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Aula 00
1. O que é administração?
Para Chiavenato – administração envolve subordinação e serviço;
Administrar não é fazer algo – mas é fazer que se faça;
Administrar – utilizar todos os recursos organizacionais – de forma planejada – para se atingir uma finalidade;
2. O que é organização?
Dois sentidos para organização – dentro do âmbito da administração;
A) Entidade estruturada – conjunto de pessoas e recursos;
B) Função administrativa – integrante do rol de funções do processo administrativo;
2.1 Ambientes organizacionais
Três tipos
A) Ambiente geral – formado por elementos que influenciam indiretamente a organização;
Exemplo – política, economia, tecnologia, demografia...
B) Ambiente operacional – formado por elementos que influenciam diretamente a organização;
Exemplos – clientes, fornecedores, concorrentes, agências reguladoras...
C) Ambiente interno – formado por elementos internos da organização;
Exemplos – funcionários, equipamentos, estrutura física, cultura organizacional...
2.2 Estruturas organizacionais
Dois tipos de organização – 1) formal e 2) informal;
A) Org. formal – pautada pela lógica e racionalidade – criada de propósito – para a consecução das metas;
Conjunto de normas – para o andamento dos processos organizacionais;
Estrutura e funções das organizações – definidas através de regulamentos e organogramas;
Relacionamentos no ambiente de trabalho – baseados na missão, na visão e nos valores da organização;
B) Org. informal – pautada pela espontaneidade e pelo status;
Formada por relações pessoais e pela afinidade – entre os membros de uma organização;
2.3 Níveis organizacionais
Três níveis – a) estratégico – b) nível tático – c) nível operacional;
A) Nível estratégico – formado por diretores, presidentes, CEOs e demais gestores de cúpula;
Discussão de temas e definição de objetivos – que norteiam o rumo da organização;
Interação direta com o ambiente externo;
Longo prazo;
B) Nível tático – formado por gerentes e chefes de departamento;
Elo entre o nível estratégico e o nível operacional;
Interpretação das decisões do nível estratégico e busca pelas suas implementações no nível operacional;
Atuação em unidades específicas da organização;
Médio prazo;
C) Nível operacional – formado pelos supervisores e seus subordinados;
Colocamento em prática do que foi estabelecido pelo nível tático;
Guia para a atividades dos subordinados;
Curto prazo.
3. Processo administrativo (processo organizacional)
Tarefa da administração – interpretar os objetivos da empresa e transformá-los em ação organizacional;
Método de consecução dos objetivos – processo administrativo – composto de fases ou funções administrativas;
Para Chiavenato – há 4 funções administrativas – PODC – planejamento, organização, direção e controle;
A) Planejamento
Foco nas ideias;
Estabelecimento dos objetivos e definição das metas para alcançá-los;
Identificação de oportunidades, ameaças, fraquezas e forças;
B) Organização
Foco nas coisas (recursos);
Alocação de recursos e de tarefas;
Divisão do trabalho – atribuição das responsabilidades – estabelecimento das autoridades;
C) Direção
Foco nas pessoas;
Condução das atividades planejadas e organizadas;
Orientação e motivação das pessoas;
Relacionada à liderança, coordenação, comunicação, motivação, relacionamento e interação;
D) Controle
Foco nos resultados
Monitoramento das atividades;
Realização de possíveis correções;
Avaliação do desempenho organizacional em consonância com o planejado, organizado e dirigido;
Exemplo prático
Planejamento – ir para a Disney (objetivo) e trabalhar em dois empregos (meios);
Organização – Valor da viagem (recursos necessários), trabalhar na lanchonete e na padaria (meios) e o tempo
para trabalhar (recursos disponíveis);
Direção – vontade de ir a Disney é um ponto importante para começar e se manter trabalhando (motivação);
Controle – controle dos gastos, bom desempenho profissional, verificação dos preços da viagem –
acompanhamento das ações;
Para Chiavenato – as funções são cíclicas, interativas e dinâmicas – uma vez que são sequenciais e relacionadas;
Funções administrativas – variam conforme o autor – importante saber a concepção de dois autores;
Fayol – autor precursor da concepção da administração enquanto processo administrativo;
POC3 – póqui três – prever – organizar – comandar – coordenar – controlar;
Dale – autor neoclássico da concepção mais aceita de processo administrativo;
PODC – planejamento – organização – direção – controle;
4. Papéis do administrador
Para Mintzberg – 10 papeis – divididos em 3 categorias – a) interpessoais – b) informacionais – c) decisórios;
A) Papeis interpessoais – relações pessoais com seus subordinados, chefes e clientes;
I. Símbolo/representação – é a cara da empresa – assinando documentos importantes e participando de
eventos
II. Liderança – papel de orientar, influenciar e motivar as pessoas – na realização dos objetivos da organização;
III. Elemento de ligação – tanto dentro como fora da organização – promoção da troca de informações;
B) Papeis informacionais – relacionados à coleta, processamento, disseminação e produção de informações;
I. Monitor – coleta de informações relacionadas a organização e ao ambiente onde ela está;
II. Disseminador – de informações dentro da organização para os seus subordinados;
III. Porta-voz – de informações para o meio externo da organização – através de coletivas, entrevistas e reuniões;
C. Papeis decisórios – momentos em que o administrador tem que fazer uma escolha/tomar uma decisão;
I. Empreendedor – identifica novas ideias e oportunidades – momento de assumir riscos;
II. Solucionador de conflitos – tanto internos e externos – que ameacem o bom andamento da empresa;
III. Alocador de recursos – de acordo com as prioridades e os objetivos da organização;
IV. Negociante – representante dos interesses da empresa durante as negociações – com clientes, fornecedores;
5. Habilidades do administrador
Habilidade para Chiavenato – capacidade de transformar conhecimento em ação que resulta em desempenho;
3 conjuntos de habilidades para Katz – técnicas, humanas e conceituais;
A) Habilidades técnicas – conhecimento técnico – saber fazer algo – mais usadas no nível operacional;
B) Habilidades humanas – conhecimento interpessoal – saber liderar, motivar, coordenar e influenciar pessoas;
São necessárias em todos os níveis – porém – são fundamentais no nível tático – onde estão os elos (gerentes);
C) Habilidades conceituais – conhecimento teórico – saber pensar com ideias, abstrações e conceitos;
Habilidades de diagnosticar situações, identificar oportunidades e planejar o futuro da organização;
Todas as habilidades são utilizadas em todos os níveis;
Habilidades humanas são necessárias em todos os níveis – mas tem fundamental importância no nível tático;
Habilidades técnicas são essenciais no nível operacional;
Habilidades conceituais são essenciais no nível estratégico;
1. Administração científica
Desenvolvida pelo americano Frederick Taylor – entre o final do século XIX e o começo do século XX;
Estudos de observação do trabalho feito pelos operários no chão da fábrica;
Falta de uniformidade na realização das tarefas – desconhecimento da gerência sobre as rotinas de trabalho;
Objetivo de Taylor – eliminar desperdícios e aumentar a produtividade – com a aplicação do método científico;
Conclusão – busca da melhor maneira de fazer uma tarefa – aprimorada em seguida por um estudo científico;
Estudos dos tempos e dos movimentos – motion-time study;
Organização racional do trabalho (ORT) – substituição dos métodos rudimentares pelos métodos científicos;
Fundamentos da ORT
A) Análise do trabalho e estudo dos tempos e dos movimentos – busca da melhor maneira e do tempo padrão;
B) Estudo da fadiga – eliminação de movimentos desnecessários ou que geravam fadiga nos operários;
C) Divisão do trabalho e especialização do trabalho;
D) Desenho dos cargos e das tarefas – prescrever com exatidão o que e como cada operário vai fazer;
E) Incentivos salariais e prêmios de produção – insistência na remuneração por produtividade e não por tempo;
F) Homo economicus – o homem trabalha por dinheiro e não porque gosta;
G) Boas condições de trabalho – evitando a fadiga – para o trabalhador trabalhar mais e melhor;
H) Padronização de métodos e máquinas – para uniformizar resultados, eliminar desperdícios e aumentar
eficiência;
I) Na concepção de Taylor – a fábrica era um sistema fechado – sem influências externas;
Ênfase da Adm. Científica nas tarefas – com o objetivo de aumento da eficiência e da produtividade;
Outra preocupação – construção de uma relação próspera para patrões e empregados;
Princípios da administração científica para Taylor – PPCE
A) Planejamento – substituição dos métodos rudimentares por métodos científicos;
B) Preparação – seleção e treinamento dos trabalhadores a partir de critérios científicos;
C) Controle – da execução do trabalho em consonância com os métodos e do atingimento das metas;
D) Execução – do trabalho de forma planejada e organiza do planejamento;
Críticas
A) Mecanicismo – por ver a fábrica como uma máquina e os operários como peças – devido a ênfase nas tarefas;
B) Superespecialização do trabalho – transformação do trabalho em algo chato devido a repetição;
C) Visão microscópica do homem – como um ser preguiçoso e ineficiente – por isso a necessidade de disciplina;
D) Ausência de comprovação científica – dos métodos e das técnicas mobilizadas por Taylor;
E) Abordagem incompleta da organização – focada nos aspectos formais – desprezando os informais e os
humanos;
F) Limitação do campo de atuação – focada na fábrica (produção) – desconsiderando outros aspectos da org.
G) Abordagem prescritiva e normativa – criação de um manual de como agir em cada situação (receita de bolo);
H) Abordagem de sistema fechado – desconsiderando as relações entre a organização e o ambiente externo;
Fordismo
Modelo de produção – criado por Henry Ford – inspirado nas ideias de Taylor;
Grande novidade do século XX – modelo de produção em massa;
“Produzir em alta escala, com alta qualidade e com o custo mais baixo possível”;
Princípios básicos do fordismo
A) Intensificação – redução do tempo de produção – para colocar o produto no mercado rapidamente;
B) Economicidade – redução ao máximo do estoque – comprar o minério no sábado e entregar o carro na terça;
C) Princípio da produtividade – operários produzindo mais através da especialização e da linha de montagem;
02. Teoria clássica da administração
1º ponto – diferença entre Teoria Clássica e Abordagem Clássica;
Teoria Clássica – desenvolvida por Henri Fayol;
Abordagem clássica – administração científica + teoria clássica;
Teoria clássica – fundada na França – em 1916 – pelo engenheiro Henri Fayol;
Teoria com o objetivo de aumentar a eficiência – mas com foco na estrutura organizacional;
Abordagem sintética (global, anatômica e estrutural) da organização – vista como formada por departamentos;
Ultrapassagem rápida da administração científica;
Funções básica de uma organização
A) Técnicas – produção;
B) Comerciais – venda, compra e permuta;
C) Financeiras – gerenciamentos de recur$o$;
D) Segurança – do patrimônio e das pessoas;
E) Contábeis – registros de balanços;
F) Administração – coordenação e integração de todas as atividades;
Funções do Administrador – ou – funções do processo administrativo – POC3
A) Prever – ver o futuro e traçar o programa de ação;
B) Organizar – construir o organismo – material e humano – da empresa;
C) Comandar – dirigir e orientar;
D) Coordenar – harmonizar todos os atos coletivos
E) Controlar – supervisionar e garantir o andamento das atividades;
Os 14 Princípios da Administração de Fayol
A) Disciplina
B) Unidade de comando – cada empregado deve receber ordem de apenas um superior;
C) Unidade de direção – uma cabeça – um plano – um conjunto de atividades – para a mesma finalidade;
D) Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais;
E) Remuneração do pessoal – justa e garantida;
F) Centralização – concentração de toda a autoridade no topo da hierarquia;
G) Cadeia escalar – linha de autoridade vai do mais alto escalão da autoridade ao mais baixo;
H) Ordem – uma coisa em cada lugar e um lugar para cada coisa;
I) Equidade – amabilidade e justiça para obter a lealdade dos funcionários;
J) Estabilidade do pessoal – evitar a troca de profissionais;
K) Iniciativa – capacidade individual de traçar um plano para atingir o sucesso;
L) Espírito de equipe
Teoria clássica e abordagem científica – diferenças e semelhanças
A) Semelhanças –
I. Objetivos de aumentar a eficiência;
II. abordagem prescritiva e normativa;
III. abordagem de sistema fechado;
IV. Homo economicus;
V. Não se preocupa com o lado humano dos funcionários/se preocupa, mas não sabe como lidar;
B) Diferenças
I. Ênfase nas tarefas X ênfase na organização;
II. Ordem de várias pessoas sobre um operário X ordem de uma pessoa sobre um operário;
III. Abordagem analítica X Análise sintética;
Críticas a Teoria Clássica
A) Abordagem simplista focada na organização formal – desconsideração de aspectos sociais e psicológicos;
B) Ausência de estudos experimentais – teoria sem comprovação através de elementos concretos;
C) Racionalismo excessivo – que gera uma administração superficial, longe do real, desconsiderando aspectos
menos racionais e menos formalizados;
D) Teoria da máquina – cada ação gera uma reação de acordo com uma relação pré-determinada;
E) Abordagem incompleta – ênfase total nos aspectos formais – desconsideração dos aspectos informais;
F) Abordagem do sistema fechada – foco nos elementos internos – desconsideração dos elementos externos;
3. Teoria das relações humanas
Surgida nos EUA – a partir da experiência de Hawthorne – desenvolvida por Elton Mayo;
Experiência feita em uma fábrica da Western Eletric – sobre a influência da luminosidade sobre a produtividade;
Objetivo – identificação do impacto das condições físicas sobre a produtividade dos operários;
Conclusão – aumento da produtividade estava ligado à atenção dada aos operários;
Ênfase nas pessoas – ascensão dos conceitos de liderança, motivação, organização informal, comunicação etc.,
Queda do conceito de homo economicus – aprovação social, reconhecimento, recompensas simbólicas – são
mais importantes que a recompensa salarial;
Base da Teoria das relações sociais – retiradas das conclusões do estudo de Mayo;
A) Produtividade relacionada a integração social dos empregados às normas sociais e as suas expectativas;
B) Comportamento social do grupo – impacto para provocar ou inibir ações individuais por medo de reprovação;
C) Reconhecimento da existência de grupos informais – as panelinhas com regras, valores e crenças próprias;
D) Relações humanas – que devem ser identificadas e entendidas pelos administradores;
E) Importância do conteúdo (tarefas do cargo) – tarefas repetitivas vistas como inimigas da produção;
F) Supervisão humana – capaz de manter uma relação amigável capaz para motivar os funcionários;
Críticas à Teoria das relações humanas
A) Desconsideração dos aspectos positivos das teorias anteriores;
B) Limitação do campo experimental às fábricas – impossibilidade de generalização das conclusões;
C) Concepção ingênua do operário – só estar feliz e adaptado já garante a máxima produtividade;
D) Ênfase nos grupos informais – como se a atenção a isso garantisse a repercussão positiva na produtividade;
E) Parcialidade das conclusões – devido a ênfase nas partes informais e a desconsideração das partes formais;
F) Visão distorcida dos problemas industriais – enxergados apenas pelo das relações humanas;
G) Crença iludida na existência de correspondência integral entre os interesses de empregados e empregadores;
4. Teoria da burocracia
Gestação em um ambiente de críticas ao mecanicismo da Teoria Clássica e ao romantismo da Teoria das
Relações Humanas;
Em 1940 – surgimento da Teoria da Burocracia – desenvolvida por estudiosos – baseados na obra de Weber;
Aspectos importantes para o desenvolvimento da Teoria da Burocracia
Fragilidade e parcialidade das teorias anteriores;
Busca por um modelo de administração racional – capaz de ser aplicado a toda e qualquer organização;
Crescimento e complexidade das organizações – elementos dificultadores para a administração;
Burocracia para Max Weber
Legalidade das normas e regulamentos – definição prévia das funções e dos procedimentos por escrito;
Formalidade na comunicação – escrita e padronizada;
Racionalidade e divisão do trabalho – cada funcionário deve ter um cargo;
Impessoalidade – contratação de funcionários e distribuição das atividades – sem interferências subjetivas;
Hierarquia funcional – poder amparado e limitado pelas regras – o poder está no cargo e não na pessoa;
Padronização e previsibilidade – para a tomada de decisões rápidas e uniformes – cumprimento de normas;
Especialização – separação entre o patrimônio da empresa e o do administrador – dono e adm. – podem não ser
a mesma pessoa;
Profissionalização dos funcionários – transformados em especialistas em duas funções;
Dominação racional-legal de Weber
Poder para Weber – autoridade exercida mesma contra a vontade das pessoas;
Dominação – combinação entre poder e legitimidade (aceitação do poder);
Três tipos de dominação
A) Tradicional – baseada na tradição – o rei manda e os súditos obedecem – Ex. Estado Absolutista;
B) Carismática – baseada no carisma do líder – obedecido por ser visto como um herói – não é racional;
C) Racional-legal – baseada nas leis – o chefe governa, os cidadãos aceitam – porque isso está na lei;
Vantagens da Burocracia
Racionalidade no alcance dos objetivos;
Precisão na definição dos cargos e na operação;
Univocidade de interpretação garantida pela regulamentação específica e escrita;
Uniformidade de rotinas e procedimentos;
Continuidade da organização pela substituição dos funcionários afastados – devido à seleção oficial;
Redução de atritos entre as pessoas;
Constância dos processos
Confiabilidade nos resultados;
Benefícios para os funcionários em decorrência da hierarquia formalizada;
Críticas à Teoria da Burocracia
Excesso de formalismo;
Excesso de papel;
Dificuldade em aceitar mudanças;
Apego extremo às normas – cumprimento das normas como finalidade do trabalho e não os resultados;
Decisões lentas e tomadas pela pessoa mais alta – que nem sempre tem bagagem para tomar essa decisão;
Despersonalização nos relacionamentos – entre funcionários, com os clientes -
Perda da visão macro – cada um faz a sua parte e não se consegue mais enxergar o todo;
Controle maior sobre os processos do que sobre os resultados;
Excesso de conformidade às rotinas e aos procedimentos;
Simbolismo na demonstração de autoridade – a mesa do chefe, a roupa do diretor;
Conflitos, dificuldades e lentidão no atendimento de clientes;
05. Teoria estruturalista
Foco na estrutura e no ambiente
Organização formal e informal
Homem organizacional
Sistema aberto
Abordagem Explicativa e descritiva
Interdisciplinaridade entre a T. Clássica e a T. das Relações Humanas com base na T. Burocrática;
Primeira teoria a abordar o conceito de sistema aberto de organização;
Manifestação da preocupação com o ambiente externo – influência sobre o interno;
Conceito de homo organizacional – que participa de várias organizações e pratica diversas atividades;
Principais teóricos – James Thompson e Amitai Etzioni;
Comparações entre a teoria clássica, das relações humanas e estruturalista;
A) Ênfase => I. estrutura organizacional / II. Pessoas / III. Mais abrangente;
B) Foco => org. formal / II. org. informal / III. ambos.
