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Esse texto trata do conceito de "cuidado" na Fenomenologia e como ele está

relacionado ao ato de pensar. Vamos explicar isso de forma didática:


**1. O Cuidado na Fenomenologia:**
- A Fenomenologia é um campo da filosofia que busca entender a experiência
humana e como percebemos o mundo ao nosso redor.
- Ela se concentra no conceito de "cuidado", que é a maneira como nos
relacionamos com o mundo e com nossos pensamentos.
**2. Pensar com Cuidado:**
- O ato de pensar também requer cuidado e empenho.
- No passado, a língua portuguesa usava a palavra "pensar" de uma maneira que
se referia a cuidar ou tratar de algo, como uma ferida.
- Portanto, "pensar uma ferida" significava cuidar dela para curá-la e restaurar sua
integridade.
**3. Pensar é Cuidar de uma Tessitura:**
- A palavra "pensar" tem raízes latinas que se relacionam com a ideia de tecer ou
fiar algo, como um fio de lã pendurado.
- Pensar é como cuidar de uma "tessitura", ou seja, é como tecer algo com nossos
pensamentos.
**4. Paixão pelo Descobrimento:**
- Pensamos porque desejamos descobrir e encontrar evidências, o que gera uma
paixão pelo conhecimento e pelo desvelamento.
- Essa paixão nos leva a cuidar do nosso pensamento e a nos concentrar no que
se apresenta diante de nós.
**5. Investigação e Perguntas:**
- Pensar é um processo de investigação, de ir atrás das coisas, de sondar as
evidências que elas nos oferecem.
- Cuidar do pensamento envolve fazer perguntas e explorar o que se apresenta
diante de nós.
**6. Perda do Cuidado pelo Eruditismo:**
- Às vezes, perdemos o cuidado com nossos pensamentos e nos concentramos
apenas na erudição, acumulando conhecimento sem questionar profundamente.
- Heidegger destaca a diferença entre ter conhecimento erudito e verdadeiramente
pensar sobre algo.

**7. Apropriação da Fenomenologia:**


- Cuidar da Fenomenologia significa agarrá-la como uma possibilidade de pensar.
- Para nos apropriarmos dessa possibilidade, precisamos cuidar dela e mantê-la
viva em nossos pensamentos.

**8. Da Fenomenologia do Cuidado:**


- A Fenomenologia se concentra em investigar o ser e como ocorre o cuidado.
- O cuidado é essencial para a existência humana, pois determina nossa relação
com o mundo.
**9. Ser-no-Mundo e Cuidado:**
- O ser humano pertence ao cuidado e vive entre dois reinos: Céu e Terra.
- O cuidado determina nossa existência e nos faz experimentar a liberdade em
meio à estranheza do mundo.
**10. Existência como Envio:**
- A existência humana é como um envio constante para algo.
- Estamos sempre a caminho, mas a caminho de quê? Estamos a caminho do
"ente", que é tudo o que existe.
**11. Ocupação e Identificação:**
- Ocupamos nosso tempo com atividades e coisas, e muitas vezes nos
identificamos demais com essas ocupações.
- Isso pode nos levar a perder a conexão com nossa própria identidade.

**12. Relacionamentos e Perda de Cuidado:**


- Nossos relacionamentos podem variar de impessoais a pessoais, dependendo
do cuidado que dedicamos a eles.
- A perda de cuidado pode levar à dissolução da identidade e à falta de
significado.
**13. Cuidado com a Própria Possibilidade:**
- Cuidar de nossa própria possibilidade de ser é essencial.
- Existimos para cumprir nossa decisão de pertencer ao cuidado e devemos viver
cada dia como parte desse cuidado.
**14. Cuidado com a Verdade e Linguagem:**
- O cuidado com a verdade é importante porque revela o sentido do ser.
- Isso se transforma em cuidado com a linguagem, que é a expressão do sujeito e
da verdade.
Esse texto da Fenomenologia enfatiza a importância do cuidado na nossa relação
com o mundo, com nossos pensamentos e com a busca pela compreensão da
verdade. O cuidado está no cerne da existência humana e influencia profundamente
como percebemos e interagimos com o mundo ao nosso redor.

