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1. Mesmo sendo um dos marcos do urba- 4. No decorrer de 150 anos antes da inaugu-
nismo no século XX, Brasília se transformou ração de Brasília, sucessivos imperadores e
nesse pouco mais de meio século de vida, presidentes tiveram nas mãos projetos se-
mas ainda chama a atenção pelos prédios melhantes ao de JK de trocar o Rio de Janei-
públicos, projetados por Oscar Niemeyer, e ro por uma cidade planejada no coração do
pelos grandes espaços verdes. remoto Planalto Central.
8. O traçado urbano de Brasília é guiado por 13. Na mesma época que o DF registra as
dois eixos, ao longo dos quais se distribuem baixas temperaturas, ocorre também o pe-
quatro “escalas” de ocupação, procura esta- ríodo de estiagem da região.
belecer uma relação mais confortável e pró-
pria de interação dos seres humanos com a O relevo é um condicionante importante
cidade no que diz respeito à moradia, às tro- tanto dos processos naturais quanto das
cas sociais, comerciais e culturais, à fruição atividades e da ocupação humanas. Acer-
da natureza e ao exercício do poder político ca da influência do relevo nesses proces-
— esta última a função precípua de Brasília. sos e nessas atividades no âmbito do DF,
julgue os itens.
9. A construção de Brasília foi marcada pelo 14. Por tratar-se de uma região de planaltos
trabalho dos candangos, que tinham jorna- é bastante adequada à geração de energia
das de 8 horas diárias e alternância de tur- elétrica por meio de grandes hidrelétricas
nos, de modo que as leis trabalhistas eram no DF.
todas respeitadas e as obras não paravam à
noite. 15. O relevo propicia a dispersão da drena-
gem, originando afluentes pertencentes a
10. Quando planejou a capital, Lúcio Costa bacias hidrográficas fora dos limites do DF.
acreditava que haveria a possibilidade de
harmonizar o fluxo de automóveis nas vias 16. O DF e a região do seu entorno têm expe-
rápidas projetadas por ele, com o objetivo rimentado um grande crescimento popula-
de evitar congestionamentos já presentes, cional. Novas áreas e novos assentamentos
segundo ele, em São Paulo e no Rio de Ja- têm surgido e se consolidado nos últimos
anos, atestando um veloz processo de ex-
neiro. pansão urbana.
Depois de uma semana de frio histórico, o
Distrito Federal amanheceu nesta segun- 17. A Região Integrada do DF e entorno
da-feira (23), com predomínio de sol e um (RIDE) compõe uma região metropolitana
clima mais ameno. Segundo o Instituto Na- com características homogêneas quanto ao
crescimento demográfico, índice de oferta
cional de Meteorologia (Inmet), a previsão é
de empregos e população economicamen-
de dia ensolarado, sem indicativos de chu- te ativa.
va, com mínima de 10°C e máxima de 24ºC.
(G1.com) 18. A construção de Brasília em territórios do
Após ler a manchete sobre as baixas tem- Goiás, se enquadra na política de ocupação
da marcha para oeste.
peraturas em maio de 2022 no Distrito Fe-
deral, julgue os itens a seguir. 19. A Região Administrativa de Brazlândia fi-
11. As baixas temperaturas apresentadas na cou regionalmente conhecida por um alto
reportagem são características do verão de desenvolvimento agrícola, com destaque
Brasília, onde apresenta baixas temperatu- para a produção de morango e goiaba.
ras e poucas chuvas.
20. A Bacia do Rio Preto, localizada na por-
12. A massa de ar responsável por abaixar as ção Leste do Distrito Federal, é responsável
temperaturas no Distrito Federal é denomi- pelo abastecimento de mais de 60% da po-
nada como Massa Polar Atlântica. Ela é ori- pulação brasiliense.
11H - DIREITO ADMINISTRATIVO - MARCELO SANTOS
1. O Direito Administrativo é um ramo de Di- Executivo, o Legislativo e o Judiciário, inde-
reito Público. Todavia, é uma disciplina que pendentes e harmônicos entre si.
não possui um código próprio.
12. Conforme o princípio da tutela, a Admi-
2. A Administração Pública corresponde à nistração Pública pode anular seus próprios
face do Estado que atua no desempenho da atos quando observar que se revestem de
função administrativa, objetivando atender ilegalidade.
concretamente os interesses coletivos.
13. Em hipótese alguma o Poder Judiciário
3. Tanto o Poder Legislativo quanto o Po- pode revogar um ato administrativo.
der Judiciário podem exercer tipicamente a
função administrativa. 14. A Administração Pública pode sofrer
controle interno, bem como controle exter-
4. Os princípios da Administração Pública no oriundos do Poder Judiciário, do Poder
são verdadeiras recomendações voltadas Legislativo e, atém mesmo, da população.
para a orientação da atividade administra-
tiva. 15. A responsabilidade civil das pessoas ju-
rídicas de direito público baseia‐se no risco
5. O princípio da impessoalidade estabele- administrativo, sendo objetiva.
ce, em uma de suas vertentes, que a atua-
ção da Administração deve ser pautada na 16. Por conta da responsabilidade objetiva
honestidade e boa-fé. da Administração Pública, é impossível que
a vítima ingresse diretamente com uma
6. A jurisprudência, fonte secundária do Di- ação de reparação de danos morais contra
reito Administrativo, corresponde à atuação o servidor que causar o dano.
da Administração Pública em um mesmo
sentido, que passa s servir de base para atu- 17. Na responsabilidade objetiva basta que
ações futuras. a vítima comprove que houve uma conduta
do Estado da qual decorreu um dano, ainda
7. A Administração Direta é formada pelos que essa conduta seja omissiva.
entes federativos, que atuam de maneira
centralizada, e seus órgãos. 18. Ato administrativo é todo aquele pratica-
do pela Administração Pública.