C) Autoridade => centralizada / delegada / delegada;
D) Homo => economicus / social / organizacional;
E) Recompensas => materiais / simbólicas / ambas;
F) Sistema => fechado / fechado / aberto;
G) Campo de análise => fábricas / fábricas / diferentes tipos de organização;
6. Teoria neoclássica
Foco nas tarefas, nas funções e nas pessoas
Estrutura formal e informal
Homem organizacional e administrativo
Sistema fechado
Abordagem prescritiva e normativa
Retomada de vários princípios da teoria clássica
Principal teórico – Peter Drucker – pai da administração moderna;
Características da Teoria Neoclássica
A) Ênfase em resultados práticos;
B) Reafirmação relativa dos pressupostos clássicos;
C) Ênfase nos princípios gerais da administração;
D) Ênfase nos objetivos e resultados – que são o que justificam a existência da organização;
E) Conceitos eclético – preponderância da teoria clássica – absorção de conceitos de outras teorias;
Busca pela eficiência e pela eficácia
Eficiência – fazer algo bem – fazer da forma correta – associado à produtividade e ao desempenho;
Utilização dos recursos disponíveis da melhor forma possível;
Foco interno – relação com os meios e os custos;
Medida para a avaliação da utilização dos recursos;
Eficácia – fazer a coisa certa – atingir os objetivos independente dos custos envolvidos;
Foco externo – relacionado aos fins;
Medida para a avaliação do alcance dos resultados;
Princípios fundamentais da organização formal para a Teoria Neoclássica
A) Divisão do trabalho – que aumenta a produtividade e a eficiência – e reduz os custos de produção;
B) Especialização – cada funcionário deve ter tarefas específicas e especializadas;
C) Hierarquia verticalizada;
D) Amplitude administrativa – maior número de funcionários sob comando de um supervisor;
Funções administrativas – ponto mais importante da Teoria Neoclássica;
Processo adm. para a T. Clássica de Fayol – POC3 – planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar;
Repaginação do POC3 para PODC – planejar, organizar, dirigir e controlar;
Críticas a Teoria Neoclássica
Por ser bastante conservadora face a complexidade do mundo;
Por aspirar ao universalismo de suas propostas.
7. Teoria Comportamental
Iniciada por Herbert Simon;
Ênfase nas ciências do comportamento;
Tomada de posições explicativas e descritivas;
A. Abordagem prescritiva e normativa X B. abordagem explicativa e descritiva
A) preocupação com princípios e normas que indicam o que deve ser feito em cada situação;
B) preocupação em compreender, interpretar e explicar o processo administrativo;
Critica as concepções ingênuas e românticas da Teoria das Relações Humanas;
Critica os princípios gerais da Administração Clássica;
Critica o modelo de máquina da Teoria Burocrática;
Busca uma nova tentativa de sintetizar a teoria da organização formal – com ênfase nas relações humanas;
Conceito de homem administrativo – reage a estímulos mistos – e toma decisões sem procurar todas as formas;
Todas as pessoas da organização devem participar de todas as decisões;
Teoria preocupada com a qualidade de vida no trabalho;
Princípio – quanto mais o gestor conhecer os funcionários e o que os motivam, mais adequada será a sua gestão
08. Teoria do Desenvolvimento Organizacional
Desdobramento da teoria comportamental
Busca pela mudança planejada dos aspectos estruturais e comportamentais nas organizações;
Finalidade de otimizar a resolução de problemas e a consecução dos resultados planejados;
Sempre com adequado relacionamento interpessoal;
Variáveis para os modelos de desenvolvimento organizacional –
ambiente, organização, grupo e indivíduo
Defesa do sistema aberto ou orgânico;
Objetivos do desenvolvimento organizacional
A. Desenvolver espírito de equipe;
B. Melhorar a percepção do grupo sobre o ambiente externo;
C. Criar um senso de identidade entre os funcionários e a organização;
09. Teoria dos sistemas
Enfase no ambiente
Organização como sistema
Homem funcional
Sistema aberto
Abordagem explicativa e descritiva
Nascimento a partir da Teoria Geral dos Sistemas;
Precursor: biólogo Bertalanffy;
Para o estudo do mundo – necessidade da consideração de todos os sistemas e suas correlações;
Contra o pensamento analítico – que estuda as partes isoladas;
Busca do pensamento sintético – que estuda o todo – não os planetas, mas o sistema solar;
Teoria dos sistemas na administração – necessidade da integração das teorias anteriores;
Foco na relação da organização com o ambiente externo e entre os órgãos internos da organização;
A organização é um sistema aberto e vivo;
Conceito de homem funcional – que desempenha um papel relacionado com o de outras pessoas;
Organizações afetadas pelo ambiente externo e interno;
Organização como parte de um sistema maior;
Organizações como resilientes;
Partes da organização como interdependentes;
Holismo ou sinergia – todo mais importante que as partes;
Globalismo – a ação em uma parte, repercute no todo;
Três premissas da Teoria dos Sistemas
1. Todo sistema faz parte de um sistema maior;
2. O sistema é aberto e em constante interação com o meio;
3. As funções do sistema dependem da estrutura;
Componentes dos sistemas
A) Objetivos – sua razão de ser;
B) Entrada – forças que fornecem material, energia e informação;
C) Processamento – transformação dos insumos em produtos e resultados;
D) Saída – produtos;
E) Controle – verificação se as saídas estão de acordo com os objetivos;
F) Retrolaimentação – reentrada de uma saída sob a forma de instituição;
Características das organizações para a Teoria dos Sistemas
A. Importação – da energia do ambiente externo;
B. Transformação;
C. Ciclos repetitivos;
D. Entalpia negativa – processo de manter-se viva através do reabastecimento de energia;
E. Retroação negativa – recebimento de informações sobre o meio ambiente e o funcionamento das empresas;
F. Estado firme – constância no processo de entradas e saídas através da autorregulação com o ambiente;
G. Homeostase – busca de equilíbrio;
I. Equifinalidade – não existe apenas um caminho para se chegar aos resultados;
J. Limites ou barreiras – definidoras de até onde o sistema pode agir;
10. Teoria da Contingência
Principal ponto – estrutura e funcionamento da organização dependem da interação com o ambiente externo;
Não há um único ou melhor jeito de realizar as tarefas – tudo depende do ambiente em que a organização está;
Sem crença na existência de uma fórmula universal;
Grande influência da tecnologia sobre a organização;
Organização mecanista
Estrutura burocrática;
Especialização do trabalho;
Cargos de especialistas com funções delimitadas;
Decisões centralizadas na cúpula administrativa;
Hierarquia rígida de comando único;
Sistema rígido de controle;
Interação vertical entre superior e subordinado;
Amplitude de controle administrativo estreita;
Ênfase no formalismo das regras e procedimentos;
Ênfase nos princípios universais da Teoria Clássica;
Ambiente estável
Burocracia
Organização orgânica
Estruturas organizacionais flexíveis;
Pouco especialização;
Cargos modificados frequentemente;
Execução de tarefas com base no conhecimento do executor sobre o mundo;
Hierarquia flexível;
Interação horizontal;
Confiança nas comunicações informais;
Ênfase nos Princípios da Teoria das Relações Humanas;
Ambiente mutável;
Adhocracia;
Organizações mecanicistas – melhores para ambientes estáveis e previsíveis;
Organizações orgânicas – melhores para ambientes dinâmicos e imprevisíveis;
Diferenciação e integração
A) Diferenciação – através da especialização das funções e da hierarquia;
Divisão da organização em departamentos – responsáveis pelo cumprimento de tarefas específicas;
B) Integração – resposta conjunta e coordenada dos departamentos às pressões externas;
Ambiente – é o termômetro perfeito para a dosagem de diferenciação e integração de uma organização;
Características da Adhocracia
Equipes temporárias, autossuficientes, autônomas e multidisciplinares;
Descentralização de autoridade – com as equipes de trabalho autogerenciáveis;
Mutabilidade e variação das responsabilidades;
Liberdade para a execução do trabalho;
Homem complexo
Composto por percepções, valores, necessidades e características pessoais;
Funciona como um sistema capaz de manter seu equilíbrio interno e solucionar os conflitos externos;
Características básicas da Teoria da Contingência
A) Organização como sistema aberto;
B) Interação interna e externa da organização;
Aspectos organizacionais internos – variáveis dependentes;
Características do ambiente – variáveis externas;
Teoria da contingência – leva em consideração todas as teorias anteriores – mais eclética de todas;
Não há nada de absoluto – ajuste constante entre cada organização e o ambiente e a tecnologia;
Críticas à teoria da contingência
Relativismo;
Dificuldade de considerar todas as contingências;
Excesso de importância do meio externo na organização;
Ênfase na tecnologia.
Aula 02:
Planejamento
Função de estabelecer os objetivos e definir os meios (recursos e tarefas) para atingi-los;
Define o que deve ser feito e como deve ser feito;
Conceito de plano
Plano – produto gerado pelo planejamento;
Pode ser temporário ou permanente:
A) Temporário – extinto quando atinge seus objetivos – ex.: cronogramas – calendários – projetos;
B) Permanente – contém decisões que influenciam a organização – ex.: missão – política organizacional etc.