AULA 2
**O que é Humanismo?**
O Humanismo é uma abordagem que valoriza profundamente a natureza humana,
focando no desenvolvimento pessoal, na busca de sentido e na realização do
potencial humano. Essa visão coloca o ser humano no centro das atenções e
reconhece que somos mais do que simples máquinas ou animais racionais.
**Como o Humanismo se encaixa na Psicologia?**
O Humanismo desempenhou um papel significativo na Psicologia, especialmente no
século XX, quando houve uma mudança na forma como os psicólogos pensavam
sobre o comportamento humano. Duas figuras-chave nesse movimento foram
Abraham Maslow e Carl Rogers.
**Abraham Maslow e a Hierarquia das Necessidades**
Maslow desenvolveu a famosa "Hierarquia das Necessidades", que é uma pirâmide
que representa as necessidades humanas em diferentes níveis. No nível mais
baixo, estão as necessidades básicas, como comida e abrigo, e à medida que essas
necessidades são atendidas, as pessoas buscam níveis mais elevados de
realização, como a autorrealização. Maslow acreditava que, à medida que as
pessoas buscavam realizar seu potencial máximo, elas se tornariam mais saudáveis
mental e emocionalmente.
**Carl Rogers e a Terapia Centrada no Cliente**
Rogers desenvolveu a Terapia Centrada no Cliente, que se concentra na aceitação
incondicional, empatia e congruência do terapeuta em relação ao cliente. Ele
acreditava que as pessoas têm uma tendência inata para o crescimento e a
autorealização, e que o terapeuta deve fornecer um ambiente de apoio para que o
cliente explore seus sentimentos e pensamentos. Isso se alinha com a visão
humanista de que as pessoas têm um potencial interno para a autodescoberta e o
crescimento pessoal.
**O Humanismo na Psicologia Contemporânea**
Embora o Humanismo tenha tido seu auge no século XX, seus princípios ainda são
relevantes na psicologia contemporânea. Muitos terapeutas e psicólogos incorporam
elementos da abordagem humanista em suas práticas, reconhecendo a importância
de tratar os clientes como seres humanos completos, capazes de buscar sentido em
suas vidas.
**Conclusão**
O Humanismo é uma perspectiva que destaca a importância da natureza humana,
do crescimento pessoal e da busca de sentido na vida. Na Psicologia, ele
influenciou terapias e abordagens que enfatizam a autorrealização e o potencial
humano. Ao compreender e abraçar nossa humanidade, podemos temer menos e
buscar uma vida mais significativa e satisfatória.
Claro, vou explicar os principais pontos da aula de forma didática e com exemplos:
**Objetivos da aula:**
**a) Abordagem Fenomenológica:** A aula começa destacando que a psicologia
humana muitas vezes utiliza uma abordagem fenomenológica. Isso significa que, ao
estudar o comportamento humano, é importante olhar para a experiência subjetiva
das pessoas, ou seja, como elas percebem e dão significado aos acontecimentos
em suas vidas. Por exemplo, se alguém está com medo de voar, a abordagem
fenomenológica buscaria entender como essa pessoa vivencia e interpreta essa
experiência de medo.
**b) Indagações do Pesquisador:** A maneira como olhamos para a experiência
humana depende das perguntas que os pesquisadores fazem. Por exemplo, se um
pesquisador está interessado em entender por que as pessoas têm medo de voar,
ele pode perguntar sobre as experiências passadas das pessoas, como elas se
sentem durante um voo e quais significados atribuem a essa experiência.
**c) Clarear os Rumos da Pesquisa e Prática:** O objetivo é usar a abordagem
fenomenológica para entender melhor as experiências humanas, o que pode ajudar
na pesquisa e na prática em psicologia, permitindo uma compreensão mais
profunda dos problemas e ações das pessoas.
**O que é o vivido?**
**- Significado da Psicologia Fenomenológica:** Nessa parte da aula, é explicado
que a psicologia fenomenológica enfatiza a importância do "vivido", que é a
experiência imediata de uma pessoa. Isso se refere a como uma pessoa se sente e
pensa em resposta a algo que acontece antes mesmo de ter tempo para refletir ou
elaborar conceitos. Por exemplo, se alguém se sente triste após uma perda, essa
tristeza é parte do "vivido".
**- Não se trata de reações físicas:** É importante ressaltar que o "vivido" não se
refere apenas a reações físicas ou fisiológicas, mas às reações internas de
pensamento e emoção. Por exemplo, se alguém se sente triste após uma perda,
não é apenas a expressão facial ou a postura do corpo, mas também o que estão
pensando e sentindo internamente.
