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A ocorrência de pneumonia associada à ventilação mecânica

A pneumonia associada à ventilação mecânica, também conhecida pela sigla PAVM, é uma
infecção que ocorre no parênquima pulmonar. Ela atinge bronquíolos e alvéolos respiratórios,
prejudicando as trocas gasosas. Em geral, a PAVM surge depois de 48 a 72 horas de intubação
orotraqueal, sendo a mais comum no contexto hospitalar.

Na UTI, a pneumonia afeta de 8% a 28% dos indivíduos que receberam a ventilação mecânica


(VM). Sua ocorrência aumenta as taxas de mortalidade, o tempo de internação e os custos
hospitalares (BRENTINI, 2019; MELO et al., 2019; WANG et al., 2019).

Por isso, a PAVM é considerada de alta letalidade nas UTIs. Assim, temos como consenso que
ela deve ser prevenida por meio de intervenções multidisciplinares. Nesse contexto, a
capacitação da equipe é indispensável para a prevenção de infecções hospitalares (MARAN et
al., 2019).

Mas, quais são os fatores que aumentam o risco de ocorrência da pneumonia associada à
ventilação mecânica? Continue lendo para descobrir!

Fatores de risco para a pneumonia associada à ventilação mecânica

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) relata que a ocorrência da PAVM está


relacionada a vários fatores. Entre eles, estão:

 idade superior a 70 anos;

 nível de consciência adulterado;

 quadros de coma;

 pH gástrico maior que 4;

 uso de drogas imunossupressoras;

 intubação e reintubação traqueal;

 ventilação mecânica durante mais de 7 dias;

 antecedência da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC);

 desnutrição;

 choque;

 colonização microbiana;

 aspiração de secreções contaminadas;

A presença de um tubo endotraqueal, por exemplo, é apontada como um fator de risco


importante. Isso porque ele prejudica as defesas do hospedeiro e permite que as partículas
inaladas tenham acessos às vias aéreas inferiores. A microbiota bucal é uma ameaça, porque a
presença do tubo e o estado de inconsciência do paciente comprometem a realização da
higiene bucal, favorecendo a proliferação microbiana (MOTA et al, 2017).

Sintomas da PAVM
Os sintomas apresentados por pacientes com casos de pneumonia associada à ventilação
mecânica são a febre (definida como temperatura axilar igual ou a superior a 37,8º), dispneia e
surgimento e/ou aumento da secreção traqueal purulenta.

Além disso, os achados radiológicos da doença incluem fatores como a infiltração, opacificação
e cavitação. Os achados laboratoriais, por sua vez, são a leucopenia ou leucocitose,
hemograma com hemocultura e cultura do líquido pleural positiva (MOTA et al., 2017).

Um dos efeitos proporcionados pelo tempo prolongado do uso de ventilação mecânica


invasiva é o imobilismo no leito. Nesse contexto, sabe-se que o imobilismo expõe o indivíduo a
diversas disfunções. Entre elas estão as disfunções respiratórias, musculoesqueléticas,
metabólicas, vasculares e, ainda, alterações na modulação autonômica da frequência cardíaca
(ROCHA et al., 2019).

Agentes patológicos

Os principais microrganismos envolvidos com a etiologia da pneumonia foram os gram-


positivos seguidos pelas enterobactérias. Na maioria dos casos são provocadas por bactérias e
em menor frequência, por vírus ou fungos. No entanto, o agente etiológico da PAVM depende
do tipo de paciente, tempo de hospitalização, método de diagnóstico empregado e uso de
terapia antimicrobiana (MOTA et al, 2017).

O diagnóstico da pneumonia associada à ventilação mecânica

A PAVM, apesar de ser a infecção mais comum nas UTIs, apresenta um diagnóstico que
permanece desafiador. O diagnóstico é feito quando o paciente desenvolve um novo infiltrado
pulmonar em relação ao exame de imagem e isso vem acompanhado dos sintomas (MOTA et
al, 2017).

