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9H - TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS e LDB - CARLINHOS COSTA

TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS o desenvolvimento de uma conscientização


crítica; de uma mudança de atitude por par-
1. O princípio da educação liberal, base do te do sujeito, que passaria a questionar a re-
tradicionalismo, prioriza a valorização das alidade em que vive, almejando uma trans-
aptidões individuais, alicerçada na merito- formação social.
cracia.
8. A tendência crítico-social dos conteúdos
2. As pedagogias progressistas caracteri- espera que a escola exerça uma transforma-
zam-se pela adoção da homogeneidade ção na personalidade dos alunos num senti-
como princípio educativo, as quais estão ali- do libertário e auto gestionário.
cerçadas por pensamento crítico e reflexivo,
em que predomina o desenvolvimento do 9. A tendência progressista crítico-social
outro, em suas várias vertentes, como a in- dos conteúdos ressalta a importância da
telectual e a social. difusão dos conteúdos por parte da escola.
Entretanto, salienta que eles devem ser arti-
3. As tendências pedagógicas podem ser culados com as realidades sociais; precisam
organizadas em dois conjuntos de peda- ter relevância humana e social.
gogias: a pedagogia progressista, que con-
templa as tendências tradicional, renovada 10. As tendências progressistas são tendên-
progressivista, renovada não diretiva e tec- cias que, partindo de uma análise crítica das
nicista; e a pedagogia liberal, que se mani- realidades sociais, sustentam implicitamen-
festa nas tendências libertadora, libertária e te as finalidades sociopolíticas da educação.
crítico-social dos conteúdos.
LEI DE DIRETRISES E BASES DA
4. A tendência liberal se remete ao sentido EDUCAÇÃO NACIONAL
de inovação, tampouco ao de democracia.
Julgue os itens abaixo conforme a LDB.
5. Na tendência tradicional papel da escola
seria educar os sujeitos para atuarem numa 11. As questões étnico-raciais foram negli-
sociedade já posta, adaptando-se a ela. genciadas no texto original da LDB, sendo
tratadas posteriormente em legislação que
A escola funciona como abordou sua consideração e alterou o texto
modeladora do comporta- atual da lei Darcy Ribeiro.
Conteúdos
mento humano através de
técnicas específicas. 12. O dever do Estado com educação escolar
Transmissão/recepção de pública será efetivado mediante a garantia
Metodologias informações. Tecnologia de oferta de ensino noturno regular, ade-
educacional. quado às condições do educando.

6. O quadro acima é referente a pedagogia 13. O ensino é livre às instituições públicas,


tecnicista. atendidas as seguintes condições cumpri-
mento das normas gerais da educação na-
7. A tendência progressista libertadora teve cional e do respectivo sistema de ensino,
como idealizador o teórico Paulo Freire, que autorização de funcionamento e avaliação
enxergava a educação como um meio para de qualidade pelo Poder Público e capaci-
dade de autofinanciamento.
14. A LDB define as normas da gestão de- 17. Nos estabelecimentos de ensino funda-
mocrática do ensino público na educação mental e de ensino médio, públicos e priva-
básica conforme os seguintes princípios: dos, torna-se obrigatório o estudo da histó-
participação dos profissionais da educação ria e cultura afro-brasileira e indígena. E a
na elaboração do projeto pedagógico da es- educação alimentar e nutricional será inclu-
cola e participação das comunidades esco- ída entre os temas transversais.
lar e local em conselhos escolares ou equi-
valentes. 18. Os conteúdos curriculares da educação
básica observarão, entre outros, as seguin-
15. A classificação em qualquer série ou eta- tes diretrizes: orientação para o trabalho e
pa pode ser feita por promoção, para alunos apoio às práticas desportivas não-formais.
que cursaram, com aproveitamento, a série
ou fase anterior, na própria escola. 19. O ensino fundamental regular será mi-
nistrado em língua portuguesa, assegurada
16. Os currículos da educação infantil, do às comunidades indígenas a utilização de
ensino fundamental e do ensino médio de- suas línguas maternas como segunda lín-
vem ter base nacional comum, a ser com- gua.
plementada, em cada sistema de ensino e
em cada estabelecimento escolar, por uma 20. Os sistemas de ensino ouvirão entidade
parte diversificada, exigida pelas caracterís- civil, constituída pelas diferentes denomina-
ticas regionais e locais da sociedade, da cul- ções religiosas, para a definição dos conteú-
tura, da economia e dos educandos. dos do ensino religioso.