**Como chegar ao vivido?**
**- Exame das Significações:** A aula explica que, para entender o "vivido", é
necessário examinar as significações que as pessoas atribuem às suas
experiências. Isso envolve compreender o percurso psicológico das pessoas, ou
seja, como elas chegam aos seus sentimentos e pensamentos. Por exemplo, se
alguém está com medo de voar, é importante entender como essa pessoa interpreta
o ato de voar, quais significados ela atribui a isso.
**- Importância do Contexto Cultural e História Pessoal:** A aula destaca que o
acesso ao "vivido" é influenciado pelo contexto cultural e pela história pessoal de
cada pessoa. Por exemplo, alguém que cresceu em uma família que sempre teve
medo de voar pode ter uma interpretação diferente dessa experiência em
comparação com alguém que cresceu em uma família que adora viajar de avião.
**Acesso ao Vivido na Pesquisa Fenomenológica:**
**- Depoimento:** Na pesquisa fenomenológica, o acesso ao "vivido" geralmente
ocorre por meio de depoimentos das pessoas. Esses depoimentos são relatos
verbais que descrevem suas experiências e sentimentos. Por exemplo, em um
estudo sobre o medo de voar, os participantes podem ser convidados a dar
depoimentos sobre suas experiências em voos anteriores.
**- Abstração Conceitual:** Os pesquisadores buscam abstrair conceitos dos
depoimentos para entender o significado mais geral por trás das experiências. Por
exemplo, a partir dos depoimentos, os pesquisadores podem desenvolver conceitos
como "ansiedade relacionada a voos" para descrever o fenômeno geral.
**- Compreensão e Prática:** O objetivo da pesquisa fenomenológica é melhorar a
compreensão das experiências humanas, o que pode ser aplicado na prática. Por
exemplo, se a pesquisa sobre o medo de voar revelar padrões comuns de
pensamentos e sentimentos, os terapeutas podem usar essas descobertas para
desenvolver estratégias de tratamento mais eficazes.
**Conclusão:*
Em resumo, essa aula explora a abordagem fenomenológica na psicologia, que
enfatiza a importância de compreender a experiência subjetiva das pessoas. Para
isso, os pesquisadores usam depoimentos e abstração conceitual para acessar e
compreender o "vivido", o que pode melhorar nossa compreensão das experiências
humanas e informar práticas terapêuticas mais eficazes.
AULA 3
**Aula sobre Carl Rogers: Humanismo e Aprendizagem
**Objetivo da Aula:** Nesta aula, vamos explorar a vida, obra e pensamento de Carl
Rogers e entender como suas ideias contribuíram para a educação.
**Introdução ao Humanismo**
- O humanismo é uma abordagem da Psicologia que ganhou destaque na década
de 1950 com autores como Carl Rogers.
- Ele se tornou a terceira grande força da Psicologia, após o Comportamentalismo e
a Psicanálise.
- A base do humanismo está na ideia de que os seres humanos têm a capacidade
de autonomia e podem superar influências externas.
**A Pessoa como um Todo**
- Os humanistas veem a pessoa como um todo, incluindo sentimentos, atitudes,
pensamentos e relacionamentos, não apenas comportamentos.
**Carl Rogers: Liberdade para Aprender**
- Carl Rogers nasceu em Chicago, EUA, e teve uma educação moral e religiosa, o
que influenciou seu pensamento.
- Ele se dedicou à psicoterapia e ao aconselhamento, trabalhando com crianças
vulneráveis.
- Ficou conhecido pela criação da Terapia Centrada no Cliente.
**A Tendência para a Realização**
- Rogers acreditava que nossas percepções moldam nossa vida mais do que a
realidade objetiva.
- Ele enfatizou a importância da empatia, que é a capacidade de entender os
sentimentos e percepções dos outros.
**Desenvolvimento Pessoal Contínuo**
- Para Rogers, o desenvolvimento humano é contínuo e baseado em três
elementos: aceitação incondicional, abertura e empatia.
- Aceitação incondicional significa aceitar os outros sem julgamento.
- Abertura é a capacidade de expressar-se livremente sem restrições.
- Empatia é a capacidade de se colocar no lugar do outro.