A utilização desses critérios para diagnosticar a pneumonia associada à ventilação mecânica


apresenta alta sensibilidade, porém baixa especificidade. Isso acontece pois a febre pode ser
causada por reação medicamentosa ou outra infecção extrapulmonar, bem como o fato de
que os infiltrados pulmonares podem ser decorrentes de derrame não infectado.

Diante disso, torna-se necessária a execução dos exames microbiológicos por meio da coleta
de amostras de material do trato respiratório inferior, com a realização de culturas
quantitativas. Isso deve ser feito para que seja estabelecido um diagnóstico mais preciso
(MOTA et al, 2017).

Prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica

Como prevenção, as instituições vêm utilizando os Pacotes de Cuidados ou bundle, os quais


reúnem um pequeno grupo de intervenções que, quando aplicadas em conjunto, resultam em
melhorias na assistência em saúde, com possibilidade de redução da taxa de PAVM (MOTA et
al, 2017).

O conhecimento dos fatores de risco é de fundamental importância para a tomada de decisão


do controle e prevenção da doença. As Diretrizes Brasileiras de Pneumonia e Tisiologia 1
afirmam quanto tempo de internação e ventilação mecânica, assim como a reintubação, são
fatores de risco para o desenvolvimento de pneumonia associada à ventilação mecânica
hospitalar (MOTA et al, 2017).
Nesse sentido, temos que a prevenção se dá pela avaliação do nível de sedação. Isso deve
acontecer porque, quando classificada como profunda, ela dificulta o desmame ventilatório.
Além disso, é importante pontuar que a sedação está associada a uma maior sobrevida dos
pacientes submetidos à VM.

Outros cuidados na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica

Outro ponto da prevenção à pneumonia associada à ventilação mecânica é a elevação da


cabeceira entre 30º a 45º. Dessa maneira, há uma melhora da ventilação nesses pacientes, o
que também evita a broncoaspiração (MELO et al., 2019; RODRIGUES et al., 2016).

A pressão do cuff (balote que realiza a vedação da traqueia para evitar vazamento de ar e
microaspiração) é outro modo de prevenção. Para isso, sugere-se que ela esteja entre 20 e 30
centímetros H2O.

Segundo o III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica , a pressão do cuff deve ser
monitorada 3 vezes ao dia. Em outras palavras, ela deve ser conferida a cada 8 horas (MELO et
al., 2019; RODRIGUES et al., 2016).  

A higiene oral com clorexidina, que possui efeito antimicrobiano, também é aconselhada, Isso
porque ela se mostra efetiva sobre as bactérias aeróbicas e anaeróbicas, reduzindo o acúmulo
de placa dentária sem necessidade de escovação dentária.

A higienização das mãos também é um fator muito importante, e deve ser realizado antes e
depois do contato com o paciente. Para isso, recomenda-se o uso de sabonete líquido com
antissépticos, não pulando nenhuma etapa da lavagem das mãos (MELO et al., 2019;
RODRIGUES et al., 2016). 

Fisioterapia respiratória para reabilitação da PAVM

A fisioterapia respiratória é altamente indicada para reabilitação ou cura dos pacientes com
quadros de pneumonia associada à ventilação mecânica. Além disso, ela também é indicada
para prevenção de complicações pulmonares.

Nesse sentido, a fisioterapia respiratória pode ser muito eficaz pois trabalha a função
pulmonar, obtendo a redução da infecção pulmonar, diminuindo o período de utilização da
ventilação mecânica e afastando o risco de uma possível realização da traqueostomia. Assim,
percebe-se que todos os indivíduos devem receber essa intervenção (MELO et al., 2019).

Ainda, temos que os exercícios físicos são grandes aliados no aumento da força muscular e
redução de quadro álgico. A melhora do condicionamento físico causada pela prática de
exercícios possibilita a redução da duração do uso de ventilação mecânica, bem como do
tempo de internação hospitalar. Estes dados exaltam a importância da mobilização precoce
dentro das UTIs para minimizar os efeitos deletérios do imobilismo (ROCHA et al., 2019). 

