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Quanto aos direitos dos presos em cada regime, de acordo com o Código Penal,

o trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os benefícios da


Previdência Social. 

Art. 39 – O trabalho do preso será sempre remunerado, sendo-lhe garantidos os


benefícios da Previdência Social. O trabalho é um direito e um dever do detento, e
será compatível com a experiência do condenado, feitas as compatibilizações com a
execução no caso concreto.

De acordo com a Lei de Execuções Penais, o livramento condicional poderá ser concedido
pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e o Conselho Penitenciário.
Será sempre imposta ao liberado condicional a obrigação de:

obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho

Art. 132. Deferido o pedido, o Juiz especificará as condições a que fica subordinado o
livramento.
§ 1º Serão sempre impostas ao liberado condicional as obrigações seguintes:
a) obter ocupação lícita, dentro de prazo razoável se for apto para o trabalho

Pablo, em sessão plenária do Tribunal do Júri, foi condenado, pelo Conselho de Sentença,
em razão da prática do crime de homicídio duplamente qualificado, na modalidade
consumada. O acusado respondeu ao processo em liberdade. O juiz, então, proferiu a
sentença, fixando a pena definitiva em quatorze anos e seis meses de reclusão, em
regime inicial fechado.
Nesse cenário, considerando as disposições do Código Penal e a jurisprudência
dominante do Supremo Tribunal Federal, é correto afirmar que Pablo:

não estará sujeito à execução provisória da pena, em razão do princípio constitucional da


presunção de não culpabilidade.

Nesse contexto, o STF entendeu que a Constituição não pode se submeter à vontade


dos poderes constituídos nem o Poder Judiciário embasar suas decisões no clamor
público, motivo pelo qual, a partir da citada data e até os dias atuais, passou a ser
proibida a execução provisória da pena.

FALTA GRAVE
Regressão de regime
Perda de até 1/3 dos dias remidos (dias trabalhados, dias de estudos – 12h de
estudo). Concluindo os estudos tem o direito de 1/3 de bônus.
O juiz quem irá fazer a remição desses 1/3
A falta grave irá interromper (reiniciar) o prazo já cumprido para fins de progressão de
regime (advento com o pacote anticrime e artigo 112 da LEP).
Irá reiniciar a contagem para fins de progressão (pena remanescente – o restante da
pena, ex: 10 para a metade é 5, vai precisar cumprir dois anos e meio para conseguir
a progressão)
Obs.: a falta grave precisa ser comunicada ao juiz da execução, pois irá haver
repercussão na pena. Quando se é pego com celular é considerado como falta grave.
A falta grave interrompe o prazo já cumprido para fins de progressão de regime, mas
não impede/interrompe a concessão de benefícios como o livramento
condicional/comutação de pena (o juiz irá analisar o caso e verificar os pressupostos
objetivos). Entretanto, poderá incidir/impedir que haja certos benefícios citados acima.

Artigo 26 – Conceito de Egresso


1) Liberado – definitivo (a partir da saída do estabelecimento até um ano)
Condicional (durante o período de prova – ex.: 31/12/2022 fim da
pena e no dia 30/06/2022 foi beneficiado com o livramento condicional, esse período
intervalo é chamado de período de prova, até a data que ele cumpriria a sua
finalização da pena).
Obs.: A assistência de alojamento e alimentação tem o período de dois meses e
prorrogáveis por mais dois meses.

Obs.: Não haverá sanção coletiva, as sanções serão aplicadas individualmente em


cada falta que praticar, compatível com a sua conduta.
Artigo 118 – Per Saltum (por salto), sistemas:
Progressão – fechado, semi e após ir para o aberto (melhorar)
Regressão – aberto e ir para o semi e após ir para o fechado (piorar)
Não há como ter esse regime, o condenado terá que cumprir todas as etapas, caso for
progressão, contudo pode ocorrer a regressão per saltum.
Obs.: As faltas graves, crimes dolosos ou até mesmo uma unificação da pena um
regime mais gravoso, mais adequado. Não é facultado ao juiz, se o detento cometer
algum acima citado, haverá a regressão, mas o juiz avalia a gravidade da conduta se
irá regressar o regime, mas obrigatoriamente ele irá regredir.

Impõe-se a regressão de regime, uma vez que a lei não concede ao juiz discricionariedade (o
juiz não escolhe, o juiz escolhe o regime na qual acontecerá a regressão).

A fiscalização da saída temporária no regime semiaberto poderá ser definida por meio da
monitoração eletrônica

De acordo com os incisos II e IV do art. 146-B, o juiz pode determinar o monitoramento quando
autoriza a saída temporária no regime semiaberto ou quando determina a prisão domiciliar.
OS ITENS ABAIXOS ESTÃO TODOS CORRETOS

I. desvia os psicólogos que atuam no sistema prisional, tomando-lhes um tempo que poderia
ser utilizado para uma atuação mais relacionada a lidar com a subjetividade e com a saúde da
pessoa privada de liberdade.
II. insiste numa prática altamente polêmica, dado que a prática mostrou a existência de laudos
com falhas técnicas, que, pelo fato de as conclusões do exame serem consideradas irrefutáveis,
ferem o direito das pessoas privadas de liberdade ao contraditório.
III. a violação da intimidade da pessoa privada de liberdade é outra crítica ao exame
criminológico, indo além dos fatos pertinentes ao processo desencadeado pelo suposto crime
cometido.

Aos detentos que — tendo estado dentro de uma viatura que, durante o transporte, teve
seu interior danificado — permanecerem silentes quando questionados sobre o
responsável pelo dano, será possível a aplicação de punição coletiva, desde que a
punição não coloque em perigo a integridade física e moral dos detentos. 

art.45, § 3º São vedadas as sanções coletivas. 

→ STJ- é necessária a individualização da conduta para reconhecimento de falta grave


praticada pelo apenado em autoria coletiva, não se admitindo a sanção coletiva a todos os
participantes indistintamente

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