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Questão 1Correta

Considerando que uma grande parcela da população que frequenta a escola não está
conseguindo formar-se leitores proficientes e eficazes, Rojo (2004) elenca um conjunto
de capacidades de compreensão leitora de modo a permitir aos alunos escaparem do
sentido literal do texto e interpretá-los, bem como trazê-los para a vida e colocá-los em
relação com ela.

Fonte: ROJO, Roxane. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. São


Paulo: SEE/CENP, 2004.

Considerando o contexto, associe as Capacidades de compreensão, indicadas na coluna


da esquerda, aos procedimentos que o leitor convoca para realizá-as, indicadas na coluna
da direita.

1. Uso dos conhecimentos já construídos para


atribuir sentido ao texto, previamente ou no
I – Checagem de hipóteses
transcorrer da leitura.
II- Ativação de conhecimento de
2. Uso da checagem de hipóteses levantadas sobre o
mundo
texto, se confirmaram ou não.
III - Antecipação ou predição de
3. Definição dos objetivos de leitura, gênero,
conteúdos ou propriedades dos textos
portador, ilustrações, etc. ajudam o leitor antecipar
o que está por vir.
IV – Localização ou cópia de
informação
4. A busca no texto de uma informação relevante faz
o aluno localizar ou copiar a informação.

Em seguida, assinale a alternativa que relaciona as colunas corretamente.

Sua resposta
I–2; II - 1; III–3; IV–4.

O uso dos conhecimentos já construídos para atribuir sentido ao texto, previamente ou


no transcorrer da leitura, está relacionado àativação de conhecimento de mundo. À
medida que lê, o leitor faz uso da checagem de hipóteses levantadas sobre o texto, de
modo a verificar se as mesmas foram confirmadas, ou não. Além disso, há a definição
dos objetivos de leitura, gênero, portador, ilustrações etc. que ajudam o leitor antecipar
o que está por vir. Finalmente, para a busca no texto de uma informação relevante faz o
aluno localizar ou copiar a informação.

Questão 2Errada

Conforme Marcuschi (2001), fala e escrita são diferentes, mas as diferenças são graduais
e contínuas. O autor sugere como possibilidade aos alunos que realizem atividades de
transformar um texto em outro, denominada retextualização, porque além de ajudar a
analisar as diferenças entre fala e escrita, é um excelente exercício de compreensão de
textos, nas duas modalidades: oral e escrita.

Fonte:MARCUSCHI, L. A. Da fala para a escrita: atividades de retextualização. São


Paulo: Cortez, 2001.

Associe cada uma das possibilidades de retextualização, indicadas na coluna da


esquerda, às atividades correspondentes, apresentadas na coluna da direita.

I - Falar sobre o assunto da aula

II - Fazer um resumo 1 – Da fala para a escrita.

III - Tomar nota em aula 2 – Da fala para a fala.

IV - Reescrever um conto 3 – Da escrita para a fala.

V - Fazer um seminário 4 – Da escrita para a escrita.

VI - Transformar uma entrevista oral em impressa

Assinale a alternativa que estabelece corretamente a relação entre as colunas:

Sua resposta
I - 3 ; II- 4; III – 2; IV. – 4; V- 3; VI – 3.

Por exemplo, falar sobre o assunto da aula não pode ser um exercício de: escrita para a
fala; de fala para a escrita e de escrita para a escrita; fazer um resumotambém não pode
ser um exercício da fala para a escrita.

Questão 3Correta

Conforme Rojo (2004), embora uma grande parcela da população frequente a escola, esta
não está permitindo formar leitores proficientes e eficazes. As atividades de compreensão
não têm permitido aos alunos escapar do sentido literal do texto para interpretá-los; não
têm permitido “trazer o texto para a vida e colocá-lo em relação com ela”.