Com isso, temos que a mobilização precoce traz consigo benefícios no processo de
recuperação dentro de uma UTI. Apesar disso, para sua realização é necessário que as
atividades sejam devidamente organizadas.

O desenvolvimento de protocolos de mobilização precoce, por exemplo, é uma forma segura


encontrada para melhorar o desempenho da prática profissional e, como consequência, a
capacidade funcional dos pacientes (ROCHA et al., 2019).

Conclusão
A partir das informações acima, é possível perceber a gravidade da pneumonia associada à
ventilação mecânica. Apesar disso, agora que você já está inteirado sobre o os fatores de risco,
o diagnóstico e seu tratamento, também está capacitado para lidar com casos da patologia da
melhor maneira possível.

E então, o que achou do artigo? Comente abaixo!

Referências 

MARAN, E.; SPIGOLON, D. N.; MELO, W. A.; BARRETO, M. S.; TOSTES, F. P.; TESTON, E. F.
Prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica sob a ótica de acadêmicos de
enfermagem. Rev Fun Care Online. v 11. n 1. p 118-123, 2019.

MELO, M. M.; SANTIAGO, L. M. N.; NOGUEIRA, D. L.; VASCONCELOS, M. F. P. Pneumonia


associada à ventilação mecânica: conhecimento dos profissionais de saúde acerca da
prevenção e medidas educativas. Rev Fund Care Online. v 11. p 377-382, 2019.

MOTA, E. C.; OLIVEIRA, S. P.; SILVEIRA, B. R. M.; SILVA, P. L. N.; OLIVEIRA, A. C. Incidência da
pneumonia associada à ventilação mecânica em unidade de terapia intensiva. Rev Usp Online.
v 50. n 1. p 39-46, 2017. 

ROCHA, G. Q.; SANTOS, J. B.; OLIVEIRA, M. H. L.; AVILA, P. E. S.; ROCHA, R. S. B. Efeitos da
mobilização precoce em crianças com pneumonia associada à ventilação mecânica: efeitos
sobre variáveis não lineares da variabilidade da frequência cardíaca. Rev Bras Ci. E Mov. v 27.
n 3. p 93-98, 2019.

RODRIGUES, A. N.; FRAGOSO, L. V. C.; BESERRA, F. M.; RAMOS, I. C. Impactos e fatores


determinantes no bundle de pneumonia associada à ventilação mecânica. Rev Bras Enferm. v
69. n 6. p 1045-51, 2016.
A pneumonia associada a ventilação mecânica (PAV) desenvolve-se pelo menos 48 horas após
a entubação endotraqueal. Os patógenos mais comuns são os bacilos Gram-negativos e o
Staphylococcus aureus; no entanto, os microrganismos resistentes a antibióticos são uma
preocupação significativa. Em pacientes em ventilação mecânica, a pneumonia geralmente se
manifesta com febre, aumento da contagem de leucócitos, piora da oxigenação e aumento das
secreções traqueais, que podem ser purulentas. Presume-se o diagnóstico com base em
manifestações clínicas e radiografia do tórax, confirmando-se pela hemocultura ou pela coleta
de espécime por broncoscopia do trato respiratório inferior. O tratamento é com antibióticos.
Em geral, prognóstico é ruim, em parte devido às comorbidades.

A broncopneumonia por aspiração é uma infecção pulmonar causada pela inalação de material
estranho, como secreções orofaríngeas, conteúdo gástrico ou alimentos, que podem provocar
inflamação, obstrução e infecção das vias aéreas inferiores 1. Os pacientes submetidos a
ventilação mecânica têm um risco aumentado de desenvolver essa complicação, que pode
agravar o seu estado clínico e aumentar a mortalidade 2.