10H - RIDE - CLEBER MONTEIRO

1. Mesmo sendo um dos marcos do urba- 4. No decorrer de 150 anos antes da inaugu-
nismo no século XX, Brasília se transformou ração de Brasília, sucessivos imperadores e
nesse pouco mais de meio século de vida, presidentes tiveram nas mãos projetos se-
mas ainda chama a atenção pelos prédios melhantes ao de JK de trocar o Rio de Janei-
públicos, projetados por Oscar Niemeyer, e ro por uma cidade planejada no coração do
pelos grandes espaços verdes. remoto Planalto Central.

2. Brasília surgiu da ousadia de Juscelino Ku- 5. Varnhagen se aventurou pelos sertões do


bitschek e do trabalho de centenas de can- Planalto Central em 1877 para procurar a
dangos. Ela cresceu e hoje tem pela frente localização mais apropriada para a nova ca-
desafios inerentes aos grandes centros ur- pital. Após a expedição, ele sugeriu que se
banos, como o crescimento desordenado, o erguesse a cidade de Imperatória entre as
transporte público ineficiente e os conges- lagoas Formosa, Feia e Mestre d’Armas.
tionamentos devido ao grande número de
carros. 6. Nos primeiros anos da República, formou
uma comissão técnica para explorar o inte-
3. Em 1960, no feriado de Tiradentes, Jusce- rior de Goiás e delimitar o quadrilátero do
lino Kubitschek cumpriu a sua ambiciosa futuro Distrito Federal. Posteriormente, em
promessa eleitoral e deu ao Brasil uma nova 1894, o presidente Prudente de Moraes ini-
capital. O plano do presidente era novo e ciou as obras para a instalação da Pedra
original, sendo ele o idealizador e executor Fundamental, que só ocorreu em 1922.
da transferência da capital para o centro do
país.
7. Como deputado, JK defendeu que a nova ginada no polo sul e tem como característi-
capital fosse para o Triângulo Mineiro. ca ser fria e úmida.

