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CAPÍTULO I: ASPECTOS INSTRODUTORIO.............................................................1
1.1. Introdução...............................................................................................................1
1.2. Objectivos:..................................................................................................................1
1.2.1. Geral:...................................................................................................................1
1.2.2. Específico:...........................................................................................................1
2.6.1. Siglação................................................................................................................6
2.6.2. Acronímia............................................................................................................6
3.1. Conclusão................................................................................................................8
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CAPÍTULO I: ASPECTOS INSTRODUTORIO
1.1. Introdução
A língua é uma entidade viva, não estática e como tal transforma-se
continuamente, não deixando, contudo, de desempenhar a sua função principal, a de ser
um instrumento de comunicação.
1.2. Objectivos:
1.2.1. Geral:
Falar de processos de enriquecimento lexical
1.2.2. Específico:
Conceituar a siglação, a acronímia e truncamento
Dar conceito de léxico
Mencionar o processo de formação de enriquecimento lexical
Indicar os processos de formação de palavras
1.3. Método Bibliográfico
De acordo com Gil (2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em
material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Este
método consiste em pesquisa em livros e internet que contem a matéria relacionada com
o tema em questão.
CAPÍTULO II: REFERENCIAL TEÓRICO
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Mas, como afirma Genouvrier & Peytard (1973:342) é evidente que o lexicógrafo não pode tratar do
léxico, fazer listas do mesmo e definir-lhe termos sem ter, mesmo que de maneira pouco consciente, uma
concepção teórica do conjunto lexical sobre o qual trabalha; em compensação, o lexicólogo não pode
passar sem os dicionários.
representa (palavras semânticas ou lexemas), e que incluem informações fonéticas ou
fonológicas (transições), morfológicas (flexões) e sintáctico-semântico (os exemplos).
Esta distinção é também formulada por Correia (2003), que define o léxico como
conjunto virtual de todas as palavras da língua, as neológicas e as que caíram em
desuso, as atestadas e aquelas que são possíveis tendo em conta os processos de
construção de palavras disponíveis na língua. Caracterizam o conceito vocabulário
comoconjunto factual de todos os vocábulos atestados num determinado registo
linguístico, isto é, o conjunto fechado de todas as palavras que ocorreram de facto nesse
discurso.
Por outro lado, sendo através de unidades lexicais que melhor configuramos
linguisticamente a realidade que nos circunda, assim como o conhecimento que
possuímos sobre essa realidade, é de esperar que o léxico reflicta mais clara e
directamente todas as alterações, todas as mudanças ou inovações, toda a evolução
(política, económica, social, cultural, científica) que a sociedade vai sofrendo.
Deste modo, o léxico apresenta-se como sendo a componente mais afectada pela
mudança devido ao seu carácter dinâmico e aberto. Tal situação, por um lado, acarreta
como consequências a entrada em desuso de certas palavras da língua; por outro lado,
novas unidades lexicais entram para a língua. Portanto, podemos afirmar que em virtude
de toda a língua estar numa perpétua evolução, nela concorrem duas forças opostas:
uma que determina a conservação de termos clássicos do idioma e outra que motiva, no
nível lexical, a criação de novos termos, os neologismos.
2.6.1. Siglação
As siglas consistem na redução de longos títulos às suas iniciais e são usadas
para representar entidades. A abreviatura do nome como processo de economia
linguística dá-se através das iniciais, caracterizam melhor o nome que se lêem
individualmente, sem constituição silábica.
BI (Bilhete de Identidade)
BD (Banda Desenhada)
2.6.2. Acronímia
A criação de acrónimos consiste na formação de novas palavras a partir das
iniciais de expressões que designam entidades diversas. Ao contrário da siglação,
formam palavras com estrutura silábica.
Tal facto parece dever-se, por um lado, à necessidade que os falantes têm de
preencher lacunas, isto é, de se referirem a realidades para as quais a língua portuguesa
ainda não criou palavras para o efeito; por outro lado, tais lacunas por vezes acontecem
pelo fraco conhecimento que os utentes têm da língua portuguesa.
Outro fenómeno interessante que foi possível observar tem a ver com o processo
de formação de palavras denominado hibridismo, fenómeno que ocorre com alguma
frequência, juntando palavras e afixos do Português e das linguas Bantu.
Gil. A. C. (2002). Como elabora Projecto de Pesquisa (4ª Ed). Atlas. São Paulo-
Brasil.