**Educação, Ensino e Aprendizagem**
- Rogers tinha algumas teses importantes sobre educação:
- Aprendemos melhor quando nos envolvemos e descobrimos coisas por nós
mesmos.
- A aprendizagem ocorre em grupos e nas relações interpessoais.
- Para aprender, devemos abandonar atitudes defensivas e compreender a
perspectiva dos outros.
- Reconhecer nossas incertezas ajuda a entender o significado da experiência.
**Facilitação da Aprendizagem: Qualidades Essenciais**
- Para Rogers, o papel do educador é facilitar a aprendizagem.
- Isso envolve atitudes como autenticidade, aceitação e empatia.
- Ele via os alunos como pessoas que desejam aprender e crescer.
**Aprendizagem com Significado**
- Rogers defendia a aprendizagem significativa, que envolve não apenas o intelecto,
mas também sentimentos e significados pessoais.
- A iniciativa de aprender deve vir do aluno.
- Os alunos são responsáveis por seu próprio processo de aprendizagem, incluindo
a autodisciplina.
**Papel do Professor**
- Na abordagem humanista, o professor não é o centro, mas um mediador.
- Ele cria condições para que os alunos cresçam, desenvolvam independência,
criatividade, autoconfiança e autoavaliação.
**Conceitos Fundamentais na Teoria de Rogers**
- Potencialidade para aprender.
- Tendência à realização.
- Capacidade de valoração do organismo.
- Aprendizagem significativa.
- Abertura à experiência.
- Autoavaliação.
- Criatividade.
- Autoconfiança.
- Independência.
**Resumo:** A abordagem humanista de Carl Rogers destaca a importância da
autonomia, empatia e crescimento pessoal na educação. Ele via os alunos como
agentes ativos de aprendizagem e acreditava que o papel do professor era facilitar
esse processo, criando um ambiente de aceitação e compreensão. A aprendizagem
significativa, baseada em sentimentos e significados pessoais, era fundamental em
sua abordagem.
AULA 4
**Objetivo da Aula:** O objetivo desta aula é apresentar os princípios fundamentais
da abordagem chamada "Atenção Centrada na Pessoa" e como ela pode ser uma
forma humanística de terapia. Vamos explorar a ideia de "Tornar-se Pessoa" e
entender como isso se relaciona com a psicoterapia.
**Introdução:** Para começar, é importante saber que essa abordagem foi
desenvolvida por Carl Rogers, um famoso psicólogo do século passado, que se
tornou conhecido como o "Psicólogo das Américas". Ele não se limitava a falar
apenas com terapeutas, mas suas ideias se aplicavam a pessoas de diversas áreas,
como enfermeiras, professores, médicos e donas de casa.
**Diferença em relação à Psicanálise:** Uma das principais diferenças entre a
abordagem de Rogers e a psicanálise é a maneira como eles veem o ser humano. A
psicanálise, por exemplo, se concentra em questões como sexo e agressão,
considerando que esses impulsos podem tornar as pessoas doentes. Nessa
abordagem, o terapeuta interpreta o que o paciente diz durante as sessões, muitas
vezes por meio da associação livre. Rogers, por outro lado, acreditava que as
pessoas precisavam de aceitação.
**Aceitação e Empatia:** Rogers enfatizava a importância da aceitação e da
empatia no processo terapêutico. Ele acreditava que as pessoas tinham a
capacidade de se desenvolver e crescer quando se sentiam aceitas e
compreendidas. Em vez de impor interpretações, como na psicanálise, o terapeuta
rogeriano busca criar um ambiente de aceitação incondicional, onde o paciente
pode se expressar livremente.
**Transferência e Autoridade:** Rogers também abordava a questão da
transferência, que é um mecanismo de defesa do ego importante. No entanto, ele
acreditava que a transferência pode ser improdutiva se o terapeuta assumir uma
postura autoritária. Ele confiava na capacidade das pessoas de autodireção,
acreditando que elas não precisam de imposições de autoridade para se
desenvolverem.
**Autoestima e Potencial Humano:** A abordagem de Rogers também contribuiu
para a ideia contemporânea de autoestima e potencial humano. Ele acreditava que
a aceitação era a chave para liberar o potencial das pessoas e que até mesmo
pessoas saudáveis poderiam se beneficiar da terapia. Além disso, o movimento de
autoajuda moderno tem suas raízes nas ideias de Rogers.