Considerando o contexto, associe as Capacidades de apreciação e réplica do leitor em


relação ao texto aos procedimentos que o professor pode convocar os alunos para realizar,
quando da abordagem de um texto:

Capacidades de apreciação e réplica do leitor em relação ao texto


I - Recuperação do contexto de produção do texto

II - Definição de finalidades e metas da atividade de leitura

III - Percepção de relações de interdiscursividade

IV - Elaboração de apreciações estéticas e/ou afetivas

Procedimentos que o professor pode convocar os alunos

1. Informar os objetivos da leitura.

2. Analisar as ironias, as citações nos textos.

3. Informar quem é o autor, o local onde ele publicou o texto, com qual finalidade.

4. Comentar passagens do texto, engraçadas, que mais emocionaram, que achou bonitas
etc.

Assinale a alternativa que relaciona corretamente as colunas.

Sua resposta
I – 3; II – 1; III – 2; IV – 4.

Recuperação do contexto de produção do texto - Informar quem é o autor, o local onde


ele publicou o texto, com qual finalidade; Definição de finalidades e metas da atividade
de leitura - Informar os objetivos da leitura; Percepção de relações de
interdiscursividade - Analisar as ironias, as citações nos textos; Elaboração de
apreciações estéticas e/ou afetivas - Comentar passagens do texto, engraçadas, que mais
emocionaram, que achou bonitas etc.

Questão 4Correta

“A diferença entre a língua falada e a língua escrita é uma questão antiga. Até a década
de 1980, elas eram consideradas opostas. Enquanto a primeira aparecia como incompleta
e imprecisa, a segunda simbolizava formalismo e planejamento. Os debates recentes
apontam para um caminho bem diferente”. Atualmente, conforme o gênero a linguagem
oral e escrita tem pontos maiores ou menores de aproximações.

Fonte:SANTOMAURO, Beatriz. Falar bem em público se aprende na escola. In.: Nova


Escola. Disponível em: . Acesso em: 20 jan. 2017.

A partir do exposto, analise as seguintes asserções:


I - As atividades de retextualização propostas por Marcuschi (2008) que envolvem a fala
para a escrita (transformar um texto oral em um texto escrito) e a fala para a
fala (reproduzir oralmente o que escutou) são oportunidades que o estudante tem para
aprimorar o seu processo de compreensão de textos orais.

II – A língua oral está organizada em gêneros como entrevistas, debates, seminários e a


escola deve tomá-los como objeto de ensino, para que os seus estudantes usem a palavra.
Em contextos mais formais, precisam ser orientados discutir bons modelos, refletir sobre
simulações e indicar formas de registro.

MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São


Paulo, Parábola Editorial, 2008; SANTOMAURO, Beatriz. Falar bem em público se
aprende na escola. In.: Nova Escola. Disponível em: . Acesso em 20 jan. 2017.

Considerando o contexto, pode-se afirmar que:

Sua resposta
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.

Clique aqui para escrever porque a alternativa D é incorreta (se aplicável)...

Questão 5Errada

Pereira (2013, s/p) afirma que, historicamente, a leitura em voz alta feita pelos alunos
servia para a escola avaliar seu desempenho nessa atividade, atribuindo-lhes nota pela
clareza e os erros cometidos - devia ser uma leitura rápida e eficaz, sem tropeços. Tomar
leitura na escola era escolher o aluno "de surpresa", sem preparação prévia, muitas vezes
sem ter lido o texto antes” (s/p).

Sobre a leitura em voz alta, é possível dizer que:

I - A leitura em voz alta pelo aluno está a serviço, apenas, da aprendizagem da fluência
leitora

II - Na leitura em voz alta para qualquer público feita pelo aluno, este precisa preparar-
se para ler de modo eficaz.

III - A leitura em voz alta feita pelos alunos para outras pessoas exige expressividade,
ritmo e fluência.

IV – Preparar a leitura em voz alta requer saberes específicos que o professor precisa
ensinar. Não basta mandar o aluno ler, é preciso ensinar como se faz isso.

Em relação às assertivas, assinale a alternativa correta.

Sua resposta
As afirmativas II e IV estão corretas.

Clique aqui para escrever porque a alternativa E é incorreta (se aplicável)..

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