8. O traçado urbano de Brasília é guiado por 13. Na mesma época que o DF registra as
dois eixos, ao longo dos quais se distribuem baixas temperaturas, ocorre também o pe-
quatro “escalas” de ocupação, procura esta- ríodo de estiagem da região.
belecer uma relação mais confortável e pró-
pria de interação dos seres humanos com a O relevo é um condicionante importante
cidade no que diz respeito à moradia, às tro- tanto dos processos naturais quanto das
cas sociais, comerciais e culturais, à fruição atividades e da ocupação humanas. Acer-
da natureza e ao exercício do poder político ca da influência do relevo nesses proces-
— esta última a função precípua de Brasília. sos e nessas atividades no âmbito do DF,
julgue os itens.
9. A construção de Brasília foi marcada pelo 14. Por tratar-se de uma região de planaltos
trabalho dos candangos, que tinham jorna- é bastante adequada à geração de energia
das de 8 horas diárias e alternância de tur- elétrica por meio de grandes hidrelétricas
nos, de modo que as leis trabalhistas eram no DF.
todas respeitadas e as obras não paravam à
noite. 15. O relevo propicia a dispersão da drena-
gem, originando afluentes pertencentes a
10. Quando planejou a capital, Lúcio Costa bacias hidrográficas fora dos limites do DF.
acreditava que haveria a possibilidade de
harmonizar o fluxo de automóveis nas vias 16. O DF e a região do seu entorno têm expe-
rápidas projetadas por ele, com o objetivo rimentado um grande crescimento popula-
de evitar congestionamentos já presentes, cional. Novas áreas e novos assentamentos
segundo ele, em São Paulo e no Rio de Ja- têm surgido e se consolidado nos últimos
anos, atestando um veloz processo de ex-
neiro. pansão urbana.
Depois de uma semana de frio histórico, o
Distrito Federal amanheceu nesta segun- 17. A Região Integrada do DF e entorno
da-feira (23), com predomínio de sol e um (RIDE) compõe uma região metropolitana
clima mais ameno. Segundo o Instituto Na- com características homogêneas quanto ao
crescimento demográfico, índice de oferta
cional de Meteorologia (Inmet), a previsão é
de empregos e população economicamen-
de dia ensolarado, sem indicativos de chu- te ativa.
va, com mínima de 10°C e máxima de 24ºC.
(G1.com) 18. A construção de Brasília em territórios do
Após ler a manchete sobre as baixas tem- Goiás, se enquadra na política de ocupação
da marcha para oeste.
peraturas em maio de 2022 no Distrito Fe-
deral, julgue os itens a seguir. 19. A Região Administrativa de Brazlândia fi-
11. As baixas temperaturas apresentadas na cou regionalmente conhecida por um alto
reportagem são características do verão de desenvolvimento agrícola, com destaque
Brasília, onde apresenta baixas temperatu- para a produção de morango e goiaba.
ras e poucas chuvas.
20. A Bacia do Rio Preto, localizada na por-
12. A massa de ar responsável por abaixar as ção Leste do Distrito Federal, é responsável
temperaturas no Distrito Federal é denomi- pelo abastecimento de mais de 60% da po-
nada como Massa Polar Atlântica. Ela é ori- pulação brasiliense.
11H - DIREITO ADMINISTRATIVO - MARCELO SANTOS
1. O Direito Administrativo é um ramo de Di- Executivo, o Legislativo e o Judiciário, inde-
reito Público. Todavia, é uma disciplina que pendentes e harmônicos entre si.
não possui um código próprio.
12. Conforme o princípio da tutela, a Admi-
2. A Administração Pública corresponde à nistração Pública pode anular seus próprios
face do Estado que atua no desempenho da atos quando observar que se revestem de
função administrativa, objetivando atender ilegalidade.
concretamente os interesses coletivos.
13. Em hipótese alguma o Poder Judiciário
3. Tanto o Poder Legislativo quanto o Po- pode revogar um ato administrativo.
der Judiciário podem exercer tipicamente a
função administrativa. 14. A Administração Pública pode sofrer
controle interno, bem como controle exter-
4. Os princípios da Administração Pública no oriundos do Poder Judiciário, do Poder
são verdadeiras recomendações voltadas Legislativo e, atém mesmo, da população.
para a orientação da atividade administra-
tiva. 15. A responsabilidade civil das pessoas ju-
rídicas de direito público baseia‐se no risco
5. O princípio da impessoalidade estabele- administrativo, sendo objetiva.
ce, em uma de suas vertentes, que a atua-
ção da Administração deve ser pautada na 16. Por conta da responsabilidade objetiva
honestidade e boa-fé. da Administração Pública, é impossível que
a vítima ingresse diretamente com uma
6. A jurisprudência, fonte secundária do Di- ação de reparação de danos morais contra
reito Administrativo, corresponde à atuação o servidor que causar o dano.
da Administração Pública em um mesmo
sentido, que passa s servir de base para atu- 17. Na responsabilidade objetiva basta que
ações futuras. a vítima comprove que houve uma conduta
do Estado da qual decorreu um dano, ainda
7. A Administração Direta é formada pelos que essa conduta seja omissiva.
entes federativos, que atuam de maneira
centralizada, e seus órgãos. 18. Ato administrativo é todo aquele pratica-
do pela Administração Pública.
8. A criação de entidades da Administração
Indireta implica em desconcentração admi- 19. Dentre os elementos do ato administra-
nistrativa. tivo, pode-se apontar o motivo do ato, o qual
não é sinônimo de motivação.
9. Paraestatais e Organizações Sociais são
entidades que não fazem parte da estrutura 20. A nomeação simultânea de 400 can-
administrativa do Estado. didatos aprovados em concurso público é
exemplo de ato coletivo.
10. O abuso de poder pode ocorrer mesmo
quando o agente atua dentro da lei.