**Relações Humanas:** Rogers não limitava suas ideias apenas à terapia. Ele
acreditava que as mesmas condições de aceitação, empatia e consideração positiva
eram essenciais para o crescimento humano em todas as relações, como ensino-
aprendizagem, amizade e vida familiar.
**Conclusão:** Em resumo, esta aula nos introduziu aos conceitos fundamentais da
abordagem de Carl Rogers, chamada "Atenção Centrada na Pessoa". Aprendemos
como essa abordagem difere da psicanálise, enfatizando a importância da
aceitação, empatia e autodireção das pessoas. Rogers acreditava no potencial
humano e nas relações humanas baseadas na aceitação e no respeito mútuo. Suas
ideias influenciaram não apenas a psicologia, mas também outros campos, como a
autoajuda e as relações interpessoais.
AULA 5
"Objetivo da aula - Capítulo 1: Este sou eu", usando exemplos para facilitar o
entendimento:
**Título: Descobrindo a si mesmo e a psicoterapia**
**Introdução:**
Nesta aula, vamos explorar o capítulo 1 do livro "Este sou eu", onde o autor
compartilha suas experiências e aprendizados sobre como conhecer a si mesmo e a
importância da psicoterapia. Vamos desvendar os objetivos dessa aula e suas
implicações.
**Objetivo da Aula:**
O objetivo principal desta aula é compreender a importância de se conhecer melhor
e como a psicoterapia pode ser um caminho para o crescimento pessoal.
**Capítulo 1: Este sou eu**
O autor começa compartilhando como a publicação de seu livro "Conselhos e
Psicoterapia" o ajudou a ser contratado em Ohio. Isso nos ensina que nossas
realizações podem abrir portas para oportunidades.
**Exemplo:** Imagine que você publicou um livro sobre suas experiências e
conquistas. Isso pode chamar a atenção de pessoas ou empresas que desejam
contratá-lo por causa de suas habilidades.
O autor também destaca a importância da pesquisa em sua vida, que é a
capacidade de olhar para suas próprias experiências com objetividade. Ele acredita
que, assim como as leis da gravidade são fundamentais para a física, entender as
leis da personalidade e do comportamento humano é fundamental para o progresso
da humanidade.
**Exemplo:** Você pode comparar a pesquisa com a investigação de um detetive
que analisa evidências para entender melhor um caso. Da mesma forma, a
pesquisa nos ajuda a entender a complexidade do comportamento humano.
O autor lista algumas coisas fundamentais que ele aprendeu sobre si mesmo, como
a importância de ouvir os outros e ser aberto a novas ideias.
**Exemplo:** Pense em como ouvir os conselhos de amigos pode ajudá-lo a tomar
decisões melhores em sua vida.
Ele também menciona que ser capaz de se comunicar com os outros é
enriquecedor, pois permite entender diferentes perspectivas e realidades.
**Exemplo:** Imagine como aprender sobre a cultura de outra pessoa pode
enriquecer sua própria perspectiva.
**Conhecimento Objetivo da Psicoterapia:**
O autor explica que a psicoterapia desempenha um papel importante no
crescimento pessoal e na superação de bloqueios emocionais.
**Exemplo:** Se você está enfrentando dificuldades emocionais, a terapia pode
ajudá-lo a superá-las e continuar crescendo como indivíduo.
Ele discute dois princípios-chave da psicoterapia:
**1. Congruência:**
Isso significa que a transformação pessoal ocorre quando o terapeuta é autêntico e
genuíno em suas relações com o cliente.
**Exemplo:** Se você está conversando com alguém que parece estar sendo
verdadeiro e aberto, você provavelmente se sentirá mais à vontade para
compartilhar seus próprios sentimentos e problemas.
**2. Consideração positiva incondicional:**
Isso envolve o terapeuta demonstrar calor, positividade e aceitação em relação ao
cliente, independentemente de suas dificuldades.
**Exemplo:** Se você sabe que alguém está genuinamente torcendo por você e
aceitando você como você é, isso pode ajudá-lo a se sentir mais motivado para
fazer mudanças positivas em sua vida.
**Conclusão:**
Nesta aula, aprendemos que conhecer a si mesmo e a psicoterapia podem
desempenhar papéis cruciais em nosso crescimento pessoal. Ao sermos autênticos,
abertos e aceitando os outros, podemos melhorar nossos relacionamentos e nossa
compreensão do mundo ao nosso redor. Portanto, buscar ajuda quando necessário
e se esforçar para ser genuíno são passos importantes para uma vida mais plena e
significativa.