Para prevenir a broncopneumonia por aspiração em pacientes ventilados, é importante adotar


algumas medidas de cuidado, como123:

 Manter o paciente em posição semi-fowler (30º a 45º), para facilitar a ventilação e


reduzir o risco de aspiração do conteúdo gástrico ou das secreções orofaríngeas.
 Realizar higiene oral frequente com antissépticos, para diminuir a colonização
bacteriana da cavidade oral e prevenir a aspiração de microrganismos patogênicos.

 Utilizar sondas nasogástricas ou nasoentéricas com balão de baixa pressão, para evitar
o refluxo gastroesofágico e a aspiração do conteúdo gástrico.

 Evitar o uso prolongado de antibióticos profiláticos, para prevenir o surgimento de


bactérias resistentes e a seleção de patógenos mais virulentos.

 Monitorar os parâmetros ventilatórios e ajustar os modos e as pressões da ventilação


mecânica, para otimizar a oxigenação e evitar lesões pulmonares induzidas pelo
ventilador.

 Realizar aspiração endotraqueal somente quando necessário, utilizando técnica


asséptica e material descartável, para evitar a contaminação das vias aéreas inferiores
e a lesão da mucosa traqueal.

 Utilizar filtros bacterianos e trocadores de calor e umidade nos circuitos do ventilador,


para prevenir a contaminação do ar inspirado e manter a umidificação adequada das
vias aéreas.

 Promover a desmame precoce da ventilação mecânica, sempre que possível, para


reduzir o tempo de exposição ao risco de aspiração.

A prevenção da broncopneumonia por aspiração em pacientes submetidos a ventilação


mecânica é de extrema importância, pois a aspiração de conteúdo gástrico ou oral pode levar a
complicações graves nos pulmões. Aqui estão algumas estratégias para minimizar o risco de
aspiração em pacientes em ventilação mecânica:

1. Posicionamento Adequado:

 Manter a cabeceira da cama elevada a um ângulo de pelo menos 30 a 45


graus. Isso reduz o risco de refluxo de conteúdo gástrico para os pulmões.
2. Gestão da Pressão do Balonete do Tubo Endotraqueal:

 Manter a pressão do balonete do tubo endotraqueal dentro dos limites


recomendados para evitar lesões na traqueia e a possibilidade de vazamento
de conteúdo gástrico para os pulmões.

3. Sedação e Analgesia Adequadas:

 Manter o paciente sedado e confortável para evitar movimentos bruscos ou


tosses que possam aumentar o risco de aspiração.

4. Sucção Endotraqueal Adequada:

 Realizar a sucção endotraqueal conforme necessário para remover secreções


respiratórias e reduzir o risco de aspiração de material retido.

5. Monitoramento Contínuo:

 Monitorar os sinais vitais do paciente, incluindo saturação de oxigênio,


frequência cardíaca e respiratória, para detectar precocemente sinais de
aspiração ou deterioração respiratória.

6. Restrição de Alimentação por Via Oral:

 Em casos de risco elevado de aspiração, como quando o paciente tem


comprometimento do reflexo de deglutição, é recomendável evitar a
alimentação por via oral e optar pela alimentação enteral ou parenteral.

7. Posicionamento da Cabeça e Pescoço:

 Posicionar a cabeça e o pescoço do paciente de maneira adequada para


facilitar a drenagem de secreções e minimizar o risco de aspiração.

8. Prevenção de Úlceras de Estresse:

 A administração de medicações para prevenir úlceras de estresse, como


inibidores de bomba de prótons, pode reduzir o risco de sangramento
gastrointestinal, que pode aumentar o risco de aspiração.

9. Avaliação da Disfagia:

 Realizar uma avaliação da deglutição para identificar pacientes com disfagia e


implementar medidas apropriadas, como dieta modificada e terapia de
deglutição.

10. Treinamento da Equipe:

 Garantir que a equipe de saúde esteja treinada em medidas de prevenção de


aspiração, incluindo a técnica correta de aspiração e a manipulação segura do
tubo endotraqueal.

