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De acordo com a Lei de Execuções Penais, o livramento condicional poderá ser concedido
pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário.
Será sempre imposta ao liberado condicional a obrigação de:
obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho
Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o
livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho
Pablo, em sessão plenária do Tribunal do Júri, foi condenado, pelo Conselho de Sentença,
em razão da prática do crime de homicídio duplamente qualificado, na modalidade
consumada. O acusado respondeu ao processo em liberdade. O juiz, então, proferiu a
sentença, fixando a pena definitiva em quatorze anos e seis meses de reclusão, em
regime inicial fechado.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código Penal e a jurisprudência
dominante do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que Pablo:
FALTA GRAVE
Regressão de regime
Perda de até 1/3 dos dias remidos (dias trabalhados, dias de estudos – 12h de
estudo). Concluindo os estudos tem o direito de 1/3 de bônus.
O juiz quem irá fazer a remição desses 1/3
A falta grave irá interromper (reiniciar) o prazo já cumprido para fins de progressão de
regime (advento com o pacote anticrime e artigo 112 da LEP).
Irá reiniciar a contagem para fins de progressão (pena remanescente – o restante da
pena, ex: 10 para a metade é 5, vai precisar cumprir dois anos e meio para conseguir
a progressão)
Obs.: a falta grave precisa ser comunicada ao juiz da execução, pois irá haver
repercussão na pena. Quando se é pego com celular é considerado como falta grave.
A falta grave interrompe o prazo já cumprido para fins de progressão de regime, mas
não impede/interrompe a concessão de benefícios como o livramento
condicional/comutação de pena (o juiz irá analisar o caso e verificar os pressupostos
objetivos). Entretanto, poderá incidir/impedir que haja certos benefícios citados acima.
Impõe-se a regressão de regime, uma vez que a lei não concede ao juiz discricionariedade (o
juiz não escolhe, o juiz escolhe o regime na qual acontecerá a regressão).
A fiscalização da saída temporária no regime semiaberto poderá ser definida por meio da
monitoração eletrônica
De acordo com os incisos II e IV do art. 146-B, o juiz pode determinar o monitoramento quando
autoriza a saída temporária no regime semiaberto ou quando determina a prisão domiciliar.
OS ITENS ABAIXOS ESTÃO TODOS CORRETOS
I. desvia os psicólogos que atuam no sistema prisional, tomando-lhes um tempo que poderia
ser utilizado para uma atuação mais relacionada a lidar com a subjetividade e com a saúde da
pessoa privada de liberdade.
II. insiste numa prática altamente polêmica, dado que a prática mostrou a existência de laudos
com falhas técnicas, que, pelo fato de as conclusões do exame serem consideradas irrefutáveis,
ferem o direito das pessoas privadas de liberdade ao contraditório.
III. a violação da intimidade da pessoa privada de liberdade é outra crítica ao exame
criminológico, indo além dos fatos pertinentes ao processo desencadeado pelo suposto crime
cometido.
Aos detentos que — tendo estado dentro de uma viatura que, durante o transporte, teve
seu interior danificado — permanecerem silentes quando questionados sobre o
responsável pelo dano, será possível a aplicação de punição coletiva, desde que a
punição não coloque em perigo a integridade física e moral dos detentos.