01. Filosofias do planejamento
Todo planejamento está subordinado a uma filosofia;
As filosofias do planejamento de Ackoff;
A. Planejamento conservador
Tem como objetivo manter a situação atual;
Foco na conservação das práticas existentes;
Preocupação com problemas internos;
Busca atingir resultados positivos e suficientes;
Base retrospectiva – ações passadas como guia para as ações atuais;
B. Plano otimizante
Tem como objetivo a adaptabilidade e a inovação
Busca melhorar as práticas existentes;
Voltado para a adaptação e a inovação dentro da organização;
Busca alcançar os melhores resultados possíveis;
Base incremental – melhoria contínua das atividades
C. Plano adaptativo
Voltado para o futuro da organização
Tem por objetivo se adaptar as contingências
Busca prever eventos e identificar ações para atravessar futuros momentos difíceis;
Busca reduzir o planejamento retrospectivo;
Base aderente – adaptação as circunstâncias ambientais e preparação para situações futuras;
02. Princípios do planejamento
PRINCÍPIOS GERAIS
A. Contribuição aos objetivos – sempre buscar cumprir os objetivos máximos e em sua totalidade;
B. Precedência do planejamento – essa função administrativa deve vir antes de qualquer outra;
C. Abrangência – o planejamento é a função mais abrangente e influente do processo administrativo;
D. Princípio das maiores eficiência, eficácia e efetividade – deve maximizar resultados e minimizar deficiências;
Eficiência – utilizar os recursos da melhor maneira possível – relacionada à produtividade e ao desempenho;
Eficácia – atingir os objetivos e as metas traçadas – relacionada ao alcance dos resultados;
Efetividade – alterar a realidade – relacionada aos impactos gerados pelas ações feitas;
Uma campanha
Para recolher mil armas;
Com a mobilização de 100 servidores;
E um custo de 200 mil reais;
Situação I: Campanha eficaz e não eficiente
Eficaz: atingiu o objetivo de recolher 1000 armas;
Não eficiente: gastou 300 mil reais;
Situação II: Campanha eficiente e não eficaz
Eficiente: gastou apenas 40 mil e utilizou somente 20 servidores;
Não eficaz: não recolheu 1000 armas, mas só 500;
Situação III: Campanha efetiva:
Efetiva: se conseguiu reduzir de forma significativa o número de mortes;
Não efetiva: se não conseguiu;
Princípios específicos
A. Planejamento participativo – desenvolvido com o envolvimento de todas as áreas da organização;
B. Planejamento coordenado – desenvolvido com a interrelação de todos os aspectos da organização;
C. Planejamento integrado – desenvolvido com a integração de todos os escalões da organização;
D. Planejamento permanente – revisão e refeitura constante do planejamento para se adaptar às mudanças;
Outros princípios
A. Princípio da inerência – função indispensável ao processo administrativo;
B. Princípio da universalidade – consideração de todas as variáveis, consequências e pontos de vista;
C. Princípio da unidade – integração das diversas facetas do planejamento;
D. Princípio da previsão – consideração de eventos de curto, médio e longo prazo;
E. Princípio da flexibilidade – adaptação as situações que forem surgindo;
3. Vantagens do planejamento
Para Chiavenato
A. Aumento do foco – através da convergência de esforços;
B. Aumento da flexibilidade – através de ajustes e de adaptações às mudanças na realidade;
C. Melhora na coordenação – através da hierarquização dos objetivos;
D. Melhora no controle – através da análise dos resultados em concordância com os objetivos;
E. Melhora na administração do tempo
Para Sobral e Peci
A. Específica um rumo;
B. Maximiza a eficiência;
C. Define parâmetros de controle;
D. Funciona como fonte de motivação e comprometimento;
E. Aumenta o autoconhecimento organizacional;
F. Reduz o impacto ambiental.
4. Etapas do planejamento
A. Definição dos objetivos – para onde ir?
B. Diagnóstico da situação atual – onde estamos agora?
C. Desenvolvimento das premissas quanto as condições futuras – quais os cenários possíveis?
D. Análise das alternativas de ação – quais os caminhos (alternativos) possíveis?
E. Escolha de um curso de ação – dentre os possíveis, qual é o melhor caminho?
F. Implementação do plano e avaliação dos resultados – como percorrer o caminho e como avaliar o percurso?
5. Tipos ou níveis de planejamento
Assunto de planejamento que mais aparece em provas;
Divisão do planejamento de forma hierarquizada – estratégico, tático e operacional;
A. Estratégico
Feito pela alta cúpula – presidentes e diretores;
Envolve a organização como um todo;
Leva em consideração o ambiente externo e interno;
Longo prazo;
Orientado para o futuro;
Bastante genérico e abrangente;
Necessidade de ser desdobrado nos planos tático e operacional;
Foco nos fins
B. Tático
Realizado pelos gerentes e chefes de departamento;
Envolve uma determinada unidade (departamento) da organização;
Traduz as estratégias genéricas em ações específicas;
Elo entre o nível estratégico e o operacional;
Foco nos fins;
Médio prazo;
Tipos de planos táticos para Chiaventatto
I. Planos de produção – métodos, tecnologias e equipamentos;
II. Planos financeiros – captação e aplicação de recursos financeiros e busca pela redução de custo/aumento de
lucros;
III. Planos de marketing – condições de venda e colocação dos produtos no mercado – atendimento ao cliente;
IV. Planos de recursos humanos – recrutamento, seleção e treinamento dos funcionários;
C. Operacional
Feito pelos supervisores;
Preocupa-se com “o que” e “como” fazer;
Direcionada para as atividades rotineiras;
Voltado para a eficiência – foco nos meios;
Curto prazo;
Tipos de planos operacionais
I. Procedimentos => o método;
II. Orçamentos => o dinheiro;
III. Programa => o tempo;
IV. Regulamentos => o comportamento das pessoas;
ESTRATÉGIA
Estratégia – um caminho – para alcançar de forma inovadora – as metas da empresa – perante o seu ambiente;
Três pontos para fixar o conceito de estratégia
A. Definir os caminhos;
B. Mediante a alocação de recursos;
C. Levando-se em consideração o ambiente;
D. Para se atingir os objetivos da empresa;
Os 5 Ps de Mintzberg – P – A – Pa – Po – Pe
Plano – estratagema – padrão – posição – perspectiva
A. Plano – indica a direção – é um guia – representação formal da estratégia para a empresa;
B. Armadilha – consiste numa ação ardilosa – para a empresa enganar e enfrentar seus concorrentes;
C. Padrão – modelo de comportamento da empresa a ser seguido ao longo do tempo;
D. Posição – da empresa diante do ambiente – elo entre o ambiente interno e o externo;
E. Perspectiva – personalidade da empresa – o ponto de vista da empresa – a visão de mundo da empresa;
Elementos básicos das estratégias
Objetivos – a serem alcançados pela organização
Políticas – que orientam as estratégias
Projetos –
Estratégia deliberada X estratégia emergente
A. Estratégia pretendida – foi planejada e poderá ser executada ou não;
B. Estratégia não realizada – pretendida, mas não realizada;
C. Estratégia deliberada – foi pretendida e realizada;
D. Estratégia emergente – que brota durante a execução;
E. Realizada – conjunto de ações deliberadas e emergentes.
Transformação estratégica
5 fases – PIO – CRE – MA – RE – TRANS
A. Fase pioneira – ocorre quando a organização é criada ou quando busca atuar em novos negócios;
B. Fase de crescimento – ocorre quando se percebe um crescimento progressivo da organização;
C. Fase de maturidade – ocorre quando a empresa atinge o seu grau máximo de mercado – fase engessada;
D. Fase de readequação estratégica – ocorre quando a empresa se depara com novas demandas e desafios;
E. Fase de transformação contínua – adaptação as novas realidades.
Estratégias de Miles e Snow – DOAR
A. Estratégia defensiva – conquista de 1 parcela fiel do mercado – através de preços competitivos ou qualidade;
B. Estratégia ofensiva – busca ativa de novas oportunidades – corre riscos – é flexível;
C. Estratégia analítica – mistura da ofensiva e da defensiva – minimizar os riscos e aumentar os lucros;
D. Estratégia reativa – sinal de fracasso – marcada por instabilidade e inconsistência – reação intempestiva;
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
Tipo de planejamento que mais cai em provas;
Responsável por estabelecer a direção da empresa –
Como aplicar as estratégias para atingir os objetivos;
Características do planejamento para Chiavenato;
A. Orientado para o futuro – longo prazo;
B. Compreensivo – envolve toda a organização;
C. Construção de consenso – para o atendimento de todos os interesses da organização;
D. Forma de aprendizagem organizacional;
E. Três aspectos – visão de futuro – fatores internos – fatores externos;
Sem decisão em bases concretas;
Sujeito à muitas incertezas;
Processo contínuo de adaptação a um ambiente externo;
Finalidades do planejamento estratégico
A. Contrabalancear as incertezas – com a elaboração de planos alternativos;
B. Consolidar a vantagem competitiva da organização;
C. Otimizar o modelo de gestão da empresa;
D. Facilitar e aprimorar a avaliação dos resultados;
E. Concentrar a ação nos resultados esperados.
01. Gestão estratégica
Existe uma diferença entre gestão estratégica e planejamento estratégico;
Gestão estratégica
Conceito abrangente
Engloba:
Avaliações de diagnósticos;
Estruturação do processo de planejar e formular um propósito;
Escolha de estratégias
Fixação de metas e desafios;
Atribuição de responsabilidades para o detalhamento dos planos e projetos para conduzir e acompanhar;
Revisões dos planos para mantê-los atualizados;
Planejamento estratégico
Formulação e implantação de estratégias para aproveitar as oportunidades e neutralizar as ameaças ambientais;
Etapas do processo de gestão estratégica
1. Estabelecer uma visão e uma missão estratégica;
2. Definir objetivos;
3. Moldar a estratégia para atingir os objetivos;
4. Implementar e executar a estratégia;
5. Monitorar, avaliar e tomar medidas corretivas;
Em resumo
Planejamento estratégico – duas primeiras etapas do processo de gestão estratégica;
Gestão estratégica – soma de todas as funções organizacionais (PODC) – a nível estratégico;
Gestão estratégica – conduzida de forma descentralizada;
Planejamento estratégico – centralizada na alta cúpula da organização;
2. Missão X Visão X Valores X Negócio
2.1 Missão
Razão de ser da organização
Motivo de criação da organização;
Identidade da organização;
“Por que a organização existe?”
Atemporal;
Indicação dos benefícios que a organização na sociedade;
2.2 Visão
Como a organização se vê no futuro
Indica os objetivos finais da organização;
Expõe os sonhos que a empresa quer transformar em realidade;
Deve ser clara e coerente com a missão;
Deve traduzir o consenso dos membros da organização sobre o futuro;
Não é permanente;
“O que eu quero ser?”
Frases que indicam a forma como a organização quer ser vista pelos outros;
Frases que exprimem a vontade da organização de ser referência no seu ramo de atividades;
Técnica para diferenciar missão e visão
Pense no tempo;
Se for algo presente – é missão – algo que a empresa já é;
Se for algo futuro – é visão – algo que a empresa quer ser;
2.3 Valores
Conjunto de princípios e crenças que norteiam o comportamento da organização;
Base para a tomada de decisão;
Indica como os membros da organização devem se comportar;
2.4 Negócio
É o que a organização faz;
É o ramo de atividades em que a empresa atua;
“O que a organização faz?”
3. Outras definições importantes
A. Objetivo estratégico – resultado – a longo prazo – considerando a missão e a visão da empresa;
B. Objetivos funcionais – resultados parciais – previstos para cada área da organização;
C. Desafios – esforço extra com prazo estabelecido e quantificável – para a modificação da situação atual;
D. Metas – desdobramentos dos objetivos em diversas etapas (metas) de execução;
Meta é um objetivo quantificado
Características em comum entre metas e objetivos – smart
S) específicos – M) mensurável – A) atingível – R) Relevante – T) Temporal
E. Estratégia – ação mais adequada a ser tomada para se atingir os objetivos;
F. Política – níveis de delegação – base para o planejamento estratégico – estabelecida para área da empresa;
G. Diretrizes – conjunto interativo e estruturado dos objetivos, estratégias e políticas da empresa;
H. Projeto – trabalho a ser realizado com responsabilidade de execução;
I. Programa – conjunto de projetos com a mesma finalidade;
J. Plano de ação – partes comuns de projetos diferentes que tem a mesma finalidade;
K. Fatores críticos de sucesso – externos e internos;
L. Resultados – em determinados períodos;
M. Benchmarking – análise das práticas adotadas por empresas;
N. Skateholders – pessoas interessadas na organização; - a) primários – b) secundários;
A) Skateholders primários – impactam diretamente na organização – funcionários, clientes, fornecedores;
B) Skateholders secundários – impactam indiretamente na organização – mídia, agência reguladora;
Não confundir com os acionistas – shareholders;
4. Etapas do planejamento estratégico
Não há consenso
Dois principais autores – Chiavenato e Djalma;
Estágios do planejamento para Chiavenato
A. Formulação dos objetivos organizacionais – definindo onde se quer chegar e a direção a seguir para chegar lá
B. Análise externa do ambiente – com suas ameaças e oportunidades;
C. Análise interna da organização – identificação das forças e fraquezas – uso do benchmarking;
D. Formulação das alternativas possíveis e escolha da estratégia;
E. Desenvolvimento de planos táticos e operacionais -
Fases do planejamento para Djalma Oliveira
Fase 1 – diagnóstico estratégico – análise dos aspectos internos e externos – saber onde a empresa está?
Tem 5 etapas
1. Identificação da visão – o que a empresa quer ser no futuro;
2. Identificação dos valores – conjunto de princípios para servir de base para as tomadas de decisão;
3. Análise externa – identificação das ameaças e das oportunidades – ambiente direto (medido) e indireto (não
medido);
4. Análise interna – identificação dos pontos fortes, fracos e neutros da organização;
5. Análise das concorrentes – feita na etapa 3;
Fase 2 – missão da empresa – definição da razão de ser da empresa, da sua estratégia e da estratégia;
1. Estabelecimento da missão da empresa;
2. Estabelecimento dos propósitos atuais e potenciais – explicitar os setores que a org. atua/quer atuar;
3. Estruturação e debate dos cenários – para preparar o futuro da organização;
4. Estabelecimento da estrutura estratégica – escolha da maneira mais adequada para atingir os ob. da missão;
5. Estabelecimento das macroestratégias e das macropolíticas;
Macropolíticas – grandes orientações que servirão de base para a sustentação das decisões de caráter geral;
Macroestratégias – grandes caminhos que a empresa deverá percorrer para melhor interagir, usufruir e gerar
vantagens competitivas;
Fase 3 – instrumentos prescritivos e quantitativos – onde se quer chegar e como se chegar lá?
Instrumentos prescritivos – definem o que deve ser feito;
3 momentos – a) estabelecimento de objetivos, desafios e metas; b) de estratégias e políticas; c) projetos e
planos de ação;
Instrumentos quantitativos – definem os recursos necessários – relaciona-se ao planejamento orçamentário;
Fase 4 – controle e avaliação – monitoramento das atividades para assegurar a consecução dos objetivos;
Como está caminhando o projeto;
1. Estabelecimento e análise dos indicadores de desempenho – estruturados na fase 1;
2. Avaliação de desempenho dos profissionais;
3. Análise dos desvios;
4. Comparação do desempenho com o planejado;
5. Avaliação da eficiência e da eficácia da ação corretiva;
6. Feedback para subsidiar futuros planejamentos.
Em resumo
Não há consenso sobre o planejamento estratégico;
Se a questão sugerir a imposição de uma metodologia, ela vai estar errada;
5. Planejamento baseado em cenários
Técnica dos cenários – forma de minimizar a incerteza e a imprevisibilidade do futuro da organização;
Paludo – meio para organizar de maneira lógica o maior número de informações possíveis sobre o futuro;
Chiavenato – estudo do futuro para se construir diferentes visões alternativas favoráveis ou desfavoráveis;
Djalma Oliveira – consideração de situações, critérios e medidas para a preparação do futuro da empresa;
Construir cenários é diferente de prever o futuro;
Ambiente externo – fora do controle da empresa – logo, é impossível prever o futuro;
Construção de cenários – consideração de incertezas – resultam em diversos caminhos possíveis;
Construção de cenários – instrumento para preparar o administrador para lidar com os imprevistos;
Abordagens do planejamento baseado em cenários
Concepção de Djalma Oliveira => projetiva e prospectiva;
A. Abordagem projetiva
Projeção do futuro baseando-se em experiências reais passadas;
Criação de um único e certo cenário futuro;
Uso de variáveis quantitativas, objetivas e conhecidas.