11. Higiene Oral Adequada:

 Manter a higiene oral rigorosa para minimizar a carga bacteriana na boca e


reduzir o risco de aspiração de conteúdo oral.

12. Revisão e Atualização de Protocolos:


 Rever e atualizar regularmente os protocolos institucionais relacionados à
prevenção de aspiração, garantindo que estejam alinhados com as melhores
práticas.

É importante que a prevenção da broncopneumonia por aspiração seja uma abordagem


multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e outros
profissionais de saúde. Cada paciente deve ser avaliado individualmente para determinar o
nível de risco e implementar as medidas de prevenção apropriadas.

Processo de Enfermagem: Prevenção da Broncopneumonia por Aspiração

1. Avaliação

Realize uma avaliação completa dos pacientes sob ventilação mecânica para identificar
aqueles em risco de aspiração e broncopneumonia. Fatores de risco incluem:

 Alteração no nível de consciência.

 Dificuldade na deglutição.

 Refluxo gastroesofágico.

 Presença de tubos entéricos ou nasogastricos.

2. Diagnóstico de Enfermagem

Com base na avaliação, identifique os diagnósticos de enfermagem relevantes, como:

 Risco de aspiração.

 Dificuldade na deglutição.

 Risco de pneumonia relacionada à ventilação mecânica.

3. Planejamento

Desenvolva um plano de cuidados individualizado para cada paciente em risco, incluindo:

 Monitoramento contínuo dos sinais vitais.

 Elevação da cabeceira da cama a 30-45 graus.

 Avaliação da necessidade de sondas de aspiração orotraqueal.

 Verificação da posição adequada do tubo endotraqueal ou cânula de traqueostomia.

 Revisão da medicação para reduzir a sedação quando apropriado.

 Consulta com fonoaudiólogo para avaliação da deglutição.

4. Implementação
Execute as intervenções de enfermagem de acordo com o plano de cuidados, incluindo:

 Manter a cabeceira da cama elevada.

 Realizar higiene oral frequente.

 Aspirar secreções orais e traqueais conforme necessário.

 Monitorar a pressão intracraniana (PIC) em pacientes com traumatismo


cranioencefálico.

 Administrar medicamentos antiácidos ou inibidores da bomba de prótons para


pacientes com refluxo gastroesofágico.

5. Avaliação

Avalie regularmente a eficácia das intervenções implementadas, incluindo a monitorização das


condições do paciente, a prevenção de complicações e a identificação precoce de sinais de
aspiração ou pneumonia.

Estratégias Baseadas em Evidências

Além do processo de enfermagem, considere as seguintes estratégias baseadas em evidências


para prevenir a broncopneumonia por aspiração:

 Posicionamento do paciente: Manter a cabeceira da cama elevada entre 30-45 graus é


uma prática eficaz para reduzir o risco de aspiração.

 Avaliação da deglutição: Realizar avaliações da deglutição por um fonoaudiólogo pode


ajudar a identificar pacientes com risco aumentado de aspiração e direcionar as
intervenções apropriadas.

 Sondas de alimentação entérica: Utilize sondas de alimentação entérica para


pacientes que não podem engolir adequadamente. Verifique a posição correta da
sonda e siga estritamente as diretrizes para evitar complicações.

 Medicação: Gerencie a medicação de forma apropriada, considerando a diminuição da


sedação quando possível e o uso de medicamentos antiácidos ou inibidores da bomba
de prótons para reduzir o risco de refluxo gastroesofágico.

 Treinamento da equipe: Garanta que toda a equipe de cuidados intensivos esteja


treinada em práticas de prevenção de aspiração e esteja ciente dos protocolos de
segurança.

Lembrando que a prevenção da broncopneumonia por aspiração é uma abordagem


multidisciplinar que requer cooperação entre médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos e outros
profissionais de saúde. O processo de enfermagem fornece um quadro organizado para
identificar, planejar, implementar e avaliar as intervenções necessárias para prevenir essa
complicação grave em pacientes sob ventilação mecânica.

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