**Tema: Conhecimento Objetivo e Terapia Centrada no Cliente**
Hoje, vamos falar sobre um conceito importante chamado "Conhecimento Objetivo"
e como ele se aplica na Terapia Centrada no Cliente, uma abordagem de
psicoterapia desenvolvida por Carl Rogers. Vamos explicar isso de uma forma
didática e fácil de entender, com exemplos.
**Conhecimento Objetivo:**
**1. O que é Conhecimento Objetivo?**
Imagine que você está conversando com um terapeuta, alguém que está lá para te
ajudar a entender seus sentimentos e pensamentos. O Conhecimento Objetivo é
quando o terapeuta é realmente sensível aos seus sentimentos e pensamentos,
vendo as coisas do seu ponto de vista, e consegue comunicar isso de forma eficaz.
Isso significa que o terapeuta te compreende profundamente, sem julgar você.
**Exemplo:** Suponha que você está se sentindo triste por causa de um problema
no trabalho. Um terapeuta com Conhecimento Objetivo entenderia sua tristeza, sem
criticar ou minimizar seus sentimentos. Isso faz com que você se sinta ouvido e
compreendido.
**A Dinâmica da Mudança:**
**2. Como a Terapia Centrada no Cliente ajuda na mudança?**
Nesta abordagem terapêutica, a mudança começa quando você encontra alguém
que realmente ouve e aceita seus sentimentos. À medida que você aprende a se
ouvir, também começa a se aceitar mais. O terapeuta mostra uma atitude
congruente e positiva em relação a você e seus sentimentos.
**Exemplo:** Se o terapeuta está realmente ouvindo e aceitando seus sentimentos,
você começa a se sentir mais à vontade para se abrir. Isso faz com que você deixe
de lado sua "fachada" de defesa e seja mais autêntico sobre quem você realmente
é.
**O Processo:**
**3. Como ocorre o processo de mudança?**
O processo de mudança começa quando você passa de uma mentalidade rígida,
onde vê suas experiências como fatos exteriores, para uma mentalidade mais
flexível, onde suas experiências são vistas como algo que pode ser modificado com
base em novas experiências.
**Exemplo:** Antes, você poderia pensar: "Eu sou sempre assim, não posso
mudar." Com a terapia, você passa a pensar: "Posso aprender com minhas
experiências e me tornar uma pessoa mais flexível."
**Os Resultados da Terapia:**
**4. O que você ganha com a Terapia Centrada no Cliente?**
Quando você passa por essa terapia, várias coisas positivas podem acontecer:
- Você muda sua percepção sobre si mesmo.
- Começa a se valorizar mais.
- Torna-se menos defensivo e mais aberto a suas próprias emoções e às dos
outros.
- Reduz a tensão e a ansiedade em sua vida.
**Exemplo:** Após a terapia, você pode sentir que conhece a si mesmo melhor, se
aceita mais e está mais aberto às experiências da vida.
**A Imagem Subjetiva - Experiência do Terapeuta e do Cliente:**
**5. Como terapeuta e cliente vivenciam essa abordagem?**
O terapeuta busca compreender profundamente o cliente e construir um
relacionamento caloroso e respeitoso. O cliente, por sua vez, pode inicialmente
sentir medo, mas, ao perceber que o terapeuta não o julga, começa a se abrir mais.
**Exemplo:** O terapeuta quer que o cliente o veja como uma pessoa real, e o
cliente, por sua vez, pode sentir que é difícil confiar, mas gradualmente começa a
compartilhar mais.
**Algumas Direções do Processo Terapêutico:**
**6. O que é necessário para iniciar o processo terapêutico?**
Para iniciar o processo terapêutico, o terapeuta precisa demonstrar profundo
respeito, aceitação total e confiança nas habilidades do cliente para resolver seus
problemas.
**Exemplo:** Quando o terapeuta mostra compreensão e calor, e o cliente começa a
perceber isso, o processo terapêutico começa.
**Características da Terapia Centrada no Cliente:**
**7. Quais são algumas características dessa terapia?**
Esta terapia geralmente leva a um maior entendimento das emoções, mudanças na
percepção de si mesmo, aceitação de experiências negadas e uma mudança na
orientação de avaliação de fontes externas para internas.