B. Abordagem prospectiva
Baseia-se nas ações atuais para criar diversos cenários futuros e incertos.
Uso de variáveis qualitativas, quantificáveis ou não, objetivas ou subjetivas e conhecidas ou desconhecidas.
Tipos de cenários
A. Cenários de primeira geração
Cenários ambientais
Objetivo de melhorar o entendimento das variáveis ambientais do meio externo.
São exploratórios.
B. Cenários de segunda geração
Cenários estratégicos
Construídos com informações incertas
Base para a tomada de decisões estratégicas focadas no futuro.
Métodos para a construção de cenários
A. Lógica intuitiva
Focada nas visões de mundo dos gestores;
Instrumento de “percepção” de futuro;
Entende que diversos fatores não estão sob controle da empresa;
Não usa análise qualitativa.
B. Análise do impacto das tendências
Avaliação da probabilidade da ocorrência de determinado cenário;
utiliza modelos probabilísticos e estatísticos, aliados a uma base de dados;
Sem consideração da inter-relação dos fatores analisados;
Considera-se apenas os fatores para os quais há registros históricos;
C. Análise do Impacto cruzado:
Análise do inter-relacionamento de todas as tendências e eventos significativos;
Uso do cruzamento de probabilidade: entre os fatores identificados e as expectativas feitas pelos especialistas;
Formação de um modelo matricial ao qual são atribuídos valores numéricos;
no intuito de estabelecer o cenário mais “aceitável”
e vários outros com probabilidade de ocorrência
D. Análise prospectiva
Composto por seis etapas
I. delimitação do sistema e do ambiente;
II. análise estrutural do sistema e do ambiente;
III. listagem dos condicionantes do futuro;
IV. análise morfológica;
V. testes de consistência, ajuste e disseminação;
VI. revisão e disseminação
06. Planejamento estratégico situacional - PES
Planejamento estratégico tradicional – feito para um cenário estático sem considerar a ação de terceiros;
Planejamento estratégico situacional – considera que as ações dependem da ação de terceiros;
O PES avalia a situação continuamente ao logo da execução do planejamento que deve ser feito e refeito;
No PES – a figura do planejador e do executor se confundem – cada ação depende de como ocorreu a anterior;
IMPORTANTE
No planejamento tradicional – a ação é separada do plano – criado mediante um amplo diagnóstico;
No PES – plano e ação caminham juntos – e o plano vai sendo construído mediante a apreciação da situação;
PES como metodologia de planejamento estratégico de governo;
Triângulo do governo – composto por: a) projeto do governo – b) capacidade do governo – c) governabilidade;
A. Projeto do gov. – conteúdo da proposta de governo => seleção dos problemas e dos meios de enfrentá-los
B. Capacidade do gov. – acúmulo de conhecimentos e experiências necessários para a execução do plano;
C. Governabilidade - grau de controle que o governo possui das circunstâncias externas.
Momentos do PES.
1. Momento explicativo – identificação, seleção e priorização de problemas;
2. Momento normativo – definição das propostas necessárias para encarar os problemas;
3. Momento estratégico – construção do desenho da estratégia;
4. Momento tático-operacional – aplicação do plano;
IMPORTANTE – não ocorrem de forma sequencial e não são auto excludentes;
Cálculo estratégico
Estratégias para tornar o plano viável;
07. REDE DE ALIANÇAS
Alianças
Resposta das empresas ao cenário globalizado cada vez mais competitivo;
Com o objetivo de reduzir incertezas, complementar seus recursos e aumentar suas vantagens competitivas;
Comb. em paralelo – empresa eletrônica combina sua capacidade de pesquisa com a de uma mecânica;
Comb. sequencial – capacidade de projeto da empresa X é combinada com a capacidade de produção da Y;
Tipos de aliança segundo Barney e Hesterly
A. Aliança sem participação acionária
Efetivada com contratos de cooperação;
Sem participação acionária ou a criação de uma nova empresa;
B. Aliança com participação acionária;
Contratos de cooperação;
Investimentos acionários unilaterais ou recíprocos;
C. Joint-ventures
Contratos de cooperação;
Criação de uma nova empresa;
Investimentos na nova empresa;
Definição de rede para Paludo
organizações temporárias;
conectadas pela Tecnologia da Informação;
com compartilhamento de competências, conhecimentos, ideias, soluções, infraestrutura, processos;
Objetivo - resolução de problemas ou à obtenção de ganhos.
Organização em rede
Resultado da expansão enorme das alianças;
Equipes e departamentos descentralizados;
Parcerias com fornecedores;
Alianças com concorrentes;
Contratos com outras empresas;
São interdependentes;
Funções autônomas e coordenadas;
Ideia em torno da impossibilidade de uma empresa ser ótima em tudo;
Vantagens das organizações em rede
Flexibilidade e adaptabilidade;
Baixos custos;
Rápida resposta às demandas ambientais
Virtualização do negócio;
Possibilidade de proliferação das unidades de negócio;
Desvantagens das organizações em rede
Obstrução de mercado – dificultando a entrada e a permanência de outras empresas no mercado;
Falta de competição
Falsa percepção de vantagem pelas empresas;
Oposição do governo – para evitar o truste;
08. Administração por objetivos
Faz parte da Teoria Neoclássica;
Surgiu na década de 1950;
Foco nos resultados;
Preocupada com a eficácia;
Processo de planejamento feito de baixo para cima – em conjunto pelos gerentes e pelos subordinados;
Responsabilidades definidas para cada um – em função dos resultados esperados;
Avaliação dos atores de forma objetiva;
Etapas da Administração por objetivos para Chiavenato
A. Definição dos objetivos – de modo consensual, democrática e participativa – entre chefes e funcionários;
B. Desenvolvimento do plano de ação – meios para alcançar os objetivos – acordo entre chefe e funcionário;
C. Monitoramento do processo – para verificar se os planos estão funcionando na prática;
D. Avaliação dos resultados –
E. Reciclagem do processo – a partir da avaliação
Características da APO
Estabelecimento conjunto de objetivos entre o gerente e seu superior.
Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
Interligação entre os vários objetivos departamentais.
Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
Participação atuante das gerências e dos subordinados.
Apoio intensivo do staff;
Desvantagens da APO
Depende do apoio e do empenho da administração de topo (alta cúpula);
Pode ser inútil e desmotivador em ambientes ou fases de mudança dinâmica;
Sobrevaloriza (supervaloriza) os objetivos individuais em detrimento dos objetivos organizacionais
Concentra os esforços no curto prazo, com prejuízo ao planejamento de longo prazo
Pode consumir tempo excessivo e dar origem a muita burocracia
AULA 03
01. PRINCIPAIS FERRAMENTAS ESTRATÉGICAS
DIAGNÓSTICO ORGANIZACIONAL
Através da ferramenta Análise SWOT ou FOFA
Utilizada para entender a posição em que a organização está
Análise do ambiente interno (forças e fraquezas) e externo (oportunidades e ameaças);
Objetivo de criar uma estratégia que consiga ligar com essas variáveis da melhor forma possível;
Análise interna
Elementos controláveis pela empresa;
A. Pontos fortes – forças – vantagens de uma empresa em relação às concorrentes;
Ex.: boa quantidade de ativos (imóveis), qualificação dos recursos humanos, localização privilegiada, patentes;
B. Pontos fracos – fraquezas – desvantagens de uma empresa em relação às concorrentes;
Ex.: ausência de tecnologia adequada, pouca quantidade de ativos, mão de obra pouco qualificada;
Análise externa
Elementos não controláveis pela empresa
A. Oportunidades – elementos externos que influenciam positivamente a empresa;
Necessidade de sua identificação e previsão pela empresa no intuito de melhor aproveitá-los;
Ex.: alteração favorável na carga tributária, crescimento do país, mudança na política econômica do governo,
falência de um concorrente, novos clientes, poucos concorrentes;
B. Desafios (ou ameaças) – elementos externos que influenciam negativamente a empresa;
Podem ter seus efeitos mitigados ou anulados se identificados em tempo hábil;
Ex.: grande concorrente entrando no mercado, escassez de matéria prima e de mão de obra, nova legislação
restritiva;
Cenários possíveis - ALVP
A. Alavancagem – oportunidade & forças;
As forças podem ser potencializadas para melhor aproveitar as oportunidades;
Ex.: Uma empresa falhe e a concorrentes tem condições de absorver toda a clientela;
B. Limitações – oportunidade & fraquezas;
As fraquezas impedem que a empresa aproveite as oportunidades em suas totalidades;
Ex.: Uma empresa falhe e a concorrente não tem condições de absorver toda a sua clientela;
C. Vulnerabilidade – ameaças & força
As forças podem ser usadas para mitigar ou anular o impacto negativo das ameaças;
Ex.: A empresa X compra uma nova máquina moderna e a empresa B usa seus recursos para adquirir outra igual;
D. Problemas – ameaças & fraqueza;
Ameaças surgem e as fraquezas da empresa impedem de a ameaça ser mitigada;
Ex.: A empresa X compra uma nova máquina moderna e a empresa B não tem recursos para fazer o mesmo;
Estratégias para os cenários - DCMS
A. Desenvolvimento – para o cenário de alavancagem;
Favorável para o desenvolvimento de mercado, novos produtos, capacidades organizacionais;
B. Crescimento – para o cenário de limitações;
Favorável para a associação de empresas para que uma compense a limitação da outra;
C. Manutenção – para o cenário de vulnerabilidade;
Favorável para manutenção da estabilidade, do nicho e da especialização;
D. Sobrevivência – para o cenário de problemas;
Busca pela sobrevivência da empresa;
2. Análise de portfólio
Técnica para identificar quais produtos estão dando lucro e quais estão dando prejuízo;
Matriz BCG
tem por objetivo identificar quais produtos tem um maior potencial de gerar lucros
e quais devem ser descartados
Classificação dos produtos de acordo com o crescimento do mercado e a participação dele nesse mercado;
A. Estrela – produto com alta participação num mercado em elevado crescimento;
Necessidade de grandes investimentos – equilíbrio no fluxo de caixa – grandes investimentos com alto retorno;
Se o produto perde participação no mercado – vira uma interrogação;
Se o produto ganha participação no mercado – vira uma vaca leiteira;
B. Interrogação – produto em baixa num mercado em crescimento;
Grandes investimentos e poucos retornos;
Se a empresa aumentar os investimentos e der certo – o produto pode virar uma estrela;
Se a empresa aumentar os investimentos e der errado – o produto pode virar um abacaxi;
C. Vaca leiteira – produto com alta participação num mercado consolidado;
Melhor momento de lucratividade – a empresa investe pouco (produto consolidada) e tem bastante retorno;
D. Abacaxi – produto com baixa participação num mercado em retração
Momento de prejuízo
Ciclo de vida dos produtos
Interrogação – quando o produto é lançado no mercado;
Estrela – quando o produto passa a receber altos investimentos para que aumente sua participação no mercado;
Vaca leiteira – quando o produto se consolida e se torna lucrativo;
Abacaxi – declínio do produto no mercado.
Matriz GE/ Matriz McKinsey
Ferramenta de análise de Portfólio;
Desenvolvida pela General Eletric;
A partir da Matriz BCG;
Mesmo objetivo da Matriz BCG
Variáveis: atratividade do mercado e força competitiva;
Lembrar de como montar a pirâmide
Três tipos de quadrantes: a) verde = investir; b) amarelo = cautela; c) vermelho = desinvestir;
A. verde – deve-se manter o produto, investir no mercado, e buscar o crescimento;
B. amarelo – deve-se analisar se vale a pena manter o produto/UEN no mercado;
C. vermelho – deve-se vender o produto/UEN e sair do mercado.
Matriz Ansoff
Vai na mesma direção das anteriores
Grande diferencial: leva em conta a possibilidade da criação de novos produtos ou mercados
Leva em consideração novos produtos e novos mercados;
Exemplos:
A. Novo produto para um mercado existente: o uber;
B. Produto existente para um mercado novo: relógios inteligentes para fazer;
C. Produto novo para um mercado novo: carro-foguete para viajar para Marte;
D. Produto existente para um mercado existente.
Variáveis
Produtos X Mercados
Existentes Novos
Existentes
Penetração de mercado Desenvolvimento de produto
4 tipos de estratégias
Penetração de mercado – aumentar a sua participação em um mercado existente, com produtos que já existem;
Ex.: Uma empresa de taxi fecha um acordo para fazer viagens coorporativas;
Desenvolvimento de mercado – explorar um mercado novo, através de produtos que já existem;
Ex.: Empresa de cartão lança um produto (cartão de crédito, produto existente) para crianças (mercado novo);
Desenvolvimento de produto – explorar mercados que já existem, com a criação de novos produtos.
Ex.: Uber.
Diversificação: explorar um mercado novo, com a criação de novos produtos.