11. São Poderes da Administração Pública o


12H - DIDÁTICA - GUILHERME AUGUSTO
1. A didática deixou de ser apêndice de dantes, com a orientação do professor.
orientações mecânicas e tecnológicas para
ser um modo crítico de desenvolver uma 8. A didática, para desempenhar um pa-
prática educativa, forjada de um projeto pel significativo na formação do educador,
histórico, que não se fará tão somente pelo pode representar somente o ensino de téc-
educador, mas pelo educador conjunta- nicas pelas quais se deseja desenvolver um
mente com o educando e outros membros processo de ensino-aprendizagem.
dos diversos setores da sociedade.
9. A estandardização da didática é uma ne-
2. A Didática é o principal ramo de estudo cessidade atual, na medida em que se deve
da pedagogia. Ela investiga os fundamen- evitar a proliferação de métodos e procedi-
tos, as condições e os modos de realização mentos de ensino, para garantir condições
da instrução e do ensino. A ela cabe conver- de qualidade padronizadas a todos os alu-
ter objetivos sociopolíticos e pedagógicos nos.
em objetivos de ensino, selecionar conteú-
dos e métodos em função desses objetivos. 10. Didática, em uma perspectiva histórico-
-cultural, é processo livre de desenvolvimen-
3. O professor, numa concepção histórico- to cognitivo, psicológico e motor do aluno,
-social da didática, precisa dissociar o pen- sem orientações por parte do professor, que
samento teórico da prática, isso significa desenvolve uma relação horizontal com o
agir sobre a realidade concreta. aluno.

4. Para garantir um papel significativo, a 11. A educação apresenta-se numa dupla


didática deve ser embasada por um modo encruzilhada: de um lado, o desempenho
acrítico de desenvolvimento da prática edu- do sistema escolar não consegue a univer-
cativa realizada pelo professor conjunta- salização da educação básica de qualidade,
mente com outros segmentos envolvidos e, de outro, as novas matrizes teóricas não
no processo de aprendizagem. apresentam a consistência global necessá-
ria para indicar caminhos seguros.
5. A aula é o centro da atividade docente e
deve possibilitar o cumprimento dos princí- 12. A escola contemporânea sofre com o de-
pios didáticos, portanto, não será reconhe- senvolvimento acelerado que ocorre a sua
cida como aula uma atividade sem objetivo volta, em que as informações são atualiza-
definido ou sem conteúdo, mesmo que de- das em frações de segundos, ocasionando
senvolvida pelo docente. desgaste e comprometimento das ações
de ensino, fazendo com que a sala de aula
6. O professor, na sua prática didática, pre- se torne um ambiente de pouca relevância
cisa ter o objetivo de ensinar e, por meio de para a consolidação do conhecimento.
suas ações, garantir que o que está sendo
ensinado realmente seja aprendido. 13. Didática é o conjunto dos meios e das
condições por meio das quais o professor
7. Didática é um processo de percepção, dirige e estimula o processo de ensino em
compreensão, reflexão e aplicação que se função da atividade própria do aluno no
desenvolve com os meios intelectuais, mo- processo da aprendizagem escolar, ou seja,
tivacionais e atitudinais dos próprios estu- da assimilação consciente e ativa dos con-
teúdos.
14. A tarefa docente deve ser desvinculada 18. A didática é um ramo da ciência peda-
de práticas educativas dialógicas. gógica voltado para a formação do aluno,
em função de finalidades educativas, e que
15. Manter-se atualizado sobre as novas me- tem como objeto de estudo os processos de
todologias de ensino e desenvolver práticas ensino e aprendizagem e as relações que se
pedagógicas mais eficientes são alguns dos estabelecem entre o ato de ensinar (profes-
principais desafios da profissão de educa- sor) e o ato de aprender (aluno).
dor.
19. O processo de ensino-aprendizagem não
16. A teoria não dita a prática; em vez disso, foi afetado pelas mudanças que ocorreram
ela serve para manter a prática ao alcance na educação brasileira por causa da crise do
de todos, de forma a se mediar e a se com- coronavírus, pois as instituições educacio-
preender, de maneira crítica, o tipo de prá- nais passaram a utilizar novas metodologias
xis necessário em um ambiente específico e de ensino e garantiram uma aprendizagem
em um momento particular. significativa a todos os estudantes.