**Exemplo:** O cliente começa a olhar mais para dentro de si mesmo para encontrar
respostas e a aceitar suas próprias experiências como legítimas.
**A Vivência do Eu Potencial:**
**8. Como o cliente experimenta seu "eu" durante o processo?**
O processo terapêutico ajuda o cliente a vivenciar suas reações sensoriais e
emocionais reais sem esforço excessivo para relacioná-las com seu "eu".
Eventualmente, o cliente percebe que pode ser todas essas experiências, com
todas as suas contradições.
**Exemplo:** O cliente passa de pensar "sou uma pessoa com emoções diferentes"
para "posso ser todas essas emoções e experiências".
**A Vivência Integral de uma Relação Afetiva:**
**9. Como a terapia ajuda na aceitação de sentimentos positivos?**
Durante a terapia, o cliente aprende a aceitar plenamente os sentimentos positivos
do terapeuta, o que pode ser difícil no início. Mas, com o tempo, isso leva a uma
sensação de relaxamento e aceitação.
**Exemplo:** O cliente, eventualmente, começa a se sentir confortável com o
carinho e respeito do terapeuta, o que o ajuda a enfrentar a vida de forma mais
positiva.
Em resumo, a Terapia Centrada no Cliente é uma abordagem terapêutica que se
concentra na compreensão profunda, aceitação e respeito pelo cliente, ajudando-o a
explorar suas emoções, aceitar a si mesmo e encontrar um eu mais autêntico e
positivo. É uma jornada de crescimento pessoal e autoaceitação.
A aula que você descreve aborda a terapia centrada no cliente, uma abordagem
terapêutica desenvolvida por Carl Rogers, que se concentra na construção de
sentimentos de fraternidade e na busca pela autenticidade pessoal. Vamos explicar
esses conceitos de forma didática e fornecer exemplos para melhor compreensão.
**1. Construção de sentimentos de fraternidade:**
Nessa abordagem terapêutica, o terapeuta trabalha para criar um ambiente de apoio
e aceitação incondicional para o cliente. Isso significa que o terapeuta se esforça
para desenvolver uma relação empática e calorosa com o cliente, onde este se sinta
seguro para expressar seus pensamentos e sentimentos sem julgamento.
**Exemplo:** Imagine que você está com um amigo próximo a quem você confia
plenamente. Você se sente à vontade para compartilhar seus medos, alegrias,
preocupações e anseios com esse amigo, porque você sabe que ele o aceita
exatamente como você é, sem críticas. Isso é semelhante ao objetivo do terapeuta
centrado no cliente em construir sentimentos de fraternidade.
**2. Vivência integral de uma relação afetiva:**
Na terapia centrada no cliente, o cliente é incentivado a explorar e compreender
profundamente seus próprios sentimentos e experiências. Isso envolve a pessoa se
tornar mais consciente de suas emoções e aprender a aceitar e expressar esses
sentimentos de forma saudável.
**Exemplo:** Suponha que você tenha dificuldade em expressar suas emoções em
relacionamentos. Na terapia centrada no cliente, você exploraria essas dificuldades
e aprenderia a se abrir emocionalmente para estabelecer relações mais
significativas.
**3. Afeição em relação a si mesmo:**
Essa parte da terapia destaca a importância de aceitar a si mesmo com compaixão
e carinho, em vez de se julgar ou se criticar constantemente. O objetivo é
desenvolver uma atitude mais positiva em relação a si mesmo.
**Exemplo:** Se você costuma se criticar por cometer erros, a terapia centrada no
cliente o ajudaria a substituir essa autocrítica por uma autocompaixão, permitindo
que você reconheça que todos cometem erros e que isso não o torna menos valioso
como pessoa.
**4. Descoberta de que o centro da personalidade é positivo:**
A terapia centrada no cliente enfatiza que a natureza fundamental do ser humano é
positiva e orientada para o crescimento. Isso significa que, quando as pessoas têm
a oportunidade de se expressar livremente e serem aceitas, elas naturalmente
buscam o crescimento pessoal.
**Exemplo:** Imagine uma planta que cresce melhor quando recebe água, luz e
cuidados adequados. Da mesma forma, as pessoas tendem a crescer e se
desenvolver quando recebem apoio emocional e aceitação.