Ex.:
3. VANTAGEM COMPETITIVA
Estratégia competitiva para Potter – busca de uma posição competitiva favorável diante da concorrência;
3.1 As 5 forças de Poter – Am A Po Po Ri
A. Ameaça de Novos Entrantes;
B. Ameaça de Produtos Substitutos;
C. Poder de Barganha dos Fornecedores;
D. Poder de Barganha dos Clientes;
E. Rivalidade entre Concorrentes.
A. Ameaça de novos entrantes
Possibilidade da entrada de novas empresas para disputar parte do mercado;
Barreiras para a entrada de novas empresas:
I. Economia de escala – quanto maior a produção, menor o custo final de um produto
Assim – uma nova empresa tem que a) investir muito em matéria-prima; ou b) cobrar mais pelo produto;
II. Diferenciação do produto – produto já conhecido pelo consumidor – difícil quebrar essa lealdade;
III. Necessidade de capital – quanto maior a necessidade de capital em um negócio, mais difícil é entrar;
IV. Custos de troca – trocar um produto por outro gera uma série de custos para realizar a troca;
V. Canais de distribuição – o novo concorrente terá de tentar convencer esses canais a aceitarem seus produtos;
VI. Ação governamental - o governo pode proibir ou impor restrições ou então dificultar a concessão de licenças
VII. Outras – custos com patentes, acesso às matérias-primas, subsídios governamentais;
Muitas barreiras => ameaça de novos entrantes é baixa;
poucas barreiras => ameaça de novos entrantes é alta;
B. Ameaça de produtos substitutos
Surgimento de produtos similares que desempenham a mesma função de um produto que já está no mercado;
Substituição direta – a margarina é um substituto da manteiga;
Substituição indireta – os smartphones que substituíram as câmeras fotográficas;
Quanto mais atrativo for um novo produto => maior será a ameaça provocada;
C. Poder de barganha dos fornecedores
Impacto representado pelo poder dos fornecedores sobre o mercado;
Fontes de poder dos fornecedores
A. Poucos fornecedores no setor;
B. Sem produtos substitutivos;
C. Você não é o principal cliente dele;
D. Insumo importante do fornecedor;
E. Produto vendido pelo fornecedor é diferenciado;
F. O fornecedor se torna o produtor-vendedor também;
D. Poder de barganha dos clientes
Impacto representado pelo poder dos clientes sobre o mercado;
Fontes de poder dos clientes
A. quando é o principal cliente;
B. quando o produto consome muito dinheiro do cliente;
C. quando o produto não é diferenciado;
D. quando o produto possui pouco custo de troca;
E. quando o cliente conhece o processo de produção e sabe negociar;
E. Rivalidade entre os concorrentes
Elementos que aumentam a rivalidade:
A. Número de concorrentes – quanto mais concorrentes, maior a concorrência;
B. Equilíbrio entre os concorrentes – o que faz eles brigarem entre si pela liderança do mercado;
C. Crescimento lento do setor – o que obriga as empresas a lutarem para tentar aumentar a sua fatia;
D. Elevados custos fixos;
E. Ausência de diferenciação ou de custos de troca – o que diminui a lealdade de um cliente por um produto;
F. Problemas na economia de escala – as empresas lançam muitos produtos no mercado;
G. Decisões estratégicas – que podem ser bastante arriscadas e aumentar a rivalidade entre as empresas;
H. Existência de elevadas barreiras de saída do setor;
3.2 As estratégias competitivas genéricas
Essência da formulação de uma estratégia competitiva para Poter – relacionar a empresa ao seu ambiente;
As 3 estratégias competitivas genéricas de Poter
A. Liderança de custo – fabricação de produtos mais baratos – estratégia orientada para a eficiência;
B. Diferenciação – fabricação de produtos tidos como únicos e inigualáveis;
C. Enfoque – exploração de determinado nicho de clientes – carros de luxo;
3.3 Cadeia de valor
Conceito criado por Poter
conjunto de atividades que a empresa realiza para elaborar, produzir e comercializar os seus produtos e serviços;
A análise da cadeia de valor – traz a compreensão de quais partes das operações de uma empresa geram + valor;
Descoberta da vantagem competitiva – o “algo mais” que a empresa possui – o valor agregado de um produto;
Impossibilidade da percepção da vantagem competitiva analisando o todo da empresa;
Análise das inúmeras atividades exercidas por uma empresa;
Divisão das atividades estratégicas em dois grupos: atividades primárias e atividades secundárias;
Atividades primárias
Circuito completo que um produto percorre – da aquisição da matéria-prima ao pós-venda;
A. Logística interna ou de entrada – atividades de recebimento e armazenagem dos insumos, controle de
estoque, e distribuição interna dos insumos;
B. Operações - atividades necessárias para transformar os insumos no produto;
C. Logística externa ou de saída - atividades de coleta, armazenamento e distribuição dos produtos para os
compradores.
D. Marketing e Vendas – atividades para convencer as pessoas a comprar os produtos e fazê-los chegarem aos
consumidores;
E. Serviços – atividades para aumentar ou manter o valor de algum produto.
Atividades secundárias
Apoio às atividades primárias
A. Aquisição – atividades de compras de insumos utilizados em toda a cadeia de produção;
B. Desenvolvimento de tecnologia: envolvem atividades de tecnologia propriamente, “expertise” e “know-how;
C. Gerenciamento de RH – recrutamento, seleção, contratação, treinamento, desenvolvimento, aperfeiçoamento
e remuneração do pessoal;
D. Infraestrutura da empresa – atividades de administração geral da empresa, tais como: planejamento,
contabilidade, assessoria jurídica, gerência de qualidade etc.
Infraestrutura – isolada das demais atividades – pois é a base para todas as atividades primárias;
As demais atividades secundárias – tracejadas – pois se relacionam com todas as atividades;
Podem gerar valor sozinhas ou em conjunto;
Atividades primárias – não tracejadas – podem gerar valor de forma isolada;
Todas as atividades – primárias e secundárias – estão aptas a produzirem margem;
Margem – diferença entre o custo de produção e o valor percebido pelo cliente – ex.: Iphone;
4. Elaboração do Plano de Ação
4.1 Ferramenta 5W2H
Checklist que auxilia a traçar os planos de ação para alcançar os objetivos;
Também auxilia na execução;
E ainda possibilita uma visão de controle dos planos de ação,
A elaboração de um planejamento com essa ferramenta deve responder a 7 perguntas:
1. W. o que – o que deve ser feito – ou qual ação deve ser realizada;
2. W. por quê – por qual razão a ação deve ser realizada;
3. W. quem – quem deve fazer – os responsáveis;
4. W. onde – local;
5. W. quando – prazos;
6. Como – processo
7. Quanto – orçamento.
5. Controle, acompanhamento e análise de desempenho
5.1 - Balanced Scorecard – BSC
Criada por Kaplan e Norton;
Ferramenta que traduz e “desdobra” a missão, visão e os planos estratégicos em objetivos, desafios e metas
Através da criação de indicadores que possam acompanhar, monitorar e medir o andamento dos objetivos;
Exemplo:
Missão da Uber - “Dar acesso a transporte confiável para todas as pessoas, em todos os lugares”.
A ferramenta de Kaplan e Norton busca transformar essa missão em algo quantificável;
Exemplo: objetivo da Uber ter 100 mil motoristas em todas as capitais do Brasil até 2025.
Desdobramento do objetivo em metas – ter 50 mil motoristas até 2023;
A missão foi quantificada – logo fica mais fácil de ser monitorada e avaliada;
Indicadores da Balanced Scorecard – BSC
Variáveis que permitem mensurar o andamento dos processos e dos resultados;
Coexistência de indicadores financeiros e não financeiros;
4 perspectivas de indicadores: a) financeira; b) do cliente; c) dos processos internos; d) do crescimento;
A. Perspectiva financeira
Demonstram se a execução da estratégia está contribuindo para a melhoria dos resultados financeiros;
Relacionada à lucratividade, fluxo de caixa, retorno sobre o capital investido;
Responde à pergunta: “como a organização atende aos interesses dos acionistas?”
B. Perspectiva do cliente
Busca identificar os segmentos de clientes e de mercados onde a organização pretende atuar;
Tem por objetivo demonstrar como a organização é vista pelos clientes;
C. Perspectiva dos processos internos
Indicadores: indicadores de tempo, capacitação dos funcionários, qualidade, produtividade etc.;
Identifica os processos internos críticos nos quais a empresa deve focar para alcançar a excelência e o sucesso;
Serve de alicerce para outras perspectivas;
Mapeia processos que geram impacto na obtenção dos resultados financeiros e sobre a satisfação dos clientes.
Pergunta: “Em quais processos a organização deve ser realmente boa e eficiente?”.
D. Perspectiva do aprendizado e do crescimento
Indicadores que buscam demonstrar como a organização pode aprender e melhorar constantemente;
Três variáveis
A. Capital humano – conhecimentos, competências e habilidades e talentos voluntários;
B. Capital de informação – sistema de informação, banco de dados, infraestrutura de informação e redes;
C. Capital organizacional - relacionado à liderança, motivação, trabalho em equipe, cultura organizacional etc.
4 passos da BSC para traduzir as estratégias em objetivos e resultados
Objetivo: integrar o planejamento estratégico ao orçamento operacional a longo prazo;
1 - Estabelecimento de metas de superação;
2 - Identificação e racionalização das iniciativas estratégicas;
3 - Identificação de iniciativas críticas que envolvam mais de uma unidade de negócios; e
4 - Vinculação da estratégia à alocação de recursos e aos orçamentos anuais.
3 pessoas importantes para a formulação da BSC
A. Arquiteto:
Alto executivo (normalmente da área de apoio);
Responsável pela construção e incorporação do BSC ao sistema gerencial da empresa;
B. Agente de mudanças:
Representante do executivo principal;
Auxilia na incorporação do BSC aos processos gerenciais, ou seja, ajuda a moldar a rotina de uso do BSC;
C. Comunicador:
Responsável por comunicar as novas estratégias aos funcionários,
Bem como conquistar o apoio e incentivar a adesão de todos os funcionários ao novo sistema;
5 princípios das organizações orientadas para a estratégia - BSC
A. Traduzir a estratégia em termos operacionais – indicando os objetivos que devem ser perseguidos;
B. Alinhar a organização com a estratégia – entre todas as áreas da organização;
C. Transformar a estratégia em uma tarefa rotineira de todos;
D. Fazer da estratégia um processo contínuo – continuamente discutido, revisto e melhorado;
E. Mobilizar as mudanças por meio de lideranças executivas fortes e eficazes;
Funções da BSC
Esclarecimento e atualização da estratégia;
Comunicação da estratégia para toda a empresa;
Alinhamento das metas das áreas e das pessoas envolvidas com a estratégia;
Associação dos objetivos estratégicos às metas de longo prazo e aos orçamentos anuais;
Identificação e alinhamento das iniciativas estratégicas;
Avaliações de desempenho e resultados periódicas;
Obtenção de feedbacks para conhecimento e aperfeiçoamento da estratégia
05 elementos principais da BSC
A. Mapa estratégico – descrição da estratégia através de objetivos e distribuídos nas quatro perspectivas
B. Objetivos estratégicos – indicam o resultado desejado a longo prazo;
C. Indicadores – modos de acompanhamento e medidas das ações;
D. Metas – “etapas” que devem ser realizadas para o alcance dos objetivos;
E. Plano de ação (iniciativa) – o conjunto de ações a serem realizadas para o alcance dos objetivos estratégicos;
Mapa estratégico
Representação gráfica que traz a missão, a visão e a estratégia;
Descrição dos objetivos estratégicos inter-relacionados e distribuídos nas quatro perspectivas;
Facilita a visualização da estratégia, ou seja, facilita a “comunicação” da estratégia;
Princípios norteadores do mapa estratégico
a estratégia equilibra forças contraditórias;
a estratégia baseia-se em proposição de valor diferenciada para os clientes;
o valor é criado por meio dos processos internos;
a estratégia é composta por temas complementares e simultâneos; e
o alinhamento estratégico determina o valor dos ativos intangíveis.
Matriz GUT (gravidade, urgência e tendência)
Ferramenta utilizada para priorizar os problemas;
Consideração de três fatores: Gravidade (G), Urgência (U) e Tendência (T);
Gravidade – avalia o grau de impacto do problema sobre a organização;
Urgência - avalia-se o prazo que a organização possui para agir sobre o problema;
Tendência - avalia de que forma esse problema irá se desenvolver caso a organização não atue sobre ele;
Estabilidade: mesmo sem intervenção da organização, o problema se manterá estável com o passar do tempo.
Agravamento: caso a organização não atue sobre o problema, ele irá se agravar com o passar do tempo.
Vantagens
Melhor conhecimento do cliente;
Atendimento contínuo e rápido;
Proveito em cima do maior conhecimento do cliente;
Cultura de atendimento do cliente;
Desvantagens
Secundarização das demais atividades da empresa por preocupação excessiva com as necessidades dos clientes;
Sacrifício dos demais objetivos da empresa em função da satisfação dos clientes;
O processo decisório da organização fica dependente das decisões do cliente;
Podem surgir dificuldades de coordenação entre os departamentos;
D. Departamentalização por fases do processo
De acordo com as fases do processo produtivo;
Quase sempre restrito aos níveis operacionais das empresas.
Vantagens
Processos integrados entre as áreas;
Maiores economias de escala: dos equipamentos e das tecnologias utilizadas.
Maiores níveis de produtividade e qualidade.
Mais eficácia organizacional.
Otimização e aprimoramento do arranjo físico (layout).