17. Dentro do processo pedagógico, teoria


e prática precisam dialogar permanente-
mente, fugindo da ideia tradicional de que
o saber está somente na teoria, construído
em um local distante ou separado da ação/
prática.
13H - LÍNGUA PORTUGUESA - FABRÍCIO DUTRA
Quadrix 2019

1. A inserção do elemento que imediatamente antes de “mostra” (linha 23) mantém a cor-
reção gramatical e os sentidos originais do texto.

Quadrix 2019

2. O sinal de dois pontos empregado após o vocábulo “décadas” (linha 16) introduz seg-
mento explicativo acerca do resultado de pesquisas anteriores ao estudo mencionado no
segundo, terceiro e quarto parágrafos.
Quadrix 2019

3. Na linha 28, a supressão do elemento “com” do trecho onde está inserido mantém a cor-
reção gramatical do texto.

Quadrix 2019

4. O segmento “as quais reservam” (linhas 12 e 13) poderia ser flexionado no masculino sin-
gular, caso em que passaria a se referir ao antecedente “trabalho masculino” (linha 12), sem
que isso provoque mudança dos sentidos originais do texto.

Quadrix 2019

5. Com a devida adaptação de letras iniciais — “No âmbito” e “no Brasil” —, a expressão “No
Brasil” (linha 1), seguida da vírgula que a acompanha e por outra anteposta, pode ser deslo-
cada para depois de “mulheres” (linha 2), sem prejuízo para a correção gramatical do texto.
Quadrix 2019

Considerando a correção gramatical e a coerência das substituições propostas para


vocábulos e trechos destacados do texto, julgue o item.
6. “com o intuito de” (linha 26) por com o propósito de.

Quadrix 2019

7. Na linha 9, o emprego do acento indicativo de crase em “à maioria” justifica‐se pela re-


gência do termo “resistência” e pela anteposição de artigo definido ao termo “maioria”.

Quadrix 2019

8. Na linha 3, a acentuação gráfica em “têm” indica que o verbo está no plural, concordan-
do com o núcleo do sujeito da oração, o substantivo “recomendações”.

Quadrix 2019
9. Estaria mantida a correção gramatical do texto caso o travessão empregado à linha 15
fosse substituído por vírgula.

No que se refere à frase “juro que teria te contado antes se tivesse certeza que você
não iria ouvir” (linhas 29 e 30), julgue os itens a seguir.

Quadrix - 2021 - CRESS


10. Há um desvio da norma-padrão da língua portuguesa quanto à regência nominal do
substantivo “certeza”.

Quadrix - 2021 - CRESS


11. Há concordância verbal entre o sujeito oculto e o verbo “juro”.

Quadrix - 2021 - CRESS


12. Há um equívoco na relação de tempos verbais em “teria”, futuro do pretérito, e “se tives-
se”, pretérito imperfeito do subjuntivo.

Quadrix 2019

13. O vocábulo “como” (linha 43) introduz oração comparativa.


Quadrix 2019

14. No texto, o vocábulo “começou” (linha 8) rege tanto “dialogar” (linha 8) quanto “identi-
ficar e valorizar” (linha 9).

