o Promotor de Justiça dr. Rodrigo Yshida Brandão, a Defensora Pública dra. Lucienne Borin Lima e os réus
Renilda e Osnei.
Em sequência, foi ouvido o sr. Carlos Roberto Leandro, agente policial que participou do flagrante. Assim, o policial
relatou ter visto os pertences da vítima na residência dos réus. Para mais, alega que seria improvável que os itens
fossem carregados por apenas uma pessoa. Ainda, afirmou que a Sra. Renilda assumiu a participação no delito.
As partes desistiram da oitiva da testemunha restante, qual seja, o sr. Carlos José Júnior, que foi homologado pelo
magistrado. Ademais, prosseguiu-se a audiência com o interrogatório do réu Osnei, o qual possuiu cunho declaratório,
momento em que confessou o delito. O réu relatou como logrou êxito em invadir a residência e quais foram os objetos
levados. Para além, afirmou que subtraiu e consumiu alguns alimentos, bem como que a ré Renilda não tinha
conhecimento de suas ações e não teve qualquer envolvimento com o delito. Destaca-se que o réu possui maus
antecedentes.
Por conseguinte, a ré Renilda prestou seu depoimento alegando, em síntese, que estava dormindo quando Osnei
praticou o delito, negando sua participação, com isso, quando acordou os pertences já estavam em sua residência.
Por fim, as partes nada requereram na fase do artigo 402 do CPP e postularam pela apresentação das alegações
finais por escrito. O Exmo. Juiz concedeu o prazo de 5 (Cinco) dias para apresentação das alegações, encerrando-se,
portanto, a audiência ora relatada.