Desvantagens
Inflexibilidade do processo – a interligação dificulta as mudanças;
Dependente de tecnologia fixa e de produtos estáveis e permanentes;
Perda da visão macro – pois cada departamento se torna especialista de uma etapa do processo;
Maior risco operacional – o problema em uma fase tem grande impacto negativo em todo o processo;
E. Departamentalização por projetos
De acordo com os resultados esperados;
Pessoas e atividades recebem atribuições temporárias para a realização de um trabalho;
Com o fim do projeto, as pessoas são transferidas para outras atividades;
Utilizado para a criação de produtos/serviços muito complexos e que envolvem muitos recursos;
Vantagens
Focalização e convergência de esforços de pessoas com diferentes habilidades, conhecimentos e competências;
Aumento do grau de responsabilidade coletiva;
Eficiência na alocação de recursos – por ser temporário – permite uma grande economia;
Equipes multidisciplinares que permitem uma visão macro;
Flexibilidade e adaptabilidade;
Melhor cumprimentos dos prazos;
Melhor atendimento dos clientes;
Criação de produtos complexos;
Obtenção de resultados efetivos diante de problemas complexos;
Desvantagens
Temporalidade – risco de dispensa de pessoal e de paragem das máquinas se não houver um novo projeto;
Medo do desemprego;
Foco exclusivo no projeto gera redução do foco institucional;
Problemas ocasionados devido ao tamanho das equipes;
Altos investimentos;
F. Departamentalização territorial
De acordo com a localização onde o trabalho será realizado ou a área em que a organização vai atender;
Todas as atividades e produtos executados em uma determinada área – colocados sob tutela do mesmo gestor;
Cada departamento opera como se fosse quase uma empresa;
Vantagens
Administradores preocupados com o sucesso de todo o território;
Melhor acompanhamento das preferências e variações locais;
Melhoria na tomada de decisões devido à proximidade;
Possibilidade de vantagens econômicas em negociações locais;
Melhor treinamento e capacitação dos funcionários;
Desvantagens
Dificuldade de controle pelo nível estratégico;
Duplicidade de instalações físicas e de pessoas – logo maiores custos;
Desequilíbrio no processo administrativo – mais focado na parte da produção e da mercadologia;
Desequilíbrio de poder – departamentos maiores tendem a ter mais poderes;
Dificuldade de coordenação;
G. Departamentalização mista ou híbrida
Uso de mais de um tipo de departamentalização
Tipo mais comum – pois cada parte da empresa precisa de uma departamentalização adequada;
2.2 Organização formal X organização informal
Organização formal
Pautada pela racionalidade e pela lógica;
Conjunto de normas que orientam o processo organizacional;
Estrutura e funções da organização definidas em regulamentos e organogramas;
Relacionamento no ambiente de trabalho baseados na visão, missão e valores da empresa;
Criada propositalmente para o alcance dos objetivos da empresa;
Organização informal
Pautada pela espontaneidade
Associada a questões de ordem pessoal e social dentro do ambiente de trabalho;
Formada por relações pessoais e pela afinidade;
Não aparece no organograma;
Regras definidas informalmente pelos membros do grupo;
Criada naturalmente e sem objetivos claros;
Bastante valorizada comum componente para a motivação da equipe;
2.3 Diferenciação e integração
Todas as empresas apresentam características de integração e diferenciação;
Diferenciação – divisão da empresa em departamentos para desempenhar funções específicas;
Integração – ação em conjunto dos diversos departamentos da empresa para realizar determinadas ações;
O grau de diferenciação e integração de cada empresa – relacionada com as pressões do meio externo;
Empresas mais bem-sucedidas – sabem dosar – os níveis de diferenciação e integração;
2.4 Organização mecanicista X organização orgânica
Organização mecânica
Estrutura burocrática;
Cargos ocupados por especialistas com funções claramente definidas;
Decisões centralizadas na alta cúpula da empresa;
Hierarquia rígida
Sistema rígido de controle
Integração vertical entre superior e subordinado;
Estreita amplitude de controle (mais níveis hierárquicos);
Ênfase na formalidade das regras e processos;
Uso dos princípios da Teoria Clássica;
Ambiente estável;
Burocracia;
Organização orgânica
Estruturas flexíveis
Cargos continuamente modificados
Decisões descentralizadas
Hierarquia flexível e comunicação lateral com predomínio sobre a vertical;
Maior amplitude de controle administrativo;
Maior confiabilidade nas comunicações informais;
Teoria das relações humanas
Ambiente mutável
Adhocracia
2.5 Tipos de estruturas organizacionais
A. Organização linear
Características
A. Desmembramento da empresa em divisões para atender diferentes tipos de produtos, clientes ou regiões;
B. Uso de departamentalização por produto, cliente ou territorial;
C. Surgimento de unidades semiautônomas e quase independentes;
D. Transformação das unidades em centros de resultados que buscam lucros de forma quase autônoma;
E. Manutenção da centralização das decisões estratégicas;
Vantagens
A. Melhor coordenação em função do projeto;
B. Maior flexibilidade e adaptabilidade;
C. Maior capacidade de resposta;
D. Maior proximidade com o cliente;
E. Facilidade de controle do desempenho de cada divisão;
Desvantagens
A. Duplicidade de recursos;
B. Custos elevados;
C. Dificuldade para a integração de todos os departamentos;
D. Possibilidade de ocorrência de competição entre os departamentos;
E. Possibilidade de sobreposição dos interesses do departamento aos interesses globais;
E. Organização Matricial
Baseada na departamentalização matricial;
Fusão da estrutura baseada em funções com a estrutura baseada em projetos ou produtos;
Aproveitar a especialização dos funcionários em projetos ou produtos;
As linhas pontilhadas indicam que um funcionário de um departamento pode vir a trabalhar nos dois projetos;
Vantagens
Maior otimização na utilização dos recursos;
Melhor cumprimentos dos prazos
Melhor atendimento dos clientes;
Aproveitamento das vantagens da estrutura funcional e da divisional;
Flexibilidade e adaptabilidade ao ambiente;
Indicada para ambientes estáveis e dinâmicos;
Desvantagens
Conflito de comando;
Conflito de interesses entre os gerentes;
Dificuldade as atribuições e suas responsabilidades;
Maior dificuldade para a identificação dos responsáveis pelos problemas;
F. Organização em rede
Estrutura fortemente horizontalizada;
Compostas por várias redes de negócios relacionada com a empresa-mãe;
Equipes e departamentos descentralizados;
Parceiras com fornecedores;
Alianças com concorrentes;
Contratos com outras empresas;
Estrutura baseada nos relacionamentos;
Necessidade de contratos (uma empresa não pode ser boa em tudo);
Partes conectadas de maneira interdependente;
Desempenho de funções de forma autônoma e coordenada;
Vantagens
Alta flexibilidade e adaptabilidade;
Baixos custos operacionais;
Rápida resposta às demandas ambientais;
Possibilidade de virtualização dos negócios;
G. Organização virtual
Características
Terceirização como principal característica;
Núcleo central terceirizador das demais funções;
Utilização das tecnologias de informação e comunicação;
Desfronteirização - eliminação das fronteiras para que ocorra a perfeita comunicação e total cooperação;
Vantagens
Flexibilidade e maleabilidade;
Custos operacionais baixos;
Desvantagens
Menor controle sobre os componentes-chave do negócio;
H. Organização sem fronteiras
Também é um tipo de organização em rede
Utiliza fortemente a tecnologia;
Também é conhecida como organização baseada em tecnologia.
O objetivo eliminar as fronteiras verticais e horizontais (estrutura “achatada”)
e quebrar as barreiras externas que existem entre a companhia e seus fornecedores e clientes.
A organização sem fronteiras tem por objetivo eliminar a cadeia de comando, por meio de uma
amplitude “ilimitada” de controle.
Nessa estrutura, os departamentos são substituídos por equipes autônomas.
AULA 06: MOTIVAÇÃO
Conceitos iniciais
Para Robbins – vontade de fazer algo condicionada pela satisfação de alguma necessidade individual;
Para Gregory – conjunto de forças que leva uma pessoa a um tipo de comportamento;
Para Bergamini – colocação em ação dos recursos pessoais;
Motivação para Chiavenato
Resultado da interação entre o indivíduo e o ambiente;
Motivação relaciona-se com três aspectos – direção, intensidade e persistência;
A) direção – dada ao esforço para se atingir um determinado objetivo;
B) intensidade – quantidade de esforço para se atingir um objetivo;
C) persistência – tempo gasto para se atingir o esforço;
Motivação intrínseca
Impulsos interiores de natureza fisiológica e psicológica;
Ligada as necessidades, aptidões, interesses, valores e habilidades;
Motivação extrínseca
Incentivos vindos do ambiente;
Recompensas e punições;
CUIDADO: a banca vai tentar te enganar dizendo que a motivação é coletiva;
01. Motivação X Desempenho
Cuidado: a motivação não é o único fator para um bom desempenho
Para Robbins – bom desempenho = motivação + capacidade + oportunidade;
Fatores de mediação
Determinados aspectos que influenciam a relação entre a motivação e o desempenho
A) sistema de recompensas e punições de uma organização;
B) estilo gerencial de uma organização;
C) qualidade do ambiente de trabalho;
D) convergência entre os valores da empresa e o do funcionário;
E) significado do trabalho para o funcionário;
02. Ciclo motivacional
Para Chiavenato é um processo cíclico;
A. Estado de equilíbrio –
B. Estímulo ou incentivo – ponto de nascimento de uma necessidade
C. Necessidade – consolidação do nascimento de uma necessidade
D. Tensão – desconforto com o aparecimento da necessidade
E. Comportamento ou ação –
F. Satisfação, frustração ou compensação –
Tipos de comportamento
A. Satisfatório – o indivíduo satisfaz a sua necessidade, a tensão some e ele volta ao estado de equilíbrio;
B. Insatisfatório – o indivíduo se frustra por não conseguir satisfazer a sua necessidade e a tensão aumenta;
C. Compensatório – o indivíduo não satisfaz a sua necessidade do jeito que quer, mas consegue de outra forma;
03. Teorias motivacionais
Podem ser divididas em dois grupos – de conteúdo e de processo;
Teorias de conteúdo
Buscam explicar o que motiva o indivíduo;
Se referem aos fatores internos
Tipos
A. Teoria da hierarquia das necessidades – de Maslow;
B. Teoria ERC ou ERG – de Alderfer;
C. Teoria dos dois fatores – de Herzberg;
D. Teoria das necessidades adquiridas – de McClelland;
E. Teoria do X e Y – McGregor;
Teorias de processo
Buscam explicar como a motivação acontece;
Tipos
A. Teoria da equidade – de Adams
B. Teoria da expectância – de Vroom;
C. Teoria da definição de objetivos – de Locke
D. Teoria da autoeficiência – Bandura;
E. Teoria do esforço – de Skinner;
I. Teoria da hierarquia das necessidades
É a que mais aparece em provas;
Proposta por Maslow;
Cada indivíduo é motivado por 5 grupos de necessidades;
A. Necessidades fisiológicas;
B. Necessidades de segurança;
C. Necessidades afetivo-sociais;
D. Necessidades de autoestima;
E. Necessidades de autorrealização;
Necessidades primárias – A e B – satisfeitas por estímulos externos;
Necessidades secundárias – C, D, e E – satisfeitas por estímulos internos;
As necessidades devem ser satisfeitas por ordem;
Teoria sem comprovação
Pouco aceita atualmente;
II. Teoria ERC ou ERG
Criada por Alderfer
É uma adaptação da teoria anterior em três novas categorias – a) existência – b) relacionamento; c) crescimento;
A. Necessidades de existência – necessidades A e B da teoria anterior;
B. Necessidades de relacionamento – necessidades C e os fatores externos da necessidade D
C. Necessidades de crescimentos – necessidades E e os fatores internos da necessidade D;
Diferenças entre as duas teorias;
As necessidades desta teoria podem ser buscadas de forma simultânea;
Progresso-regressão – busca de uma necessidade menos elevada quando não se consegue uma mais elevada;
Ex.: Por isso uma pessoa come muito quando toma um pé na bunda;
III. Teoria dos bifatores
Proposta por Herzberg;
A motivação de uma pessoa depende de dois conjuntos de fatores – motivacionais e higiênicos
A. Fatores motivacionais (satisfacionais)
Relacionados ao trabalho em si;
Necessidades secundárias;
Fatores intrínsecos;
Geram satisfação;
Conteúdo e atividades do cargo;
Metas desafiadoras;
Desenvolvimento pessoal e profissional;
Responsabilidade do cargo;
Reconhecimento pelo trabalho executado;
Crescimento pessoal e profissional
B. Fatores de higiene
Relacionados ao ambiente de trabalho;
Necessidades primárias;
Fatores extrínsecos
Evitam a insatisfação;
Salários;
Boas condições físicas de trabalho;
Relacionamento interpessoal;
Políticas da empresa;
Relação com os supervisores e subordinados;
Segurança no trabalho;
Benefícios
IMPORTANTE: a) insatisfação X não insatisfação & b) satisfação X não satisfação;
Ex.: Se João ganha 15 mil – ele está não-insatisfeito – mas só grampeia – ele está não-satisfeito;
Ex.: Se João ganha 400 – ele está insatisfeito – mas trabalha numa invenção – ele está satisfeito;
Para que um trabalhador esteja motivado – ele precisa estar não-insatisfeito e satisfeito;
IV. Teorias das necessidades adquiridas
Proposta por McClelland
A motivação vem de três grupos de necessidades
A. Necessidades de realização – alcançar o sucesso e a excelência em suas ações – para realização pessoal;
Gostam de assumir responsabilidades;
Preferem riscos intermediários;
Opção por trabalhar sozinhos e em atividades cujo mérito pode ser atribuído a eles;
Necessitam de crescimento pessoal e profissional;
Competitivos;
B. Necessidades de poder
Necessidade de controlar as pessoas – estar no comando;
Gostam de impactar;
Preferem assumir riscos elevados
Se preocupam mais com prestígio que com desempenho;
Preferem situações de competição;
Necessitam de status e poder;
C. Necessidade de afiliação
Necessidade de bons relacionamentos – para se sentir amado e aceito pelos outros;
Gostam de fazer novas amizades;
Preferem cooperação;
Mais importância às pessoas que as tarefas;
Buscam a aprovação das outras pessoas;
Conclusões
Muita necessidade A – trabalho sozinho, atividades de responsabilidade, tarefas difíceis, líderes ruins;
Muita necessidade B – bons gestores se têm baixa necessidade B, devem defender a empresa e autocontrole;
V. Teoria de X e Y
Proposta por McGregor
Os indivíduos podem ter duas formas de comportamento – X e Y
Comportamento X
Considera que o indivíduo não gosta de trabalhar e precisa ser constantemente controlado;
O gestor tende a ser rígido, autocrático e coercitivo;
Os funcionários tendem a responder com baixa produtividade;
Boa para ambientes estáveis;
Comportamento Y
Considera que o indivíduo é laborioso e produtivo – portanto capaz de se autodirigir e controlar;
O gestor busca administrar com confiança, autonomia e liberdade e cria um ambiente democrático
Boa para ambientes instáveis;
VI. Teoria da equidade/da justiça organizacional
Proposta por Adams;
A motivação vem da comparação do funcionário com o trabalho dos outros
Tipos de comparação
A. Próprio-interno – sua experiência atual com sua experiência passada na mesma empresa;
B. Próprio-externo – sua experiência atual com sua experiência passada em outra organização;
C. Outro-interno – sua experiência atual com a de outra pessoa dentro da mesma empresa;