8. A criação de entidades da Administração
Indireta implica em desconcentração admi- 19. Dentre os elementos do ato administra-
nistrativa. tivo, pode-se apontar o motivo do ato, o qual
não é sinônimo de motivação.
9. Paraestatais e Organizações Sociais são
entidades que não fazem parte da estrutura 20. A nomeação simultânea de 400 can-
administrativa do Estado. didatos aprovados em concurso público é
exemplo de ato coletivo.
10. O abuso de poder pode ocorrer mesmo
quando o agente atua dentro da lei.
1. A inserção do elemento que imediatamente antes de “mostra” (linha 23) mantém a cor-
reção gramatical e os sentidos originais do texto.
Quadrix 2019
2. O sinal de dois pontos empregado após o vocábulo “décadas” (linha 16) introduz seg-
mento explicativo acerca do resultado de pesquisas anteriores ao estudo mencionado no
segundo, terceiro e quarto parágrafos.
Quadrix 2019
3. Na linha 28, a supressão do elemento “com” do trecho onde está inserido mantém a cor-
reção gramatical do texto.
Quadrix 2019
4. O segmento “as quais reservam” (linhas 12 e 13) poderia ser flexionado no masculino sin-
gular, caso em que passaria a se referir ao antecedente “trabalho masculino” (linha 12), sem
que isso provoque mudança dos sentidos originais do texto.
Quadrix 2019
5. Com a devida adaptação de letras iniciais — “No âmbito” e “no Brasil” —, a expressão “No
Brasil” (linha 1), seguida da vírgula que a acompanha e por outra anteposta, pode ser deslo-
cada para depois de “mulheres” (linha 2), sem prejuízo para a correção gramatical do texto.
Quadrix 2019
Quadrix 2019
Quadrix 2019
8. Na linha 3, a acentuação gráfica em “têm” indica que o verbo está no plural, concordan-
do com o núcleo do sujeito da oração, o substantivo “recomendações”.
Quadrix 2019
9. Estaria mantida a correção gramatical do texto caso o travessão empregado à linha 15
fosse substituído por vírgula.
No que se refere à frase “juro que teria te contado antes se tivesse certeza que você
não iria ouvir” (linhas 29 e 30), julgue os itens a seguir.
Quadrix 2019
14. No texto, o vocábulo “começou” (linha 8) rege tanto “dialogar” (linha 8) quanto “identi-
ficar e valorizar” (linha 9).
Quadrix 2019
15. No trecho “mas o seu lixo, se não for bem gerido, vai chegar lá” (linha 29), “mas” é uma
conjunção que traduz sentido de oposição.
14H - PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA - RODRIGO RODRIGUES
Sobre a Pedagogia Histórico Crítica, jul- 7. A pedagogia histórico-crítica refuta que a
gue os itens abaixo: escola seja determinada socialmente e que
a sociedade, fundada no modo de produção
1. No bojo das concepções críticas, diferen- capitalista, é dividida em classes com inte-
cia-se da visão crítico-reprodutivista, uma resses opostos;
vez que procura articular um tipo de orien-
tação pedagógica que seja crítica sem ser 8. Para essa teoria, portanto, a escola sofre a
reprodutivista; determinação do conflito de interesses que
caracteriza a sociedade capitalista de clas-
2. Na pedagogia histórico-crítica a questão ses e resulta desses interesses constituídos
educacional é sempre referida ao proble- historicamente;
ma do desenvolvimento social e das classes:
a vinculação entre interesses populares e 9. Uma teoria crítica (que não seja reprodu-
educação é explícita; tivista) só poderá ser formulada do ponto
de vista do interesse dos dominados: a es-
3. O domínio do conhecimento é uma das cola como um instrumento de luta contra
armas que a classe dominante emprega a marginalidade, engajando-se no esforço
para neutralizar as ações potencialmente para garantir aos trabalhadores um ensino
revolucionárias das classes subordinadas; da melhor qualidade possível;
4. Mesmo que cumpra, de fato, seu papel, 10. A pedagogia histórico-crítica busca
a escola pública não garantirá a socializa- compreender a educação no seu desenvol-
ção dos conhecimentos construídos histo- vimento histórico-objetivo situando-a no
ricamente pelos homens no processo de processo de transformação histórica e as-
produção das condições materiais de vida e sumindo um compromisso com a transfor-
que compõe os meios de produção; mação social em defesa dos interesses dos
dominados.
5. Saviani apresenta a pedagogia histórico-
-crítica como possibilidade de superação Julgue os itens acerca da pedagogia críti-
das pedagogias crítico-reprodutivistas: es- co-social dos conteúdos:
sas, embora cumpram importante papel ao
apresentar um caráter crítico, levando em 11. O papel da escola é a difusão de conteú-
conta os determinantes sociais da educa- dos concretos e indissociáveis da realidade
ção, são otimistas e deterministas. social.
Com base na Pedagogia Histórico Crítica, 12. Pela mediação do professor e por sua
assinale as alternativas entre certo ou er- própria participação ativa, o aluno passa de
rado: uma experiência inicialmente sintética a
uma visão sincrética do conhecimento.
6. É uma teoria crítica, pois orienta a com-
preensão da educação considerando seus 13. O trabalho docente relaciona prática a
condicionantes sociais: há a percepção da vivida pelo aluno com os conteúdos propos-
dependência da educação em relação à tos pelo professor, momento em que se dá
sociedade, mas não há proposição de uma ruptura em relação à experiência pouco ela-
proposta pedagógica; borada.
14. O papel do adulto é substituível, uma vez
que acentua-se a participação do aluno no
processo.