**5. Ser o seu próprio organismo, a sua própria experiência:**
A terapia centrada no cliente incentiva as pessoas a se tornarem mais conscientes
de suas experiências internas e a agirem com base em suas próprias necessidades
e valores, em vez de apenas seguir as expectativas externas.
**Exemplo:** Em vez de tomar decisões com base no que os outros esperam que
você faça, você aprenderia a se perguntar: "Como isso se relaciona com minhas
próprias necessidades e valores? Como eu realmente me sinto em relação a isso?"
**6. O processo de tornar-se pessoa:**
Essa parte da terapia explora o processo de se tornar autêntico e fiel a si mesmo.
Envolve o desejo profundo de se tornar a pessoa que você realmente é, em vez de
tentar ser o que os outros esperam que você seja.
**Exemplo:** Pense em alguém que passou a vida tentando atender às expectativas
dos outros, mas agora está em busca de sua verdadeira identidade e deseja viver
de acordo com seus próprios valores e desejos.
Esses princípios da terapia centrada no cliente podem ajudar as pessoas a se
conhecerem melhor, a aceitarem a si mesmas e a viverem vidas mais autênticas e
satisfatórias.
AULA 6
A Gestalt-Terapia é uma abordagem psicoterapêutica que se concentra na
compreensão do ser humano a partir de sua relação com o ambiente. Ela foi
desenvolvida principalmente por Fritz Perls, um médico alemão com uma trajetória
interessante. Vamos explicar os conceitos-chave dessa abordagem de forma
didática e usar exemplos para ilustrar cada ideia.
**1. Base na experiência imediata:**
A Gestalt-Terapia enfatiza a importância de observar e descrever o que está
acontecendo no presente, em vez de se concentrar em explicações complexas
sobre o "por que" das coisas. Em outras palavras, é como se fosse um "como" e um
"o que" em vez de "por que".
Exemplo: Imagine que alguém está ansioso durante uma reunião. Em vez de
perguntar por que essa pessoa está ansiosa (como uma abordagem tradicional
faria), a Gestalt-Terapia focaria em como essa ansiedade se manifesta no momento
presente, como em mudanças na respiração ou tensão muscular.
**2. "Aqui e agora":**
O "aqui e agora" se refere ao momento presente, onde a vida realmente acontece. A
Gestalt-Terapia considera que nossa existência é uma constante movimentação
entre o passado e o futuro, mas o presente é onde as mudanças reais podem
ocorrer.
Exemplo: Se você está se preocupando com um erro que cometeu ontem, a terapia
ajudaria a trazê-lo de volta ao presente e a explorar como essa preocupação está
afetando você agora.
**3. Relação com o ambiente:**
A Gestalt-Terapia acredita que entender uma pessoa requer considerar sua relação
com o ambiente. Isso significa que somos moldados por nossas interações com o
mundo ao nosso redor.
Exemplo: Se alguém tem dificuldade em fazer amigos, a terapia não apenas
investigaria as causas profundas, mas também como essa pessoa se relaciona com
os outros no presente.
**4. Totalidade e integração:**
Esta abordagem vê o ser humano como uma unidade, composta por mente, corpo e
espírito, em constante interação.
Exemplo: Quando alguém se sente emocionalmente mal devido a tensão física, a
terapia pode explorar como a mente e o corpo estão conectados e como melhorar a
saúde física pode afetar a saúde mental.
**5. Unidade de passado, presente e futuro:**
Aqui e agora são considerados o tempo e o lugar onde as mudanças reais podem
ocorrer. O passado, presente e futuro estão interligados.
Exemplo: Se alguém tem um trauma do passado que afeta suas relações no
presente, a terapia pode ajudar a entender como o presente pode ser uma
oportunidade para superar esse trauma e criar um futuro melhor.
**6. Auto-regulação:**
A Gestalt-Terapia vê o ser humano como um todo unificado que se autorregula. Isso
significa que temos a capacidade de nos ajustar e crescer naturalmente.
Exemplo: Se alguém está lutando com o estresse, a terapia pode explorar como
essa pessoa pode aprender a regular suas emoções e reações ao estresse de
maneira saudável.
Em resumo, a Gestalt-Terapia é uma abordagem psicoterapêutica que enfatiza a
importância da experiência no presente, das relações com o ambiente e da auto-
regulação como chaves para o crescimento e o desenvolvimento pessoal. Ela busca
integrar mente, corpo e espírito para promover uma compreensão holística do ser
humano.

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