D. Outro-externo – sua experiência atual com a de outra pessoa de outra empresa;
Resultados das comparações
A. Injustiça por sub-recompensado – suas retribuições são menores que seus esforços – tende a se esforçar (-);
B. Equidade – suas retribuições são equivalentes a seus esforços – tende a manter seu estado atual;
C. Injustiça por super recompensa – suas retribuições são maiores que seus esforços – tende a se esforçar mais;
VII. Teoria da expectativa
Proposta por Vroom
Mais completa e mais aceita atualmente;
A motivação deve levar em consideração as diferenças individuais de cada pessoa;
A motivação vem da expectativa de que se esforço gerará resultados que lhe trarão recompensas para atingir
suas metas
Ex.:
João quer um videogame de 3 mil;
Esforço – trabalhar por um mês nos fins de semana;
Desempenho – vender 300 pares por mês;
Recompensa – ganhar 3 mil de comissão;
Meta pessoal – usar os 3 mil para comprar o videogame;
Motivação – resultado da relação Expectativa X Instrumentalidade X Valência;
A. Expectativa – crença de que o esforço de um funcionário o levará a ter um bom desempenho;
B. Instrumentalidade – crença de que o bom desempenho do funcionário lhe trará recompensas;
C. Valência – grau de atratividade que a recompensa tem para o funcionário;
Fórmula => M = E x I x V;
O gestor deve buscar a elevação de cada uma dessas partes e evitar o zero em todas;
VIII. Teoria dos objetivos
Proposta por Locke
Um funcionário fica motivado quando tem um objetivo preestabelecido;
Conclusões de Locke
A) Objetivos específicos geram melhores desempenhos;
B) Objetivos difíceis geram melhores desempenhos quando entendidos e aceitos pelos funcionários;
C) Feedback é uma prática que melhora o desempenho;
D) Definição participativa dos objetivos é um fator de melhora do desempenho;
E) Comprometimento é um fator de melhoria de desempenho;
F) Capacitação ajuda na melhoria do desempenho;
G) Autoeficácia – crença que o funcionário tem de que pode realizar bem uma tarefa;
H) Melhor desempenho com tarefas simples, conhecidas e independentes;
IX. Teoria da autoeficácia
Proposta por Bandura
Autoeficácia – crença que um funcionário tem de que ele é capaz de realizar uma determinada tarefa;
Maior o nível de autoeficácia – major motivação para uma tarefa – ou seja – mais esforço e tempo;
Respondem feedbacks de forma positiva – como um desafio;
X. Teoria do reforço ou do ambiente
Proposta por Skinner
Não leva em consideração os fatores internos;
É o ambiente que determina o comportamento humano;
Defende que os indivíduos podem ser condicionados a um comportamento em razão de estímulos ambientais;
Comportamento com resultado agradável tende a se repetir;
Comportamento com resultado desagradável tende a não se repetir;
Quatro estratégias de condicionamento;
A. Reforço positivo – recompensar um comportamento;
B. Reforço negativo – recompensar um comportamento positivo com a retirada de uma consequência negativa;
C. Punição – punir um comportamento indesejável;
D. Extinção – retirar uma consequência positiva em decorrência de um comportamento indesejável;
AULA 07: COMUNICAÇÃO
Presente nas quatro funções do processo administrativo;
Mais importante na função de direção;
Definições de comunicação
Transmissão de uma informação pelo emissor e o entendimento de seu significado por um receptor;
Tipos de comunicação
A. Organizacional – utilizada por empresas – divide-s em interna (funcionários) e externa (clientes, fornecedores)
B. Interpessoal – entre os membros de um grupo;
1. Funções da comunicação
A. Controle do comportamento das pessoas através da explicitação das normas;
B. Fonte de motivação para os funcionários através de feedbacks, avaliações de desempenho, elogios;
C. Expressão emocional das situações de satisfação e insatisfação dos funcionários;
D. Fonte de informações para a tomada de decisões;
2. Processo de comunicação
A. Remetente/emissor/fonte – pessoa, grupo, organização - responsável por iniciar do processo de comunicação
B. Mensagem – ideia ou pensamento codificados pelo remetente;
C. Transmissor – aparelho/meio utilizado para codificar a mensagem;
D. Codificação – construção da mensagem de uma forma que possa ser entendida pelo destinatário;
E. Canal – meio escolhido para o envio da mensagem – que pode ser formal ou informal;
F. Receptor – aparelho/meio utilizado para decodificar a mensagem;
G. Decodificação – tradução e interpretação da mensagem;
I. Destinatário – receptor da mensagem;
H. Ruído – interferências negativas que podem ocorrer no processo de comunicação;
J. Feedback – resposta facultativa do destinatário para o remetente;
Habilidades para o processo de codificação e decodificação
A. Habilidades de codificação – escrita e fala;
B. Habilidades de decodificação – leitura e escuta;
C. Habilidades de codificação e decodificação – conhecimentos, atitudes e pensamentos;
Atenção
O processo de comunicação pode ser cobrado de diferentes formas pelas bancas;
A. Existe a aglutinação do remetente e do transmissor na figura do emissor;
B. Existe a aglutinação do destinatário e do receptor na figura do receptor;
C. Elementos sempre presentes: remetente, canal e destinatário;
3. Comunicação eficiente X Comunicação eficaz
A eficiência da comunicação está relacionada aos meios;
A eficácia da comunicação está relacionada ao objetivo da comunicação;
Comunicação eficiente
A. O emissor fala bem;
B. O transmissor funciona bem;
C. O canal não tem ruído;
D. O canal é o meio mais apropriado;
E. O receptor funciona bem;
F. O destinatário ouve bem;
G. Não há ruídos internos ou externos;
H. Bom relacionamento entre emissor e receptor;
Comunicação eficaz
A. A mensagem é clara;
B. O significado é consistente;
C. O destinatário compreende a mensagem;
D. A comunicação é completada;
E. A mensagem torna-se comum para ambas as partes;
F. O destinatário fornece feedback para o emissor;
G. O significado é o mesmo para emissor e receptor;
H. A mensagem transmitida produz consequência;
4. Barreiras à comunicação
Causadoras de ruídos que afetam negativamente a comunicação;
Principais barreiras à comunicação para Robbins
A. Filtragem – o emissor manipula a informação para que ela seja vista de forma mais favorável pelo receptor;
B. Percepção seletiva – o receptor seleciona as informações de acordo com suas próprias necessidades;
C. Sobrecarga de informações – quando a pessoa recebe mais informações do que pode processar;
D. Emoções – influenciam a maneira pela qual os receptores entendem as mensagens;
E. Linguagem – tipo de vocábulos escolhidos podem não ser compreendidos pelo receptor;
F. Medo da comunicação – pode ser um grande obstáculo para uma boa comunicação;
G. Diferença de gênero;
H. Comunicação politicamente correta – a escolha de termos não ofensivos pode atrapalhar a comunicação;
I. Silêncio;
Principais barreiras à comunicação para Chiavenato
3 tipos
A. Barreiras pessoais – decorrem das limitações, emoções, valores e crenças de cada indivíduo;
B. Barreiras físicas – interferências que ocorrem no ambiente da comunicação;
C. Barreiras semânticas – confusões na interpretação das palavras, símbolos e gestos feitos pelo emissor.
Principais barreias à comunicação para Macedo
A. Barreiras no emissor;
B. Barreiras no receptor;
C. Barreiras no emissor e no receptor
D. Barreiras no ambiente
Outras barreiras à comunicação
A. Sistema cognitivo – aquilo que o indivíduo sabe – que pode facilitar ou dificultar o entendimento;
B. Omissão – supressão de partes importantes da mensagem – seja pelo emissor ou pelo receptor;
C. Distorção – modificações no conteúdo original da mensagem;
5. Meios ou canais de comunicação
Dois tipos – canais ricos e canais pobres;
O gestor deve escolher o canal mais adequado para cada situação comunicativa;
Canais ricos
Permite captar um maior número de sinais de informações;
É mais pessoal;
Permite um feedback instantâneo;
É uma via de mão dupla;
É possível obter uma resposta rápida do receptor;
Possibilita uma melhor compreensão, interação e discussão da mensagem;
Diminuição de ambiguidades;
Indicados para comunicações importantes, complexas e ambíguas.
Demandam mais tempo;
Atinge um número menor de pessoas;
Canais pobres
Gasta menos tempo;
Atinge um número maior de pessoas;
Pode ser planejada com antecedência;
Mensagem fica registrada;
Pode ser armazenada;
Mensagens rápidas e ágeis;
Indicados para comunicações rotineiras;
6. Tipos de comunicação
Verbal/oral X escrita X não-verbal
A. Comunicação verbal/oral
Através da fala
Mais comum
Importante para que o gestor consiga liderar e motivar seus subordinados;
Vantagens: rápida, pessoal e permite feedbacks instantâneos;
Desvantagens: mais suscetíveis a distorções;
B. Comunicação escrita
Através da linguagem escrita ou simbólica;
Vantagens: mais confiável, tangível e verificável, pode ser elaborada e planejada;
Desvantagens: consome maior tempo e não pode ter um feedback instantânea;
C. Linguagem não verbal
Através da linguagem corporal e das ações;
Permite identificar aspectos como alegria, raiva, timidez, medo, raiva etc.
Duas mensagens corporais mais importantes – quando você gosta da pessoa e demonstração de status;
7. Métodos de comunicação formal e informal
A. Formal
Transmite informações relacionadas ao trabalho;
Segue a rede de autoridade e hierarquia e comunicação da empresa;
Utiliza canais formais de comunicação que são determinados pela empresa;
B. Informal
Relacionada às necessidades de relacionamento interpessoal;
Flui em qualquer direção;
Utiliza canais espontâneos de comunicação;
Parte importante do sistema de comunicação da empresa;
Devem ser levadas em consideração pelos gestores
Pode dar origem a boatos – reação a situações importantes para o indivíduo que estão causando insegurança;
8. Fluxos de direção da comunicação
Vertical, horizontal ou transversal;
A. Vertical
Ocorre entre pessoas e grupos de diferentes níveis hierárquicos;
Tem maior grau de formalização;
Duas vias – descendente e ascendente;
B. Horizontal ou lateral
Ocorre entre pessoas do mesmo nível hierárquico ou entre grupos do mesmo nível hierárquico;
Deixam a organização mais ágil;
Facilitam o trabalho em equipe;
Mas possibilita a ocorrência de conflitos decorrentes da violação dos canais de informação;
C. Transversal, diagonal ou multidirecional
Ocorre em todas as direções de forma vertical e horizontal entre todos os níveis hierárquicos;
Utilizada por organizações flexíveis e inovadoras que biscam formar equipes multidisciplinares;
Funcionários comprometidos e participativos;
9. Redes de comunicação
Pode ser formais ou informais e centralizadas ou descentralizadas
A. Redes formais – criadas, padronizadas e administradas pela empresa – dentro da cadeia de comando;
B. Redes informais – surgem da necessidade das relações interpessoais – fora da cadeia de comando;
Não é controlada pela empresa;
É tida como mais confiável;
É usada para servir aos interessantes;
C. Redes centralizadas – são controladas pelo gestor – mais adequadas para resolver rápido problemas simples;
D. Redes descentralizadas – mais liberdade para os membros – mais adequadas para resolver problemas difíceis;
10. Comunicação
CONTROLE
Função administrativa que tem por objetivo monitorar as atividades;
Comparando os resultados obtidos (desempenho atual);
Com os resultados esperados (objetivos planejados);
Para ajustar os desvios negativos
E reforçar os desvios positivos;
1. Etapas do processo de controle
A. Definição dos objetivos – onde se define os objetivos ou os padrões de desempenho esperados;
B. Monitoramento – onde são coletadas informações sobre o desempenho atual;
C. Comparação/avaliação/monitoramento – entre o desempenho esperado e o desempenho atual;
D. Correção/Feedback – correção dos erros e reforço dos acertos;
2. Tipos de controle
Quanto ao nível organizacional
A. Controle estratégico, organizacional ou institucional
Avaliação dos resultados da organização como um todo;
Com base em informações internas e externas;
Serve de orientação para a alta cúpula da organização na tomada de decisões;
Genérico, sintético e voltado para o longo prazo;
Ex.: balanço contábil, relatório financeiros, satisfação dos usuários, análise do retorno sobre o investimento;
B. Controle tático
Avaliação dos resultados e desempenhos de determinadas unidades da organização;
Preocupado com a articulação interna;
Menos genérico e mais detalhado;
Voltado para o médio prazo;
Ex.: controle orçamentário e contabilidade de custos
C. Controle operacional
Avaliação de tarefas e atividades específicas;
Preocupado com a eficiência e com o consumo de recursos;
Bastante detalhado e analítico;
Voltado para o curto prazo;
Ex.: controle de inventário de estoque, controle de qualidade de produção e programação just in time;
II. Quanto ao tempo
Antes, durante ou depois da ocorrência de uma ação
A. Controle preventivo – preliminar, pré-ação, avaliação diagnóstica, ex ante ou pré-controle
Proativo – busca identificar e prevenir a ocorrência de problemas
Baseado na inspeção de recursos, máquinas, matérias-primas
Foco nos insumos;
B. Controle simultâneo – concorrente, monitoramento ou in itinere
Reativo – busca identificar e corrigir os desvios que acontecem durante o processo;
Foco no processo;
C. Controle posterior – avaliação somativa, pós-ação feedback, controle por retroação ou ex post;
Busca identificar as causas dos problemas para corrigi-los e evitar os erros do passado;
Foco nos resultados;
INDICADORES DE DESEMPENHO
Indicador para Cassiolato
Medida quantitativa ou qualitativa;
Dotada de significado particular;
Utilizada para captar informações sobre um objeto observado;
Indicador para Rua
Medidas que representam ou quantificam
Um insumo, um resultado, uma característica ou um desempenho
De um processo, de um serviço, de um produto ou da organização como um todo;
1. Finalidades dos indicadores
A. Mensurar os resultados;
B. Gerir o desempenho;
C. Embasar a análise dos resultados;
D. Embasar a tomada de decisões;
E. Contribuir para a melhoria dos processos organizacionais
F. Viabilizar a análise comparativa da organização com ela mesma e com outras;
Desempenho
Desempenho = esforço + resultado ou esforço => resultado;
2. Componentes básicos dos indicadores
Medida – indica características, resultados e consequências dos produtos, processos e sistemas;
Fórmula – padrão matemático que expressa a forma de realização do cálculo;
Índice – valor de um indicador num determinado momento;
Padrão de comparação – certo índice utilizado como parâmetro para uma avaliação comparativa;
Meta – determinado índice com base em um indicador a ser atingido num determinado tempo;
3. Critérios básicos de indicadores
Seletividade – informações importantes sobre as variáveis, ações, produtos e resultados esperados;
Simplicidade, clareza, inteligibilidade e comunicabilidade – para a compreensão do processo;
Representatividade, confiabilidade e sensibilidade
Investigativos – dados fáceis para análise, registro, e retenção de informações;
Comparabilidade – com informações externas, internas e com séries históricas;
Estabilidade – certa manutenção de padrões para permitir análises;
Custo-efetividade – mensurar informações geram custos – é preciso considerar o ônus-bônus de cada uma;
4. Variáveis dos indicadores
A. Custo – avaliar o custo unitário de cada tarefa e do total das ações programadas;