Quadrix 2019

15. No trecho “mas o seu lixo, se não for bem gerido, vai chegar lá” (linha 29), “mas” é uma
conjunção que traduz sentido de oposição.
14H - PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA - RODRIGO RODRIGUES
Sobre a Pedagogia Histórico Crítica, jul- 7. A pedagogia histórico-crítica refuta que a
gue os itens abaixo: escola seja determinada socialmente e que
a sociedade, fundada no modo de produção
1. No bojo das concepções críticas, diferen- capitalista, é dividida em classes com inte-
cia-se da visão crítico-reprodutivista, uma resses opostos;
vez que procura articular um tipo de orien-
tação pedagógica que seja crítica sem ser 8. Para essa teoria, portanto, a escola sofre a
reprodutivista; determinação do conflito de interesses que
caracteriza a sociedade capitalista de clas-
2. Na pedagogia histórico-crítica a questão ses e resulta desses interesses constituídos
educacional é sempre referida ao proble- historicamente;
ma do desenvolvimento social e das classes:
a vinculação entre interesses populares e 9. Uma teoria crítica (que não seja reprodu-
educação é explícita; tivista) só poderá ser formulada do ponto
de vista do interesse dos dominados: a es-
3. O domínio do conhecimento é uma das cola como um instrumento de luta contra
armas que a classe dominante emprega a marginalidade, engajando-se no esforço
para neutralizar as ações potencialmente para garantir aos trabalhadores um ensino
revolucionárias das classes subordinadas; da melhor qualidade possível;

4. Mesmo que cumpra, de fato, seu papel, 10. A pedagogia histórico-crítica busca
a escola pública não garantirá a socializa- compreender a educação no seu desenvol-
ção dos conhecimentos construídos histo- vimento histórico-objetivo situando-a no
ricamente pelos homens no processo de processo de transformação histórica e as-
produção das condições materiais de vida e sumindo um compromisso com a transfor-
que compõe os meios de produção; mação social em defesa dos interesses dos
dominados.
5. Saviani apresenta a pedagogia histórico-
-crítica como possibilidade de superação Julgue os itens acerca da pedagogia críti-
das pedagogias crítico-reprodutivistas: es- co-social dos conteúdos:
sas, embora cumpram importante papel ao
apresentar um caráter crítico, levando em 11. O papel da escola é a difusão de conteú-
conta os determinantes sociais da educa- dos concretos e indissociáveis da realidade
ção, são otimistas e deterministas. social.

Com base na Pedagogia Histórico Crítica, 12. Pela mediação do professor e por sua
assinale as alternativas entre certo ou er- própria participação ativa, o aluno passa de
rado: uma experiência inicialmente sintética a
uma visão sincrética do conhecimento.
6. É uma teoria crítica, pois orienta a com-
preensão da educação considerando seus 13. O trabalho docente relaciona prática a
condicionantes sociais: há a percepção da vivida pelo aluno com os conteúdos propos-
dependência da educação em relação à tos pelo professor, momento em que se dá
sociedade, mas não há proposição de uma ruptura em relação à experiência pouco ela-
proposta pedagógica; borada.
14. O papel do adulto é substituível, uma vez
que acentua-se a participação do aluno no
processo.

15. O papel de mediação docente não exclui


a diretividade como forma de orientação do
trabalho escolar.

Os teóricos da pedagogia histórico-crítica


afirmam que a dialética é a essência des-
sa proposta didática. Acerca desse tema,
julgue os itens:

16. Nessa concepção didática, há um enten-


dimento idealista da dialética, que se resu-
me no ato de transformar as questões so-
ciais em diálogo, no qual todos têm espaço
para expor suas ideias, sem haver uma reor-
denação teórica destas.

17. Não é possível a emancipação do sujeito


sem que ele se aproprie de conhecimentos
historicamente construídos e sistematiza-
dos socialmente, tendo como ponto de par-
tida e de chegada a prática social vivida pelo
educando, respeitando as três fases do mé-
todo dialético — prática, teoria, prática.

18. A ideia de práxis, defendida pelos mar-


xistas, não se aplica aqui pelo fato de trans-
formar a educação em um ato político. Essa
concepção está mais preocupada com as
questões histórico-críticas que com as polí-
ticas.

19. Essa concepção defende a emancipa-


ção do educando por meio da retrospectiva
histórico-crítica. Por isso, tem como funda-
mento psicológico as teorias da aprendiza-
gem focadas no estímulo e na resposta.

20. A emancipação do sujeito ocorre de di-


ferentes formas: a educação é um impor-
tante instrumento; mas, sem ela, é possível
se apropriar dos conhecimentos historica-
mente construídos e socialmente sistema-
tizados.
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