B. Tempo – avaliar quanto tempo para cada tarefa e cumprimento das ações dentro dos prazos;
C. Qualidade – avaliar a satisfação do cliente e manutenção dos padrões de qualidade;
D. Quantidade – avaliar a produção total e a demanda dos clientes/usuários;
5. Modelo para manutenção de desempenho – cadeia de valor e os 6 Es do desempenho
Cadeia de valor – levantamento de todo o processo necessário para gerar produtos/serviços a um cliente;
6 Es – indicadores utilizados para medir o desempenho;
Cadeia de valor + 6 Es – meio para medir o que deve ser feito para se alcançar um bom resultado futuro;
6 Es
Dimensões de esforço – a) economicidade – b) execução – c) excelência;
Dimensões de resultado – a) eficiência – b) eficácia – c) efetividade;
A) Eficiência
Relação entre os produtos/serviços gerados e os insumos utilizados;
Fazer bem alguma coisa
Fazer algo de forma correta;
Utilizar os recursos da melhor forma possível;
Associada à produtividade, ao desempenho e ao modo de se fazer algo;
Foco interno;
Relacionada aos meios e custos;
Medida de avaliação da utilização dos recursos;
B) Eficácia
Quantidade e qualidade dos produtos e serviços entregues;
Fazer a coisa certa
Atingir os objetivos e metas;
Foco externo;
Relacionada aos fins;
Medida da avaliação do alcance dos resultados;
C) Efetividade
Impacto gerado pelos produtos, serviços, projetos ou processo;
Vinculada ao grau de satisfação, ao valor agregado ou a transformação produzida;
Relacionada com a missão da instituição;
Relacionada ao impacto das ações;
Alcançar com objetivos e alterar a realidade;
Transformação
Medida de avaliação do impacto gerado;
D) Execução
Realização dos processos, projetos e ações conforme o planejado;
E) Economicidade
Obtenção e usos dos recursos com o menor custo possível e em consonância com a qualidade e a quantidade;
F) Excelência
Esquema
A Eficiência está ligada aos insumos e aos produtos por uma linha;
A Eficácia está ligada apenas aos produtos;
A Efetividade está ligada aos impactos;
A Execução está ligada as ações;
A Economicidade está ligada aos insumos;
A Excelência está ligada aos insumos e as ações;
6. Tipos de indicadores
A. Quantitativos X Qualitativos;
B. Estratégicos X Táticos X Operacionais;
C. De processo X De resultado X De impacto;
AULA 09:
1. Conceitos gerais
Gestão de processos
Conjunto de atividades interrelacionadas;
Sequencial e logicamente estruturadas;
Que recebem as entradas
E as transformam em saídas
Estrutura dos processos
Entrada => processamento => saída
A. Entrada
Input ou insumo;
Recursos utilizados – matérias-primas ou insumos;
B. Processamento
Conjunto de atividades interrelacionadas e interdependentes;
Transformação das entradas em saídas através de agregação de valor;
C. Saída
Produtos e serviços gerados;
Resultado do processo;
2. Gestão funcional (tradicional) X Gestão por processos
A. Gestão funcional
I. Os funcionários são agrupados com seus pares em áreas funcionais;
II. As tarefas são executadas sob rígida supervisão hierárquica;
III. A avaliação de desempenho é focada no desempenho funcional do funcionário;
IV. A cadeia de comando é formada por forte supervisão de níveis hierárquicos superpostos;
V. A capacitação dos indivíduos é voltada para a especialização das funções que desempenham;
VI. A escala de valores da organização focada em metas exclusivas dos departamentos gera competições;
VII. As medidas de desempenho focam-se nos trabalhos fragmentados das áreas;
VIII. A natureza do trabalho é repetitiva e mecanicista;
IX. A organização do trabalho é mais linear e baseada em procedimentos de áreas funcionais;
X. O relacionamento externo é menos priorizado que o relacionamento interno;
XI. A estrutura organizacional é mais verticalizada e com forte departamentalização
B. Gestão por processos
I. Os funcionários são agrupados em equipes multidisciplinares com diferentes perfis e habilidades;
II. As tarefas são executadas com supervisão flexível e autonomia de decisão para os funcionários;
III. A avaliação de desempenho é focada nos resultados do processo;
IV. A cadeia de comando é fundamentada na negociação e na colaboração;
V. A capacitação dos funcionários é voltado para o aprimoramento de múltiplas competências;
VI. A escala de valores focada na comunicação e na transparência gera um ambiente de colaboração;
VII. As medidas de desempenho focam-se numa visão integrada do processo para agregar valor sempre;
VIII. A natureza do trabalho é diversificada e evolutiva;
IX. A organização do trabalho ocorre através de processos multifuncionais e sistêmicos;
X. O relacionamento externo é bastante priorizado com buscas por parcerias e colaborações;
XI. A estrutura organizacional é mais horizontal e fundamentada em equipes de processos;
3. Guia BMP CBOK
Guia de boas práticas
Produzido com o objetivo de auxiliar os profissionais de gerenciamento de processos;
A. Áreas de conhecimento do Guia BMP CBOK versão 3.0
I. Gerenciamento de processos de negócio
Foco nos conceitos fundamentais da BPM;
II. Modelagem de processos:
Habilidades e técnicas para se compreender, formalizar e comunicar os principais componentes do negócio;
III. Análise de processos:
Compreensão dos processos de negócios atuais (AS-IS) em termos de eficiência e eficácia;
IV. Desenho de processos:
Criação de novos modelos de processos – como vão funcionar, como serão medidos, controlados e gerenciados;
V. Gerenciamento de desempenho de processos:
Monitoramento formal e planejado da execução dos processos;
VI. Transformação de processos:
Responsável pelas mudanças nos processos – redesenho, reengenharia e mudanças de paradigmas;
VII. Organização do gerenciamento dos processos
Definição dos papéis, responsabilidades e a estrutura organizacional para dar suporte as organizações;
VIII. Gerenciamento corporativo de processo
Responsável pela maximização dos resultados – alinhamento das estratégias – foco no cliente;
IX. Tecnologias de gerenciamento de processos
Definição das tecnologias para apoio, modelagem, análise, desenho, execução e monitoramento;
A. Áreas de conhecimento do Guia BMP CBOK versão 4.0
I. Gerenciamento de processos de negócio
Foco nos conceitos fundamentais da BPM;
II. Modelagem de processos:
Habilidades e processos críticos para se compreender, formalizar e comunicar os componentes do negócio;
Chiavenato Robbins
Liderança formal -
Papeis Papéis
Desempenho de papeis
Normas Normas
Status Status
Tamanho Tamanho
Composição -
Coesão Coesão
Folga social
Tendência de os membros de um grupo em trabalhar menos do que se estivessem sozinhos;]
Pode ocorrer quando o indivíduo de um grupo acha os outros preguiçosos e resolve diminuir o seu ritmo;
Formas de prevenção
A. Estabelecer metas para o grupo;
B. Aumentar a competividade entre os grupos;
Criar avaliações pelos pares;
Selecionar quem seja bastante motivado e goste de trabalhar em grupo;
Distribuir recompensas grupais baseadas na contribuição exclusiva de cada membro;
Fatores que aumentam a coesão do grupo
A. Acordos sobre os objetivos grupais
B. Frequência das interações;
C. Atratividade pessoal;
D. Competição intergrupal;
E. Avaliação favorável;
Fatores que diminuem a coesão do grupo
A. Desacordo entre os objetivos gerais;
B. Tamanho grande do grupo;
C. Experiências desagradáveis;
D. competição intragrupal
E. Dominação por um ou mais membros;
Estratégia para estimular a coesão grupal
A. diminuir o tamanho do grupo;
B. Estimular acordos entre os membros do grupo;
C. Aumentar o tempo de convívio entre os membros do grupo;
D. Melhorar o status do grupo;
E. Aumentar a dificuldade percebida para entrar no grupo;
F. Isolar fisicamente o grupo;
G. Oferecer recompensas grupais;
H. Encorajar a competição com outros grupos;
Relação entre as variáveis normas de desempenho coesão e produtividade
OSM ou O&M
Área da administração
Que utiliza fluxogramas, organogramas, estudo de tempo, leiaute, formulários etc.
Para aprimorar o gerenciamento e o funcionamento das organizações;
Finalidades da OSM
Padronização de procedimentos.
Eliminação das atividades desnecessárias.
Otimização dos processos e recursos;
Redução de custos;
Maximização dos resultados;
Racionalização na distribuição de tarefas;
Elaboração de manuais e formulários;
Melhor distribuição do espaço através do leiaute;
01. MANUAIS
Conjunto de normas, procedimentos, funções, atividades, políticas, instruções para os membros da empresa;
I. Vantagens
A. Fonte de informação sobre os trabalhos da empresa;
B. Facilitação no processo de efetivação das normas;
C. Fixação de critérios e padrões;
D. Padronização de terminologia técnica do processo administrativo;
E. Adequação, coerência e continuidade nas normas e procedimentos;
F. Diminuição das discussões e equívocos;
G. Útil para o treinamento dos funcionários;
H. Impacto sobre a eficiência e a eficácia dos trabalhos;
I. Instrumento de consulta;
J. Restrição à improvisação;
K. Aprimoramento do sistema de autoridade;
L. Elevação da moral dos funcionários;
M. Instrumento para a revisão e avaliação das práticas, métodos e processos;
O. Facilita a aceitação das responsabilidades por farte dos funcionários;
P. Legado Histórico da empresa;
II. Desvantagens
A. Não são a solução para todos os problemas;
B. Quando malfeitos, isso impacta negativa nos resultados dos processos;
C. Custo pode ser elevado;
D. Se pouco utilizados, perdem rapidamente a validade;
E. Pouco flexíveis
F. Foca nos aspectos formais;
G. Se muitos sintéticos, pouco uteis, se muito detalhados, ficam obsoletos muito rápido;
H. Freio para a iniciativa individual;
I. Redação ruim dificulta a sua leitura;
1.1 Preparação dos manuais
Não existe um modelo padrão;
5 fases
A. Reconhecimento da necessidade de ter um manual pela empresa;
B. Estabelecimento dos títulos e da finalidade do manual;
C. Fixação dos objetivos específicos e do conteúdo;
D. Atribuição das responsabilidades para a elaboração do manual;
E. Critério sobre o uso de cada manual e para quem se destina cada tipo de manual;
1.2 Tios de manuais
A. Manual de organização ou de estrutura
Define as estruturas organizacionais, os níveis hierárquicos, as linhas formais de autoridade e a relação entre as
unidades;
E faz com que cada documento produzido pela empresa esteja em conformidade com as políticas da empresa;
B. Manual de normas, procedimentos, instruções e/ou operações
Detalha como uma atividade/tarefa deve ser realizada;
C. Manual de serviços;
Indica os procedimentos durante a prestação de um serviço interno ou externo;
D. Manual de formulários
Traz os modelos de formulários, as suas finalidades, as formas de preenchimento e as áreas para utilizá-los;
E. Manual de sequência administrativa
Descreve as etapas e as atividades realizadas em cada processo;
F. Manual de políticas e diretrizes
Indica o modo de agir de cada empresa, de maneira geral e filosófica;
G. Manual do cargo
Traz informações específicas sobre determinado cargo;
H. Manual do empregado
Traz informações sobre os direitos e deveres dos funcionários;
I. Manual de finalidades múltiplas
Traz um mix de manuais;
J. Manual de normas;
Traz leis e normas disciplinares, éticas e morais – regimento interno;
2. FORMULÁRIOS
Instrumento de coleta padronizada de dados dentro da organização;
Fonte de informações importantes para o planejamento, execução e controle das atividades;
Objetivos dos formulários
A. Agilizar o fluxo de informações;
B. Padronizar os procedimentos e informações;
C. Ordenar e centralizar as informações;
D. Reduzir custos
E. Formalizar operações;
F. Facilitar as funções da administração;
G. Facilitar o processamento de informações;
2.1 Elaboração de formulários
A. Levantamento das necessidades
Coleta de dados para a determinação da finalidade do formulário;
Identificação dos instrumentos normativos que justifiquem a sua criação;
B. Crítica do levantamento
Análise com o objetivo de verificar a racionalização de todo o processo;
C. Planejamento da solução
Layout do formulário
Instrumentos normativos e fluxogramas
Apresentação de soluções
Instruções de preenchimento
D. Crítica do planejamento
Análise da opinião das pessoas que vão utilizar o formulário;
E. Implantação e controle dos resultados
Aprovação do formulário e implantação na empresa;
3. Arranjo físico e layout
Arranjo físico – planejamento da configuração do espaço físico ocupado por pessoas, máquinas e equipamentos;
Layout – gráfico que representa a disposição espacial procurando a melhor combinação dos três elementos:
O leiaute é como a planta baixa de um apartamento;
Principais objetivos dos leiautes
A. Organizar ou reorganizar a disposição do espaço;
B. Melhorar o processo produtivo;
C. Minimizar a necessidade de investimentos em equipamentos;
D. Permitir flexibilidade nas operações;
E. Reduzir o inventário de materiais
F. Diminuir os custos de movimentação de materiais;
G. Evitar congestionamentos, restrições e confusão;
H. Permitir facilidade de mudanças e ajustes;
I. Facilitar a supervisão;
3.1 Projeto de Layout
Segue um padrão bem parecido ao do formulário;
3.3 Tipos de layout
A. Layout linear – de produto – de serviço
Apresenta a operação de produção de um produto da entrada a saída;
O produto é o ponto de referência para a análise;
Utilizado quando equipamentos e materiais ficam uma única seção;
Utilizado quando o produto é padronizado e não sofre modificações;
Vantagens: baixos custos de produção e movimentação de materiais, planejamento fácil e controle de produção;
B. Layout de processo – layout funcional
Apresenta o fluxo que o processo segue
As seções, as máquinas e equipamentos são o ponto de referência para a análise;
Utilizado para analisar o processo de produção de diversos produtos;
Utilizado quando máquinas e pessoas estão dispostas por especialidade e os materiais se deslocam;
Utilizado quando o produto sofre diferentes modificações durante o processo;
Vantagem: flexibilidade;
Desvantagens: custos elevados de produção e movimentação de materiais;
C. Layout de posição – posicional – de posição fixa – estacionário;
Utilizado para a produção de produtos extremamente grandes;
Utilizado na produção de navios, maquinários de grande porte, grandes estruturas, aviões, etc.
Vantagens: grande flexibilidade
Desvantagens: ociosidade e irregularidade no ritmo de produção;
D. Layout celular
Utilizado por sistemas de produção em células;
Célula: equipes multifuncionais dedicadas a uma tarefa específica que quer diferentes habilidades;
Vantagens do layout celular
Maior flexibilidade
Racionalização de projetos e processos;
Simplificação do planejamento e controle da produção;
Redução do tempo de atravessamento total;
Redução do material em processamento;
Maio confiabilidade nos prazos de entrega;
Flexibilidade na utilização de mão de obra
Promoção do trabalho em equipe;
4. SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GERENCIAIS – SIG
Processo de transformação de dados em informações
Para serem utilizadas no processo decisório das organizações
Com o objetivo de aprimorar os resultados organizacionais;
1 – /Terça em dó/ e /baixo fundamental/
2 – Terça em dó
3 – Baixo de acordes
4 – /Terça em ré/ e /baixo fundamental
5 – /Terça em ré/ e /baixo de acordes/
6 – /Terça em mim/
Administração – 1 aula
Português – 0 aulas
Administração de materiais – 9 aulas
Administração financeira – 1 aula
Arquivologia – 12 aulas
Lei 101 – 4 aulas
Redação oficial – 0 aula
Informática – 8 aulas
Matemática – 21 aulas
Noções de adm. – 19 aulas